PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
NO PRÓXIMO NOMERO:
Ciência e Fé se conciliam entre si'? - A gloriosa Paixão
de Jesus em São João. - "Eu estou OK. Você estA OK",
"Alphe.ville" no cinema .
x --
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS.
Asslnatural anual . ... .... . . .... . Cr$ 50,00
Númcro avulso de qua]c,uer m~s Cr$ 5.00
Volume encadernado ti", 1974 Cr$ 70,00
Indlcc Geral de 1957 a 1004 .. Cr$ 10,00
EDITORA LAUDES S. A.
RF.DAÇA.O DF. ru ADI\IINISmAÇAO
CAlxll Pmtal 2 .668 JtUA 810 ItAlaol, 38, ZCOD
ZOOO 20000 Rio de ".nelro IGBI
20.000 nl~ ele Janeiro IGR) TelL~ 268·9981 f! 261·2'798
No Rio, ü. nua Real Grandezn, 108, li. Ir. l\laria Rosa Porto
tem um depósito de PR e recebe pedidos de as.,lnatura da
revJsta. Tel.; 226-1822.
A EHERCiIA ATÔMICA EM FOCO
Tem-se comentado vivamente na imprensa a entrada do
Brasil na era nuclear. A perspectiva de que talvez se venham
a fabricar bombas atomicu em nosso pals, sugere a certas
observadores restrições ou condenação ao acordo BrasU·Al~
manha. Saberão os responsãveis pelos destinas da nação uti-
lizar a energia atômica unicamente para fins paciflcos e cons-
trutivos'!
lt diante desta questão que o cristão se vê hoje em cUa
colocado. Que posição assumirá ele, que deve ser portador do
Evangelho da paz para todos os homens'!
_ Pode-se dizer que, fundamentalmente, o cristão é oti-
mista em relação 80 mundo que o cerca. Este é criatura de
Deus, boa em si, entregue ao homem para que continue a obra
do Crl~dor, descobrindo as riquezas minerais, vegetais e ani-
mais contidas nas entranhas das criaturas; ao homem com-
pete imprimir 8 marca da sua Inteligência e da sua capaci-
dade de artesão à realidade sensivel em que vive; assim o ser
humano é chamado a consumar a bela obra que o Senhor
Deus quis iniciar, exercendo ele as funções de mediador entre
o mundo vlsivel e o Deus Invislve1. - Aliás, a BlbHa se abre
descrevendo o homem como cimagem e semelhança de Deus.
ou «lugB~tenente do Criador» (cf. Gn 1,28) e se encerra com
o Apocalipse, onde todas as criaturas são apresentadas ' na
corte celeste a dar glória ao Senhor (cf. Ap 4-5).
:t: nestes tennos que o CrIstianismo se distingue de qual-
quer filosofia pessimista ou dualista. Segundo estas, o esplrito
deve ser libertado da matéria considerada como má, ao passo
que o Cristianismo liberta a própria matéria.
Todavia a esta altura há quem acuse o Cristlanlsmo pre-
cisamente por ser otimista e sorridente em relacão às criatu-
ras materiais. Não seria a filosofia cristã um estimulo para
a corrida ao «ter mais» e à domInação iUe1ta? O pensador
Dennis L. Meadows, numa obra recente intitulada «Wachstum
bis zur Katastrophe?» (Crescimento até a catástrofe? Stutt-
gart 1974), julgava estarem na Biblla os premissas do desen-
volvImento técnico capaz de esmagar o próprio homem. Carl
Amery, em «La fin de la prévislon?:t. (1972). f82 semelhante
obsetvação. O famoso historiador inglês Arnold Toynbee, por
sua vez, fala da «responsabilidade do Cristianismo pela polui-
ção dos ambientes» (titulo, aliás, de um livro desse autor).
-329 -
Em suma, em circulos de sociólogos, antropOlogos e filósofos,
ouve-se não rero a queixa de que o Cristianismo faz uso insu-
ticlentemente crltlco das palavras do Gênesis: cCrescei ... e
dominai a terra. (1,28) .
Ora diant@ de tais comentArios deve-se propor a segulnt@
observação: segundo a Biblia, Deus quis confiar ao homem a
missão de transformar o mundo i por certo, . .. não, porém, à
semelhança de wn déspota e, sim, como continuador de um
modelo que se acha traçado na narração biblica. da crlação.
Essa transfonnação deve tomar rposslvel a habitação de Deus
entre OS homens. Não o homem, mas a mansáo de Deus entre
os homens é, confonne o texto sagrado, o objetivo da histó-
ria do mundo.
Por conseguinte, a. concepção btbllca. não hã de ser con-
fundida com a tese de que ao homem toca o direIto de explo-
rar o mundo segundo seu bel-pt82er. A técnica e a arte são
como que a prolongação da obra criadora de DeuS.
