TEORIA NATURALISTICA OU CAUSAL

Princípio da Legalidade:

Não á crime e nem pena sem Lei: Princípio da Reserva Legal.

É a reserva legal, mais anterioridade penal.
Só a lei pode descrever crimes e culminar penas.

Fowerbacker redescobriu o princípio da legalidade

Direito penal passa a ser visto como ciência

Estudar o crime como fenômeno e objeto dogmático
Estabelecer um caminho dogmático

O crime foi dividido por estudiosos em três etapas diferentes:

1 Fato Típico: olhar e comparar com o que a lei diz escrita

Não há crime sem lei anterior que o defina

Essa descrição é chamada de moldura:

Sinônimo de moldura: na moldura está descrito o crime

Subsunção – correspondência entra conduta praticada e a descrição contida na lei

A única coisa que interessa é a correspondência formal, objetiva
Todo fato típico a princípio é um coisa ruim, tudo que faz mal para a sociedade é crime
Todo fato típico tem um caráter indiciário da ilicitude.

2 Ant. Jurídico: todo fato típico a princípio é um coisa ruim, são crimes e condutas perniciosas
Caráter indiciário da licitude: todo fato típico a princípio também é ilícito
Analisar hipóteses excepcionais onde o fato típico não será ilícito
Verificar se existem causas excludentes art. 23 cp

Legitima defesa, Estado de necessidade, Exercício regular do direito e estado de Defesa

Culpável:
O que é culpabilidade: é uma atribuição de responsabilidade. Se não puder atribuir
responsabilidade ao agente, não há crime.
Para que haja culpabilidade a pessoa tem que ter capacidade para responder o crime.

Imputabilidade: Capacidade de compreender o domínio sobre o que está fazendo

Dolo: Dolo é a vontade livre e consciente de praticar a infração ou assumir os riscos de produzir
o resultado.

Culpa: A culpa pode ser analisada em sentido amplo e em sentido estrito.

Em sentido amplo, culpa é a responsabilidade que une o agente à conduta. Posteriormente
analisaremos esse aspecto no item culpabilidade.

Para existir crime é necessário percorrer estas três etapas