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• HTP
• Promove a
• compreensão sobre como o sujeito vivencia sua individualidade em relação a si, aos
outros e ao ambiente;
• projeção de dimensões da subjetividade e de características da relação transferencial.
• Útil para
• a avaliação psicológica;
• o manejo clínico.
• Funciona como um
• ensaio para a relação terapêutica.
• HTP
• Quatro fases
• Primeira
• Não verbal; criativa; pouco estruturada.
• Desenho à mão livre acromático de uma casa, de uma árvore e de uma pessoa (em
sequência);
• Desenho de uma pessoa do sexo oposto à primeira pessoa desenhada (opcional).
• Segunda
• Inquérito padronizado sobre os desenhos acromáticos e as associações do sujeito.
• Misto de entrevista clínica com outro procedimento projetivo.
• Resgate de aspectos da história de vida e projeção a partir de perguntas criativas.
• HTP
• Quatro fases
• Terceira
• HTP dito cromático (colorido).
• Quarta
• Inquérito padronizado sobre os desenhos cromáticos e as associações do sujeito (questões
específicas sinalizadas no protocolo padrão).
• HTP
• Manual e Guia de Interpretação
• Livro texto;
• Protocolo de Interpretação do HTP:
• Inquérito Posterior ao Desenho;
• Lista de Conceitos Interpretativos
• Atenção: foco em aspectos psicopatológicos
• Tomar como indicações e sinais e não como aspectos psicopatológicos já
instalados.
• População
• Pessoas acima de 08 anos até octogenários;
• Diferenças interpretativas entre crianças e adultos
• Capítulo 04 do Manual;
• Lista de conceitos interpretativos
• Uso de expressões como “Imaturidade”, “comuns em crianças pequenas”.
• Adequado nas situações onde a comunicação verbal direta de conflitos é
improvável, por obstáculos físicos e resistências subjetivas
• Usuários profissionais
• Ensino; uso clínico e supervisão;
• Sensibilidade para as dimensões simbólicas, subjetivas e inconscientes da
existência.
• Materiais do teste
• Folhas brancas (papel A4), uma por desenho
• Lápis preto nº 02 (desenhos acromáticos)
• Giz de cera colorido (desenhos cromáticos)
• Borrachas
• Cronômetro
• Protocolo de Interpretação do HTP (padrão)
• Inquérito Posterior ao Desenho
• Lista de Conceitos Interpretativos
• Desenhos acromáticos
• Informações de identificação (Protocolo)
• Apresenta-se a folha para o desenho da casa na horizontal; da árvore e da
pessoa, na vertical
• Um desenho por folha e na sequência – casa, árvore, pessoa
• O desenho da pessoa do sexo oposto à primeira pessoa desenhada, é
opcional e deve ser solicitado, obviamente, depois do desenho da pessoa
• Modelos de Instrução
• O que será avaliado não é a habilidade artística do sujeito, mas características formais
do desenho, assim estes devem ser feitos da melhor forma e o mais completo possível.
• “Eu quero que você desenhe uma __________ (casa/árvore/pessoa). Você pode desenhar
qualquer tipo de __________ (casa/árvore/pessoa). Faça o mais completo que conseguir.
Você pode apagar o quanto for necessário e pode levar o tempo que precisar. Apenas faça o
mais completo possível.”
• Modelos de Instrução
• Segunda pessoa
• “Agora eu quero que você desenhe uma pessoa do sexo oposto à primeira pessoa que você
desenhou (que você acabou de desenhar). Como nos desenhos anteriores, faça o mais
completo que você conseguir. Você pode apagar o quanto for necessário e pode levar o
tempo que precisar. Apenas faça o mais completo possível.”
• Desenhos acromáticos
• Anotações
• Latência inicial
• Ordem dos detalhes desenhados
• Duração das pausas e em que detalhes ocorreram
• Verbalizações, comentários, comportamentos, etc.