A perspectiva de fé confere à natureza e ao mundo tanto
o llUldamento como os limites do seu valor. Explicitando tal
visão, a Igreja apresenta uma concepção simultaneamente
grandiosa e humilde do homem e do seu papel na terra. A
nobre missão do gênero humano só serA dignamente desem-
penhada se os home ns não se esquecerem da ascese cristã.
Esta, longe de ser masoquismo ultrapassado, é, hoje em dia
mais do que nunca, atual e necessária em virtude de nova
motivação: saiba o homem recusar pretensões e sugestões
cuja satisfação degrade os sentimentos de fraternidade e soli-
dariedade dos homens entre si e, conseqUentemente, firam os
planos do Criador. Um desenfreado consumo de bens mate-
rla1.s reproduziria em nossos dias o que São Paulo em seu
tempo descrevia: as crlaturas irraclonais foram submetidas
pelo homem à vaidade (loucura) e gemem sob o jugo daquele
que deveria ser seu sacerdote e artífice (d. Rm 8,18-22) .
l!: à luz destas reflexões que o cristão considera o uso da
energia nuclear no Brasil. Esta pode servir não só A destruição,
mas também ao progresso prodigioso da medicina, da agricul-
tura, da genética animal, da computação matemática . . " em
suma ... ao ideal de humanizar o homem e o mundo. Assim
o homem feito mais homem, servindo-se das criaturas e por-
tador das riquezas do mundo vislvel, apresta-se a dar glórIa
ao Criador. O cristão faz votos para que isto se dê, sem que
jamais as torças portentosas da matéria aviltem a imagem e
semelhanza do Senhor Deus!
E. B.
-330 -
.PERCiUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XVI - Nt 188 - Agosto d, 1975
• • •
Comentário: Em janeiro pp. foi PUbUCBdB uma Instrução
da Santa Sé datada de 1·!XI1/74. referente às relacóes dos
católIcos com os judeus. Este documento provém da Comissão
Romana destinada a favorecer ElS relações rellgiosas com os
, - 331-
4 cPERGUNTE E RESPONDEREMOSp 188/ 1975
-332 -
CÁ TOLICOS E JUDEUS EM DLUDGO 5
1. ln_u~ão
2. Diálogo In' 11
Até agora as .relações entre judeus e cristãos, quando exis-
tiram, consistiram mais em monólogo do que em diálogo.
6. Conclusão
1. A Instrução da Santa Sê encerra-se lembrando que,
embora algo já tenha sido feito, ainda há longo caminho a per·
correr a fim de promover a fraternidade entre judeus e cristãos.
Esta tarefa interessa não SÓ a determinados grupos de católicos
que, a titulo particular, se queiram eproximar dos judeus, mas
interessa à Igreja Católica como tal, pois está intimamente
associada ao mistério da Igreja ou ao plano Que Deus conce-
beu desde toda a eternidade para salvar os homens.
APrNDICE
E NO BRAS[L!
-343 -
Grande qUlstlo:
• • •
Comentârio: Todo homem que penetre 'd entro de si mesmo,
ver1Clca o mistério da sua personalidade: dotada de nobres aspi.
racões, nem sempre consegue ser coerente consigo mesma e pôr
em prática o que almeja. Esta contradição nem sempre se deve
apenas à covardia e à tlblêU da pessoa; parece motivada não
raro também por obstáculos de temperamento congênitos ou
por desequllibrlos psiqulcos, que irrompem na conduta do Indi-
vJduo, antedpanclo-se às acóes conscientes e dellberaclas do
mesmo.
-344 -
NEUROSE E SANTIDADE 17
I .I• Saúdo
1 . 2. A doensa
Pode-se descrever a doença como um mal que afeta o
equlllbrio psicossomático do paciente e ameaça destruir o
organismo do mesmo. Como o nome o diz, a doença geral·
mente se caracteriza por dores, que não são apenas corporais,
mas também psiquicas: receio de um desenlace próximo e
angustiante, consciência de depender dos serviços e préstimos
de outras pessoas, sentimento de inutilidade, fracasso. Em
Suma, o doente é um cpaclente:. (do verbo latino lJati, sofrer).
Embora o ser humano seia uma unidade resultante de
corpo e alma, costuma-se falar (e com razão) de doenças llSÍ·
quicas e de moléstias corporais ou físicas, Aquelas afetam os
sentimentos, a memória, a fa ntasia e todo o domin lo do incons-
ciente, ao passo que estas dizem respeito aos órgãos e às fun·
ções orgãnicas do paciente. Esta habitual distinção dos tipos
de moléstias toma·se relativa, desde que se leve em conta o
influxo mútuo do fisico e do psiquico e a unidade real do
paciente. :t o Que Caz que tanto a saúde como a doença
tenham as dimensões do homem todo. Cada doença tem to.m·
bem seu caráter pessoal; é a doença «deste paciente:. ; por
isto se diz que não há doenças, mas doentes.
