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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS

| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão


OS: 0092/5/19-Gil

CONCURSO: DOSE DUPLA – MP/CE – TJ/CE

Poder Judiciário na Constituição Federal


ASSUNTO:
Lei 16.397, de 14 de novembro de 2017

Os juízes monocráticos ou de 1º grau e os Tribunais


Inferiores ou Tribunais de 2º grau (TRF's, TJ's, TRT's, TRE's),
Poder Judiciário na Constituição
formam a justiça de 1ª e 2ª instâncias, respectivamente.
Federal
JUIZADOS ESPECIAIS

ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os
Estados criarão:
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou
I - o Supremo Tribunal Federal; togados e leigos, competentes para a conciliação, o
I-A - o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela EC 45, de julgamento e a execução de causas cíveis de menor
2004) complexidade e infrações penais de menor potencial
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo,
II - o Superior Tribunal de Justiça;
permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o
II-A O Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela EC 92, de julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro
2016) grau;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (...).
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; § 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados
especiais no âmbito da Justiça Federal.
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares; No caso dos juizados especiais, a lei usou o critério do valor
da causa para definir “causas de menor complexidade” nas
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal causas cíveis e na seara criminal, a competência dos
e Territórios. juizados especiais é para processar e julgar as infrações
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de penais em que a lei comine pena máxima até dois anos e as
Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital contravenções penais.
Federal. (Incluído pela EC 45, de 2004) REGRAS DA MAGISTRATURA
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo
têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela
Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
EC 45, de 2004)
Magistratura, observados os seguintes princípios:
São órgãos do Poder Judiciário: O Supremo Tribunal Federal
A Lei Complementar em referência é o Estatuto da
(art. 101), o Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B), o
Magistratura (LC 35/1979 - LOMAN), de iniciativa exclusiva
Superior Tribunal de Justiça (art. 104), o Tribunal Superior
do Supremo Tribunal Federal, que deverá obedecer os
do Trabalho (art. 111-A), os Tribunais Regionais Federais e
princípios aqui estabelecidos.
Juízes Federais, justiça comum federal (art. 106), os
Tribunais e Juízes do Trabalho, justiça especializada (art.
INGRESSO NA CARREIRA
111), os Tribunais e Juízes Eleitorais (art. 118), os Tribunais
e Juízes Militares (art. 122) e os Tribunais e Juízes dos I - Ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz
Estados (art. 125). substituto, mediante concurso público de provas e títulos,
O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em
são órgãos de superposição. O primeiro é o órgão máximo todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no
do Poder Judiciário e o segundo é o maior órgão da justiça mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se,
comum, não especializada, que juntamente com os nas nomeações, à ordem de classificação; (Redação dada
Tribunais Superiores (TST, TSE, STM), formam os órgãos de pela EC 45, de 2004)
convergência, ou seja, apreciam as causas oriundas de todo Como atividade jurídica tem-se as indicadas na Resolução
o território nacional, nos termos do § 2º, do presente 75 do Conselho Nacional de Justiça, que deverá ser provada
artigo. no momento da inscrição definitiva do concurso da
Magistratura.
Resolução 75 do CNJ de 12.05.2009:

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Art. 58. Requerer-se-á a inscrição definitiva ao presidente c) aferição do merecimento conforme o desempenho e
da Comissão de Concurso, mediante preenchimento de pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no
formulário próprio, entregue na secretaria do concurso.
exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento
§ 1º O pedido de inscrição, assinado pelo candidato, será em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento;
instruído com: (Redação dada pela EC 45, de 2004)
i) formulário fornecido pela Comissão de Concurso, em que
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá
o candidato especificará as atividades jurídicas
desempenhadas, com exata indicação dos períodos e locais recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
de sua prestação bem como as principais autoridades com terços de seus membros, conforme procedimento próprio,
quem haja atuado em cada um dos períodos de prática e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
profissional, discriminados em ordem cronológica. fixar-se a indicação; (Redação dada pela EC 45, de 2004)
Art. 59. Considera-se atividade jurídica, para os efeitos do e) não será promovido o juiz que, injustificadamente,
art. 58, § 1º, alínea "i":
retiver autos em seu poder além do prazo legal, não
I - aquela exercida com exclusividade por bacharel em podendo devolvê-lo ao cartório sem o devido despacho ou
Direito;
decisão; (Incluído pela EC 45, de 2004)
II - o efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária,
mediante a participação anual mínima em 5 (cinco) atos Entrância: categoria das circunstâncias jurisdicionais,
privativos de advogado (Lei 8.906, 4 de julho de 1994, estabelecida segundo a organização judiciária de cada
art. 1º) em causas ou questões distintas; Estado, correspondendo a cada uma delas um grau na
III - o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive carreira da magistratura, para o efeito de promoção.
de magistério superior, que exija a utilização
preponderante de conhecimento jurídico; Por merecimento a promoção tem como pressupostos: dois
anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a
IV - o exercício da função de conciliador junto a tribunais
judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de primeira quinta parte da lista de antiguidade. Tal
juizados especiais ou de varas judiciais, no mínimo por 16 merecimento será aferido conforme o desempenho e pelos
(dezesseis) horas mensais e durante 1 (um) ano; critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício
V - o exercício da atividade de mediação ou de arbitragem da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos
na composição de litígios. oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento. Ressaltando
que o juiz que figurar por três vezes consecutivas ou cinco
 Jurisprudência relacionada ao tema: alternadas na lista de merecimento obrigatoriamente será
promovido e que não retiver autos em seu poder além do
EMENTA. (...). A norma impugnada veio atender ao objetivo
prazo legal, não podendo devolver os autos sem o devido
da Emenda Constitucional 45/2004 de recrutar, com mais
despacho ou decisão.
rígidos critérios de seletividade técnico-profissional, os
pretendentes às carreira ministerial pública. Os três anos de Quanto à promoção por antiguidade, verifica-se a
atividade jurídica contam-se da data da conclusão do curso possibilidade da recusa do juiz mais antigo pelo voto
de Direito e o fraseado "atividade jurídica" é significante de fundamentado de dois terços dos membros do tribunal,
atividade para cujo desempenho se faz imprescindível a valendo aqui também a regra da retenção de autos além do
conclusão de curso de bacharelado em Direito. O momento prazo legal.
da comprovação desses requisitos deve ocorrer na data da
inscrição no concurso, de molde a promover maior III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por
segurança jurídica tanto da sociedade quanto dos antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na
candidatos. (...). (STF ADI 3.460/DF, rel. Min. Carlos Britto, última ou única entrância; (Redação dada pela EC 45, de 2004)
15/06/2007) Esse dispositivo deve ser estudado com a regra contida no
PROMOÇÃO DE ENTRÂNCIAS E ACESSO AO 2º GRAU art. 94, da CF, regra do quinto constitucional.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
II - promoção de entrância para entrância, Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e
alternadamente, por antiguidade e merecimento, Territórios será composto de membros, do Ministério
atendidas as seguintes normas: Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados
de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três
de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em
vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de lista sêxtupla pelos órgãos de representação das
merecimento; respectivas classes.
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de Parágrafo único. Recebidas as indicações, o Tribunal
exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que,
primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus
integrantes para nomeação.
se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar
vago; Dispositivos correspondentes: arts. 104 (regra de ¹/3), 107,
111-A e 115, da CF.

