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Perry Anderson

Duby as três ordens do feudalismo

Sociedade triangular divida em três ordens as duas


primeira cabe orar e a arte da guerra a terceira cabe
alimentar as duas primeiras uma não pode existir
sem a outra
Bispos tem o poder de se comunicar com o invisível
são responsáveis pelo rebanho sagrado ungido
O bispo faz a intermediação entre os dois mundo o
terrestre e o céu
O monarca o rei era como os bispos ungido sagrado
capaz de curar doenças cabia eles a justiça
Heresia condenava os sacramentos a eucaristia , o
batismo o casamento praticavam jejum enfim o
mundo sem igrejas
Os heréticos poderiam passar sem o padres
A desigualdade é aceita pq nos céus o modelo
perfeito também existe desigualdade entre anjos e
arcanjos
Convém aos padres serem preguiçosos e
assexuados e não tocarem em carne
A desigualdade reina no universo uns mandam
outro obedecem
Labor trabalho suor , miséria função alimentadora

s. Paulo “não há poder que não venha de Deus”


o dever do rei é conduzir a guerra

o ato sexual macula a mulher e o homem


soberano e um representante de Deus na terra cabe
a ele aplicar a justiça sobre os que desviam se do
caminho de Deus e deve sempre ter como consulta
os bispos que conhecem e sabem interpretar a
palavra divina
jesus cristo a forma encarnada de Deus
crise da autoridade régia (feudalismo) século XI
A autoridade monárquica recua ao sul da frança o
poder passa para as mãos de vários príncipes

Heresia no sul da frança liderado por clérigos


decidem passar sem os bispos , apoio das cidades
dos rústicos(camponeses) mulheres nova sociedade
(negam a eucaristia , o batismo os sacramentos
anti-ritual) os bispos não tem poder de sapiêntia
por causa da unção , recusavam os santos bispos e
reis
Repudiavam o sexo , a carne , o matrimonio
A heresia propunha a igualdade total
Estender o monarquismo (monges) a
todos os cristão “ desprezo pelo
mundo”

Os monges de cluny se julgavam


acima dos bispos

Milenarismo (escatoliga) o fim do


mundo e o retorno de cristo para
julgar os bons e os maus ( e também
do anti-cristo que viria para confudir
a humanidade e arrasta- la para o
inferno) os sinais eram a heresia no
sul da frança que propunha a
igualdade entre homens e mulheres
que contrariavam a ordem vigente ,
e a independência dos mosteiros
frente aos bispos
fragmenta se o poder real os castelos
a pilhagem agora se volta
internamente contra os camponeses
(modo de produção do senhorial)
a apropriação dos excedentes dos
produtores (servos) pelos senhores e
pelo clero “exploração”
clivagem social cavaleiros portadores
do poder banal (monopólio das
armas) e rústicos (desarmados)
explorados pelos primeiros
monges vivem enclausurados
separados do mundo não devem
pegar em armas nem ao trabalho
manual função orar pelas almas
afastados do mundo

século XII comercio expande as


moedas começam a circular as
cidades crescem , os senhores
formam uma clientela que busca os
preciosos produtos orientais e de
luxo especiarias , seda , porcelana
fazem circular a moeda
Georges duby vida privada

No ano mil o poder passou para as mãos dos condes


poder do rei era mínimo frente aos senhores feudais
O feudo era uma forma para que os cavaleiros pudessem
viver por conta própria rito de investidura o vassalo
colocava suas mãos sobre a do senhor e lhe dava um
beijo selando a fidelidade reciproca
Monopólios das armas

Partilha do império cariolingio dependência do homem pelo homem


O vassalo em troca de ajuda militar nas guerras de verão recebe o bem imóvel a terra fonte de
riqueza com o qual estabelecido um contrato de ajuda militar e participação nos conselhos do
rei
Desmembramento do poder político forças centrifugas trabalham para minar o poder
O feudo e um beneficio que o suserano doa ao vassalo que lhe jura fidelidade para que ele
possa se sustentar e se manter
O poder cai nas mãos dos condes que passam a se desligar devida as más estradas do poder
real
E para dispôs de cavaleiros que o senhor aliena suas terras também era a única fonte de
riqueza que detinha para remunerar e ter ao seu lado guerreiros que pudessem combater em
suas guerras

Investiduras
Osculum beijo

As forças centrifugas dilaceram o império cariolingio ,

MARIO CURTIS GIORDANI

A fonte dos direitos senhoriais e o bannum


A senhoria era a célula politica do sistema

O rei e sagrado e deve manter a justiça e a paz

Na Inglaterra o feudalismo e de importação


francesa

Na Alemanha otão cria o sacro império romano


germânico francia oriental
Século X crescimento populacional a população da
europa passou de 23 milhões para 55 milhões
Renascimento das cidades como meios de trocas
vendas e comércio
Para fazer parte da sociedade e preciso ser cristão ,
unidade religiosa
A principal fonte de riqueza é a terra imobiliária
A posse de feudo ou senhorias e marca da nobreza
A razão de existência da nobreza e a arte da guerra ,
essa , tem um estatuto jurídico particular
Isentos de impostos
A burguesia compra terras como símbolo de
ascensão social de nobres que alienam suas terras
para irem lutar contra os infiéis em jerusalem

A fome era comum os meios de transportes não


eram suficientes para transportar alimentos de uma
região com excedentes agrícolas para outra em falta
, as estradas se encontravam em péssimo estado de
conservação fator para a descentralização do poder
Más colheitas significa morte por inanição
Os camponeses são a maioria da população a
nobreza e burguesia são infimias
Do trabalho dele do labor que sustenta todo o resto
da sociedade
O servo não é livre ocupam os mansos oferecer
corveias costumes ele não e livre para abandonar a
terra gleba
A condição de servo era hereditária
A burguesia antítese do feudalismo
As cruzadas transforma o mar mediterrâneo no mar
italiano
A população cresce naturalmente ate encontrar
limites que se entreponha a esse crescimento

Havia as peagens que o senhores feudais cobravam


aos mercadores em troca de proteção
O rei francês vai estendendo a cobrança de
impostos a todo o território aos súditos com isso vai
se fortalecendo frente aos outros senhores
monopólio do sal etc...
O senhor feudal tem o poder de bannum apropria
dos excedentes dos camponeses
Cultivo de aveia que serve tanto para alimentação
humana como de animais graças o afolhamento
trienal
Substituição do arado pela charrua e do boi pelo
cavalo
O principal fertilizante e o estrume

As corporações de oficio expandem no século X


regulam o comércio a produção na idade media a
passagem de aprendiz para mestre não era tao
dificultada como seria posteriormente o tempo
para se tornar mestre variava de 5 a 7 anos o
aprendiz durante esse tempo não recebia nada pelo
seu trabalho

A europa sofre uma revolução comercial entre os


século X e XIII

Marc bloch

A europa na alta idade média não contava com


navios corsários para defender-se dos ataques dos
vikings que pilhavam e destruíam igrejas cidades e
campos
França oriental (Alemanha otão)
No leste os ataques dos hunos deixavam um rastro
de sangue morte e destruição pilhagem e rapto de
mulheres e crianças para serem vendidos como
escravos
Invasão dos normando homens do norte (Noruega e
Dinamarca) vikings
A extinção do paganismo era uma forma dos
cariolingios dominarem através da mesma fé
católica
Houve conversão dos germanos do norte os vikings
ao catolicismo
Os campos sofreram com as invasões dos
normandos alguns viraram verdadeiros desertos
O comércio tornou-se precário , as cidades
despovoaram

As estradas estavam sem manutenção pontes sem


serem reparadas isolamento e dificultava as
comunicações e o comércio

Segunda idade média bloch


Começaria a partir do ano mil com aumento
demográfico e a vitória sobre o mato cessam as
invasões que causavam imensas sangrias humana e
econômicas a Europa (arroteamento)
Mais braços na agricultura novas formas de
atrelagem de animais permite uma produção de
cereais maior permitindo comercializar o excedente
no mercado
O comércio vai prosperando produção de tecidos
em flandres
Uma civilização com um nível de autocontrole dos
impulsos e emoções muito tênue , onde as horas
salvos para os clérigos e de pouca importância
Onde a madeira e a principal fonte de matéria
prima , usada intensamente na agricultura e para
aquecer as casas
Saber ler era saber ler em latim a língua usada pelos
clérigos , uma sociedade onde a maioria da
população era iletrada

Havia uma guerra entre anjos e demônios as


guerras as doenças são mistérios dos demônios
Laços de homem para homem feudalismo
Os costumes eram as leis jurídicas direito
consuetudinário
Ser o homem de outro homem aliança
O homem de boca e de mãos (vassalo)
O estribo e a ferradura aparecem na europa do
ocidente apenas depois do século IX

O mercador aplicava seu capital não na produção


de bens mas na circulação comprava produtos
orientais especiarias e revendia comprar barato
vender caro , mercado era restrito aos nobres e
burgueses , mercadorias de luxo orientais
A aristocracia feudal apropria do excedentes dos
produtores camponeses através de cobrança em
espécie ou em dinheiro , taxas pelo uso do moinho
A população medieval no século XIV entra em
declínio fome peste revoltas terras se tornam
desertas , as cidades se fecham o comércio reduz os
salários dos artesãos aumenta
MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL E DE UMA
ARISTOCRACIA MILITAR QUE ATRAVES DE MEIOS
COERCIVOS APROPRIA DOS EXCEDENTES DOS
camponês SEJA ATRAVES DE TRABALHO DIRETO OU
RENDA EM ESPECIA OU DINHEIRO EXPRORAÇÃO

PARA MAURICE DOBB A


CAUSA FUNDAMENTAL DO
COLAPSO DO FEUDALISMO
FOI A SUPEREXPLORAÇÃO

DA FORÇA DE TRABALHO
(SERVOS)
O CRESCIMENTO DO COMÉRCIO NO SECUL X
TERIA SIDO DECISIVO PARA O DECLINIO DO
FEUDALISMO ESSA E A TEORIA MAIS DIFUNDIA
A ARISTOCRACIA AUMENTAVA SUAS DESPESAS
COM PRODUTOS DE LUXO ESPECIARIAS , SEDAS E
PARA ISSO AUMENTAVA A EXPLORAÇÃO DOS
SERVOS , A ARISTOCRACIA PRECISAVA AUMENTAR
SUAS RENDAS
NAS CIDADES OS CAMPONSES SE DESTINAVAM EM
BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA

PARA DOBBY MAURICE O DECLINIO DO


FEUDALISMO EUROPEU OCIDENTAL SE DEVEU A
SUPEREXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO DA
SOCIEDADE PELA CLASSE DOMINANTE
O FEUDALISMO ENTROU EM CRISE NO SÉCULO XIV
COMEÇO DO PERIODO CAPITALISTA SERIA A
METADE DO SÉCULO XVI
A SERVIDÃO FOI DECLINANDO EM TODA A EUROPA
NA INGLATERRA NO SÉCULO XIV A MAIORIA DA
POPULAÇÃO ERA DE CAMPONESES LIVRES
MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL JÁ ESTAVA EM
DECOMPOSIÇÃO no século XIV
PARA PAUL SWEEZY O QUE LEVOU O FIM AO
FEUDALISMO FOI UM FAOTR DE FORÇA EXTERNA O
COMÉRCIO “A PRODUÇÃO PARA O MERCADO”
UMA ECONOMIA DE TROCA
HENRY PIRENNE

No século VII os arebaes conquistaram o


mar mediterrâneo fechando esse
importante mar ao europeus e os produtos
orientais o comércio entrou em declínio os
mercadores acompanham a queda
No século VIII a terra e a principal fonte de
riqueza e subsistência
O comércio desaparece as cidades
reduzem
Não havia mercados externos para os
excedentes dos produtores era consumido
pelos senhores feudais no próprio senhorio
Os judeus são os únicos mercadores
vendem especiarias sedas que obtem no
Egito síria
Quem possui a terra detem liberdade que
esta excluída é reduzido a servidão.

A igreja era detentora de grande parte das


terras os nobres se viam privados dela , e
eram os únicos letrados os príncipes
dependiam deles para cargos burocráticos
A igreja condena o empréstimos a juros , a
usura o lucro com a atividade comercial
ideologia contra o desenvolvimento da
burguesia
O império cariolingio não tem uma
marinha para fazer frente a invasão dos
bárbaros do norte os vikings
O comércio nas cidades depende da
prosperidade do campo da produção de
excedentes que possam ser vendidos a
cidades para alimentar a população urbana
O maior resultado das cruzadas foi ter
aberto o mediterrâneo ao controle das
cidades italianas (mar mediterrâneo volta a
ser um lago europeu)
Flandres se tornou importante na
produção de tecido que abastecia toda a
europa tendo que importar a matéria
prima da Inglaterra , seu tecidos eram
conhecidos e bastante admirados pela
qualidade
Tinha elevado custo para um clientela rica
como burgueses e nobres
Os servos se dirigiam para as cidades
fugindo do campo em busca de melhores
condições de vida trabalhando como
artesãos
As cidades na idade media eram
construídos muros para protegerem de
serem atacadas e terem seus produtos
roubados
A sociedade da idade media e basicamente
agrícola as cidades são pequenas ilhas num
imenso mundo rural

O nobre não preocupava em torna sua


terra produtiva não havia mercados para
os excedentes os transportes terrestre
eram péssimos
Taxas sobre os servos banalidades o uso do
moinho dos senhores para moer o trigo
pagava se uma taxa , corvéia trabalho
gratuito nas terras dos senhores , talha
entrega de parte da sua produção.
Feudalismo Economia natural renda paga
em espécies economia monetária paga em
dinheiro
A melhor forma de circulação dos
comerciantes e mercadorias era pela via
fluvial devido ao péssimo estado das
estradas romanas e falta de segurança e
pagamento de taxas aos senhores
Letras de câmbios promessas escritas em
papel de que pagaria o montante devido
Na idade media a economia seria natural
não que não houvesse dinheiro mas
apenas que o primeiro predominava
A economia natural existira juntamente
com a economia monetária
No tempo de carlos magno o imperador
tinha o monopólio da cunhagem de
moedas denarios de prata , com o fim do
império os senhores feudais passaram a
cunhar moedas diferente que dificultava o
comércio.
Na medida que os reis foram recuperando
seus poderes os senhores foram perdendo
o direito de cunharem moedas que passava
a ser monopólio dos reis.
Cidades que se desenvolveram paris ,
frandres, genova , Veneza, lombardia
cidades não passavam de 100 mil
habitantes com péssimas condições de
higiene , infestada de ratos e esgoto a a
céu aberto , credores forte comércio
Os gastos com as mercadorias asiáticas ou
de flandres levam os senhores a uma
necessidade de renda , tomavam
empréstimos a juros que podiam chegar a
10% ou mais
Os templários formaram os primeiros
bancos
Norte da italia comércio de especiarias
bastante procuradas na europa, vinham da
africa índia e china comércio de
mercadorias de luxo a clientela era a
nobreza que se endividava para obter tais
produtos
Para Pirenne o capitalismo
se firmou no século XII o
mercador raciocina calcula
seu objetivo e acumular
lucros
As cidade não passavam de
20 no máximo 50 mil
pessoas na baixa idade
media
As corporações de oficio
regulamentam o comércio
estabelecem preços e
qualidade dos produtos sua
razão de existência e
proteger o artesão contra a
concorrência do estrangeiro
E proibido a concorrência e a
uma hierarquia onde os
mestres estão no topo.

