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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Civil

Disciplina: Mecânica dos Sólidos 1


Código ECIV018
Código:
Professor: Eduardo Nobre Lages

Forças Distribuídas: Momentos


de Inércia

Maceió/AL
Motivação
M
Flexão em vigas

y M
dA

dF = k y dA
y
x
R = ∫ dF = ∫ kydA = k ∫ ydA
A A
= kQ x = kyA = 0 y=0

M = ∫ ydF = ∫ ky 2 dA = k ∫ dA
y 2

A A
Motivação
Flexão em vigas

1 2

Consumindo-se um mesmo volume de material, é


Consumindo-
possível modificar a rigidez à flexão da estrutura
estrutura..
Motivação
Pressão sobre comportas
x

R = ∫ dF = ∫ γydA = γ ∫ ydA
A A

= γQ x = γ yA

dA dF = γ y dA

y M = ∫ ydF = ∫ γy 2 dA = γ ∫ dA
y 2

A A
Momento de Inércia ou
Momento de 2ª
2 Ordem
y

Momento de inércia ou de 2a
dA ordem em relação ao eixo x
y
I x = ∫ y 2 dA
A

x Momento de inércia ou de 2a
x
ordem em relação ao eixo y

I y = ∫ x 2 dA
A
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
I x = ∫ y 2 dA I y = ∫ x 2 dA

Em pprincípio,
p , para
p quantificação
q ç dos momentos
de 2ª ordem (ou momentos de inércia), esses
são calculados a partir de integrais duplas no
domínio
d míni representativo
p s nt ti d da região
iã estudada,
st d d
onde se deve escrever o elemento infinitesimal
de área
r dA de acordo r com ma
conveniência das coordenadas
de descrição da região
tratada.
d
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração Dupla
D = { (x, y ) | a ≤ x ≤ b e c ≤ y ≤ d}
d b
y dA=dxdy I x = ∫ y dA = ∫ ∫ y dxdy
2 2

c a
d

[ ] dy = ∫ (b − a )y dy
d d
dy = ∫ xy 2 b
a
2
dx
c c
c d
⎡ y ⎤ 3
a b
x
= ⎢(b − a ) ⎥
⎣ 3 ⎦c

=
(b − a )(d 3 − c3 )
3
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração Dupla
D = { (x, y ) | a ≤ x ≤ b e c ≤ y ≤ d}
d b
y dA=dxdy I y = ∫ x dA = ∫ ∫ x dxdy
2 2

c a
d
b
⎡x ⎤ b3 − a 3
d 3 d
dy = ∫ ⎢ ⎥ dy = ∫ dy
c ⎣
dx 3 ⎦a c
3
c
d
x ⎡b − a ⎤3 3
a b =⎢ y⎥
⎣ 3 ⎦c

=
(b 3
−a 3
)(d − c)
3
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração Dupla
⎧ b ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 0 ≤ y ≤ x ⎬
⎩ a ⎭
y b
x
dA=dxdy a a
b I x = ∫ y 2 dA = ∫ ∫ y 2 dydx
0 0
b
x
d
dy a
⎡y ⎤ 3 a b3 3
a
dx = ∫ ⎢ ⎥ dx = ∫ 3 x dx
0 ⎣
x 3 ⎦0 0
3a
a
a
⎡b x ⎤
3
ab 3
4
=⎢ 3 ⎥ = 12
⎣ 3a 4 ⎦ 0
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração Dupla
⎧ b ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 0 ≤ y ≤ x ⎬
⎩ a ⎭
y b
x
dA=dxdy a a
b I y = ∫ x 2 dA = ∫ ∫ x 2 dydx
0 0

[ ]
a b a
b 3
dx = ∫ x dx
x
=∫ x y
d
dy 2 a
dx 0
x 0 0
a
a
a
⎡b x ⎤ a 3b
4
=⎢ ⎥ = 4
⎣ a 4 ⎦0
Momentos de Inércia de
Figuras Geométricas Comuns
Momentos de Inércia de
Figuras Geométricas Comuns
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração de Fatias