• Tempo total
• Inquérito posterior ao desenho
• Deve ser feito após a execução de todos os desenhos
• Mostra-se cada desenho por fase do inquérito (casa, árvore, pessoa) e procede-se às
questões específicas
• Não se permite que o examinando desenhe durante o inquérito, salvo quando solicitado
• Questões 21 e 68
• Desenhos cromáticos
• Seguem as mesmas regras e orientações dos acromáticos
• Devem ser solicitados após a execução dos desenhos acromáticos
• Devem ser executados com giz de cera
• A fase de Inquérito é uma só para desenhos acromáticos e cromáticos
• O Inquérito deve ser feito após as questões dos acromáticos e se deter às
questões sinalizadas no Protocolo padrão.
• Questões 01, 03, 06, 07, 15, 18, 19, 22, 24, 25, 30, 35, 36, 42, 44, 45, 46, 47, 50, 52, 53,
64, 66, 67
• Geral
• Características formais
• Interpretação clínica
• Hipóteses interpretativas a serem combinadas com as entrevistas e material
advindos de outros testes
• Conhecimentos teóricos e empíricos (de pesquisas)
• Avaliação dos desenhos
• Examinar o desenho em relação à localização, ao tamanho, à orientação e à
qualidade geral
• Examinar os desvios nas áreas gerais apresentadas na lista de características
gerais do desenho que tenham algum possível significado clínico
• Na lista de características gerais do desenho, faz-se um sinal (×) próximo a
qualquer área em que as características do desenho pareçam ser desviantes
• Consulta-se as seções interpretativas de cada desenho para avaliar o possível
significado de algum aspecto de um desenho em questão
• Correlaciona-se com as informações do Inquérito e das entrevistas
• Perspectiva
• Localização horizontal na página
• Esquerda
• Impulsividade; preocupação com o passado; narcisismo
• Direita
• Estabilidade; preocupação com o futuro; rigidez do superego
• Localização vertical na página
• Abaixo
• Insegurança; inadequação; depressividade; concretismo; realismo; opressão
• Acima
• Irrealismo; busca de satisfação intelectual ou na fantaisa
• Localizaçao central na página
• Rigidez; ansiedade; insegurança
• Perspectiva
• Mudança da posição da página
• Oposicionismo
• Quadrantes da página
• Superior esquerdo
• Regressão
• Inferior direito
• Bizarria
• Margens da página
• Superior
• Fantasia
• Inferior
• Concretismo
• Lateral esquerda
• Fixação no passado
• Lateral direita
• “Fuga” para o futuro
• Perspectiva
• Relação com o observador
• Visto de cima
• Superioridade
• Visto de baixo
• Inferioridade
• Distância aparente em relação ao observador
• Necessidade de isolamento e proteção
• Posição
• Perfil
• Oposicionismo
• De fundo, de costas
• Psicopatologia grave
• Perspectiva
• Transparência
• Psicopatologia grave
• Movimento
• Avaliar intensidade e direção; violência ou normalidade
• Consistência
• Verificar se se trata de evolução ou de deteriorização
• Detalhes • Dimensão
• Essenciais • Sombreamento
• Irrelevantes • Ênfase
• Escolha
• Aplicação
• Adequação
• Porta
• O local de passagem entre dois estágios, entre dois mundos, entre o
conhecido e o desconhecido, entre o interior e o exterior
• O contato, o relacionamento e a interação com o meio ambiente
• Janela
• É o meio secundário de interação com o ambiente
• Uma maneira de comunicação menos direta e menos imediata com o mesmo
• A receptividade.
• Telha ou telhado
• A área ocupada pela fantasia e pensamentos, os impulsos e as tentativas de
controle
• O grau em que o sujeito devota seu tempo à fantasia e em que medida ele se
volta para esta área a fim de obter satisfação
• Chaminé
• Apenas um detalhe à representação da casa
• Um símbolo fálico
• O nível de maturidade sensual
• Afeto, tensão interior ou no lar
• A grande maioria dos pacientes desenha suas casas com um telhado
inclinado e chaminé, numa representação infantil
• Fumaça
• A respiração
• A expressão da vida dentro de casa
• Acessórios
• Detalhes bem organizados, boa relação com o meio e maior possibilidade de
a ansiedade ser bem canalizada e controlada
• Tronco:
• A força interior, o sentimento de poder e de sustentação do ego, o equilíbrio;
• O desenvolvimento emocional;
• A integração da personalidade.