“Eu vos digo” conta um hino de guerra atribuído ao menestrel Bertran de Born “ que nem
comer nem beber, nem dormir tem tanto sabor para mim como ouvir o grito “ Para frente!”,
de ambos os lados, e cavalos sem cavaleiros refugando e relinchando, ouvir o grito, Acudi!”
“Acudi” e ver o pequeno e o poderoso tombarem na grama das trincheiras e os mortos
atravessados pela madeira de lanças adornadas com flâmulas!
O PRAZER DE MATAR E TORTURAR ERA GRANDE E SOCIALMENTE PERMITIDO
O GUERREIRO DA IDADE MÉDIA NÃO AMAVA SÓ A GUERRA, VIVIA DELA.
SUA VIDA NÃO TINHA OUTRA FUNÇÃO
PARA A SOCIEDADE DA ÉPOCA , A GUERRA ERA O ESTADO NORMAL
NESSA SOCIEDADE NÃO HAVIA PODER CENTRAL SUFICIETEMENTE FORTE PARA OBRIGAR AS
PESSOAS A SE CONTROLAREM
ALTA IDADE MÉDIA

VI peste negra havia baixa densidade


demográfica terras cobertas por florestas .
A raridade no uso de ferro nos utensílios
agrícolas VIII
O arado era de madeira endurecida no
fogo no muito revestido com uma fina
camada de metal. Baixa produção agrícola
complementada pela retirada de frutas das
florestas e pesca.
Mundo natural
Cereais para fazer pão comida básica feijão
e ervilhas
Comer pão e beber vinho costume romano
foi adotado pelos povos bárbaros visto
como prestigio muito difundido no século
VII
A alimento básico é o trigo carne vacas,
porcos e alimentos retirados das florestas e
pesca.
O mel é usado para adoçar retirado das
florestas
O mundo bárbaro ia se civilizando tabus
pagãos impediam de derrubar as florestas
Poucos animais de traçcao a terra era
pouco trabalhada
Baixa produtividade agricultura extensiva
pouco uso de estrume na recomposição do
solo, os europeus viviam sempre sobre a
foice da morte pela subnutrição. Sempre
ameaçado pela dama da morte
Podiam ter suas provisões comidas por
ratos ou infestada por fungos
Século VII e VIII existia muitos escravos
(coisa)
O cristianismo não condenou a escravatura
só proibia a escravização dos batizados
mas era pouco respeitado
Terras eram cedidas a Igreja por reis e
nobres , expansão da riqueza eclesiástica
Durante o período Merovingio e Cariolingio
os escravos vão se tornando cada vez mais
raros não a dinheiro para compra-los
A terra era arrendada pelos grandes
proprietários e se esperava um pagamento
em espécie entregar parte da sua colheita
(cereais, animais ou vinho, mel, ovos)
Por meio de direito sobre a terra os reis, os
nobres e o clero podiam apropriar dos
excedentes dos escravos ou camponeses
Os bárbaros tinham costumes de dividir a
terra entre todos os filhos
O direito de bannum que consiste no dever
de manter a lei e a ordem, o direito de
mandar e punir
Na Germania primitiva o homem livre era
em primeiro lugar um homem de guerra,
chamado nos meses de Verão a cumprir
missões militares a curta distancias.
Planeadas essencialmente na pilhagem
Houve empobrecimento dos camponeses
que procuravam a proteção de alguma
figura poderosa que os protegia ou
alimentava em troca de serviços prestado
ao senhor.
A miséria empurrava essas pessoas a se
colocarem a serviço de um grande senhor
A população rural foi sendo reduzida a
condição de servidão.
Todos os excedentes produzidos pelos
trabalhadores da terra eram canalizados
para as casas dos senhores
Mundo incivilizado onde reina a pilhagem ,
a fome , as forças da natureza VII e VIII
Ser livre era aquele que podia participar
das atividades militares
Era uma cultura voltada para a guerra e
agressão , a guerra era forma de riqueza
pelo saque homens mulheres e crianças
podiam ser vendidas como escravos , gado
, armas tudo que fosse possível era pilhado
era forma de obter lucros.
O produto do saque era divido entre os
companheiros de armas e uma parte
entregue a Igreja.
A exploração dos camponeses era a
principal fonte de renda.
Os mortos eram enterradas com todos os
seus tesouros o que tirava de circulação
ouro e prata numa sociedade infinitamente
pobre.
Agora era a Igreja que reivindicava para si “
a parte do morto“ que era dada por
herdeiros para a sua vida futura.
Os reis começaram a deixar seus tesouros
para a Igreja mosteiros a Igreja acumulava
metal que mais tarde seria investido nas
construções de Igrejas e ajuda aos pobres.
O perdão de Deus podia ser comprado com
oferendas
Os clérigos não produziam nada viviam da
subvenções sobre o trabalho dos outros.
A Igreja acumulava terras maior riqueza na
época
Havia trocas reis presenteavam com ouro
outros reis , presenteavam os mortos com
oferendas , ou a igreja como remissão de
seus pecados na terra
Economia movida pela pilhagem , ofertas e
generosidades Georges DUBY
guerreiros e camponeses
Os barbáros admiravam a cultura romana
pão o vinho azeite mármore e ouro
As estradas romanas estavam em total
delapidação o que dificultava as trocas e as
comunicações tal situação se manteria até
o século XI
O comércio era deixado a estrangeiros não
cristãos os judeus
O ouro e a prata serviam mais para mostrar
a gloria dos reis .
Cunhavam moeda de ouro e não de bronze
moeda de baixo valor .
Houve processo de aculturação dos
barbáros a cultura romana
Economia de guerra VII VIII

O Periodo Carolingio Duby

Formação de um novo Imperio um Estado


imenso 800 VIII
Ausência de inovações técnicas baixa
produção agrícola que gerava fome e uma
massa de pedintes e ladroes
A terra era dividida uma parte era do
senhor (mansus indominicatus) e a outras
parcelas dívidas entre os camponeses
O sistema senhorial tinha-se formado com
base na agricultura extensiva, nada fez
para aumentar a produtividade.
O senhor exigia trabalho gratuito corveias
do seus servos que eram retirados da suas
terras
O sistema senhorial se estendeu pela
Germania que foi colonizada pela
aristocracia franca
Havia uma fusão entre escravos e
camponeses livres que foram lentamente
se tornando servos
Pequeno agricultor era submetido a
autoridade do grande proprietário
O dinheiro moeda de prata principalmente
começa a entrar alguns camponeses
pagam ao senhor um taxa em moeda que
conseguem vendendo o excedente da
produção , o que forçava eles a
aumentarem a produção de alimentos
Império cariolingio passa a ter controle
sobre a cunhagem de moedas , pesos e
medidas.
Do oriente vinham os tecidos de seda tão
buscado pelas senhores da corte
O comércio do sal era o principal comércio
a longa distancia.
A maior despesa dos senhores era com
vestimentas de sedas vinda do Oriente não
ousavam vestir aquilo que as camponesas
produziam nas oficinas senhoriais
Sal e vinho era comercializados por toda a
Europa por vias marítimas.
Os reis eram sagrados pela Igreja do ponto
de vista o comércio era algo repugnante o
ato de especular com o preço do vinho era
condenado
Era pecado escravizar cristãos e
empréstimos
As guerras de pilhagem cessaram com isso
reduziu a riqueza dos nobres que tiveram
que voltar para a exploração dos seus
camponeses , isso levou a aumento da
produtividade e aumento da população no
século IX.
Os ataques dos normandos (Dinamarca e
Norurega) vikings no norte pilhagem e
devastação nos campos as cidades foram
os alvos de ataque , as igrejas também não
escapavam onde se acumulavam ouro e
prata.
A pilhagem dos sarracenos era a busca de
homem que pudessem ser escravizados e
vendido para a Espanha
Hungaros tinham superiorida militar era
ótimos cavaleiros , os vikings tinham
barcos aceleraram a desintegração do
Estado
A Europa Cristã era alvo de ataques de
piratas pagãos
Os mosteiros foram os que mais sofreram
ali estava entesourado ouro e prata
Nos campos os camponeses eram levados
para serem vendidos como escravos

O feudalismo nasceu na Gália nas ultimas


década do século XI mil, na Germania no
século XII
Expansão demográfica depois dos anos mil
Construção de Igrejas que coloca as
riquezas da igreja entesourada em
circulaçãomonetária
A riqueza entesourada foi liberta
O feudalismo caracterizava-se em primeiro
lugar pela decadência da autoridade real, a
defesa da terra passou para as mãos dos
príncipes locais. Duby
A fragmentação da Europa em inumeráveis
unidades políticas as determinações da Paz
de Deus afastaram do mundo cristão um
ordem que podia imperar a pilhagem
permanente.
Os nobres ricos para salvarem suas almas
doavam a Igrejas ouro prata e terras , o
patrimônio da Igreja aumentou
consideravelmente no ano mil
Davam o que podiam sobretudo terras ,
uma vez que estas era as formas mais
valiosas de riqueza.
Segunda ordem os cavaleiros função era
militar , monopólio da força das armas
consideravam o trabalho algo degradante
não batia com a honra militar
O terceiro estado os trabalhadores a
camada de base formada pela maioria da
população em cada membro estava
convencido que devia alimentar as duas
elites de oratores e bellatores os que
rezavam e combatiam e dar-lhes meios de
sustentar a sua preguiça e prodigalidade.
A sua função especifica, segundo os
ditames da Providencia, condenava-os
inexoravelmente a uma vida de trabalho
manual, considerada degradante e privava-
os de liberdade plena.
Clérigos e guerreiros vivendo da ociosidade
A almas podiam ser salvas por doações em
terra ou dinheiro. Para a gloria de Deus.
Para reduzir a perda da terra foi se
instituindo o direito de primogenitura ,
O bannum real que antes sujeitava todo
mundo independente de ordem, a divisão
em 3 ordens fez com que o imposto recai-
se apenas sobre o terceiro Estado.
Liberdade era um privilégio
O bannum assumiu o aspecto de uma rede
de extorsões, imposta de variadas
maneiras, sobre o produto excedentário
dos camponeses e sobre os lucros do
comércio.
Costumes consuetudinário memoria
coletiva
Os nobres aumentaram a pressão sobre as
forças produtivas para poderem adquirir os
produtos do Oriente bem cobiçados como
sedas, especiarias sinal de riqueza e fausto
O senhor detinha o poder de bannum e
podia exigir tudo dos camponeses mas
explorar demais o camponês batia nos
costumes e nada se podia fazer perante
ele.
Progresso na agricultura devido uma maior
pressão do senhor sobre as forças
produtivas no ano mil
Emissão de moedas
Fim de incursões externas a Paz de Deus
contribui para um aumento demográfico
A construção de moinhos feitas pelos
senhores para extrair mais lucro dos
camponeses , os camponeses eram
obrigados a usar o moinho do senhor.
A dieta básica era o pão expansão do
cultivo de cereais para fazer pão.
A ervilha , o feijão acompanhavam a
alimentação
Fatores técnicos uso de cavalos no lugar de
bois estes eram mais rápidos “ um cavalo é
mais caro que um boi”
Tinha que ser ferrado e alimentado por
aveia
A um avanço na metalurgia sobretudo por
questões militares terem melhores
equipamentos militares
Houve aperfeiçoamento do arado com
utilização do ferro nos instrumentos
agrícolas, foi decisivo para o aumento
demográfico
A derrota do mato foi sem dúvida o grande
empreendimento econômico do século XII
da Europa Ocidental.
A expansão agrícola se dava as custas das
florestas estimulada pela escassez de
alimentos
A um aumento da cultura de cereais no
século XI
Os senhores incentivavam a ocupação
dessas terras para torna-la suas
transformar em campos produtivos
A transformação de terras selvagens em
terras de cultivo
O roteamento de terras atinge seu ponto
máximo no século XII aumento na
produção de alimentos reduziu a fome
Os camponeses vendiam os excedentes no
mercado ganhavam alguns denarii
Costume passou a ser escrito o que
impedia os senhores de explorarem além
da tradição os camponeses
Os monges viviam como senhores ,
recebiam terras ouro e prata
A construção de Igrejas colocava o dinheiro
em circulação a compra de provisões vinho
e pães estimulava o camponês na
produção de cereais
As Igrejas era decoradas para a Gloria de
Deus os monges viviam uma vida ascética
O trabalho era considerado como
instrumento de mortificação da carne