A propósito vêm as palavras do Dr. Viktor von Wciz·
saecker:
-346 -
NEUROSE E SANTIDADE 19
liA doença se nos Imp6e como uma censure conlra I. nossa alual
vida humana 1 soclll I nadl mal. nos re,la .enlo ,nclt'·le como ume
pedra ele toque da conduta I do comportamento humlno" (Ib.).
Essa lei.,.
mos e conversamos: todavIa nlo ser S8 nlo .stou alemamenca condenado'.
o alormenlav. em sonhos e repetidamente 8YOCeva as palavras
da Jó : 'No horror de uma vllllo noturna. quando o sono costuma apoda-
rar..e dos homenll, assalteram·me o m-edo e o tremor, -e lodoe os meus
osses esrremeceram' (JO 4.138)".
Embora Casse assim acometido pelo pavor da perda eterna.
esse homem perseverava na procura de Deus e na prática do
bem, tornando-se reconhecidamente um herói na fidelidade aos
planos do Senhor.
Sio l\lartinho de LIma (t 1639) foi alguém Que enfren-
tou os mais ponderosos obstáculos a um equllibIio psiqulco
normal. Era tUho natural de um fidalgo espanhol, que se
uniu a uma escrava negra Jiberta; o pai não o reconheceu
como filho por causa da cor de sua pele. A mãe do menino
ganhava a vida como lavadeira. Aos oito anos de idade, foi
retirado do convivio materno pelo pai, que tencionava dar-lhe
educação. Todavia dois anOs mais tarde foi devolvido ao am·
biente materno. Aprendeu o oficio de barbeiro. Aos quinze
anos, entrou no convento dominicano de Lima. Todavia os
Superiores não lhe permitiram estudar porque naquela época
não se entendia que um jovem de cor pudesse ter 8teSSO aos
estudos. Feito irmão leigo, Martlnho trabalhou nas mais hu·
mUdes funções, servindo a Deus e aos irmãos com a mAxima
caridade; mareado por tantas rejeições, não se fechou em sl
nem se comp1exou, mas entregou-se generosamente aos sinais
de Deus e tornou-se um santo heróico.
Merece atenção também o caso de loharmes Heinrlcb
PostalozzJ (1746-1827), cujo nome caracteriza sociedades edu-
caUvas dedicadas a crianças excepcionais. Do ponto de vista
psicológico, era multo marcado, pois sofria da dncapacidade
de coexistência_; além do que, tinha um físico de impressio-
nante feiúra. Tornou-se um desajustado no seu ambiente
social. Em conseqüência, foi vitima de malogros diversos tanto
em seus empreendimentos publicos como no âmbito particular;
o seu próprio casamento se desfez. Era considerado por mui·
-349 -
22 ot: PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 188/1915
2 .2 . Os porquês
2 .2.2 . Humlldad.
-351-
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS' 188/1975
2 . 2.4 . Amblvolfnda
2 .2 . 5 • Ancor.ado no Absollo110
2.3 . CondUlÔo
BlbUotrana :
Val/redo Tepe, "Prazer ou amOf7", Salvador 1966.
leiam, "O SlIInUdo da vida", 5f ed., lb. 1966.
Idem, "Quero que "I"'*, 3' ed., lb. 1965.
B. Hi\;i.. ~, "A LeI de Crlslo", vol. 111. Slo Paulo 1961.
Louls Belnaert, "La aancllllcatlon d6pend-elle du paychlame1", em
"Eludes" I. 226, I . 93. 1950. pp. 58-85.
J. de TonquedltC, '\t\normaux", em "DlcUonnalre de Splrttuallt6
AscéUque el MyaUque" I, col. 678-689,
R. Broul1tard, "Anormaux", em "Calhollclame" I. col. 609-811.
PR ~7/1961, pp. 451-459: 460-468.