I x = ∫ y 2 dA = ∫ dI elx
I y = ∫ x 2 dA = ∫ dI ely
A idéia desta sistemática é considerar que a
região de interesse é formada pela composição
de infinitas fatias infinitesimais cujas formas
correspondem a regiões cujo momento de
inércia já é conhecido.
conhecido
Determinação dos Momentos de
Inércia por Integração de Fatias

y
(x,y(x))
I x = ∫ y 2 dA = ∫ dI elx
b
y(x)3
=∫ dx
a
3
x
a dx b
I y = ∫ x 2 dA = ∫ dI ely
y( x ) 3
dI =
el
dx b
= ∫ x 2 y(x)dx
x
3
dI ely = x 2 y( x )dx a
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
Exemplo:
p :
Determine por h
integração os momentos k= 3
de inércia da superfície a
mostrada em relação aos
a
eixos coordenados em
termos de a e h.

h
y( x ) = kx 3
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç ) a h
Ix = ∫ ∫ dydx
2
y d d
Por integração dupla 0 h x3
a3
h
⎡y ⎤
a 3
= ∫ ⎢ ⎥ dx
a 0 ⎣
3 ⎦ h x3
3
a
⎛h
a
h3 9 ⎞
3

dy = ∫ ⎜⎜ − 9 x ⎟⎟dx
0⎝ ⎠
3 3a
dx h
a
h ⎡h 3
h x ⎤ 3 10
y( x ) = 3 x 3 =⎢ x− 9 ⎥
a ⎣ 3 3a 10 ⎦0
3ah 3
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h =
⎩ a ⎭ 10
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
a h
Iy = ∫ ∫ dydx
2
x
Por integração dupla (cont.) 0 h x3
a3

[ ]
a
= ∫ x2y
h
a h
x3 dx
3
a
0

⎛ h ⎞
a
dy = ∫ ⎜ hx 2 − 3 x 5 ⎟dx
0⎝ ⎠
dx h a
a
h
y( x ) = 3 x 3 ⎡ hx h x ⎤
3 6

a =⎢ − 3 ⎥
⎣ 3 a 6 ⎦0
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h a 3h
⎩ a ⎭
=
6
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
Por integração de fatias I x = ∫ dI x
a
⎡ h 3 y( x ) 3 ⎤
= ∫⎢ − ⎥ dx
a 0 ⎣
3 3 ⎦
a
⎡ h 3 h 3x 9 ⎤
= ∫ ⎢ − 9 ⎥ dx
0 ⎣
3 3a ⎦
h
a
h ⎡h x h x ⎤
3 3 10
y( x ) = 3 x 3 =⎢ − 9 ⎥
a ⎣ 3 30 a ⎦0
3ah 3
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h =
⎩ a ⎭ 10
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
Por integração de fatias I y = ∫ dI y
a
= ∫ x 2 [h − y( x )]dx
a 0

⎛ h 3⎞
a
= ∫ x ⎜ h − 3 x ⎟dx
2

0 ⎝ a ⎠
h a
⎡ hx
h h ⎤
3
hx 6
h
y( x ) = 3 x 3 =⎢ − 3⎥
a ⎣ 3 6a ⎦ 0
a 3h
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h =
⎩ a ⎭ 6
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
I x = ∫ dI x
Por integração de fatias
h
= ∫ y 2 x ( y)dy
a 0

h 7
3
y
= ∫a 1
d
dy
3
⎛y⎞
1
3 0 h
h x ( y)h= a ⎜ ⎟ h
⎝h⎠ ⎡ 3 y 3⎤ 10
h
y( x ) = 3 x 3 = ⎢a ⎥
⎢⎣ 10 h 3 ⎥⎦
1
a
0