A uma generalização dos pagamentos dos


camponeses aos senhores em dinheiro.
Os rendimentos mais substanciais dos
senhores vinham da exploração dos fornos
de pão, dos moinhos e da cobrança da
dízima.
A justiça estava nas mãos dos senhores que
detinham a posse de um bannum
A talha era o imposto mais pesado sobre o
camponês começou depois a ser
substituído por dinheiro e depois por um
pagamento anual fixo.
Os senhores gastavam muito e recorriam a
empréstimos
Durante a Alta Idade Média os judeus
tinham acumulado metais preciosos e
moedas , podiam empresta-los aos
cristãos, pois a condenação de usura pela
Igreja não lhes dizia respeito.
Inumeros senhores eram seus devedores
As ofertas as Igrejas para salvarem suas
almas e de seus antepassados levavam os
senhores a contrair empréstimos ou
desviava valores para a Igreja.
Mercatores eram intermediários no
comércio de vinhos e tecidos vendidos
para os senhores que faziam questão de
comprar boas roupas principalmente
orientais ou de flandres e especiarias muito
procuradas pelos senhores na sua corte ser
nobre era preciso gastar ostentar riquezas
oferecer bons vinhos se adornar de ouro
Os senhores assegurava a paz e a paz era
importante para os negócios
Qualquer senhor que controlasse a
emissão de moedas retirava uma parte
para ele.
A moeda foi se dasvalorizando com a
diminuição da extração da prata que
levaria a fome de ouro e prata as moedas
eram cunhadas com menos prata e mais
leves
O dinheiro passou a ser, na segunda
metade do século XII, o mais importante
instrumento de poder.
Pela utilização de dinheiro o príncipe foi
recuperando os direitos reais que estavam
dispersos e recuperou gradualmente a
totalidade do grande poder. Pelo uso do
dinheiro o príncipe começou a disciplinar a
classe de cavaleiros, pondo-a ao serviço, e
a recrutar mercenários especializados nas
técnicas de guerra.
A cavalaria os nobres desprezavam o
trabalha gostavam de gastar de se encher
de ouro e prata de comprar tecidos do
oriente e especiarias viviam faustosamente
, gastar em divertimentos sem pensar no
seu custo.
Os burgueses que faziam fortuna
apressavam-se em adquirir terras e armar
os filhos cavaleiros imitavam os nobres
A Igreja continuava a condenar o lucro, os
ricos faziam doações para salvar lhes a
alma, doações a Igreja
O trabalho para a Igreja era uma maldição
Tinha um peso negativo sobre a
acumulação de capital que era gasta na
aquisição de terras ou em doações a Igreja
para salvar a alma , o importante não era a
acumulação de capital , mas a acumulação
de terra e poder sobre outros homens
Queriam viver na ociosidade como os
nobres
Georges Duby

Três ordens a classe mais elevada voltada


para o céu, as duas outras viradas para a
terra, mas todas ela empenhadas em
manter o Estado , procurando a ordem
média a segurança, a inferior alimentando
os restantes, uma sociedade triangular
Só os bispos detém a chave da verdade, é o
senhor da palavra usa uma linguagem
muito velha o latim do século IV.
O bispo cabe rezar e pregar (cuidar do
rebanho )
O monarca desde o ano mil tinha em
comum com os bispos serem sagrados,
impregnados com os santos óleos,
A Paz de Deus qualquer um que fazer a
guerra nos dias não permitidos será
excomungado , separados do mundo ,

O matrimonio é proibido os cleros são


parte anjos
Os anjos não carregam nenhum pecado e
vivem também sob uma hierarquia , assim
também deve ser a sociedade , os homens
carregam desde o nascimento o pecado
original só podem ser purificados pelo
sacramentos.
Uma sociedade assente numa
desigualdade necessária.
A guerra é permitida mas somente a guerra
justa feita pelos reis somente eles devem
aplicar a força,
Uma sociedade tripla justificada por ordem
divina assim deve ser uns vivem no ócio
para rezar pelas almas dos trabalhadores e
dos guerreiros que pecam ao sujar a mão
de sangue mesmo sendo uma guerra justa,
e so podem viver no ócio porque os
trabalhadores produzem os alimentos que
servirão as duas ordens e estes garantem
pela oração e os sacramentos os céus e
outros a proteção.

Pugnatores e oratores
Sonolência rural.
A ociosidade e a exploração fazer parte da
ordem das coisas
Ao rei cabe manter pelo uso da força se
necessário a ordem terrestre.
Convém aos padres serem assexuados ,
preguiçosos e não tocarem na carne.
Plano celeste divide a sociedade em duas
de um lado os nobres do outro os escravos
ou os servos para os primeiros haverá
independência e ócio. Para os segundo,
submissão. E as penas: labor que quer dizer
também trabalho.
Uns rezam, outros combatem, outros ainda
trabalham. São três conjuntos e não podem
estar desunidos , sobre a função de um
assentam as obras dos outros dois e cada
um, por sua vez, presta ajuda a todos.
A desigualdade reina no universo uns
mandam, outros devem obedecer.
Os homens são separados no nascimento
os livres os nobres os não livres os servos.
Os servos não tem sangue real e não são
ordenados servos suor aflição a miséria.
Duas ordens uns combatem, os outros
oram.
Milenarismo o fim dos tempos o dia do
julgamento o apocalipse o falso messias X
A sobrevivência do povo cristão no século
XI com as invasões ao norte ao sul e a leste
dependem dos castelos e da cavalaria
A vitória vem de Deus pelas orações do
clero.
Monges ascetimos desprezo pelo mundo
para realizar ascese.
Movimento herético no Norte da França no
século XI maniqueísmo sem intermediação
de Deus com o homem , nega os
sacramentos , o poder dos Bispos, os
dirigentes do movimento herético vinha do
clero.
A heresia propunha a igualdade total
Propunha a castidade a todos, convidavam
todos os cristãos a jejuar e a orar
Contra o culto dos bispos santos e dos reis
santos, desafiava a ideologia dominante
O século IX tendo-se dilatado imensamente
o império carolíngio diante das invasões
externas o poder se encontra fragmentado,
os chefes dos castelos apoderaram-se do
poder as custas de um império em
decadência , os bellatores.
O senhor tem o poder “banal” e através
dele são extraídos a riqueza produzida
pelos camponeses em troca de proteção os
costumes vão moldando essa sociedade e
nada se pode fazer contra os
costumes.(direito consuetudinário)
O que era tirado por pilhagem agora se
volta para a exploração dos camponeses
Clivagem social bellatores e laboratores
A paz de Deus propôs uma certa proteção
aos grupos não militares da sociedade
servia como freio a pilhagem dos cavaleiros
O modo de produção senhorial os
senhores se apropriam da produção dos
camponeses laboratores “com o suor do
seu rosto, ganhar o pão de outrem”
O trabalho é o comum destino de todos os
homens que não são guerreiros nem
padres.
A Igreja justificava a desigualdade como
necessária a uma hierarquia entre os anjos
o mesmo se opera no mundo terreno na
jerusalem terrestre.
Os laboratores função alimentadora.
A venda de simonia cargos de alto valor no
clero, era comercializados
O gênero humano se divide entre os que
oram, os que combatem e os que
trabalham, numa permuta de serviços que
reúne as três categorias funcionais.
O PÃO negro era o principal alimento dos
camponeses.
Os monges rezam, dia e noite para que os
seus pecados lhes sejam perdoados.
Poder temporal cabe aos reis o poder
espiritual aos bispos
Crise das investiduras entre o papa e o
imperador germânico com a excomunhão
do ultimo (mostra o poder da igreja )frente
aos reis (também recebiam o santos óleos
curar doenças)
Paz de Deus buscava freiar a selvageria
(pilhagem) dos nobres frentes aos que não
portavam armas os padres e os pobres.
Aula medieval
Professor chico

Leva de imigrandes do norte da europa para o império


Problemas naturais poderia ter levado a uma imigração para o cambaleante império romano
Godos vem da escandinavia
Grande onda migratória no sec 3
Império esfacelando enfraquecido militarmente para conter a expansão dos povos bárbaros
Queda demográfica em roma no século 3 assimilação dos povos bárbaros como os godos
Século 4 e 5 grande invasão dos povos bárbaros nas fronteiras do império

O homem bárbaros é aquele que não consegue viver na civis


Que vive sob a ordem e leis
Aculturação os bárbaros vao assumindo elementos da cultura romana vice-versa

Chefes militares barbaras viveram em roma adquiriam cultura e apreciavam a cultura romana
Um modelo de fascínio entre os bárbaros , admiração do império romano
Intensa troca cultura entre os romanos e bárbaros ( religião cristã)
Império bizancio oferecia títulos aos chefes bárbaros o que minava a invasão do império do
oriente
Roma provocava um fascínio nos povos bárbaros
Os bárbaros não se organizavam em estado
Os bárbaros não criaram estado (atila) ele saqueia a região (carisma e oportunidades)
saqueiava para os soldos dos soldados.
Roma não consegue mais pagar as tropas
Os exércitos bárbaros viviam dos saques não formavam um estado
Os barbaram não conquistaram roma eles destruíram roma
Godos povos agricultores sedentarizados na fronteira do império romano

Os godos se dividiram em dois grupos visigodos ostrogodos


Origem germânica

Reinos pos romana reinos conturbado instabilidade politica

Império bizantino do oriente resistiu diferente do império romano ocidental


Ameaçados pelos invasores bárbaros , Justiniano chegou a travar batalhas contra os bárbaros
O direito romano copilação de leis muitas vezes antagônicas
Bizantinos dominavam o mar mediterrâneo
Os bárbaros exércitos de cavalaria , a marinha era ignorada não dominava as artes navais
davam vantagens aos bizantinos

O medo dos bárbaros levaram as pessoas a migrarem para as zonas rurais


As cidades romanas entram em declínio
Saqueavam as cidades os bárbaros
Leva a queda do comércio
Desabastecimento urbanos
Rurarização as pessoas escapam para as vilas para se protegerem das invasões barbaras
Roma cidade de latifundiários , fogem para essas regiões vão para as casas dos ricos proteção
Os ricos começam a montar exércitos privados, as pessoas buscam alimentos
A terra concentrada nas mãos dos ricos
As pessoas se sujeito a servidão em troca de proteção e acesso as terras
Semi-escravos ( servos dos proprietários de terras)
Não há formas alternativas de sobrevivência fora do mundo rural
Desarticulação urbana , desarticulação do comércio , as cidades deixam de existir
Sal comércio não existe mobilidade social
Decadência da cidade e do comércio
Os romanos construtores de estrada para comércio mobilidade das tropas ( infantaria) , as
estradas estão desaparecendo rurarização ,
Rotas fluviais o que melhor vai se manter
As cidades medievais que vao prosperar são as cidades que estao próximos aos portos fluviais
Paris, exemplo

Não tem uma língua comum , reinos bárbaros falavam dezenas de línguas
Língua comum usada o latim ( língua eclesiatica)
As pessoas não sabiam ler não podiam ler a bibilia livro sagrado
Os povos bárbaros não combravam impostos sem carga tributaria não tinham escolas
insuficiência
As cidades romanas eram saquiadas pelos povos bárbaros
A guerra não pode ser eterna para as pessoas produzirem se não empobrecer
Não tinha unidade jurídica , administrativa
Cobrança de imposta irregular
Esses povos não são estados a maioria fracassou
Século 5 ao 8 a Europa está em regressão .
(as rotas comercias desabam a produtividade desaba a população diminui doenças miséria , as
cidades estão em empobrecimento , ruralização , invasões barbaras , guerras
Regressão demográfica, o comércio decai
As aldeias palha e madeira empobrecimento
O vidro se torna objeto de destaque desaparece riqueza
Um tempo mais violento aonde a violência não assusta
A televisão busca os escândalo

A elite barbara vive da guerra


Não tem justiça policia
Tem que ser guerreiro para proteger o que tem
Surgimento de milícias locais dos grandes proprietários necessários quem não tiver isso
roubado , a violência faz parte desse mundo na Europa
A violência é necessária para essa realidade da Europa

As cidades se desarticulam com as invasões barbaras há uma atomização da sociedade uma


ruralização
A desorganização das trocas faz aumentar a fome e a fome leva as massas para os campos e
submete-se a servidão perante os dadores de pão, os grandes proprietários.
A estrada romana é vitimada as cidades sem vias marítimas são as que mais sofrem.
A moeda de oura deixa de ser cunhada e circular
Sal é uma dos principais meios de comércio
Sociedade medieval estratificada hierarquizada
Para a nobreza a guerra era a razão de viver define marc bloch
A vaca era moeda de troca

Carlos martel se torna um rei ao vencer vitorias contra os islã , derrotou os soldados do
demônio, defende o reino franco implanta uma unidade nos reinos bárbaros, carlos martel
figura carismática , seu filho o sucede Pepino o Breve consegue campanhas militares
importantes aliança com o papado, o papado esta em dificuldades na Italia, papado em
dificuldades pelos lombardos papado em crise não era muito forte.