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ÓRGÃO ESPECIAL que os magistrados possuem da vitaliciedade (art. 95, I),


inamovibilidade (art. 93, VIII, 95, II e 103-B, § 4º, III) e
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco irredutibilidade de subsídio (art. 95, III).
julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, A partir da nomeação, se não o eram, os membros dos
para o exercício das atribuições administrativas e tribunais se tornam vitalícios, independentemente dos dois
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, anos de exercício.
provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra É requisito indispensável ao processo de vitaliciamento, o
metade por eleição pelo tribunal pleno; (Redação dada pela disposto no art. 93, IV, da CF/88:
EC 45, de 2004)
Art. 93. (...)
Não é obrigatória a instituição do órgão especial e as IV - previsão de cursos oficiais de preparação,
atribuições políticas não são delegadas. aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento a
GARANTIAS DOS MEMBROS E
DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO participação em curso oficial ou reconhecido por escola
nacional de formação e aperfeiçoamento de magistrados;
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: (Redação dada pela EC 45, de 2004)

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida No caso dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, há
após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, também a possiblidade de perda do cargo nos termos do
nesse período, de deliberação do Tribunal a que o juiz art. 52, II c/c § único.
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial
Quanto à inamovibilidade, a exceção está transcrita no art.
transitada em julgado;
93, nos seguintes incisos:
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,
Art. 93. (...)
na forma do art. 93, VIII;
VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos autorização do Tribunal; (Redação dada pela EC 45, de
arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 2004)
(Redação dada pela EC 19, de 1998) VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do
magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão
Não se cumpre conceituar um verdadeiro Estado por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do
Democrático de Direito sem a existência de um Poder Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
Judiciário autônomo e independente para que exerça sua (Redação dada pela EC 45, de 2004)
função de guardião das leis. Daí as garantias de que goza, VIII-A - a remoção a pedido ou a permuta de magistrados
algumas das quais asseguradas pela própria Constituição de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao
Federal, sendo as principais a vitaliciedade, inamovibilidade disposto nas alíneas "a", "b", "c" e "e" do inciso II; (Incluído
e a irredutibilidade de vencimentos. pela EC 45, de 2004)

