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Atividade de História

Roma Antiga
PATRÍCIOS (pater, que significa “pais” de família): membros das famílias mais ricas e os únicos
com direitos políticos;
PLEBEUS (plebeiu, que significa “do povo”): pequenos agricultores, artesãos ou comerciantes
que, além de não terem direitos políticos, podiam ser escravizados por dívidas;
CLIENTES: eram os servidores ou protegidos do chefe de uma família com grande poder e
prestígio que era chamado de patrono. Eles trocavam serviços por proteção, comida, roupa e
moradia. Quanto mais cliente um patrono possuísse, maior o seu prestígio social e político;
ESCRAVIZADOS: pessoas capturadas em guerras ou reduzidas à escravidão por dívidas (esses
em maior número).
REI (rex, em latim): politicamente, era a maior autoridade religiosa e militar da cidade de Roma.
Seu poder não era hereditário pois, em caso de morte, o Senado que indicava seu sucessor; e a
indicação era referendada (firmada, legalizada) ou não pela Assembleia.
SENADO: formado por 300 membros vitalícios, controlava o tesouro público, dirigia a política
externa e a guerra; zelava pela religião e pelos interesses da cidade; era consultado antes de
qualquer decisão importante envolvendo a cidade de Roma, daí ser considerado, por alguns, como
o principal órgão da República romana. Somente os patrícios podiam ocupar os mais altos cargos
da República: o de magistrado e o de senador.
ASSEMBLEIA: formada de guerreiros com idade até 45 anos; são 3:
- ASSEMBLEIA DAS TRIBOS: reunião dos cidadãos conforme o local de residência ou a
origem (elegia os questores e os edis).
- ASSEMBLEIA DA PLEBE: representada exclusivamente por plebeus, votava assuntos de
interesse da plebe.
- ASSEMBLEIA CENTURIATA: reunião dos cidadãos em centúrias (unidades do exército)
segundo o grau de riqueza (votava as declarações de guerra e os acordos de paz e elegia as
magistraturas mais elevadas, como cônsules e pretores).
CÔNSUL: eram dois, eleitos por um ano; um deles comandava o exército, o outro administrava
a cidade e presidia o Senado.
PRETOR: subordinados aos cônsules e responsáveis pela aplicação da justiça.
CENSOR: contavam com a população e a classificavam de acordo com a suas posses com fins
tributários.
QUESTOR: cuidavam da arrecadação dos impostos e das despesas públicas.
EDIL: respondiam pelo policiamento, pelo abastecimento, pela conservação das ruas e pela
organização dos espetáculos públicos.
DITADOR: governava Roma com plenos poderes por um período de seis meses e era escolhido
pelo Senado em caso de grave ameaça à República (guerra, por exemplo).
TRUBUNATO DA PLEBE (494 a.C.): Os plebeus ganharam o direito de eleger um tribuno da
plebe, magistrado encarregado de defender os interesses da plebe e com poder de anular leis
prejudiciais a esse grupo social.
Lei das Doze Tábuas (450 a.C.): As primeiras leis escritas (na verdade, eram inscrições em
placas de bronze) da história de Roma. Com leis escritas, ficava muito difícil para os patrícios
interpretá-las conforme seus interesses. De certa maneira, regulava os direitos de propriedade,
entre outros, e confirmava os privilégios dados a patrícios.
LEI CANULEIA (445 a.C.): Permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
LEIS LICÍNIAS SÉXTIAS (397 a.C.): Uma das leis determinava que um dos dois cônsules
tinha de ser plebeu. A outra cancelava parte da dívida que os plebeus tinham com os patrícios.
LEI POETÉLIA PAPIRIA (326 a.C.): Lei que proibiu a escravidão por dívidas.
LEI HORTÊNCIA (286 a.C.): Permitia que leis fossem aprovadas pela Assembleia da plebe;
assim, as decisões tomadas pelos plebeus em suas assembleias passaram a valer para todos os
cidadãos.
NOBILTIAS: um novo grupo social, que surgiu a partir da união de patrícios e plebeus
enriquecidos.
GUERRAS PÚNICAS: é o nome dado a três guerras travadas entre Cartago – cidade localizada
no norte da África e Roma, entre os anos 264 a.C. e 146 a.C.
Cartago detinha o monopólio comercial marítimo, enquanto Roma almejava o expansionismo.
Ambas lutaram pelo domínio da região do Mar Mediterrâneo.
Púnico era o nome dado ao cartaginense pelos romanos, por isso, as guerras recebem esse nome.
Causas: O Mar Mediterrâneo era dominado pelos grandes navegadores fenícios, povo que tinha
o comércio marítimo como principal atividade econômica. Após a conquista da Fenícia o seu
povo fugiu e fundou Cartago que, então dominava o Mar Mediterrâneo e territórios próximos à
Península Itálica.
Roma, que dominava a Península Itálica, almejava agora o Mar Mediterrâneo e o controle do seu
comércio.
Primeira Guerra Púnica (264-241 a.C.)
Inicialmente, Roma e Cartago mantinham boas relações comerciais e eram aliadas no propósito
de apaziguar as relações na ilha de Sicília, que se mantinham instáveis.
A Sicília, pertencente à Siracusa, era um ponto estratégico para o desenvolvimento do comércio
marítimo e era, assim, dominada por Cartago.
A Primeira Guerra Púnica tem início quando Roma, vislumbrando a possibilidade de conquistar
a ilha e expandir seu território, expulsa os cartagineses que lá viviam.

Ao fim desta guerra, os cartagineses foram vencidos pelos romanos e perderam o domínio das
ilhas Sicília, Córsega e Sardenha. Além disso, tiveram de pagar indenizações à Roma.
Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.)
Na Segunda Guerra Púnica, Cartago é bem-sucedida nas mãos do comando do general cartaginês
Aníbal Barca, que inicia a guerra a partir da invasão à Sagunto, cidade aliada à Roma.
Aníbal, o general que ficou conhecido por utilizar elefantes em seus ataques vence alguns
conflitos e quase consegue invadir Roma, através da sua conhecida estratégia de atravessar os
Alpes.
Porém, os romanos, mais uma vez, vencem os cartagineses e, em consequência foram obrigados
a pagar mais indenizações à Roma, a fornecer alimentos para suas tropas, a libertar prisioneiros e
a entregar navios de guerra.
Terceira Guerra Púnica (149-146 a.C.) – “DelengaCarthago”
O prejuízo dos cartaginenses em decorrência das duas primeiras guerras, leva Cartago a dar início
ao desenvolvimento da agricultura.
O fato de não se deixar vencer pela perda da hegemonia do comércio, principalmente, somado à
iniciativa de buscar outras condições que propiciassem o desenvolvimento econômico da cidade,
leva à ira de Roma que, com receio de novos conflitos, pensa não haver outra alternativa a não
ser a destruição de Cartago. A frase “DelengaCarthago”, dita pelo senador romano Catão, o
Velho, significa “Cartago deve ser destruída”.
Consequências – “mare nostrum”
O domínio do Mediterrâneo e do seu comércio passa para Roma, que chama o mar Mediterrâneo
de mare nostrum – nosso mar.
Na sequência dessa conquista, tem início o Império Romano.

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