Pepino se articula com os bispos o papado fragilizado faz um acordo , Pepino queria ser
coroado rei mas não tinha uma linhagem real , Pepino o Breve mais ambicioso queria a coroa
franca, o papa iria coroa-lo para o legitimar em troca atacou os lombardos com o exército
franco, (o papa legitimou seu golpe de estado em troca de pepino atacar os lombardos que
ameaçavam a autoridade do papa) garante aos papas o poder temporal Roma agora era
governada pelo papa (lombardos bárbaros)
Acordo político entre o papado e Pepino Breve ( o papa não tinha as armas para tomar Roma)
Falsificam um documento que Constantino teria legado ao bispo de Roma o controle da
cidade.
O papa ganha Roma com ajuda de Pepino o Breve
O que importa é a tradição

Carlos Magno filho de Pepino o Breve , Carlos Magno assume a coroa do reino franco ( ficou 40
anos no poder) governante bárbaro , os francos se expandem as custas dos lombardos
Durante toda a idade média a Italia era o lugar mais rico da Europa
O medo do Islã é neutralizado sua expansão pelo europa é contida século 8
Domina regiões da Alemanha (Baviera)
Carlos Magno apoio do Papa passa a ser decisivo
Imperio Caroringio império de Carlos martel, expansão do cristianismo
Os saxônios foram catequisados a força, deportar os saxônios
A saxônia foi cristianizada a força pelos exércitos de Carlos Magno
Os francos não tinham uma marinha
O exército franco era a cavalaria
Carlos Magno sustentava seu exército através de campanhas conquista de terras e espólios
conseguir recursos através dos saques para pagar os soldos.
O império de Carlos Magno se baseia na conquista militar
A cavalaria pesada vai se desenvolver no século 11 e 12
Um império que sobrevivia da guerra , Carlos Magno convencido pelo imperador aceita ser
coroado como imperador (renascimento do império romano)
Um reino de vários povos

Ele volta de forma simbólico o imperador romano , unificador da cristandade


Cisão do ocidente e oriente na europa
Iconoclastas contra as imagens dos santos nas igrejas bizantinas o culto dos santos proibidos
século 9
Crítica a uma igreja cheia de imagens
Império bizantino a linguagem era o grego o latim era pouco conhecido
O latim era usado no império franco
O papa condena o movimento iconoclasta em bizancio
O império carolíngio não era efetivamente um Estado ,
Império grande sem vias de ligação as estradas romanas estão destruídas as ordem de carlos
magno não chegavam a todos os Estados.
Rei bárbaro Carlos Magno
Construir uma elite de letrados para ensinar o latim , quer ser um legislador precisa de gente
que saiba ler
Carlos Magno era analfabeto
A escrita é coisa de especialista
Dissolução do império cariolingio século 9
Declínio
Formação do reino da França
Desmontou-se na metade do século 9
A alta idade media não existe poder publico distindo do poder domestico
O reino era quase com uma propriedade do rei
No império romano havia distinção
Divido o império entre seus filhos
Reinos bárbaros

Ao longo da idade media baixa idade media que o reino passa para o
primogênito
4 filhos o império divido entre eles
Fizeram um acordo e dividiram a Europa entre eles
|Feudadismo foi um regime extremamente eficaz crescimento
demográfico , crescimento econômico grandes navegações conquistas de
territórios fora da Europa
Sem instituições fortes
Poder senhorial não há leis claras e instituições
A vida comunitária e mais forte numa sociedade sem estado
Fragmentação leva a uma sociedade comunitária em busca de segurança
proteção
Fragmentação da autoridade
Carlos magno grande império para governar precisava do apoio dos
diferentes capitães de províncias dele (carisma)
Campanha militar aglutinava forças com ele espólios das guerras foi
ampliando o império
Campanha era uma necessidade vital para a manutenção do império
Não tem cobrança de imposto centralizado
A guerra era uma necessidade
Dividia as terras entre os capitães
Cunhagem de moedas não era regular
Elite fundiária de senhores de terras não são propriedade privada por que
estão concedidas pelo rei e podem ser tiradas autoridade sobre os
camponeses
O germe do sistema de modo produção feudal estão instalados vai nascer primeiro na frança e
na Alemanha
Autoridade central vs líderes regionais
Fragmentação da autoridade , senhores locais proprietários de terras poder econômico
acumulam poderes políticos
Os filhos oferecem posse vitalícia e hereditária da terra aos senhores aqueles que se aliam a
eles não perderiam suas propriedades.
Senhores locais que ganham poder enorme relações pessoais não existe Estado
Não há limite aos poderes deles
Carolingiosssssssssssssssssssssssssssssssss

Imperios esfacelado século 9 e 10 poder nas mãos dos senhores locais famílias locais criaram
relações solidas nas suas regiões
Novo ciclo de invasões vikings incapacidade dos francos nos mares não tem marinha nenhuma
Vikings piratas hábeis escandinavia e Dinamarca mares do norte
Roubavam e estupravam
Não são cristã
o vikings foram concedendo regiões para eles normandia

Queda do império cariolingio


Grande fortalecimento dos senhores regionais , onde de invasões dos vikings
Século nove e dez
Fragmentação politica
Crise interna e externa
Disputa entre os filhos pelo controle do imperio

Invasões Bloch
Concentração do poder nas mãos
dos senhores proteção e resistência
aos invasores estrangeiros
sarracenos e vikings, campos
destruídos espólios , o poder
imperial não tinham condições de
deter as forças externas
Fortalecia o poder local
Aumenta o prestigio dos senhores
locais ao defender contra as invasões
externas
Vikings estabelecem no norte da
normandia , depois partiria para a
conquista da Inglaterra
Sarracenos reinos islâmicos norte da
africa pirataria no mar mediterrâneo
atacavam a italia saqueavam Roma
A italia era a região mais rica da
Europa
Invasão dos húngaros vindo das
estepes asiáticas (caucasiana) se
deslocaram em região a Europa
Cria-se o reino da Hungria
Os bispos eram mais fortes que
muitas vezes que o próprio papa
Monarca em disputa com o papa
quem nomearia os bispos os
impostos mandados para roma
A partir do ano 1000
Avanço demográfico na europa
A europa dobrou a população século
9 e 10
Agriculta avançou mais braços no
campo.
A paz foi um elemento importante
para o crescimento demográfico da
europa
Feudalismo
Senhor poder econômico , jurídico ,
comandante militar , autoridade
respeitada
Camponês taxado deve impostos aos
senhores em troca de proteção
População sedentária.
Poder fragmentado nas mãos dos
senhores feudais, o rei não manda
além da sua própria terra.
Senhores são guerreiros não são
administradores , a satisfação dele é
a guerra ou a caça.

Agricultura pré-industrial
O senhor força o camponês a
produzir excedentes para sustentar
seu exército.
(impulsiona a produção agrícola
devido a pressão do senhor )
Tímido desenvolvimento técnico
ferramentas de metal, arado,
expande o uso do metal antes usava
pedra , pousio da terra,
Tiveram que cultivar mais terras
drenar pântanos, arroteamento das
terras foi importantíssima
A idade media é um grande processo
de arroteamento terras virgens
foram ocupadas e produzidas
Feudalismo expansão agrícola
extensiva em cima do aumento da
área não no intensivo
Matéria prima principal da idade
média era a madeira (casas,
carruagens, instrumentos agrícolas, )
O porco salvou o povo europeu da
fome (se aproveita tudo) , boi era
animal de tração os camponês não
tinham dinheiro para ter cavalos
Expansão agrícola feita em cima do
arroteamento , mais braços na
agricultura.
Permitiu a expansão demográfica
A terra era a base de tudo sociedade
agrícola , grandes proprietários de
terras, não existe propriedade
privada no mundo feudal
A expansão do cristianismo a leste
Alemanha oriental (prussia) austria,
polonia.
Nas cidades medievais havia a troca
o comércio sobretudo do sal,
principais cidades comerciais Veneza
Genova , levava a necessidade de
cunhar moedas.
O feudalismo se expande no ano mil
O feudalismo não foi igual de região
para região foi mais completo na
frança e na Alemanha
Na Inglaterra foi por importação
O feudalismo é em primeiro lugar, o
conjunto dos laços pessoais que
unem entre si, numa hierarquia, os
membros das camadas dominantes
da sociedade.
O feudalismo se assenta sobre uma
base rural, natureza de sistema de
posse e exploração da terra.
Há uma hierarquia social , camponês
explorado pelo senhor feudal que
domina a terra “o senhorio”
Nas mãos do senhor feudal ficava o
poder econômico , judicial e político.
O desenvolvimento da burguesia
urbana mina o feudalismo
crescimento do comercio durante o
século XI das cidades é um solvente
para o feudalismo

Atomização da sociedade e do poder


nas mãos dos condes
A vaca servia como moeda de troca
Se alimentava principalmente de
cabras e porcos desse se aproveitava
tudo
A grande propriedade feudal
caracteriza a idade média
Na idade média ruralização e o
progresso da grande propriedade
A matéria prima principal era a
madeira alta idade média
Os bispos pertencem sempre a
aristocracia
Idade média desprezo pelo mundo e
recusa da terra.
Idade média “MUNDO DAS
HIERARQUIAS”

MARC BLOCH
A EUROPA CONHECEU DUAS
INVASOES A DOS GERMANOS E DOS
MULÇUMANOS
Século 10 alta idade média
Se ver relatos de mosteiros em
ruinas, campos reduzidos ao
abandono, “os homens devoram uns
aos outros” clima de desordem e
violência.
Invadidos por 3 lados os
mulçumanos “inimigo menos
perigoso” a leste pelos húngaros que
a única coisa que interessava era a
pilhagem fizeram na gália , nos
mosteiros da Itália. So tinham em
mente “matar e pilhar” poupavam as
vezes as mulheres e rapazinhos para
vender como escravos

Os normandos

Depois de Carlos Magno, todas as


populações de língua germânica que
habitavam
ao sul da Jutlândia, tornadas cristãs e
incorporadas nos reinos francos, se
encontravam
sob a influência da civilização
ocidental. Mais longe, pelo contrário,
para o Norte,
viviam outros Germanos, os quais,
com a sua independência, tinham
conservado as suas
tradições particulares. As suas
linguagens, diferentes entre si, mas
ainda mais diferentes
dos idiomas da Germânia
propriamente dita, pertenciam a
outro ramo daqueles que há
pouco se haviam destacado do
tronco linguístico comum; damos -
lhe hoje a designação
de escandinavo.
As «longas naves» que espalharam
o terror no Ocidente eram de tipo
sensivelmente diferente. Não a tal
ponto, todavia, que
a sua imagem não possa ser
reconstituída com bastante
facilidade por meio do
testemunho [Pg 034] das sepulturas,
devidamente completado e corrigido
pelos textos.
Eram barcas sem ponte, obras-
primas de um povo de lenhadores,
pela construção do seu
madeiramento e criações de um
grande povo de marinheiros pela
correcta proporção das
suas linhas. Compridas, em geral
com pouco mais de vinte metros,
podiam mover-se a
remos ou à vela e cada uma
transportava, em média, de
quarenta a sessenta homens,
sem dúvida um pouco apertados.
Trabalhar para a extinção do
paganismo
era para os Carolíngios ao mesmo
tempo um dever inerente à sua
vocação de prínc ipes
cristãos e a via mais segura para
espalhar sobre um mundo, daí em
diante unido na
mesma fé, a sua própria hegemonia.

A vida na idade media marc bloch

O homem das duas idades feudais,


mais do que nós, estava próximo de
uma natureza que, por sua vez, era
muito menos ordenada e suave. A
paisagem rural, onde os
matos ocupavam espaços tão
importantes, apresentava de um
modo menos sensível a
marca humana. Os animais ferozes,
que apenas povoam os nossos
contos para crianças ,
os ursos, os lobos, especialmente,
vagueavam por todos os lugares
desertos e por vezes
até nos próprios campos cultivados.
Além de ser um desporto, a caça era
um meio de
defesa indispensável e fornecia à
alimentação um contributo quase
igualmente
necessário. A apanha dos frutos
selvagens e a recolha do mel
continuavam a praticar-se
como nos primeiros tempos da
humanidade. No que respeita aos
utensí lios, a madeira
tinha um lugar preponderante. As
noites, mal iluminadas, eram mais
escuras, o frio,
mesmo nas salas dos castelos, mais
rigoroso. Numa palavra, havia por
detrás de toda a
vida social um fundo de
primitivismo, de submissão aos
elementos indisciplináveis, de
contrastes físicos que não podiam
ser atenuados. Não existe qualquer
instrumento que
permita avaliar a influência que tal
meio circundante podia exercer nas
almas. Como
pensar, no entanto, que ele não
tenha contribuído para a rudeza
daquelas?
A homenagem na era feudal

Eis dois homens frente a frente: um,


que quer servir, o outro. que aceita,
ou
deseja, ser chefe. O primeiro une as
mãos e, assim juntas, coloca-as nas
mãos do
segundo: claro símbolo de
submissão, cujo sentido, por vezes,
era ainda acentuado pela
genuflexão. Ao mesmo tempo, a
personagem que oferece as mãos
pronuncia algumas
palavras, muito breves, pelas quais
se reconhece «o homem» de quem
está na sua frente.
Depois, chefe e subordinado beijam-
se na boca: símbolo de acordo e de
amizade. Eram
estes - muito simples e, por isso
mesmo, eminentemente adequados
a impressionar
espíritos tão sensíveis às coisas vistas
- os gestos que serviam para
estabelecer um dos
vínculos mais fortes que a época
feudal conheceu. Cem vezes descrita
ou mencionada
nos textos, reproduzida em selos, em
miniaturas, em baixos-relevos, a
cerimónia
chamava-se «homenagem» (em
alemão, Mannschaft). Para designar
o superior que ela
criava, não existiam outros termos
além do nome, muito geral, de
«senhor»
151
. Muitas
vezes, com mais precisão, o seu
«homem de boca e de mãos». Mas
empregam-se,
também, palavras mais
especificadas: «vassalo», ou, até aos
começos do século XII,
pelo menos, «commendé»
(«recomendado»).
Concebido deste modo, o ritual era
desprovido de qualquer sinal cristão.
Explicável pelas distantes origens
germânicas do seu simbolismo, uma
tal lacuna não
podia manter-se numa sociedade
onde só se admitia que uma
promessa fosse válida se
tivesse Deus por fiador. A própria
homenagem, na sua forma, nunca foi
modificada.
Mas, provavelmente depois do
período carolíngio, um segundo
ritual, propriamente
religioso, veio sobrepor-se ao
anterior: com a mão, estendida
sobre os Evangelhos, ou
sobre as relíquias, o novo vassalo
jurava ser fiel ao seu senhor. A isto
chamava-se «fé»
(em alemão, Treue e, antigamente,
Hulde). O cerimonial era, portanto, a
dois tempos,
mas as suas duas fases estavam
longe de ter igual valor.
Na verdade, a «fé» nada tinha de
específico. Numa sociedade
perturbada, onde a

151
Só por um verdadeiro contra-senso
é que «suserano» foi empregado
algumas vezes nesta acepção,
após os feudistas do Antigo Regime.
A signi- ficação verdadeira era bem
diferente. Ou seja, Paulo, que
tinha prestado homenagem a Pedro,
que por sua vez a prestou a Tiago.
Tiago — e não Pedro — será o
«senhor suserano», ou, em resumo,
o suserano de Paulo: entenda-se o
senhor superior (a palavra parece
ter derivado do advérbio sus, por
analogia com soberano). Por outras
palavras, o meu suserano é o
senhor do meu senhor e não o meu
senhor directo. A expressão parece
aliás ser tardia (século XVI?).
desconfiança era de regra, ao
mesmo tempo que a invocação das
sanções divinas parecia
um dos raros moderadores de certo
modo eficazes, o juramento de
fidelidade tinha mil
razões para ser frequentemente
exigido. Os oficiais reais ou
senhoriais, de todas as
classes, prestavam-no antes de
iniciarem funções. Os prelados
exigiam-no aos seus
clérigos e os senhores das terras,
muitas vezes, exigiam-no aos seus
camponeses.
Diversamente da homenagem, a
qual, comprometendo num
momento o homem todo
inteiro, passava igualmente por
incapaz de renovação, esta
promessa, quase banal, podia
ser por várias vezes repetida em
relação à mesma pessoa. Havia,
portanto, muitos actos
de «fé» sem homenagem, mas não
conhecemos homenagens sem «fé».
Além disso,
quando os dois rituais se juntavam, a
supremacia da homenagem era
traduzida pelo [Pg
170] seu lugar na cerimónia: situava-
se sempre primeiro. A homenagem
era a única que
fazia intervir os dois homens em
estreita união; a «fé» do vassalo
constituía um
compromisso unilateral ao qual só
raramente correspondia um
juramento paralelo por
parte do senhor. Numa palavra, a
homenagem era o verdadeiro
criador da relação
vassálica, sob o seu duplo aspecto de
dependência e de protecção.