⎧⎪ 3 3
⎛ y ⎞ 3 ⎫⎪ =
1

D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ y ≤ h e 0 ≤ x ≤ a ⎜ ⎟ ⎬
ah
⎪⎩ ⎝ h ⎠ ⎪⎭ 10
Determinação dos Momentos
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
I y = ∫ dI y
Por integração de fatias
h
x ( y) 3
=∫ dy
3
a 0
h
a 3y
=∫ dy
1 0
3h
⎛y⎞ 3

h x ( y)h= a ⎜ ⎟ h
⎝h⎠ ⎡a y ⎤3 2

h =⎢ ⎥
y( x ) = 3 x 3 ⎣ 6 h ⎦0
a
a 3h
⎧⎪ ⎛ y ⎞ 3 ⎫⎪
1 =
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ y ≤ h e 0 ≤ x ≤ a ⎜ ⎟ ⎬ 6
⎪⎩ ⎝ h ⎠ ⎪⎭
Momento Polar de Inércia
y

J 0 = ∫ r dA
2

y dA A

r
Presente no estudo de
barras sob torção
0 x
x
Momento Polar de Inércia
e os Momentos de Inércia
y
r 2 = y2 + x 2
y dA

r ( )
J 0 = ∫ y 2 + x 2 dA
A

0
x
x J 0 = ∫ y 2 dA + ∫ x 2 dA
A A

J0 = Ix + Iy
Raios de Giração
y
I x = ∫ y 2 dA
A

y dA
I y = ∫ x 2 dA
A
r

J 0 = ∫ r 2 dA
0 x
x A

Cada raio de giração representa a distância ao


eixo ou ponto correspondente na qual se pode
concentrar toda a área da superfície estudada de
modo que se tenha o mesmo momento de inércia.
Raios de Giração kx
y

I x = ∫ y 2 dA
y dA A

0 x A
x
y
I x = k 2x A

kx
Ix
kx =
0 x A
Raios de Giração ky
y

I y = ∫ x 2 dA
y dA A

0 x A
x
y
I y = k 2y A

ky
Iy
ky =
0 x A
Raios de Giração k0
y

J 0 = ∫ r 2 dA
y dA A

r
A
0 x
x
y
J 0 = k 02 A

k0
x
0
J0
k0 =
A
Teorema dos Eixos Paralelos

dA I CC = ∫ y 2 dA
y A
C C
Y
C I EE = ∫ Y 2 dA
dCE A

Y = y + d CE
E E
2
(
I EE = ∫ (y + d CE ) dA = ∫ y 2 + 2 ydCE + d CE
2
dA )
A A

= ∫ y 2 dA + 2d CE ∫ ydA + d CE
2
∫ dA
A 0 A A

= I CC + 2d CE Q CC + d CE
2
A I EE = I CC + d CE
2
A
Momentos de Inércia de
Superfícies Compostas
Quando se estiver interessado nos momentos de
i é i d
inércia de regiões
iõ que sãoã id
identificadas
tifi d como
composições de regiões elementares, aplicam-se
essas composições
p nas avaliações das integrais
g
referentes às propriedades desejadas.

Ix = ∫ dA
2
y
A1 + A 2
Momentos de Inércia
Exemplo
Exemplo:
p :
Determine os momentos de inércia da superfície mostrada
em relação aos eixos centroidais paralelo e perpendicular
ao lado AB.
AB
Momentos de Inércia
Exemplo (continuação):
Determinação do centróide

d C Eixo de
simetria

= -
⎛ 45 ⋅ 90 ⎞ 135 ⎛ 90 ⎞ 45 ⋅ 90
d ⎜135 ⋅ 75 − ⎟= ⋅ (135 ⋅ 75) − ⎜ + 27,5 ⎟ ⋅
⎝ 2 ⎠ 2 ⎝ 3 ⎠ 2
d = 70 mm
Momentos de Inércia
Exemplo (continuação):
Determinação dos momentos de inércia
y
70 mm

C
x

= - -
1 2 3
Momentos de Inércia
Exemplo (continuação):
Determinação dos momentos de inércia Ix