As garantias conferidas aos membros do Poder Judiciário Assim, verifica-se que nenhuma das garantias é absoluta.
têm assim como condão conferir à Instituição a necessária
independência para o exercício da Jurisdição, GARANTIAS DE IMPARCIALIDADE
resguardando-a das pressões do Legislativo e do Executivo, PROIBIÇÕES
não se caracterizando, pois, os predicamentos da
magistratura como privilégio dos magistrados, mas sim Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
como meio de assegurar o seu livre desempenho, de molde I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou
a revelar a independência e autonomia do Judiciário. função, salvo uma de magistério;
O mestre José Afonso da Silva dividiu as garantias do II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou
Judiciário em garantias institucionais e garantias aos participação em processo;
membros.
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
Garantias Institucionais: dizem respeito à Instituição como
um todo, ou seja, garantem a independência do Poder IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou
Judiciário no relacionamento com os demais poderes. A contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
autonomia funcional, administrativa e financeira do Poder privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído
Judiciário (art. 99 da CF) e o modo de escolha dos dirigentes pela EC 45, de 2004)
dos tribunais (art. 96, I, a da CF) são exemplos dessa V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se
garantia. afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do
Garantias aos membros: subdividem-se em Garantias de cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela EC 45,
Liberdade e Garantias de Imparcialidade (art. 95, § único, I de 2004)
ao V). As garantias de liberdade dizem respeito às garantias
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A LC nº 35/1979, Lei Orgânica da Magistratura Nacional, e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e
permite que magistrados sejam acionistas ou quotistas de títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único,
sociedades empresariais, conquanto que não exerça os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os
funções administrativas. Esta regra encontra-se inserta no de confiança assim definidos em lei;
inciso I, artigo 36 da referida lei:
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus
Art. 36 - É vedado ao magistrado: membros e aos juízes e servidores que lhes forem
I - exercer o comércio ou participar de sociedade imediatamente vinculados;
comercial, inclusive de economia mista, exceto como II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores
acionista ou quotista;
e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo
A Resolução nº 226/2016 do CNJ, em seu artigo 2º, respectivo, observado o disposto no art. 169:
acrescentou à Resolução nº 34/2007 os seguintes a) a alteração do número de membros dos tribunais
dispositivos: inferiores;
Art. 4º-A A participação de magistrados na condição de
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos
palestrante, conferencista, presidente de mesa,
moderador, debatedor ou membro de comissão seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem
organizadora, inclusive nos termos do art. 4º da vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus
Resolução CNJ 170/2013, é considerada atividade membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores,
docente, para os fins desta Resolução. onde houver; (Redação dada pela EC 41, de 2003)
(…). c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
§ 3º A atuação dos magistrados em eventos aludidos no d) a alteração da organização e da divisão judiciárias.
caput deste artigo deverá observar as vedações
constitucionais relativamente à magistratura (art. 95, III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do
parágrafo único, da Constituição), cabendo ao juiz zelar Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do
para que essa participação não comprometa a Ministério Público, nos crimes comuns e de
imparcialidade e a independência para o exercício da responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça
jurisdição, além da presteza e da eficiência na atividade Eleitoral.
jurisdicional.
Art. 5º-A As atividades de coaching, similares e Todos os membros do MPE são julgados pelo Tribunal de
congêneres, destinadas à assessoria individual ou coletiva Justiça (promotores e procuradores de justiça), nos crimes
de pessoas, inclusive na preparação de candidatos a comuns e de responsabilidade.
concursos públicos, não são consideradas atividade
docente, sendo vedada a sua prática por magistrados. GARANTIAS DE ATUAÇÃO FINANCEIRA
O magistrado não pode receber custas processuais e por
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
isso o § 2º foi incluído ao art. 98 da CF/88.
administrativa e financeira.
Art. 98. (...)
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
específicas da Justiça. (Incluído pela EC 45, de 2004)
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros
GARANTIAS DE ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA tribunais interessados, compete:

Art. 96. Compete privativamente: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo


Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a
I - aos tribunais: aprovação dos respectivos tribunais;
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e
internos, com observância das normas de processo e das Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a
garantias processuais das partes, dispondo sobre a aprovação dos respectivos tribunais.
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos
jurisdicionais e administrativos; § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as
respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício Executivo considerará, para fins de consolidação da
da atividade correcional respectiva; proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites
de juiz de carreira da respectiva jurisdição; estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela EC
45, de 2004)
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
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§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do
artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída,
estipulados na forma do § 1º o Poder Executivo procederá em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos
aos ajustes necessários para fins de consolidação da de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de
proposta orçamentária anual. (Incluído pela EC 45, de 2004) Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em
que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não
(Redação dada pela EC 45, de 2004)
poderá haver a realização de despesas ou a assunção de
obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar
de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em
autorizadas, mediante a abertura de créditos lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
suplementares ou especiais. (Incluído pela EC 45, de 2004) ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil,
cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do
A Lei de Diretrizes Orçamentárias é de iniciativa do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Presidente da República (art. 165). São inconstitucionais, (Redação dada pela EC 45, de 2004)
pois, limites à proposta orçamentária dos tribunais que não
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar
tiverem participado da elaboração da Lei de Diretrizes
processar e julgar, singularmente, os crimes militares
Orçamentárias e concordado com aqueles limites.
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça,
COMPOSIÇÃO DOS TRIBUNAIS
sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os
demais crimes militares. (Redação dada pela EC 45, de 2004)
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de
TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Justiça proporá a criação de varas especializadas, com
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados competência exclusiva para questões agrárias. (Redação
os princípios estabelecidos nesta Constituição. dada pela EC 45, de 2004)

§ 1º A competência dos tribunais será definida na Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente
Constituição do Estado, sendo a lei de organização prestação jurisdicional, o juiz far-se-á presente no local do
judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. litígio.