-355 -
Eltr.nha lurprel.:
os santos através da
• • •
Comentário: Pode-se dizer Que a análise da escrita é apta
a revelar algo do t ipo de personalidade de quem escreve. ~er
dade é que a grafologia somente nos ultimos decênIos vem
sendo cultivada de maneira científica; é por isto que certas
regras propostas pelos grafólogos ainda estão sujeitas a revi-
são. Como quer que seja, é interessante levar em conta a
obra de um dos mais abalizados grafólogos, o Pe. Frei Giro-
lama MoretU. da Ordem dos Franciscanos Conventuais, obra
intitulada d Santi dalla Scrittura, ou, em francês. «Copie non
conforme. Le vral visage des sainls révélé par leur écriture"
Paris, Casterman 1960. Este livro contém OS resultados dos
-356-
A GRAFOLOGIA E OS SANTOS 29
-360 -
A GRAFOLOGIA E OS SANTOS 33
- 364-
A GRAFOLOGIA E OS SANTOS
-365 -
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 188/1975
-366 -
A GRAFOLOGIA E OS SANTOS 39
I'
IInua em foco. Ora enlre oe melhores IIvrOl que aa lenham escrIto ulllma-
mente sobre tal .. aunlo, .. o do Oro L J. da Mesquita, advOgado tl1lb~
Ihl,le de 510 Paulo, que, ht dectnJoe, se Intare,u paio problema: em t951,
publicou o volume "Divórcio DI,18r~.do·': em t953, "Ainda o Divórcio Dls-
farç.ado"; em 1954, "A Famllla e do ClvlÓrclo"; em 19B2, "Novamenle o
OllJÓrclo Disfarçado". O autor 18 mnlre em dlsllngulr as autllezas dos pro-
jet08 brasileiros de divórcio camuflado. Analisa 08 recentes proletos de UI7S
com perspIcácia, procurando encamInhar o debate para uma soluçA0 mais
cor'ldlzente com o bem comum do povo br.. llalro: essa soluçA0 conalsllrl.
em ampliar os casos da ImpedImentos que tornam nulo o casamento dude
que • contr.aldo, pois na realidade hole em dia se conhecem fatorae
(outrora mais raros ou menos conslderadotl QUe Irnposslbllllam freqOent ....
menta uma pessoa da alaumlr as racponsabllldadn da vida conlug.l:
hom.ossexuallsmo, elcoollsmo Inveterado ou Incurivel, sadIsmo lIalco e
mórbido. Ilel"letalo e demência sexuaL .. Como se compreendll, a nova
laglslaçlo. esllpulando lals novos Impedimentos, daverla u!lar fórmulas exlre-
mamenle precisas que ."Vltas58m InlerpretaçOes ebual"Vas ou dúvidas ., am-
bigüidades que redundassem em conclSllo de divórcio camuflado.
·- l
Como advogado, o autor recorre principalmente a argumentos. da clOn-
clu humanas, sem dar grande Anfase a raz"" teológleas que nlo conven-
cerfam a nlo catóUcoI. O corpo do livro decorre li guisa de um debate
enlre razOes !.vor6vels e motivos conlrllrlos ao divorcIo, com. cllaçlo de
numer050S lextos d. Juristas e 11I6sol05 Que escreveram sobre o euunlo.
O Uvro merece ser lido fi emplamenle difundido nlo só entre católicos. mas
também entre lodos OI esludlosos honestos e alnceros.
E. B.
-371-
Um elClareclmento :
- 372-
AINDA IGREJA E MACONARIA 45
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46 ..PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 188/ 1975
• • •
livros em estante
Inlroduçlet • 8lblla 11/1: P.nl.tauea, por Teodorfeo Ballarfnl, Enrleo
Gl lbl"t! • Lulgl Moraldl, Traduçlo de Ephralm Ferreira Alves. - Ed. VOUI,
Pelrópolls 1975, 170x232mm, 387 pp.
E.II mal. um volume da obra "Introduçlo 111 Blblla" lançada na Itjlla
após o Concilio d<l Vallcano li, tendo como Olralor-Geral o P. Teodor/co
Ballarlnl e como co-dlrelores OS PP. Slalano V)fgulln e Slanlslu Lyonnel.
O"la obra J' .. Irem em portU'gul. OI 10mOl I (IntroduçAo Geral, 1968), IV
(Evengelho., 1972), VII (AI, 1/2 Ta, 1/ 2Cor, GI, Rm, 197<4) e V/2 (.plstola.
do cativeiro, pastorala, Webreu., Católicas, Apocalipse). Hoje Uludamos o
\/01. 11/1, que aborda o Pentateuco, enquenlo os demais volumes .. tio
.endo anunçladOl para 05 próximos lempos.
E.tla "Introduçlo 6. Blblla" 6, eo mesmo tempo, allamente erudlll e
didática (o que nem I8mpre ocorre). Esgota, na medida do passlval, 11
queate.. Inlrodutórlu gerais e a. eap8clllca. de cada livro; além do que.
apresenta sempre alguma. amostras de exegese. t: o que se dá com o
estudo do Penlateuco em loco.
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4.8 , PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 188/1975
-376 -
Em .pendlce perguntemos : li p. M, a dita Indicada no 11m da pAgina
nlo s,rla 538 a .C., am vu de 458 a . C. 1