135 ⋅ 753 90 ⋅ 22,53 90 ⋅ 22,53


Ix = − −
12 12 12
I x = 4575234,4 mm 4
Momentos de Inércia
Exemplo (continuação):
Determinação dos momentos de inércia Iy

⎡ 75 ⋅1353 ⎛ 135 ⎞
2

Iy =⎢ + ⎜ 70 − ⎟ (75 ⋅135)⎥
⎢⎣ 12 ⎝ 2 ⎠ ⎥⎦
⎧⎪ 22,5 ⋅ 903 ⎡ ⎛ 90 ⎞⎤ ⎡ 22,5 ⋅ 90 ⎤ ⎫⎪
2

− 2⎨ + ⎢70 − ⎜ + 27,5 ⎟⎥ ⎢ ⎥ ⎬
⎪⎩ 36 ⎣ ⎝ 3 ⎠⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎪⎭

I y = 14212968,8 mm 4
Produto de Inércia
y

dA I xy = ∫ xydA
y
A
M
Flexão reta

M
x
x

Flexão oblíqua

Quando pelo menos um dos eixos cartesianos é de simetria,


o produto de inércia é nulo.
Determinação do Produto de
Inércia por Integração
I xy = ∫ xydA

Em pprincípio,
p , para
p quantificação
q ç do produto
p de
inércia, esse é calculado a partir de integral
dupla no domínio representativo da região
estudada,
st d d onde
nd ses deve
d escrever
s o elemento
l m nt
infinitesimal de área dA de acordo com a
conveniência das coordenadas
de descrição da região
tratada.
Determinação do Produto de
Inércia por Integração Dupla
D = { (x, y ) | a ≤ x ≤ b e c ≤ y ≤ d}
d b
y dA=dxdy I xy = ∫ xydA = ∫ ∫ xydxdy
d c a
b
⎡x ⎤
d d
b2 − a 2
2

dx
dy
= ∫ ⎢ y ⎥ dy = ∫ ydy
c ⎣
2 ⎦a c
2
c
x
=⎢
(
⎡ b −a y ⎤ 2 2
) 2 d
a b

⎣ 4 ⎦c
Neste caso, igual ao
produto da área do
retângulo pelas =
(b 2
)(
− a 2 d 2 − c2 )
coordenadas do
centróide do mesmo.
4
Determinação do Produto de
Inércia por Integração Dupla
⎧ b ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 0 ≤ y ≤ x ⎬
⎩ a ⎭
b
y a a
x
dA=dxdy I xyy = ∫ xydA = ∫ ∫ xydydx
b
0 0
b
x
a
⎡ xy 2 ⎤ a a
b2 3
dx
d
dy = ∫⎢ ⎥ dx = ∫ 2 x dx
0 ⎣
2 ⎦0 0
2a
x
a a
⎡b 2
⎤ a 2 2
b
=⎢ 2 x ⎥ =
4

⎣ 8a ⎦0 8
Em geral, não é igual ao produto da área
pelas coordenadas do centróide da mesma.
Determinação do Produto de
Inércia por Integração de Fatias

I xy = ∫ xydA = ∫ dI elxy

A idéia desta sistemática é considerar que a


região de interesse é formada pela composição
de infinitas fatias infinitesimais cujas formas
correspondem a regiões cujo produto de
inércia já é conhecido.
conhecido
Determinação do Produto de
Inércia por Integração de Fatias

y
(x,y(x))
I xy = ∫ xydA = ∫ dI elxy
b
y(x) 2
= ∫x dx
a
2
x
a dx b

y( x ) 2
dI = x
el
xy dx
2
Determinação do Produto
de Inércia por Integração
Exemplo
Exemplo:
p :
Determine por h
integração o produto de k= 3
inércia da superfície a
mostrada em relação aos
a
eixos coordenados em
termos de a e h.