§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar Dispositivos correspondentes: art. 29, X e art. 96, III, ambos da
descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a CF/88.
fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça
em todas as fases do processo. (Redação dada pela EC 45, de
2004) Lei 16.397
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante,
com a realização de audiências e demais funções da
LEI N.º 16.397, DE 14.11.17 (D.O. 16.11.17)
atividade jurisdicional, nos limites territoriais da
respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários. (Redação dada pela EC 45, de 2004)
DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO
DO CEARÁ.
COMPETÊNCIA DOS JUÍZES E DOS TRIBUNAIS A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ
D E C R E T A:
TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS LIVRO I
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
os princípios estabelecidos nesta Constituição.
TÍTULO I
§ 1º A competência dos tribunais será definida na
Constituição do Estado, sendo a lei de organização DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a organização judiciária do
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de Estado do Ceará, compreendendo a estrutura e o
inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais funcionamento do Poder Judiciário e de seus serviços
ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a auxiliares, observados os princípios definidos
nas Constituições Federal e Estadual.
atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
Art. 2º Ao Poder Judiciário do Estado do Ceará é assegurada
autonomia administrativa e financeira.
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Art. 3º Compete privativamente ao Tribunal de Justiça do Parágrafo único. A zona judiciária poderá ter mais de uma
Estado do Ceará a iniciativa de lei que disponha sobre a sede, de modo a atender à racionalidade e à eficiência do
organização judiciária estadual e a criação de unidades serviço.
judiciárias, bem como a elaboração de seu regimento
Seção II
interno, disciplinando a composição e as atribuições de seus
órgãos, o processo e o julgamento dos feitos de sua Das Comarcas Sedes
competência e a disciplina dos seus serviços.
Art. 11. As comarcas constituem circunscrições com
TÍTULO II unidades judiciárias implantadas, observados os requisitos
estabelecidos nesta Lei, cujos limites corresponderão aos de
DA DIVISÃO JUDICIÁRIA
um município, ou aos de um agrupamento de 2(dois) ou
CAPÍTULO ÚNICO mais deles, caso em que um será considerado a sua sede,
figurando os demais como comarcas vinculadas.
DAS CIRCUNSCRIÇÕES JUDICIÁRIAS
Seção III
Art. 4º O território do Estado do Ceará, para fins de
administração do Poder Judiciário estadual, divide-se em Das Comarcas Vinculadas
comarcas sedes e comarcas vinculadas, as quais, por sua
Art. 12. As comarcas vinculadas são circunscrições que
vez, se dividem em distritos judiciários, na forma descrita
correspondem aos municípios que não constituem sedes de
no anexo I desta Lei.
comarcas, integrando, enquanto nessa condição, a
Art. 5º As comarcas do interior do Estado serão agrupadas jurisdição de comarcas implantadas, a cujo
em zonas judiciárias. juízo ficam afetos os respectivos serviços judiciais.
Art. 6º Em cada município haverá sede de comarca, § 1º O Tribunal de Justiça, por deliberação de seu Órgão
dependendo a sua implantação do cumprimento dos Especial, observados aspectos como a demanda e a
requisitos estabelecidos nesta Lei, mediante apuração pelo disponibilidade de recursos humanos e materiais
Tribunal de Justiça. determinará a reunião de todos os acervos processuais para
tramitação na comarca sede, assegurando, neste caso, que
Parágrafo único. Os municípios que não forem sedes de
o protocolo de petições e documentos, bem como
comarcas serão qualificados como comarcas vinculadas,
atendimento ao público, expedição de certidões possam ser
formando com as respectivas sedes uma única jurisdição,
feitos tanto na comarca sede quanto na comarca vinculada.
observado o disposto no art. 12 desta Lei.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, se a comarca sede
Art. 7º As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias,
contar com mais de uma unidade jurisdicional, o acervo
denominadas: inicial, intermediária e final, de acordo com o
será distribuído entre elas, observados os mesmos critérios
constante do anexo I, observados, para fins de
para fixação de suas competências quanto aos demais
reclassificação, os critérios previstos no art. 20 desta Lei.
feitos.
Parágrafo único. A Comarca do Crato, atualmente de
§ 3º As audiências e/ou quaisquer atos processuais que
entrância intermediária, fica classificada como de entrância
exijam comparecimento de pessoas em juízo serão
final.
realizados obrigatoriamente na comarca vinculada.
Art. 8º A distribuição das varas e o número de juízes serão
§ 4º A extinção, transformação ou transferência de
proporcionais à efetiva demanda judicial e à respectiva
comarcas somente poderão ocorrer mediante Lei.
população, devendo o Tribunal de Justiça zelar para que
todas as comarcas que contem com mais de 50.000 Art. 13. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a
(cinquenta mil) habitantes tenham, pelo menos, 2 (duas) prestação jurisdicional na comarca vinculada ficará sob a
unidades judiciárias. responsabilidade de juiz titular de unidade instalada na
sede, em sistema de rodízio anual onde houver mais de
Seção I
uma, ou ainda por juiz auxiliar da respectiva Zona Judiciária,
Das Zonas Judiciárias mediante prévia designação do Tribunal de Justiça em
quaisquer dos casos.
Art. 9º À exceção da Comarca de Fortaleza, as comarcas
serão agrupadas em zonas judiciárias, na forma do anexo II Parágrafo único. A Corregedoria-Geral da Justiça zelará
desta Lei, todas dotadas de juízes auxiliares com jurisdição para que o juiz responsável pela comarca vinculada nela
no território respectivo, cuja atuação dependerá de prévia compareça, no mínimo, a cada 15 (quinze) dias, para a
designação da Presidência do Tribunal de Justiça. realização de audiências e/ou quaisquer outros atos
necessários para uma célere prestação jurisdicional.
Art. 10. A composição das zonas judiciárias observará, tanto
quanto possível, a regionalização para fins de planejamento Art. 14. O Tribunal de Justiça adotará providências para
que decorrer de legislação estadual. assegurar que as comarcas vinculadas sejam dotadas de
recursos humanos e materiais em volume proporcional à
demanda, podendo, para tanto, firmar convênios com os
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respectivos municípios e outros entes públicos, regulando, média, por magistrado, mediador e conciliador, no âmbito
por ato normativo a ser expedido pelo Órgão Especial, as do Poder Judiciário Estadual.
verbas indenizatórias devidas a magistrados e servidores
§ 3º Para os fins de que trata este artigo, os dados sobre a
em razão dos deslocamentos de sua sede.
população e o eleitorado serão os oficialmente apurados e
Seção IV divulgados, respectivamente, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, e pelo Tribunal Regional
Dos Distritos Judiciários
Eleitoral do Ceará.
Art. 15. Os distritos judiciários, integrantes das respectivas
Art. 18. Atendidos os requisitos estabelecidos no artigo
comarcas, terão a denominação e os limites
anterior, o Tribunal de Justiça, após a deliberação do
correspondentes aos da divisão administrativa dos
Tribunal Pleno, providenciará o envio de projeto de lei
municípios.
à Assembleia Legislativa, do qual deverá constar, também, a
Art. 16. Os distritos judiciários que, a critério do Tribunal de proposta de criação dos cargos necessários para prover o
Justiça, atendam a adequados requisitos populacionais e juízo a ser implantado, e dos respectivos ofícios
socioeconômicos, contarão com um ofício de registro civil extrajudiciais.
de pessoas naturais, a ser criado por lei, e um juizado de
Art. 19. Após a entrada em vigor da lei que autorizar a
paz.
implantação de nova comarca, o Tribunal de Justiça
§ 1º Nas comarcas de significativa extensão territorial, cada disciplinará, por meio de resolução, as providências
distrito judiciário disporá, no mínimo, de um registrador necessárias à respectiva instalação.
civil das pessoas naturais, instituído por lei de iniciativa do
Parágrafo único. Quando da instalação de nova comarca, os
Tribunal de Justiça.
feitos em tramitação que tenham pelo menos uma das
§ 2º Os indicadores de que trata o caput serão considerados partes com domicílio na jurisdição da unidade a ser
com base em dados regularmente divulgados pelo Instituto implantada, desde que ainda não julgados, serão
Brasileiro de Geografia e Estatística, na forma do art. 38 da encaminhados para a nova sede do juízo, obedecida a
Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994. legislação processual em vigor.
§ 3º A instalação do distrito judiciário estará consumada Seção VI
com a posse da primeira pessoa que desempenhar a
Da Elevação de Comarca
delegação de oficial do registro civil de pessoas naturais,
após a criação da serventia por lei e provimento mediante Art. 20. Para a elevação de comarca entre entrâncias devem
aprovação em concurso público de provas e títulos. ser observados requisitos relativos à população, eleitorado
e demanda, nos seguintes termos:
Seção V
I - da entrância inicial para a intermediária:
Da Implantação e Instalação de Comarcas
a) população mínima de 30.000 (trinta mil) habitantes;
Art. 17. São requisitos para a implantação de comarcas:
eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua
I - população mínima de 15.000 (quinze mil) habitantes e população; e média anual de casos novos, considerado o
eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.300
população; (um mil e trezentos) feitos; ou
II - haver registrado média anual de casos novos, b) população mínima de 40.000 (quarenta mil) habitantes;
considerado o triênio anterior ao da implantação, igual ou eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua
superior a 50% (cinquenta por cento) daquela registrada, população; e média anual de casos novos, considerado o
por juiz, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Ceará. triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.200
(um mil e duzentos) feitos; ou
§ 1º A aferição do número de demandas de que trata o
inciso II, do caput, será feita pela secretaria do juízo a que c) população mínima de 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
pertencer a comarca vinculada, com base no domicílio de, eleitorado não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua
pelo menos, uma das partes envolvidas nos litígios, população; e média anual de casos novos, considerado o
lavrando-se certidão que será acompanhada de relatório triênio anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.100
consolidado dos feitos identificados como relativos à (um mil e cem) feitos;
comarca a ser implantada, para fins de apreciação pelo
II - da entrância intermediária para a final: população
Tribunal de Justiça.
mínima de 200.000 (duzentos mil) habitantes e eleitorado
§ 2º O Tribunal de Justiça publicará, em sua página não inferior a 60% (sessenta por cento) de sua população;
eletrônica, anualmente, até o dia 31 de março, resumo do ou média anual de casos novos, considerado o triênio
quantitativo de casos novos ingressados no último triênio, anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 (oito mil)
incluído o resultado do ano imediatamente anterior, feitos.
estratificado por zona, comarca e unidade, bem como a