Camponês

Nada de mais variável, conforme os


lugares, em cada senhorio, nada de
mais
diverso do que os encargos do
detentor da concessão, na primeira
idade feudal. Em dias
fixos, vemo-lo levar ao oficial do
senhor, ou algumas moedazitas, ou,
na maior parte das
vezes, produtos colhidos nos seus
campos, frangos da sua capoeira,
favos de cera tirados
das suas colmeias ou dos enxames
da floresta mais próxima. Noutros
momentos, ele
trabalha nos campos ou nos prados
do domínio. Ou ainda o vemos
transportar, por conta
do senhor, pipas de vinho ou sacos
de trigo, para residências mais
distantes. É à custa do
suor dos seus braços que são
reparados os muros ou os fossos do
castelo. Se o senhor
tem visitas, o camponês cede a sua
própria cama para fornecer os leitos
necessários para
os hóspedes. Quando chegam as
grandes caçadas, é ele quem
sustenta a matilha de cães.
Se finalmente rebenta a guerra, é ele
ainda que, sob o estandarte
desfraldado pelo chefe
da aldeia, se faz soldado de
infantaria ou criado do exército.
Idade Média
Heresias
Século 12 aumenta a circulação de
mercadorias no mediterrâneo com
isso novas ideias chegam a Europa
A margem insastifação da sociedade
feudal (heresias) contestação
insatisfeitos não encontram no
mundo feudal a plena realização goff
Heresias
Maniqueísmos comum no mundo
iraniano , mitraismos religião dos
persas (bom e mau) o bom deus e
outro deus poder semelhante , no
mundo cristão o demônio é inferior a
Deus.
Movimentos dos Cátaros (sul da
frança) apoio dos nobres , igreja
romana com a do deus Mal , Roma é
uma igreja do deus Mal , a sua
religião seria a do Deus Bom século
12 e 13
Violentamente reprimidos cruzadas
contra os cátaros.
O controle da Igreja cresceu
durante o século 11
Repressiva aos movimentos
heréticos
Vários movimentos de contestação
surgiriam ao poder da Igreja que
culminaria com o rompimento e a
reforma protestante no século 16

Modo de produção feudalismo


Servos vs senhores feudais onde se
organiza toda a sociedade ,
camponeses produtores , senhores
apropriadores através de taxas e
impostos sobre os servos da gleba

Etapas feudalismo para o capitalismo


e a síntese a sociedade comunista

Feudalismo europa ocidental


Processo lento construído ao longo
do tempo, não se deu logo a queda
do império romano pelas invasões
barbaras do século 4 e 5
Feudalismo surgi 400 anos depois da
queda do império romano
Baixa Idade Média >>>>>>
feudalismo.
Duas relações entre senhores e
senhores vassalagem , e entre
senhores e servos (SERVIDÃO)
Mundo de hierarquias
Feudalismo laços pessoais, relações
institucionais estão se
desenvolvendo, em alguns lugares
nem existe.

Relação senhor / senhor


“Beneficio” e “serviços” juramento
(feudo terra produtiva com servos )
receber o feudo é receber um
senhorio. (para que o nobre possa se
manter )
Não existia a concepção de
propriedade
O suserano ta abrindo mão de um
bem para o vassalo transformando o
vassalo num senhor feudal dando o
mesmo estatuto dele.
Pacto feudal
Precisava de cavaleiros a seu serviço
para se proteger era montar um
exército para isso necessitava de
cavaleiros para lutar ao lado dele.
Juramento de fidelidade
Esses cavaleiros eram geralmente
pessoas que não conseguiam
senhorio a terra ficava nas mãos do
primogênito.
Serviços não são unicamente
militares
Homenagem ligia deve obediência a
este senhor feudal em caso de
guerra com outro senhor feudal que
tivessem o mesmo vassalo.
Profunda fragmentação politica e
militar , não existe estado.
Vem do mundo cariolingio a
estrutura.
Guerra conseguir feudos senhorio
Vassalo não paga impostos é um
senhor
Quem paga impostos são os
camponeses.
Serviços prestados pelos vassalos ao
suserano aplicar a justiça e participar
dos conselhos
Feudalismo (dependência de um
homem pelo homem , com uma
classe de guerreiros a ocuparem os
escalões superiores dessa hierarquia
, um parcelamento máximo do
direito de propriedade , uma
hierarquia dos direitos sobre a terra
devido a inexistência de um Estado.
Nasce a partir do desfacelamento do
império Cariolingio
Vassalo homem livre deve
obediência e serviço –sobretudo
militar para com o outro homem
chamado senhor , este tem
obrigação de sustento concedendo
ao vassalo um feudo ou beneficium
Economia rural a terra está nas mãos
de uma aristocracia militar .

Duais idades feudais para Marc Bloch


a primeira teria surgido das ruinas do
império carolíngio do decurso de
invasões e perturbações no século X
vida rural fechada e comércio
praticamente nulo, a segunda idade
Média teria dado no século XI com a
ocorrência de profundas
transformações econômicas ,
renascimento urbano e comercial
que teria durado 1300
O feudalismo não foi uniforme em
toda a Europa
As origens do feudalismo estaria nas
sucessivas invasões a Europa dos
hunos , normandos (vikings) e hunos
que causavam verdadeira sangria
entre os povos europeus , e
pilhagem e destruição dos campos
Origem “fatos naturais” foi uma
evolução lenta nasce do
desmembramento da soberania sob
o ponto de vista político
Ao vassalo é cedido um benefium em
troca de ajudar militar nas
constantes guerras dos senhores.
Fusão entre o mundo romano e
mundo germano;
O feudo é “um beneficio que um
vassalo tem de seu senhor”
Distribuíam-lhes terras a fim de os
porem em condições de poderem
obter, além do sustento a que
tinham direito , um equipamento
completo de guerras as
indispensáveis montadas – a
cavaleiros começa a se tornar a arma
decisiva.
A maior parte das terras foram pura
e simplesmente tiradas das igrejas e
catedrais
Durante o governo de Carlos Magno
amplia se a vassalirade.
A pratica de vassalos concederam
terras a seus próprios vassalos
difunde-se amplamente através do
século IX.
Com a morte de Carlos Magno a um
fortalecimento do poder condal ás
custas da autoridade central
No império merovíngio e carolíngio
estava o germe da própria
destruição;
Com as invasões as pessoas
encontram no senhor á proteção de
seus campos de sua igreja de sua
aldeia
Vassalidade , elemento pessoal e o
feudo o elemento real das relações
feudo vassálicas.
Havia toda uma investidura entre o
suserano e o vassalo. Fidelidade
prestava um juramento prestava
fidelidade , homenagem e juramento
Havia um rito de homenagem para
qual o vassalo jurava fidelidade ao
senhor em troca de proteção e
serviçoes e recebia um feudo .
Quebrar o juramento era pecado
mortal numa sociedade estritamente
religiosa.
A investidura era oral
O serviço militar constitui, da parte
do senhor a razão primordial do
contrato vassálico “ è para dispor de
cavaleiros que o senhor aceita
vassalos”
A prestação do consilium consiste
por parte do vassalo no atendimento
á convocação do senhor desejoso de
ouvir sua opinião o conselho de seus
vassalos. O vassalo tem, assim
assento na corte de seu senhores ao
lado dos demais vassalos.
Deveres dos vassalos
O feudo permite que o vassalo retire
seu sustento e esteja em condições
de fornecer ao seu senhor o serviço
exigido.

A investidura
A cerimonia pela qual se concedia
um feudo chamava investidura
entregava um pouco de terra ou de
erva que simbolizava o próprio feudo
após a investidura se realizava a
homenagem
No senhorio o poder esta
concentrado no chefe com a lacuna
nos poderes estatais enfraquecidos
ou ausentes com a decadência do
império carolíngio.
Direitos senhoriais direito
banalidades proibia a venda do vinho
em sua senhoria enquanto não
tivesse vendido sua safra , uso do
forno do moinho se tornaram
insuportáveis para os camponeses .
A senhoria era a célula politica do
sistema.
Com as invasões aumentam as
construções de castelos
Quase todos os vassalos eram na
pratica “homens de vários senhores”
XI AUMENTO POPULACIONAL leva a
um desenvolvimento urbano
Direito de passagem, diversos
sistemas monetários e de medidas,
banalidades formam um entrave ao
desenvolvimento do comércio.
A ideologia da Igreja condenando a
usura ou a especulação financeira
freio ao desenvolvimento das
atividades comerciais
Na Inglaterra encontramos um
feudalismo de importação segundo a
expressão de Broch.
Aumento demográfico na Europa
entre os anos XI e XIV a população
teria passado de 23 milhões para 55
milhões um aumento de 125%.
Alódios – terras livres da
dependência feudal , a igreja e o
burguês adquiriam muitos alódios.

O camponês não sofreu mais na


Idade Média do que sofreu o homem
em geral em todas as épocas da
história da humanidade.
A GUERRA DOS CEM ANOS FOI UM
TEMPO DIFICIL PARA OS CAMPONES
CAMPOS ARRASADOS FOME PESTE
NEGRA E AUMENTO DA
EXPLORAÇÃO POR PARTE DO
SENHOR FEUDAL (TAXAS ABUSIVAS
DE TALHA E CORVÉIAS) levaram a
revoltas no século XIV 1300.
Jacqueries.
O trabalho do camponês é essencial
para a manutenção da sociedade.
Vilãos camponeses livres que podiam
abandonar o senhorio , podem
circular ou trocar de senhorio.

Impostos que estavam


submetidos os camponeses
(servos da gleba)

A Talha (também chamada de


questus) era devida por todos os
habitantes com exceção dos clérigos
e nobres imposto que caia sobre os
camponeses deviam entregar uma
parte da sua produção ao senhor
feudal.
Submetido ao capitagium , era um
imposto anual pago in natura ou em
espécie pelo servo e pelos
camponeses livres ao senhor
Formariage restrições entre o
casamento entre um servo e uma
pessoa livre ou entre dois servos
pertencentes a senhorias diferentes ,
os senhores exigiam a partilha dos
filhos a igreja se colocou contra o
senhor lesado passa a aceitar uma
taxa
O servo medieval e o escravo antigo
“ o servo, ao contrario , é uma
pessoa, não uma coisa, e com tal é
ele tratado. Possui uma família, um
lar, um campo e está quite com seu
senhor quando paga suas rendas.
Não está submetido a um senhor,
está ligado a um domínio, não é uma
servidão pessoal, mas uma servidão
real. A restrição imposta à sua
liberdade consiste em que ele não
pode abandonar a terra que cultiva,
mas tem um beneficio não pode
tomar a terra dele.
O servo não pode abandonar sua
terra. (o servo não é livre para
abandonar o mansio feudal)
A condição de servo era hereditária,
o nascimento era a grande fonte de
servidão.
Com o crescimento das cidades os
servos podiam vender o excedente
para o mercado das cidades e com o
dinheiro comprar sua alforria.

Finanças e economia
A partir do século XI se opera na
Europa transformações econômicas
com o aumento demográfico ,
expansão de novas terras para a
agricultura , surgimento ou
crescimento de aglomerações
urbanas.
As Cruzadas transformam o mar
mediterrâneo no mar italiano.

Século XI crescimento demográfico


na Europa as epidemias verdadeiras
“ceifadoras de homens” se reduzem
a um crescimento natural da
população, novas técnicas agrícolas
aumentam a produção de alimentos
juntamente com a expansão de
novas terras para o cultivo agrícola.
Entre 1328 a população da frança já
era de 16 a 20 milhões de pessoas
A partir do século XIV a sociedade
medieval começa a sofrer uma
acentuada depressão demográfica
que se estende através do século XIV
e XV Crise do feudalismo
Carência de alimentos motivado por
mudanças climáticas nocivas as
colheitas.
Epidemias entre as quais a famosa
peste negra reduz a população
europeia a um terço da população
Guerras como a dos Cem Anos
destroem campos causando fome e
morte

Houve um aumento da
produtividade na Idade Média novas
técnicas agrícolas como a tração.
O animal , a agua e o vento são as
principais fontes de energia.
Generaliza se o uso da ferradura
Para ampliar a produção agrícola o
camponês medieval necessitava de
aumentar a superfície de cultivo. Nos
séculos XI,XII e XIII a par do aumento
da população e com ela intimamente
relacionado, desenvolveu-se um
intenso processo de arroteamento
das florestas
A precariedade das técnicas agrícolas
exigia vasta extensão de terras , para
que se obtivesse um rendimento
satisfatório (vitória sobre o mato)
O aumento de gado fornecia mais
adubo mas em compensação
diminuía a área de cultura.
As vias terrestre estavam em má
conservação e a proliferação de
peagens.
Cada senhor julgava-se no direito de
instituir peagens na estradas, nas
pontes e nos rios , tornava as
mercadorias mais caras.
O aumento demográfico levou a um
aumento na produção de cerais
Substituição do arado pela charrua e
a substituição progressiva do boi
pelo cavalo.(arado de madeira,
capaz apenas de arranhar a
superfície da terra)
O adubo da terra era feito por
estrume
A floresta oferece madeira matéria
prima básica na idade media, lenha
para o aquecimento , alimentos para
os animas porcos bois e cavalos ,
além da caça e frutos silvestres.
Industria
Os camponeses dividem seu tempo
nas atividades artesanais até o
século XIII que a produção se
destinava as próprias necessidades
se voltam agora para o mercado das
cidades.
Os utensílios de ferro tinham um
preço alto no mundo feudal , baixa
produção.
Madeira era á matéria prima por
excelência
Burgueses “São já homens de um
outro mundo que fogem as regras
da sociedade rural e feudal.”
3 setores da indústria feudal ,
construção, tecido, metalurgia.
Construção a casa dos senhores era
em sua maioria de pedras , havia um
boom para a construção de igrejas ,
mosteiros e catedrais , além da
construção de fortalezas e muralhas.
Se recrutava pedreiros qualificados
para as obras assalariados.
O material por excelência para as
grandes construções era a pedra
A indústria têxtil abrangia
principalmente os tecidos de lã e
linho “ pois embora fosse fabricadas
fazendas de seda e de algodão, a
produção era pequena e uma
proporção relativamente reduzida da
população vestia-se com esses
tecidos”
No condado de Flandres
praticamente toda a cidade produzia
tecidos , na Itália também varias
cidades produziam tecidos de lã que
era comprado da Inglaterra.
A roda de Fiar aparece no final
século XIII
A Inglaterra permaneceu por muito
tempo apenas como fornecedora de
matéria prima no caso a lã de alta
qualidade para o mercado Italiano e
flamengo. Logo a Inglaterra passaria
a desenvolver sua própria indústria
de tecidos e exportar para toda a
Europa.