h
y( x ) = kx 3
Determinação do Produto
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç ) a h
I xy =
Por integração dupla
∫ ∫ xydydx
d d
0 h x3
a3
h
⎡ y ⎤
a 2
= ∫ ⎢ x ⎥ dx
a 0 ⎣
2 ⎦ h x3
3
a
⎛ h x h2x7 ⎞
a 2

dy = ∫ ⎜⎜ − ⎟dx
6 ⎟
0⎝
2 2a ⎠
dx h
a
h ⎡h x 2
h x ⎤
2 2 8
y( x ) = 3 x 3 =⎢ − 6 ⎥
a ⎣ 4 16a ⎦0
3a 2 h 2
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h =
⎩ a ⎭ 16
Determinação do Produto
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
Por integração de fatias I xy = ∫ dI xy

[ ]
a
x
=∫ h − y( x )
2
dx 2
a 0
2
a
⎡ h 2x h 2x7 ⎤
= ∫⎢ − 6 ⎥
dx
0 ⎣
2 2a ⎦
h a
⎡h x h x ⎤
2 2 2 8
h
y( x ) = 3 x 3 =⎢ − 6 ⎥
a ⎣ 4 16 a ⎦0
3a 2 h 2
⎧ ⎫
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ x ≤ a e 3 x 3 ≤ y ≤ h ⎬
h =
⎩ a ⎭ 16
Determinação do Produto
de Inércia por Integração
Exemplo
p (continuação):
( ç )
I xy = ∫ dI xy
Por integração de fatias
h
x ( y) 2 y
=∫ dy
2
a 0

h 5
2 3
a y
=∫ 2
d
dy
3
⎛y⎞
1
3 0 2h
h x ( y)h= a ⎜ ⎟ h
⎝h⎠ ⎡ 3a 2 y 3 ⎤ 8
h
y( x ) = 3 x 3 =⎢ ⎥
⎢⎣ 16h 3 ⎥⎦
2
a
0

⎧⎪ 1
⎫⎪ 3a 2 h 2
⎛ y⎞
D = ⎨ (x, y ) | 0 ≤ y ≤ h e 0 ≤ x ≤ a ⎜ ⎟
3

=
⎪⎩ ⎝h⎠ ⎪⎭ 16
Teorema dos Eixos Paralelos
para o Produto de Inércia
y y'
I x′y′ = ∫ x ′y′dA
x' dA A
x y' I xy = ∫ xydA
x'
x
C A
y
y x = x′ + x
x
y = y′ + y
x
I xy = ∫ (x ′ + x )(y′ + y )dA = ∫ (x ′y′ + x ′y + xy′ + xy )dA
A A

= ∫ x ′y′dA + y ∫ x′dA + x ∫ y′dA + xy ∫ dA


A 0 A 0 A A

= I x′y′ + yQ y′ + xQ x′ + xyA I xy = I x′y′ + xyA


Eixos e Momentos de
Inércia Principais
y

dA
y
Ix = ∫ dA I x′ = ∫ dA

2 2
y y
A A

I y = ∫ x 2 dA I y′ = ∫ dA
x ′ 2

A A

I xy = ∫ xydA
A
θ x
I x′y′ = ∫ x′y′dA
A
x
x ′ = x cos θ + y sin θ e y′ = − x sin θ + y cos θ
I x′ = I x cos 2 θ + I y sin 2 θ − I xy sin 2θ
I y′ = I x sin 2 θ + I y cos 2 θ + I xyy sin 2θ
Ix − Iy
I x′y′ = sin 2θ + I xy cos 2θ
2
Eixos e Momentos de
Inércia Principais

I x′ = I x cos 2 θ + I y sin 2 θ − I xy sin 2θ


I y′ = I x sin 2 θ + I y cos 2 θ + I xyy sin 2θ
Ix − Iy
I x′y′ = sin 2θ + I xy cos 2θ
0 2
A soma dos momentos de inércia independe do ângulo de giro do
sistema de referência, ou seja,
I x ′ + I y′ = I x + I y = J 0
Isso é fato pois a soma dos momentos de inércia leva ao momento
polar de inércia, que depende apenas do ponto referente
à origem do sistema de referência
referência, que não foi modificado.
modificado
Vamos fazer uso dessa identidade para estabelecer Iy’
sem fazer uso da expressão que depende do ângulo θ.
Eixos e Momentos de
Inércia Principais