• Galhos ou ramos:
• A capacidade para obter satisfação no meio;
• Os recursos subjetivos do indivíduo para aproximar-se dos outros, expandir-
se e realizar-se;
• A zona de contato com o ambiente, permitindo o intercâmbio entre o que é
interior e o que é exterior;
• O grau de habilidade do indivíduo para relacionar-se com os outros.
• Copa:
• Vida intelectual, fantasias e criatividade;
• A relação de troca entre o que é de dentro e o que é de fora;
• O tipo de comportamento em relação à realidade, sociabilidade e atividade
imaginativa;
• A zona de contato com o ambiente.
• Folhas:
• Vida;
• Enfeite;
• Como o sujeito realiza contato com o ambiente.
• Flores:
• Necessidade de revestir-se de boa aparência (máscara);
• Preocupação com a fantasia e a beleza, auto-admiração, vaidade e
necessidade de agradar.
• Frutos:
• O rendimento, a utilidade, o desejo de realização;
• O desejo de compreender os problemas da vida;
• A criação.
• Figura humana:
• Auto-retrato;
• Eu ideal ou ideal do eu;
• Pessoas significativas.
• Figuras inacabadas:
• Conflitos relacionados com a parte em questão.
• Sucessão:
• Cabeça, características faciais, pescoço, tronco superior, braços, mãos, tronco
inferior, pernas e pés.
• Ordem:
• Próprio sexo e sexo oposto.
• Visão geral:
• O grau de auto-exposição.
• Idade:
• Grau de maturidade;
• Sentimento em relação aos outros significativos.
• Postura:
• Nível de força e vitalidade;
• Nível de energia.
• Simetria:
• Capacidade de organização;
• Equilíbrio.
• Movimento:
• O impulso para a atividade, a natureza do controle sobre os impulsos; a
fantasia; a mobilidade psíquica; a capacidade mental; a ação, o contato
social; a adaptação.
• Orelhas:
• Sensibilidade às críticas, paranóia.
• Queixo:
• Força, autoridade, auto-afirmação e determinação.
• Pescoço:
• Controle dos impulsos, das emoções, dos sentimentos.
• Colarinho e gravata:
• Simbologia sexual e/ou social.
• Ombros:
• Força, poder físico, autoridade, auto-afirmação, autonomia e domínio sobre
o ambiente.
• Tórax:
• Altivez/timidez, agressividade/gentileza, prepotência/humildade, como
apresenta-se no mundo e como relaciona-se com as pessoas.
• Seios:
• Proteção, feminilidade, maternidade, suavidade e segurança; identidade e
auto valorização; erotismo.
• Camisa, paletó, blusa ou camiseta:
• Proteção.
• Cintura:
• Controle do impulso sexual, da feminilidade, da sedução e da possibilidade
de atração.
• Quadril e nádegas:
• Conflitos.
• Zona genital:
• Conflitos e distúrbios sexuais.
• Braços:
• A natureza da interação do indivíduo com o mundo; o contato com objetos e
pessoas, o desenvolvimento do eu, a adaptação social, a inter-relação com o
ambiente, a força, o poder, o socorro concedido e a proteção.
• Mãos:
• Nível de aspiração, confiança, agressividade, eficiência, culpa, conflito.
• Dedos:
• Polegar: intelecto e preocupação;
• Indicador: ego, medo.
• Médio: raiva, sexualidade
• Anular: uniões, pesar.
• Mínimo: família, honestidade.
• Da carícia à agressão.
• Unhas:
• Agressividade, auto-proteção e sedução.
• Anéis:
• Laço, ostentação, auto-afirmação.
• Pernas:
• Estabilidade, mobilidade, equilíbrio, contato com o ambiente, sexualidade.
• Calças, saias e cintos:
• Proteção, sexualidade, controle.
• Pés e dedos:
• O contato com a realidade, as atitudes frente à vida, segurança.
• Sapatos e meias:
• Afirmação sexual, social, proteção.
• Roupas e acessórios:
• Proteção, pudor, socialização.