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§1º. Aos juízes das unidades judiciárias que forem elevadas forma prevista nas Constituições Federal e Estadual e na Lei
será assegurado o direito de permanecerem nas respectivas Orgânica da Magistratura Nacional.
funções até serem removidos ou promovidos, fazendo jus à
§ 1° O Tribunal de Justiça terá sua estrutura administrativa
percepção da diferença de subsídios.
definida em lei específica, no seu regimento interno e nas
§ 2º. Por ocasião do pedido de promoção, o juízes de resoluções que vier a editar.
unidades judiciárias que foram elevadas poderão requerer
§ 2° O Tribunal de Justiça poderá funcionar
que esta se efetive nas unidades de que eram titulares,
descentralizadamente, constituindo câmaras regionais, a
cabendo ao Órgão Especial, na mesma sessão, deliberar
fim de ampliar o acesso do jurisdicionado à justiça em todas
sobre ambas as pretensões.
as fases do processo.
§ 3º. Na hipótese de deferimento do pedido de
§ 3° Ao Tribunal de Justiça é atribuído o tratamento de
manutenção do magistrado na mesma unidade, o Órgão
“egrégio Tribunal” e a seus membros o de “Excelência”,
Especial deliberará, também na mesma sessão, sobre o
com o título de desembargadores, os quais conservarão,
provimento da unidade que permanecer vaga, promovendo
bem assim as honras correspondentes, mesmo após a
um dos candidatos remanescentes, observado o critério
aposentadoria.
originalmente fixado, seja por antiguidade ou merecimento,
procedendo, neste último caso, à recomposição da lista. Art. 24. Compete ao Tribunal de Justiça:
(Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
I - eleger seus órgãos diretivos e elaborar seu regimento
TÍTULO III interno, com observância das normas de processo e das
garantias processuais das partes, dispondo sobre a
DA ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO ESTADUAL
composição e as atribuições de seus órgãos, o processo e o
CAPÍTULO I julgamento dos feitos de sua competência e a disciplina dos
seus serviços;
DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
II - organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos
Art. 21. São órgãos do Poder Judiciário:
juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da
I - o Tribunal de Justiça; atividade correcional respectiva;
II - as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e III - prover, na forma prevista nas Constituições Federal e
Criminais, e da Fazenda Pública; Estadual, os cargos necessários à administração da justiça;
III -os Tribunais do Júri; IV - aposentar e conceder licença, férias e outros
afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que
IV - os Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e
lhe forem imediatamente vinculados;
Criminais, e da Fazenda Pública;
V - encaminhar as propostas orçamentárias do Poder
V - os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a
Judiciário Estadual ao Poder Executivo;
Mulher;
VI - solicitar, quando cabível, a intervenção federal no
VI - a Auditoria Militar;
Estado, nas hipóteses de sua competência;
VII -os Juízes de Direito;
VII - propor ao Poder Legislativo, mediante projeto de lei,
VIII -os Juízes de Direito Substitutos; observadas as Constituições Federal e Estadual:
IX - a Justiça de Paz; a) a alteração da organização judiciária, ressalvado o
disposto no art. 42, § 1º, desta Lei;
X- outros órgãos criados por lei.
b) a alteração do número de seus membros;
§ 1º Os órgãos judiciários são independentes em seus
desempenhos, ressalvada a estrutura recursal e observado c) a criação e a extinção de cargos de juiz e de serviços
o sistema de relações entre os poderes estabelecidos auxiliares da justiça;
nas Constituições Federal e Estadual.
d) a fixação da remuneração dos magistrados, dos
CAPÍTULO II servidores, dos serviços auxiliares da justiça e dos juízes de
paz;
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
e) a alteração dos valores, forma de cálculo e de
Art. 22. A Justiça Estadual em segundo grau é constituída
recolhimento das despesas dos processos judiciais e das
pelo Tribunal de Justiça.
custas extrajudiciais e emolumentos.
Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e
Art. 25. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça:
jurisdição em todo o território do Estado do Ceará, compõe-
se de 43 (quarenta e três) desembargadores, nomeados na I - processar e julgar, originariamente:

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a) nos crimes comuns e de responsabilidade, o Vice- b) os membros do Conselho da Magistratura e respectivos


Governador, os deputados estaduais, os juízes estaduais, os suplentes;
membros do Ministério Público, os membros da Defensoria
c) os desembargadores e os juízes efetivos e substitutos do
Pública, os prefeitos, o Comandante-Geral da Polícia Militar
Tribunal Regional Eleitoral, apreciando a recondução,
e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar,
dentre os inscritos na classe dos magistrados do Estado;
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
VII- aprovar a indicação dos juízes para fins de substituição
b) os mandados de segurança e os habeas data contra atos
e auxílio à Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria-Geral
do Governador do Estado, da Mesa e Presidência
da Justiça e ao Tribunal;
da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de algum
de seus órgãos, dos secretários de Estado, do Tribunal de VIII- conceder licença e férias ao Presidente do Tribunal e
Contas do Estado ou de algum de seus órgãos, do autorizar seu afastamento, quando o prazo for superior a 15
Procurador-Geral de Justiça, no exercício de suas (quinze) dias;
atribuições administrativas, ou na qualidade de presidente
IX- solicitar, quando cabível, a intervenção federal no
dos órgãos colegiados do Ministério Público, do Procurador-
Estado, por intermédio do Supremo Tribunal Federal, nos
Geral do Estado, do Chefe da Casa Militar, do Chefe do
termos da Constituição da República;
Gabinete do Governador, do Controlador e do Ouvidor-
Geral do Estado, do Defensor Público Geral do Estado, do X- homologar os concursos públicos para provimento de
Comandante-Geral da Polícia Militar e do Comandante- cargos na estrutura do Poder Judiciário;
Geral do Corpo de Bombeiros Militar;
XI- deliberar:
c) os mandados de injunção contra omissão das autoridades
a) indicação de juiz de direito substituto ao cargo de juiz de
referidas na alínea anterior;
direito, na forma da legislação pertinente;
d) os habeas corpus nos processos, cujos recursos forem de
b) perda do cargo de juiz de direito substituto, por maioria
sua competência, ou quando o coator ou paciente for
absoluta dos membros, na hipótese prevista no inciso I, do
autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição;
art. 95, da Constituição Federal;
e) as ações rescisórias de seus julgados e as revisões
c) pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com vistas
criminais nos processos de sua competência;
à concessão de afastamento de magistrados e de servidores
f) as ações diretas de inconstitucionalidade, nos termos do para a prestação de serviço exclusivamente à Justiça
art. 128 da Constituição Estadual; Eleitoral;
g) as representações para intervenção em municípios; d) liberação de magistrados e servidores para frequentar
cursos de treinamento ou aperfeiçoamento;
h) a execução de sentença nas causas de sua competência
originária, facultada a delegação de atribuição para a XII- deliberar sobre remoção, disponibilidade e
prática de atos processuais; aposentadoria de magistrados, quando por interesse
público, em decisão por voto da maioria absoluta dos
i) a reclamação para a preservação de sua competência e
membros efetivos;
garantia da autoridade de suas decisões;
XIII- formar:
j) matérias disciplinares relativas aos magistrados;
a) listas tríplices para o preenchimento das vagas do
II - julgar, em grau de recurso, as causas não atribuídas à
Tribunal de Justiça reservadas aos juízes, advogados e
competência dos órgãos recursais dos juizados especiais;
membros do Ministério Público;
III- velar pelo exercício da atividade correicional respectiva;
b) lista a ser encaminhada à Presidência da República para a
IV- dar posse aos juízes de direito substitutos, organizar e nomeação de advogados que integrarão o Tribunal Regional
rever, anualmente, a lista de antiguidade dos magistrados Eleitoral;
por classe e entrância, conhecendo das reclamações, para
XIV- exercer as demais funções que lhe forem atribuídas
fins de promoção e acesso ao Tribunal de Justiça;
por lei.
V- decidir sobre remoção e permuta de magistrados e
Seção I
organizar lista tríplice dos juízes, para fins de promoção e
acesso por merecimento, bem como decidir sobre a Dos Órgãos Julgadores
promoção e acesso por antiguidade;
Art. 26. O Tribunal de Justiça tem como órgãos
VI- eleger: julgadores: o Tribunal Pleno, o Órgão Especial, a Seção de
Direito Público, a Seção de Direito Privado, a Seção
a) os membros do Órgão Especial e seus respectivos
Criminal, as Câmaras de Direito Público, as Câmaras de
suplentes, dando-lhes posse na mesma sessão;
Direito Privado e as Câmaras Criminais.