I x′ = I x cos 2 θ + I y sin 2 θ − I xy sin 2θ


Ix − Iy
I x′y′ = sin 2θ + I xy cos 2θ
2

As equações de Ix’ e Ix’y’ definem


parametricamente uma circunferência para
um sistema de coordenadas retangulares com
Ix’ de abscissa e Ix’y’ de ordenada, para um
valor
l dado
d d dde θ.
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
I x′y′ (I x′ , I x′y′ )

I xy

R
Iy
I x′ = I x cos 2 θ + I y sin 2 θ − I xy sin 2θ I x′
Ix − Iy I med Ix
I x′y′ = sin 2θ + I xy cos 2θ
2
− I xy

Ix + Iy ⎛ Ix − Iy ⎞
2
J0
I med = = e R = ⎜⎜ ⎟⎟ + I 2xy
2 2 ⎝ 2 ⎠
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
I x′y′ (I x′ , I x′y′ )

I xy

Ix + Iy J0
R
I med = =
B Iy A I 2 2
x′
I med
⎛ Ix − Iy ⎞
Ix 2

R = ⎜⎜ ⎟⎟ + I 2xy
− I xy ⎝ 2 ⎠

Os pontos A e B são os que apresentam,


respectivamente, o maior e o menor valor do momento
de inércia, também denominados momentos principais
d iinércia,
de é i dados
d d por
I max = I med + R e I min = I med − R
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
I x′y′ (I x′ , I x′y′ )

I xy

Ix + Iy J0
R
I med = =
B Iy A I 2 2
x′
I med
⎛ Ix − Iy ⎞
Ix 2

R = ⎜⎜ ⎟⎟ + I 2xy
− I xy ⎝ 2 ⎠

Ainda em relação aos pontos A e B, o produto de inércia


é nulo, o que permite determinar as orientações dos
eixos principais de inércia
Ix − Iy 2I xy
I x′y′ = 0 ∴ sin 2θ m + I xy cos 2θ m = 0 tan 2θ m = −
2 Ix − Iy
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
Exemplo
Exemplo:
p :

mm
12,5 m
Para a cantoneira em L
mostrada, determine a
orientação
i ã dos
d eixos
i
centroidais e principais de
inércia, bem como os
respectivos valores do

1125 mm
momento de inércia.

12,5 mm
75 mm
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
Exemplo
p (continuação):
( ç )
(1562,5 + 781,25)x = 9765,63 + 34179,69
12,5 mm

y
x = 18,75 mm
(1562,5 + 781,25)y = 97656,25 + 4882,81
1
y = 43,75 mm
mm
125 m

I x = 2583821,61 + 1108805,34
2 I x = 3692626,95 mm 4
12,5 mm
x I y = 264485,68 + 742594,40
75 mm
I y = 1007080,08 mm 4
I xy = −366210,94 − 732421,88
I xy = −1098632,81 mm 4
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
Exemplo
p (continuação):
( ç )
2,5 mm

I x = 3692626,95 mm 4
y I y = 1007080,08 mm 4
12

y
I xy = −1098632,81 mm 4
I med = 2349853,52 mm 4
125 mm
m

x R = 1734945,12 mm 4
C (18,75;43,75)mm
12 5 mm
12,5 I max = 4084798,63 mm 4
x
75 mm I min = 614908,40 mm 4
θ max = 19,6o
θ min = 109,6o
Eixos e Momentos de
Inércia Principais
Exemplo
p (continuação):
( ç )
2,5 mm

I x = 3692626,95 mm 4
y I y = 1007080,08 mm 4
12

y
I xy = −1098632,81 mm 4
I max = 4084798,63 mm 4
125 mm
m

19,6º
x I min = 614908,40 mm 4
C (18,75;43,75)mm
12 5 mm
12,5 θ max = 19,6o
x
75 mm
θ min = 109,6o

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