Havia as corporações de oficio ,


associação natural que não emana
do Estado ou do rei , começa a
borbulhar no século X

A uma hierarquia se começa como


aprendiz o mestre fica responsável
por ensinar as técnicas do oficio e a
moral do aluno, esse não recebe
salário os pais pagam ao mestre ,
para se tornar mestre poderia levar
de três a cinco anos, o menino
entrava como aprendiz aos 12 até
aos 10 anos.
Corporações regulamentavam o
comércio evitava a concorrência.

A Europa Ocidental sofre uma


revolução comercial entre os séculos
XI e XIII fatores como o fim das
invasões e pilhagens do normandos,
dos hunos confere certa estabilidade
para o comércio , o aumento
populacional tem profunda
repercussões na produção e no
consumo.
“as estradas medievais talvez não
fossem tão inadequadas quanto os
estudiosos anteriormente
imaginavam”

O transporte era feito em carretas de


duas rodas ou carretas de quatro
rodas
O transporte de mercadorias via
terrestre além de extremamente
dispendioso em virtude das taxas de
peagens de toda a espécie corria o
risco de assaltos de bandidos ou
senhores havidos de lucros que não
hesitavam em confiscar as
mercadorias.
Os direitos feudais baseavam se nos
costumes , era preciso respeitar as
tradições .
Sociedade tripartida ou triangular
Oratores, bellatores, laboratores (
dois últimos laicos) laboratores
massa camponesa realiza trabalho
manual as duas primeiras ordens são
ociosos
Para a igreja os cristãos devem ter
desprezo pelo mundo
O corpo é apenas uma morada
transitória para a alma
Condena o mercador que pratica a
usura a “vendendo o que não lhe
pertence o tempo”
Tempo para a Igreja pertence a Deus
e não pode ser objeto de lucro.
Não há preocupações com a
produtividade , não existe o conceito
de tempo para o camponês diferente
do mercador que tempo é dinheiro.
Arroteamento extensão das
superfícies cultivadas do que pelo
melhoramento técnico.
Sociedade composta de homens de
oração, homens de guerra, e homens
de trabalho. ( clero, cavaleiros,
camponeses) X
A Alta Idade Média vai do período V
ao século XI , há uma ruralização da
sociedade e da economia, uma
atomização da população , diminui o
comércio a cunhagem de moedas, a
terra se torna a principal fonte de
riqueza e poder
Os bárbaros privilegiam a vida militar
as pilhagens são suas fontes de
recursos não valorizam o trabalho
A sociedade grego-romana vive do
ócio uma sociedade onde o trabalho
é reservado aos escravos
Durante a Idade Média o latim é o
veiculo essencial da cultura.

Ritos simbolismo vassalagem “o


homem de boca e de mão”
HOMENAGEM, FÉ E INVESTITURA.
SENHOR SUPERIOR AO VASSALO
ESSE INFERIOR
RELAÇÃO DE DESIGUALDADE
O BEIJO OS TORNA IGUAIS
“porque aquele que presta
homenagem de joelhos, tem as suas
mãos nas mãos do senhor e presta-
lhe homenagem, por promessa
promete-lhe sua fé e o senhor, em
sinal de amor recíproco e perpétuo,
dá-lhe um beijo e ainda “ e logo
após, em sinal de amor recíproco e
perpétuo, vem o beijo da paz”

O vassalo coloca as suas mãos juntas


entre as mãos do senhor, que as
aperta entre as suas. Rito das
mãos
“Depois, estando as suas mãos
juntas entre as mãos do conde, que
as aperta, aliaram-se por um beijo”
beijo na boca osculum ( cria uma
igualdade entre o senhor e o vassalo)

Depois se presta a fidelidade sobre a


bíblia ou sobre relíquias
Homem de boca e de mãos
Enfim o ritual de entrada em
vassalagem termina com a
investidura do feudo, que se
processa mediante a entrega de um
objeto simbólico pelo senhor ao seu
vassalo. ( recebe um ramo, um
punhado de terra , uma erva,
BASTÃO COMUMENTE USADO
significa comando.) cria obrigações
mútuas
Vassalo recebe o feudo em troca de
serviços sobretudo militares ao
senhor
E uma cerimonia de exclusão de
mulheres e plebeus
Mar mediterrâneo era dominado
pelos árabes desde o século VIII

Homens livres foram perdendo sua


liberdade para torna-se servos
A escravidão estava em plena
decadência mas ainda persistia na
Alta Idade Média foi se extinguindo
lentamente ao longo dos século por
novas formas de trabalho.
Se expande o colonato que deve
dois tipos de obrigação a entregar
uma parte da sua produção in natura
e a prestação de corveias
O senhorio era divido em três partes:
a reserva indominicata, as tenências
camponesas e as terras comuns
As reservas indominicata ou manso
senhorial, era a parte do domínio
pertencente diretamente ao senhor
Manso terra dos camponeses
Baixo nível técnico necessitava de
muita mão de obra , os camponeses
estavam obrigados a entregar um
parte da produção in natura ovos,
galinhas, leitões como uma renda
devida ao senhor, e corveias , ou seja
prestação de trabalho gratuito
Do mundo barbáro a fidelidade é de
homem para homem , Em Roma a
fidelidade era com o Estado o
imperador
Assolamento trienal o campo é
divido em três partes uma parte fica
em descanso enquanto as outras
duas são usadas para o cultivo de
trigo e aveia.
Segunda Idade Feudal para Marc
Bloch seria o século XI e XIII com o
aumento demográfico na Europa.
A riqueza continua sendo a terra.
Mas se ver aumentar o comércio
aumentar no renascimento pq já
existia antes.
O grande empecilho para a expansão
comercial residia, nas condições das
estradas, no mau estado das pontes
e no banditismo crônico.
O transporte fluvial era o mais
utilizado mais seguro mais barato e
transportava uma carga maior
Século XIV seria o século da crise
fortes chuvas arrasam colheitas em
todos os países da Europa , gerando
fome entre os camponeses a peste
negra causa imensas sangrias em
toda parte da Europa , observa se
um recuo demográfico. Escassez de
trigo as mortes são comuns “fome
europeia” 40% da população
europeia teria morrido pela fome ou
pela peste.
A morte se torna algo cotidiano
banal se amontoa os cadáveres
A um aumento da exploração dos
senhores sobre os excedentes dos
camponeses leva a violentas
insurreições dos camponeses.
Jacquerie ódio as novas taxas o
plebeu se revolta diante da ganancia
dos senhores com sua fome
monetária
Navegar é preciso fome monetária
como obter os precisos produtos do
Oriente
Feudalismo nasce no século XI
mudança lentamente vai se
processando período de fome
chuvas tornam a produção agrícola
impossível , aumento populacional
aumenta o número de
consumidores.
Igreja entesoura dinheiro que
começava a circular com a
construção de igrejas nos anos mil
O feudalismo caracteriza-se em
primeiro lugar pela decadência da
autoridade real , as invasões
externas mostraram a fragilidade do
império cariolingio de combate-las a
defesa da terra passou para as mãos
dos príncipes locais.
A fragmentação da Europa
A paz de Deus impôs uma certa
ordem nesse mundo caótico cristão
era proibido atacar padres ,
mulheres e camponeses indefesos
ou dias santos
Uns deveriam orar pela salvação de
todos , outros deveriam lutar para
proteger o povo, cabia aos membros
do terceiro estado de longe o mais
numeroso, alimentar com o seu
trabalho, os homens da religião e da
guerra. Esse era o plano divino.
Sancionava a desigualdade social.
A igreja começa a se enriquecer nos
anos mil com doações em busca do
perdão de seus pecados , davam
sobretudo terras que era o bem mais
valioso de riquezas
Essa riqueza era usada
primeiramente nas construção de
imensas igrejas e somente depois
distruibuida aos pobres.

Os senhores eram os donos das


terras tinham o monopólio das
armas viviam na ociosidade e
consideravam o trabalho uma
atividade indigna da sua linhagem , a
sua vocação era combater, o cavalo
ser tornou-se a arma principal do
homem de guerra e o símbolo da sua
superioridade passaram a ser
chamar de cavaleiros.
O terceiro estado estava condenado
pela providencia a uma vida de
trabalho manual, para sustentas as
duas primeiras ordens que viviam na
ociosidade.
Para evitar a partilha da terra o filho
mais velho passava a controlar a
propriedade em vez de distribuir
entre os filhos estes eram proibidos
de casar-se e eram direcionados para
o alto clero.
A liberdade era um privilegio
concedido apenas as duas primeiras
ordens que não pagavam impostos
Aumento populacional e aumento da
produção agrícola com o aumento da
força de trabalho
Houve aumento da construção de
moinhos pelo senhores para extrair
mais recursos dos camponeses (
fonte de lucro para os senhores ) os
camponeses eram forçados a usar
seus moinhos e pagavam taxas pelo
uso
A alimentação básica era o pão
produção de cereais como trigo e
aveia para alimentar os cavalos
símbolo da superioridade social.
Rotações trienais um terço da terra
era deixada em pousio
Houve melhoria no arado que na
época cariolingia era de madeira
adicionaram se peças de ferro

Le goff A civilização do ocidente


medieval

Idade Média seria a the dark ages


“época da fé.”
A maioria das pessoas eram
analfabetas inclusive nobres, e reis
A terra é tudo.
“na civilização desse tempo, o campo
é tudo”
Progresso do cristianismo sobre o
paganismo
O feudalismo foi uma fase positiva
entre a escravidão e o capitalismo.
Sociedade hierarquizada
Nasceu sobre as ruinas do mundo
romano
As guerras de roma foram sempre
defensivas apesar das aparências de
conquista.
O ouro passa do Ocidente para o
Oriente judeus mercadores e sírios
monopolizam o comércio.
Invasoes dos bárbaros no século V
desde o século III
Os bárbaros eram superiores
militarmente a cavalaria barbara ,
espadas comprida
A uma fusão entre os povos bárbaros
e romanos
Uma pequena parte se cristianizava
ao arianismo que depois do concilio
de Niceia era uma heresia.
Os bárbaros admiravam a civilização
romana
“Foi conquistada a cidade que
conquistou o universo”
De fato, o século VIII foi o século dos
francos.
Pepino o Breve concluiu uma aliança
com a igreja católica deu Roma ao
papa por um documento falsificado
Doação de Constantino.
Em contrapartida o papa reconhecia
o Pepino o título de rei e sagrava-o
Fusão ente o mundo romano e o
mundo bárbaro.
Definhamento urbano causado pelas
invasões barbáras , onde se
encontrava as riquezas e eram
saqueadas pelos barbáros.
È a necessidade de alimentos que
explica, antes de mais,a fuga do rico
para as suas terras e o êxodo dos
pobres para os domínios fundiários
dos ricos. Ainda aqui as invasões
bárbaras, desorganizando a rede
econômica e desmembrando o
sistema das rotas comercias,
precipitam a ruralização das
populações, mas não a criam.
Os impostos altos levaram os
colonos a refugir se no campo e
passaram a ser colonos dos ricos
transformados em escravos
A desorganização das trocas faz
aumentar a fome e a fome leva as
massas para os campos e submete as
servidão perante os dadores de pão,
os grandes proprietários
A primeira vitima é a estrada romana
Mas não se deve julgar que esta
circulação, principalmente fluvial,
veiculasse um comércio importante.
Tudo se resumia a alguns produtos
de primeira necessidade – como o
sal.
A moeda de ouro deixo por
completo de circular e quando é
cunhada pelos soberanos
merovíngios é mais por uma questão
de prestigio.
Os bárbaros eram sedentários em
fuga
A vaca será usada como moeda de
troca
E o camponês nunca terá maior
dificuldade em suportar o domínio
do senhor que quando este, a frente
da sua matilha de caça, atravessar
sem piedade a terra do servo ou do
rendeiro.
Os bárbaros baseavam suas leis nos
costumes diferente dos romanos
Os bárbaros adotaram tudo quanto
puderam do que o Império Romano
tinha dado de superior
especialmente das cultura, como na
organização politica
A uma regressão causada pela
destruição dos bárbaros , estradas
começam a se degradar a madeira se
torna a matéria prima essencial
A Igreja recebe doações de terras e
riquezas e busca entesourar o que
esteriliza mais a vida econômica.
A morte de Carlos magno leva a
divisão do império
A frança oriental será a Germânia
Estas crises políticas favoreceram
principalmente, tal como sucedera
com as invasões mais reveladora e,
pelo menos nos tempos mais
próximos, mais importantes que a
fragmentação política dos reinos. Os
grandes acumulam maior poder
econômico e sobre esta base,
acumulam também os poderes
públicos
Os homens livres se empobrecem e
vao viver sobre a autoridade de
poderosos magnates”
Carlos Magno ao fortalecer os
grandes proprietários doando terras
para manter como aliados buscava
assegurar a solidez do Estado com
tais laços pessoais
As invasões reforçaram esta
evolução, pois o perigo levava os
mais fracos a colocar-se sob a
proteção dos mais poderosos e
também porque em troca de colação
dos benefícios, os reis exigiram a
ajuda militar dos seus vassalos.
Os benefícios passaram a serem
hereditários
O século XI seria o século da
cristandade
Século IX as invasões externas
atrasaram o avanço da Europa em
dois séculos as destruições dos
campos e das cidades a pilhagem o
terror espelhada entre a população
que busca abrigo a um senhor seria
as sementes para o feudalismo.
Século XI aumento demográfico o
fato mais marcante que se
estenderia até o século XIV marcado
por recuo demográfico causado por
fortes chuvas e a peste negra
Aumento demográfico pode ser
explicado pelo cessação das invasões
externas que causavam verdadeiras
sangrias na população europeia
Novas técnicas aplicadas na
agricultura levaria a aumento na
produção de cerais como o uso da
charrua , o ferro no arado, o cavalo
em substituição aos bois,
afolhamente trienal, novas formas
de atrelamento de animais.
De grande importância militar seria o
uso do estribo nos cavalos
No ano mil a um boom nas
construções de igrejas um manto
branco se estende por toda a Europa
e faz movimentar recursos antes
entesourados pelas igrejas.
Durante o século XI progresso na
Europa principalmente pelo
aumento demográfico, A paz de
Deus ao oferecer certa proteção aos
grupos indefesos da sociedade e
limitar os dias de combate teve uma
responsabilidade no aumento da
população.
O melhoramento agrícola não era
obra do senhor preocupado em
aumentar a produção , mas sim da
pressão dele sobre os excedentes
dos camponês que levaram estes a
produzirem mais com a aquisição de
novas técnicas.
Revolução agrícola
A lenta difusão do afolhamento
trienal permitiu um aumento da
superfície cultivada agora em
repouso um terço da área total em
vez da metade, a crescente utilização
do ferro nos utensílios agrícolas
permitiram lavras mais fundo e mais
repetidamente.
Consequencias disso foi o aumento
da população
A agricultara era extensiva
desenvolvia a custa de terras
próximas de mato , as florestas
tendiam a ser preservadas porque
eram de onde os senhores
praticavam suas caças e de onde os
camponeses retiravam frutos
silvestres, mel e alimentos para os
porcos.
Os cavaleiros teutônicos
conquistaram a prussia e
converteram ao cristianismo.