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Art. 27. O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade dos § 5º Será adotada, para eleição de cada um dos cargos
membros da Corte, sendo presidido pelo Presidente do diretivos do Tribunal, cédula única na qual serão incluídos,
Tribunal e, nos seus impedimentos, sucessivamente, pelo na ordem decrescente de antiguidade, os nomes dos
Vice-Presidente ou pelo desembargador mais antigo. desembargadores que se tenham habilitado previamente.
Art. 28. O Órgão Especial é composto por 19 (dezenove) Art. 35. A eleição ocorrerá, no mínimo, 60 (sessenta) dias
desembargadores, escolhidos na forma prevista nas antes do término do mandato e com ela terá início o
Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica da processo de transição, a ser encerrado com as respectivas
Magistratura Nacional e no Regimento Interno do Tribunal posses.
de Justiça, e exercerá atribuições administrativas e
Art. 36. Vagando os cargos de Presidente do Tribunal, de
jurisdicionais delegadas da competência do Tribunal Pleno.
Vice-Presidente ou de Corregedor-Geral da Justiça, no curso
Art. 29. As Seções de Direito Público, de Direito Privado e do primeiro ano de mandato, proceder-se-á, dentro de 25
Criminal são formadas, respectivamente, pelos integrantes (vinte e cinco) dias, à eleição do sucessor para o tempo
das Câmaras de Direito Público, de Direito Privado e restante, ressalvando-se que aquele que for eleito
Criminais. Presidente do Tribunal não poderá ser reconduzido para o
período subsequente.
Art. 30. Cada Câmara será composta por 4 (quatro)
Desembargadores, sendo os julgamentos tomados pelo § 1º Vagando os cargos de Presidente ou de Vice-Presidente
voto de 3 (três) deles. do Tribunal, com menos de 12 (doze) meses para o término
do mandato, a substituição, durante o período que restar,
Art. 31. A composição, a organização e o funcionamento
far-se-á do Presidente pelo Vice-Presidente do Tribunal, e
dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça serão
deste pelo desembargador mais antigo, sendo que, nessa
disciplinados no seu regimento.
hipótese, não haverá óbice a que o substituto concorra à
Seção II próxima eleição.
Dos Órgãos Diretivos § 2º Vagando o cargo de Corregedor, com menos de 12
(doze) meses para o término do mandato, realizar-se-á nova
Subseção I
eleição, ressalvando-se que o eleito exercerá a função pelo
Das Disposições Preliminares período remanescente do mandato, não lhe sendo
impedido concorrer no pleito imediatamente posterior.
Art. 32. O Tribunal de Justiça é dirigido pelo Presidente,
pelo Vice-Presidente e pelo Corregedor-Geral da Justiça. Subseção II
Art. 33. O Tribunal de Justiça, pela maioria absoluta dos Da Presidência
membros efetivos, por votação secreta, elegerá, dentre os
Art. 37. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além das
desembargadores, os titulares dos cargos de direção, com
atribuições de representar o Poder Judiciário em suas
mandato de 2 (dois) anos, vedada a reeleição.
relações com os demais Poderes e de superintender todo o
Parágrafo único. São considerados inelegíveis os serviço da justiça, incumbe o desempenho das
desembargadores que tenham exercido quaisquer dos competências estabelecidas em lei específica que trata da
cargos de direção, por período de 4 (quatro) anos, ou o organização administrativa do Poder Judiciário e no
cargo de Presidente do Tribunal, até que se esgotem todos regimento interno, bem assim:
os nomes.
I - votar no Tribunal Pleno e no Órgão Especial nos pedidos
Art. 34. Considerar-se-á eleito, para cada cargo de direção, de intervenção da União Federal no Estado e deste nos
o desembargador que obtiver a maioria absoluta dos votos municípios, em processos de habeas corpus, nas ações
dos membros efetivos do Tribunal. diretas de inconstitucionalidade, nas ações declaratórias de
constitucionalidade, bem como nos incidentes de
§ 1º Computados os votos, se nenhum desembargador
inconstitucionalidade das leis ou atos normativos,
alcançar a maioria absoluta, será realizado novo escrutínio,
proferindo voto de qualidade nos demais casos
concorrendo apenas os 2 (dois) desembargadores mais
quando ocorrer empate, e a solução não estiver de outro
votados para cada cargo de direção, no primeiro escrutínio.
modo regulada;
§ 2º No segundo escrutínio, será eleito aquele que obtiver a
II - suspender a execução de liminar ou de sentença, nos
maioria dos votos.
casos previstos na Legislação Federal;
§ 3º No caso de empate, por ocasião do segundo escrutínio,
III- relatar e votar, perante o órgão julgador competente, o
considerar-se-á eleito o mais antigo no Tribunal.
recurso contra decisão que tenha proferido em causas de
§ 4º Persistindo o empate, considerar-se-á eleito o mais sua competência, nos casos em que não tenha havido
antigo na carreira e, seguidamente, ainda em caso de exercício de retratação;
empate, o mais idoso.
IV -processar e ordenar o pagamento das requisições
judiciais resultantes de sentenças proferidas contra a
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Fazenda Pública, segundo atos normativos do Conselho Nacional de Justiça as convocações que, eventualmente,
Nacional de Justiça e do Órgão Especial do Tribunal de excederem a 6 (seis).
Justiça.
Art. 41. São ações próprias da Corregedoria-Geral da
Subseção III Justiça:
Da Vice-Presidência I - orientar e fiscalizar os serviços judiciais e extrajudiciais
em todo o Estado;
Art. 38.Compete ao Vice-Presidente auxiliar o Presidente do
Tribunal no exercício de suas atribuições, substituindo-o nas II - avaliar o desempenho dos juízes em estágio probatório
ausências, férias, licenças, suspeições e impedimentos, com para o fim de vitaliciamento;
a mesma posição hierárquica, bem como:
III - fiscalizar as secretarias das unidades judiciais de
I - relatar exceção de suspeição não reconhecida, oposta ao primeiro grau e as serventias extrajudiciais;
Presidente do Tribunal;
IV - realizar correições e inspeções em comarcas, varas e
II - presidir a distribuição dos processos no Tribunal, bem serventias;
como assinar as atas e livros respectivos, organizados e
V - editar atos normativos para:
guarnecidos pela Secretaria Judiciária;
a) instruir autoridades judiciais, servidores do Poder
III - deliberar acerca de pedido de desistência de ação,
Judiciário, notários e registradores;
incidente ou recurso nos feitos ainda não distribuídos;
b) evitar irregularidades;
IV - despachar, nos termos das leis processuais vigentes, os
recursos interpostos de decisões do Tribunal para o c) corrigir erros e coibir abusos com ou sem cominação de
Supremo Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de pena;
Justiça, apreciando-lhes a admissibilidade;
VI - realizar sindicâncias e propor a abertura de processos
V- apreciar, nos termos das leis processuais vigentes, os administrativos disciplinares;
pedidos de concessão de efeito suspensivo aos recursos
VII - aplicar as penas disciplinares cominadas aos ilícitos
interpostos de decisões do Tribunal para o Supremo
administrativos praticados por seus servidores;
Tribunal Federal e para o Superior Tribunal de Justiça;
VIII - responder a consultas a respeito do correto
VI - superintender o Núcleo de Gerenciamento de
funcionamento do Poder Judiciário de primeiro grau e das
Precedentes – NUGEP, que funcionará vinculado à Vice-
serventias extrajudiciais.
Presidência, ao qual compete, dentre outras atribuições, a
de uniformizar o gerenciamento dos procedimentos CAPÍTULO III
administrativos decorrentes da aplicação da repercussão
DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU
geral, de julgamentos de casos repetitivos e de incidentes
de assunção de competência, previstos na Lei n° 13.105, de Seção Única
16 de março de 2015 (Código de Processo Civil);
Da Composição
VII - ordenar a restauração de autos de processos
Art. 42. A Justiça de primeiro grau é composta pelos
administrativos, quando desaparecidos no Tribunal de
seguintes órgãos:
Justiça.
I - Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e
Subseção IV
Criminais, e da Fazenda Pública;
Da Corregedoria-Geral da Justiça
II - Tribunais do Júri;
Art. 39. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de
III- Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e Criminais, e
fiscalização, disciplina e orientação dos juízes de primeiro
da Fazenda Pública;
grau, dos juízes de paz, dos servidores e dos serviços
notariais e de registro, será dirigida por um desembargador, IV - Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a
denominado Corregedor-Geral. Mulher;
Parágrafo único. A Corregedoria elaborará seu regimento V - Auditoria Militar;
interno, que será submetido à aprovação do Tribunal Pleno,
VI- Juízes de Direito;
do qual constarão as atribuições do Corregedor-Geral, dos
juízes corregedores auxiliares e de seus demais órgãos. VII - Juízes de Direito Substitutos;
Art. 40. O Corregedor-Geral da Justiça será auxiliado em VIII - Justiça de Paz.
suas atividades por juízes de primeiro grau, na proporção § 1º O Tribunal de Justiça, por sua composição plenária,
de 1 (um) para cada 100 (cem) juízes efetivos em exercício com a aprovação por 2/3 (dois terços) de seus membros,
no Estado, submetendo-se a referendo do Conselho
mediante resolução, poderá alterar a competência dos

