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Por isso, eu estou aqui para lhe ajudar a mudar essa realidade!
O CONFLITO E A COMUNICAÇÃO
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Muito pais colocam que querem e tentam conversar com seu ou sua
adolescente, mas que eles e elas se recusam a falar, principalmente se o
assunto for sexualidade. Mas não se renda a esse "NÃO". Quando o
adolescente ou a adolescente diz NÃO para uma conversa com os pais, em
geral, é porque não quer ouvir somente críticas ao seu comportamento. Na
cabeça de quem está na adolescência, uma bronca sem diálogo é sinônimo
de se sentir tratado como se fosse uma criança desobediente. Aos olhos dos
pais em conflito, a rebeldia tem até um nome pejorativo, o famoso
“aborrecente”!
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A adolescência, como diz Içami Tiba,
“É um segundo parto: nascer da família para andar sozinho na
sociedade.”
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O GRANDE TABU
Vários fatores podem fazer com que os pais olhem para esse período
com um certo receio, mas há um ponto que os aflige com muito mais
força, consciente ou inconscientemente: a SEXUALIDADE.
E isso acontece, principalmente, por duas razões:
1. A sexualidade é a concretização de que seu filho ou filha não é mais
criança. Ele ou ela está crescendo para o mundo!
2. A sexualidade ainda é um tabu, permeado por valores morais, sobre
a qual se sabe muito pouco, e quase não se conversa sobre ela!
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CONECTE-SE COM O SEU FILHO ADOLESCENTE
É um GRANDE MITO dizer que iniciar uma conversa sobre
sexualidade é um incentivo para que seu filho ou filha tenha relações
sexuais!
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No grupo dos que não fala com os pais sobre sexo, o dobro (37%) já
praticou algum ato sexual. A porcentagem de jovens que se relaciona com
parceiros ocasionais também é maior entre os que não falam sobre sexo com os
pais (41%) comparada com os que falam (29%).
PAIS QUE FALAM SOBRE SEXO PAIS QUE NÃO FALAM SOBRE SEXO
18%
ATIVOS 37%
ATIVOS
82%
NÃO ATIVOS 63%
NÃO ATIVOS
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Em linhas gerais, quem conversa com os pais sobre sexo tem uma
propensão muito menor tanto para ter uma gravidez na adolescência como
também pegar uma doença sexualmente transmissível.
Esse canal aberto é ainda mais importante primeiramente para você, pai
ou mãe. Pois é nessa conversa que conhecemos os nossos filhos, é nessa
conversa que percebemos como eles estão lidando com a sexualidade. Esse
papo revela qual tipo de informação eles têm sobre o sexo e como eles
pensam.
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E ainda mais: a partir do diálogo compreenderemos como é que eles
ou elas estão se sentindo na adolescência, essa fase repleta de
descobertas, em que a sexualidade e outras questões provocam um
verdadeiro terremoto na vida deles ou delas.
Já passou por isso? Já tentou falar com seu filho ou filha e teve a
sensação de que estava conversando com as paredes?
Por isso que estou aqui. A seguir, compartilho com você um passo a
passo para se conectar com seu filho ou filha adolescente através de um
bom e produtivo diálogo.
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Primeiro passo: Cuidado com a sua postura
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Segundo passo: tenha uma boa história
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Depois expliquei que, aquelas que eram abandonadas por seus
namorados, os pais expulsavam de casa ou eram obrigadas a ir morar com
algum parente, bem longe dali. Outras, que tinham pais ricos, eram
mandadas para um colégio interno!
Ela abriu bem os olhos e espantada, me falou:
- Que mal! Ainda bem que eu não nasci nessa época.
Eu então comentei:
- Não era fácil viver a sexualidade nessa época! Eu adoraria ter tido
mais liberdade. Você é uma privilegiada.
E então a gente riu junto. Depois acrescentei: você já pegou o mundo
muito mais liberal! Hoje, os adolescentes têm muito mais liberdade sexual!
Abordando dessa forma, eu exponho como é que a gente lidava com
essa mesma situação ou fato naquele tempo. E isso, ajuda muito a quebrar
a resistência ou qualquer defensiva que seu filho ou sua filha pode ter
criado sobre o assunto, mesmo quando se tratar de algo polêmico.
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Terceiro passo: exponha e pergunte
“Como é para você? É isso mesmo que essa notícia está trazendo?
Isso é verdade? Você tem visto isso acontecer no seu grupo, com seus
amigos? O que que você pensa disso? Qual é a sua opinião?”
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Quarto passo: permita-se ouvir o que o seu filho ou
sua filha tem a dizer!
Ouça! Isso não quer dizer que você tenha que concordar com ele.
Como com qualquer outra pessoa, você pode e deve ter suas próprias
opiniões e, se forem diferentes, elas devem ser explicitadas - mas não antes
dele(a) finalizar o próprio pensamento!
Portanto, ouça seu filho ou sua filha sem julgar, sem oprimir nem
constranger, mesmo não concordando com o que eles estão falando.
O ponto crucial no diálogo não é você afirmar quem tem razão, mas
sim, ficar atento e perceber as lacunas de informação que muitas vezes
ocorrem nos argumentos do seu filho, devido à sua pouca experiência na
vida.
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Quinto passo: atente-se às lacunas de informação
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Ouça com paciência e interesse e atente-se ao que é de fato relevante:
as lacunas de informações que seus filhos estão apresentando, as
informações equivocadas, os pontos que precisam uma boa orientação.
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Finalizando…
Como você quer que o seu relacionamento com o seu filho ou filha
esteja daqui a um ano? Um dia, você vai ter desejado ter tido esse diálogo!
Experimente agora!
Mesmo se esse passo a passo parecer difícil para você, ou caso receios
e medos venham dizer que isso não vai dar certo, eu sugiro fortemente que
você tente! Como qualquer experiência nova que vivemos, acertar na
primeira é "sorte de principiante".
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