Guerra de reconquista na Espanha


foi uma cruzada religiosa contra os
infiéis mulçumanos com ajuda de
cavaleiros mercenários franceses.
Outra cruzada foi lançado ao sul da
frança contra os cátaros.
E Na prussia pelos cavaleiros
teutônicos.
As cruzadas serviam para aquisição
de terras e riquezas no Oriente , os
nobres se mandavam para Jerusalém
em busca de gloria e salvação numa
guerra santa para libertarem
Jerusalém do domínio turco.
As cruzadas beneficiaram cidades
como Veneza e Genova que
forneciam barcos e empréstimos aos
cavaleiros mas não é a causa do
progresso do comércio da Europa.
As cidades europeias são centros de
troca de permuta as corporações de
oficio limitam a concorrência e
entravam a produção.
A troca leva a necessidade de
cunhagem de moedas inicialmente
de pratas depois de ouro
principalmente no século XIII
A Igreja tinha acumulado reservas e
começou a investir nas construções
de novas igrejas e reformas além da
distribuição aos pobres.
A classe senhorial ocioso via no
mercador algo perjorativo , além do
fato de muito deles estarem em
dívida com mercadores lombardos
ou judeus
Os monges realizam trabalho manual
A Igreja tinha o monopólio da
ideologia
Cátaros que tinham uma visão
maniqueísta de bem e mal Deus
seria o bem o diabo seria o mal , A
Igreja católica seria uma igreja do
mal , era uma anti-igreja , uma igreja
corrompida.
As grandes heresias dos século XII e
XIII contestavam a sociedade feudal
O feudalismo era um germe nos
tempos carolíngios e que , por volta
do ano mil se expandiu lentamente
por toda a europa
O feudalismo para Le Goff é a
homenagem e o feudo
Beneficio que é dado do senhor ao
vassalo em troca de serviços
principalmente no campo militar.
“Um homem de boca e mãos”
O vassalo devia serviços como
participar dos conselhos ,
administrar a justiça em seu nome.
Em contrapartida o suserano devia
ao vassalo a proteção.
No século XI se dá a hereditariedade
dos feudos para evitar sua
fragmentação o feudo passava para
o filho primogênito , os demais eram
encaminhado para o alto clero.
Marc Bloch distinguiu duas épocas
feudais a primeira até cerca de
meados do século XI, correspondia a
organização de um espaço rural
aproximadamente estável em que as
trocas eram fracas e irregulares as
moedas eram raras e figuravam mais
nos cofres dos reis , a segunda foi
posterior ao século XI até o século
XIV que marcaria a crise do mundo
feudal o período compreendido
entre essa época seria de
crescimento demográfico , revolução
agrícola, aumento do comércio e
crescimento das cidades
Atomização da sociedade e do
governo
As reformas de Grégorio VII
instalação do celibato aos padres, as
investiduras dos bispos não seria
mais feita pelo imperados mas pelo
papa , submeter o poder temporal
do espiritual.

As terras marginais haviam sido


cultivadas sobre a pressão
demográfica.

A crise da Cristandade século XIV e


XV
A curva demográfica começa a
descer
Começa a desvalorização das moeda
No século XIV entre 1315 e 1317 as
chuvas acabam destruindo as
colheitas prejudicando a produção
de cereais , levando fome aos
campos , a falta de alimentos leva a
fraqueza da população diante das
epidemias como a peste negra que
causa imensas sangrias em toda a
Europa reduzindo a população a um
terço
A crise levou a centralização do
poder na França e na Inglaterra
O Ocidente Medieval é um grande
manto de floresta.
Para o cavaleiro a floresta é lugar de
caça e aventura
Para os camponeses é de onde se
retira alimentos silvestre e engorda
os porcos além de retirar o mel. Ali
se retira a madeira matéria prima no
mundo medieval.
De todo os bosques saem os
homens-lobos esse lobisomens em
que a selvageria medieval confunde
a fera com o homem semibárbaro.
A peregrinação sanciona todos os
pecados graves, é uma punição e não
uma recompensa.
A bela rede de estradas romanas
quase desapareceu, arruinadas pelas
invasões ou pela falta de
conservação o que dificultava o
comércio
Nas estradas o perigo de vadiagem
colocavam os mercadores em
posição complicada.
As peagens pagas aos senhores era
um tormento para os mercadores.
A estrada medieval era
desesperantemente longa e lenta.
A floresta é as trevas, o mar é o
mundo com as suas tentações, as
estradas são a busca e a
peregrinação

Desconhecimento do oceano Indico


Marco Polo fala das riquezas do
Oriente pedras preciosas , monstros
etc...
O cristão era o infiel, o inimigo a ser
combatido um sub- humano a qual
era dever do cristão combater.
Maomé é um dos piores espantalhos
da Cristandade medieval seria o
ANTICRISTO, inimigos de Cristo era
um monstro.
O infiel, de resto, passa a ser
considerado como um pagão, um
pagão empedernido que se recusou
definitivamente a verdade á
conversão.
Os germânicos converteram a força a
Prússia pagãos e a leste
Nunca se deve perder de vista esta
modificação do cristianismo na Idade
Média, nesse mundo de violência, a
primeira violência foi a conversão.
O cristianismo era a verdadeira fé.
A guerra que era um mal quando
feita entre os cristãos, era um dever
quando feita contra os não cristãos.
A USURA que era proibida entre os
cristãos, era permitida aos infiéis isto
é os judeus.

Um não cristão não é


verdadeiramente um homem, só um
cristão pode gozar os direitos
humanos, e entre eles a proteção
contra a escravidão

Satã não é igual a Deus é uma


criatura um ANJO caído
Maniqueismo era a crença em dois
deuses o Deus Bom e um Deus Mal
estava no mesmo patamar que Deus
Divisão moral entre o homem
medieval.
Os homens da Idade Média estão,
portanto constantemente dividido
entre o Deus e Satã esse representa
a serpente o apetite intelectual o
apetite sexual.
O tempo pertence a Deus tentar
obter lucros em cima dele é pecado
Tempo linear que leva a Deus
Começa com a criação de Adão e
termina com o Juizo Final.
Marc Bloch resume o homem
medieval “ uma vasta indiferença
pelo tempo”
Mas o tempo medieval é, em
primeiro lugar, um tempo agrícola.
Neste mundo em que a terra é o
essencial e em que a quase
totalidade da sociedade vive dela –
ricamente ou em pobreza – a
primeira referencia cronológica é
uma referencia rural.
A noite é principalmente, o tempo
dos perigos sobrenaturais.
O tempo da tentação, dos fantasma
do Diabo
O tempo medieval é principalmente
um tempo religiosos e clerical.
O desprezo pelo mundo mentalidade
feudal
A pratica de caridade , obras de
misericórdia donativos a igreja era
forma de alcançar o céu.
O Anticristo a antítese de Cristo um
personagem diabólico que virá antes
do fim dos tempos que tentará
reunir a humanidade para danação
eterna.
A Igreja garante a ordem feudal
A evolução de armamentos e da arte
militar provocou alguns processos na
metalurgia
A mentalidade da classe dominante
cleros e nobres é anti-técnicas
A idade Média foi o mundo da
madeira , que era nesse tempo o
material universal de construção.
Ao contrario da madeira o ferro era
raro no Ocidente medieval.
A maior parte da fraca produção de
ferro da Idade Média destinava-se ao
armamento, a uso militares. O que
sobrava para charruas, foices,
enxadas e outros utensílios, era uma
pequena parte de um produção
deficiente.
A madeira e a pedra eis o par de
matérias primas de base da técnica
medieval
As casas e as igrejas era feitas de
madeira
Ter uma casa de pedra era sinal de
riqueza e poder as igrejas e os
senhores foram os primeiros a ter
casas de pedra.
O cultivo era extensivo baixa
produtividade devida a técnicas
rudimentares de produção
Foi uma agricultura itinerante.
Modo de produção
O sistema feudal era, essencialmente
, a apropriação pela classe senhorial
eclesiástica e laica – de todo o
excedente da produção rural da
massa camponesa
Os camponeses viviam com o
mínimo vital.
A massa campesina estava
desapossada dos seus excedentes, e
por vezes de uma parte do que lhe
fazia falta, pelo pagamento da renda
feudal. Não só devia ao senhor uma
parte notável do fruto do seu
trabalho, sob a forma de
pagamentos em espécie ou em
dinheiro, como sua capacidade de
produção se via diminuída pelas
exacções do senhor, que impunha
corveias ou direitos de isenções de
serviços, reservava para si, de um
modo geral, as melhores terras e a
maior parte dos estrumes.
O Ocidente medieval é, em primeiro
lugar, um universo da fome
le goff
O pão era o alimento básico da
população.
Más colheitas espalhavam a fome a
subnutrição e deixa os corpos fracos
contra as moléstias
Chuvas prejudicavam a colheita e
espalhavam a fome e a morte casos
de canibalismo eram registrado.
A esperança de vida não devia
chegar aos 30 anos no Ocidente
Medieval
Século XIV 1300 crise o esgotamento
da terra , fome de metais que se
esgotavam

Os castelos de pedras começaram a


ser construídas a partir do ano mil X
muito mais difíceis de serem
tomados dependia de um cerco
prolongado
Aula Idade Média
Na Inglaterra o feudalismo não foi
semelhante ao françes , o rei detinha
de maiores poderes
Centralização monárquica mais
efetiva
Na Alemanha os grandes senhores
feudais elegem um imperador sacro
império romano germânico
Condes e duques muito poderosos
A guerra de Reconquista permite
uma centralização de poderes nas
mãos dos reis Ibericos

Não existe Estado Nacional no século


XI e XII
A fragmentação politica é maior na
França
Atomização politica
A partir do século XIII o poder se
torna mais centralizado nas mãos
dos reis capetíngios.
O rei é sagrado pelos oleios de reims
sagrado , e suseranos os senhores
feudais eram vassalos deles.
No império Cariolingio o rei
distribuía terras aos vassalos.
Senhores feudais mais autônomos
Os reis eram suseranos um monarca
sagrado que os outro senhores
feudais não tinham
O rei no século XII era um suserano
Quando o senhor feudal morre e não
deixa herdeiros o feudo retorna para
a mão do suserano.
Na tradição anglo-saxao as mulheres
herdam os feudos.
Na França as mulheres não
herdavam os feudos.
Uma sociedade regrada por
tradições costumes
A partir do século XII ouve melhora
nas estradas particularmente na
França
Controlando os feudos os reis
podiam obter impostos para si
No século XIV aumenta o número de
feudos nas mãos dos reis, através da
punição dos vassalos infiéis, com a
morte do vassalo , os recursos dos
reis vinham dos seus feudos
transformando num grande senhor
feudal
Não existe propriedade privada
Cresce o poder do rei de punir os
vassalos que não compriam os
serviços que deviam ao suserano. No
século XIII
Os reis vão se fortalecendo , homens
mais fiéis ao rei.
Surgimento da Curia Régia modelo
importado da Igreja.
As universidades formaram teólogos,
médicos , e juristas gestão da Curia
uma burocracia em embrião.

LE GOFF
A CIVILIZAÇÃO DO OCIDENDTE
MEDIEVAL VOLUME II

UM POVO TRIPLO SACERDOTES, OS


GUERREIROS E OS CAMPONESES.
ANO MIL
ORATORES, BELLATORES E
LABORATORES.
FUNÇÃO RELIGIOSA, FUNÇÃO
MILITAR E A FUNÇÃO ECONOMICA
DIVISÃO DA SOCIEDADE ENTRE
CLERIGOS E LEIGOS AO ESPIRITUAL E
AO TEMPORAL.
“DEUS FEZ OS CLERIGOS , OS
CAVALEIROS E OS LAVRADORES,
MAS O DEMONIO FEZ OS
BURGUESES E OS USUÁRIOS
O POVO ALIMENTA E MANTÉM A
CRISTANDADE TODA COM O SEU
TRABALHO.
GRANDE PESTE DO SÉCULO XIV
SERIA UMA PUNIÇÃO DIVINA
OS REIS E IMPERADORES
CONTINUARAM NAS SUAS
TENTATIVAS DE FAZER COM QUE
LHES FOSSE RECONHECIDO UM
CARATER RELIGIOSO, SAGRADO,
SENÃO SACERDOTAL.
ELES ERAM UNGIDOS DO SENHOR
(UNGIDO COM O ÓLEO SANTO)
MONARCA E PERSONIFICAÇÃO DE
DEUS NA TERRA GARANTIR
PROTEÇÃO E ORDEM
OS REIS TERIAM PODER DE CURA
“A CASA DE DEUS, QUE SE JULGA
UNA, ESTÁ , POIS DIVIDIDA EM TRÊS.
A REALIDADE VIVA DO OCIDENTE
MEDIEVAL É O GRADUAL TRIUNFO
DAS LINGUAS VULGARES, A
MULTIPLICAÇÃO DOS INTERPRETES,
DA TRADUÇÕES, DOS DICIONÁRIOS.
SO HAVIA SALVAÇÃO NO GRUPO E
PELO GRUPO; O AMOR PROPRIO ERA
PECADO E PERDIÇÃO.
A MULHER É RESPONSAVEL PELO
PECADO ORIGINAL
AS CRIANÇAS NÃO PASSAM DE
ADULTOS PEQUENOS A
MORTALIDADE INFANTIL ERA ALTA
O DIZIMO ERA UMA DAS
PRESTAÇÕES MAIS ODIADAS PELO
POVO MEDIEVAL.
A CIDADE NA IDADE MÉDIA PASSA A
TER UMA FUNÇÃO COMERCIAL E
ARTESANAL CIDADES SÃO
PEQUENAS NÃO PASSAM DE 50 A
100 MIL HABITANTES.
O camponês ESTAVA A BEIRA DO
LIMITE MINIMO DE ALIMENTAÇÃO A
BEIRA DA FOME E DA EPIDEMIA
O CAMPONÊS ERA UM ANIMAL
SELVAGEM , O SEU DESTINO
NATURAL É O INFERNO.
É NOTORIO QUE OS CAMPONESES
FORAM HOSTIS PRINCIPALMENTE
AOS SENHORES ECLESIATICOS
PROVAVELMENTE PORQUE A
DISTANCIA ENTRE O IDEAL QUE ELES
PROFESSAVAM E O SEU
COMPORTAMENTO NA PRATICA
EXCITAVA ESPECIALMENTE A SUA
CÓLERA
UMA SOCIEDADE EM QUE
PREDOMINAVA A ECONOMIA
NATURAL AVERSÃO AO DINHEIRO.
A DOENÇA E A DEFICIENCIA FISICA
ERAM TIDAS COMO SINAIS
EXTERIORES DE PECADO
PARA OS HOMENS DA IDADE MÉDIA
TODA A VIDA MORAL É UM DUELO
ENTRE O BEM E O MAL.

AS INVASOES DOS POVOS BARBAROS


SE ACENTUA E LEVA A QUEDA DO
IMPÉRIO ROMANO
VAI LENTAMENTE SE PROCESSANDO
UMA FUSÃO CULTURAL ENTRE OS
ROMANOS E O BARBAROS
DOMINAÇÃO SE EXPLICA PELA
SUPERIORIDADE MILITAR DA
CAVALARIA BARBARA , A ESPADA
ERAM SEDUZIDOS PELA CULTURA
ROMONA
OS BARBAROS ERAM PAGÃOS OS
QUE SE CONVERTERAM ,
CONVERTERAM AO ARIANISMO
OS BARBAROS ERAM ADIMIRADOS
DA CULTURA ROMANA
AS INVASOES BARBARAS DEIXAVAM
DESTRUIÇÃO E FOME POR ONDE
PASSAVAM
“SE QUERES REALIZAR UMA
FAÇANHA E GANHAR NOME,
DESTRÓI TUDO O QUE OS OUTROS
TIVEREM CONSTRUIDO E MATA
TODO O POVO QUE VENCERES, POIS
NÃO É CAPAZ DE CONSTRUIR UM
EDIFICIO SUPERIOR AO QUE OS TEUS
ANTECESSORES FIZERAM E NÃO HÁ
MAIS BELA FAÇANHA COM QUE
POSSAS ERGUER O TEU NOME”

“FOI CONQUISTADA A CIDADE QUE


CONQUISTOU O UNIVERSO”
ATOMIZAÇÃO DA SOCIEDADE ,
DECLINIO DO COMÉRCIO
RURALIZAÇÃO AS PESSOAS SE
INSTARALAM PROXIMAS AS ZONAS
PRODUTORAS (o campo)

“È A NECESSIDADE DE ALIMENTO
QUE EXPLICA, ANTES DO MAIS, A
FUGA DO RICO PARA SUAS TERRAS E
O EXODO DOS POBRES PARA OS
DOINIOS FUNDIÁRIOS DOS RICOS.
AINDA AQUI AS INVASÕES
BÁRBARAS, DESORGANIZANDO A
REDE ECONOMICA E
DESMEMBRANDO O SISTEMA DAS
ROTAS COMERCIAS, PRECIPITAM A
RURALIZAÇÃO DAS POPULAÇÕES,
MAS NÃO A CRIAM.”

NESTA RUINA DA REDE COMERCIAL


DA ANTIGUIDADE, A PRIMEIRA
VÍTIMA É A ESTRADA ROMANA.
CARIOLINGIOS NÃO POSSUIAM
FROTA.
A LESTE , CARLOS MAGNO
INAUGUROU UMA TRADIÇÃO DE
CONQUISTA EM QUE SE
MISTURAVAM O MORTICINIO E A
CONVERSÃO A FORÇA
CARLOS MAGNO CRIA VASSALOS
PARA MELHOR GOVERNAR O
ESTADO

O SÉCULO XI E O SÉCULO DA
CRISTANDADE
FIM DAS INVASOES DO LESTE OS
HUNOS , DO NORTE OS
ESCANDINAVOS , DO SUL OS
SARRACENOS ,
AUMENTO DEMOGRAFICO
A TERRA ERA A BASE DE RIQUEZA.
REVOLUÇÃO AGRICOLA DO SÉCULO
X AO SÉCULO XIII
AFOLHAMENTO TRIENAL REPOUSO
DE UM TERÇO DA TERRA EM VEZ DA
METADE PERMITIU O AUMENTO DA
PRODUÇÃO DE CEREAIS
A UTILIZAÇÃO DA CHARRUA , E DO
FERRO NOS UTENSILIOS AGRICOLAS
PERMITIU LAVRAR MAIS FUNDO O
SOLO.
AUMENTAVA O ESPAÇO CULTIVADO
DE FORMA EXTENSIVA
DESBRAVAMENTOS DE TERRAS
ARROTEAMENTO AS CUSTAS DE
MATO
AS CIDADES NA IDADE MÉDIA
CENTROS DE PERMUTA ,
CORPORAÇÕES DE OFICIO LIMITAM
O COMÉRCIO VERDADEIROS CARTEIS
FLANDES E NO NORTE DA ITALIA AS
CIDADES VIVEM DE EXPORTAÇÃO DE
TEXTEIS.
ATOMIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DO
GOVERNO
Gregorio VII restaurar o poder da
Igreja frente a classe de guerreiros
submeter o poder temporal dos
imperadores ao poder espiritual da
Igreja
Os bispos seriam nomeados pelo
Papa não pelo imperador.
Século XIV crise no feudalismo
Chuvas prejudicam as colheitas que
levam a grande fome na Europa.
Peste negra que causa uma descida
brutal da curva demográfica.
Maomé é um dos piores espantalhos
da Cristandade medieval. Assusta as
imaginações cristãs numa visão
apocalíptica. Surge como referencia
ao Anticristo. Os islã são os inimigos
de Cristo , a luta contra ele é legítima
do ponto de vista da cristandade.
A guerra que era um mal quando
feita entre cristãos , era um dever
contra os não cristãos
Satã não é igual a Deus é uma
criatura , um anjo caído.
Maniqueísmo heresia afirmava que
existia dois deuses , um deus bom e
um deus mal que era o criador e
senhor desta terra.
Os homens da idade média estão
portanto divididos entre Deus e Satã
O homem da idade média tem “uma
vasta indiferença ao tempo”
A noite é , principalmente o tempo
dos perigos sobrenaturais , o tempo
da tentação , dos fantasmas , do
Diabo
As operações de guerra so começam
no Verão e com elas acabam.
O desprezo pelo mundo é um dos
grandes temas da mentalidade
medieval.
O testamento era um passaporte
para o céu , aqueles que haviam
enriquecido indevidamente podiam
alcançar o céu por doação a Igreja.

O mercador
Constrói a concepção do individuo
em contraste com a comunidade dos
feudos
Trabalhadores assalariados
jornaleiros
Mercador busca prestígios
Mecenato na Italia, embelezam
igrejas
Prova 1/12 georges duby
Imperador do sacro império romano
germânico rei da Italia
Investimento mercantil na cultura
formação de matemáticos
Cultura mercantil pessimista altos
riscos envolvendo o comércio
Criação de uma cultura pessimista da
natureza econômica
O homem medieval livro

Jacques LE GOFF A BOLSA E A VIDA

O USUARIO, ESPECIALISTA EM
EMPRESTIMO A JURO, TORNA-SE UM
HOMEM NECESSARIO E DETESTADO,
PODEROSO E FRAGIL.
UMA SOCIEDADE PRÉ-CAPITALISTA
QUE CONDENA O DINHEIRO
“AQUELE QUE AMA O DINHEIRO
NÃO ESCAPA DO PECADO, O QUE
PERSEGUE O LUCRO ILUDE-SE
USURÁRIO DIVIDIDO ENTRE A
RIQUEZA E A SALVAÇÃO DA ALMA
IGREJA QUE CONDENA A PRATICA DA
USURA FEITA POR CRISTÃOS
REJEIÇÃO DO PARAISO AO
USURÁRIO
RECEBER UMA USURA É UM PECADO
PROIBIDO PELO ANTIGO E NOVO
TESTAMENTO.
A USURA É EM PRIMEIRO LUGAR O
ROUBO.
A IGREJA ACEITA O JUSTO PREÇO
A USURA SO PODIA TER UM DESTINO
O INFERNO.

O LUCRO USURÁRIO DO DINHEIRO É


A MORTE DA ALMA.
“QUE VENDE ELE, DE FATO, SENÃO O
TEMPO QUE PASSA ENTRE O
MOMENTO EM QUE EMPRESTA E
AQUELE EM QUE É REEMBOLSADO
COM JUROS? ORA O TEMPO
PERTENCE A DEUS
OS HOMENS DA IDADE MÉDIA
VIRAM ANTES DE TUDO NO
TRABALHO O CASTIGO DO PECADO
ORIGINAL, UMA PENITENCIA.
USURÁRIO É VISTO COMO OCIOSO
QUE GANHA DINHEIRO
EMPRESTANDO DINHEIRO NÃO
PRODUZ NADA E ESPECULA COM O
TEMPO QUE PERTENCE APENAS A
DEUS.
Tabus da Igreja
Tabu do sangue que atua sobre os
açougueiros , os médicos (judeus em
sua maioria)
Tabu do dinheiro que atua sobre os
mercadores , as prostitutas e
usurários
O ideal MONASTICO ERA DE
DESPREZO PELO MUNDO.
MEDO MEDO ANGUSTIANTE DO
INFERNO
PARA OS USURARIOS QUE
RESTITUIREM TODO O DINHEIRO A
ESPERANÇA DE SALVAÇÃO PELO
PURGATORIO

A ATIVIDADE DE MERCADOR É
RODIAZADA DE PERIGOS SEJA PELOS
BANDIDOS , POR SENHORES FEUDAIS
QUE TAXAM AO PASSAR POR SUAS
TERRAS OU MESMO OS ROUBAM

O MERCADOR ERA UM PÁRIA


A IGREJA CONDENAVA O COMÉRCIO
NO SÉCULO XII A IGREJA PROIBI OS
CRISTÃOS DE PRATICAREM A USURA
USURÁRIO VENDE O TEMPO (ROUBA
O TEMPO) NÃO PRODUZ NADA.
O MERCADOR DEPENDE APENAS DA
SUA INTELIGENCIA E DE SUAS
CAPACIDADES.

Século 14 diminuição das áreas


cultivadas, substituído por áreas de
pastagens , diminuição da produção
de cereais

A peste era vista com o fim do


mundo
Para o povo miúdo se tratava de um
castigo divino a humanidade pelos
seus pecados
O “extermínio da humaidade”
Castigo dos céus
Acusavam os judeus de terem
envenenados os poços com a
intenção de “matar e destruir toda a
cristandade e ter o domínio de todo
o mundo”
Judeus foram lançados nas fogueiras
e seus bens confiscados
Sempre visto pela igreja como
inimigos da cristandade.
Era uma forma de confiscar seus
bens não tinham nenhuma
segurança , visto como os
responsáveis pela morte de Cristo
O Papa em Avignon tentou em vão
proteger os judeus contra os
progrons cometidos por cristãos
A peste transmitia pela picada da
pulga ou do rato infectado.
Os progromes se realizavam por toda
a Europa a população tinha sede do
sangue judeu principalmente na
Alemanha
O comércio estava em depressão
Era proibido o casamento entre
judeus e cristãos

A peste levou ao declínio da curva


demográfica na Europa
Cidades inteiras ficaram devastadas
com perdas de milhares de pessoas
numa população extremamente
pequena.
Houve diminuição da produção de
cereais no campo com a grande
mortalidade de camponeses o
matagal cresceu sobre a terra onde
antes era cultivada cereiais.
Na frança o preço do trigo aumentou
quatro vezes em 1350 , a escassez
de mao de obra fez aumentar os
salários
Os cristãos morriam sem receber o
sacramento a igreja enriquecia com
dinheiro que era deixado
A Igreja era vista como corrupta que
havia se integrado a uma rica vida
material e se distanciado dos seus
princípios

A preocupação não era com esse


mundo mas com o outro mundo

Georges DubY
Prova 7 de dezembro 8:30
Livro novos caracteres da economia
GEORGES DUBY
A sociedade cavalheiresca
Fora da nobreza não existem
homens verdadeiramente livres , isto
é que não escapassem por inteiro
dos costumes banais , que fossem
julgados unicamente pelos tribunais
públicos e pudessem dispor de
completamente de si mesmo.
Privilegiada essa nobreza era enfim
hereditária: suas qualidades e seus
títulos transmitiam pelo sangue.
foi durante o século X que amadureceu rapidamente a noção de uma "ordem" de
militares, encarregada de uma missão geral de proteção, entre o povo de Deus, digna,
por isso mesmo, de certos privilégios jurídicos.
Ser nobre era escapar do fisco

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