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órgãos previstos neste artigo, bem como a sua § 4º Compete ao Presidente de cada Turma Recursal
denominação, e ainda determinar a redistribuição dos feitos exercer juízo de admissibilidade em recursos interpostos às
neles em curso, sem aumento de despesa, sempre que suas decisões ou acórdãos, bem como prestar as
necessário para racionalizar a adequada prestação informações que lhe forem requisitadas.
jurisdicional.
§ 5º Os Juízes das Turmas Recursais serão substituídos em
§ 2º A criação de novas varas ou juizados dependerá da suas faltas, afastamentos, férias, licenças, ausências e
existência de cargos de servidores correspondentes à impedimentos nos termos de resolução aprovada pelo
lotação paradigma do juízo, a ser estimada de acordo com Órgão Especial do Tribunal de Justiça que regulamente a
as normas específicas editadas pelo Conselho Nacional de matéria.
Justiça, observados, tanto quanto possível, os parâmetros
§ 6º O Tribunal de Justiça, por seu Órgão Especial, poderá
aplicáveis a unidades similares.
constituir, mediante resolução, tantas Turmas Recursais
CAPÍTULO IV quantas forem necessárias à prestação jurisdicional, em
caráter temporário ou permanente, desde que mediante a
DA COMARCA DE FORTALEZA
destinação de cargos já existentes, sem aumento da
Seção I despesa.
Dos Órgãos Colegiados Subseção II
Subseção I Do Tribunal do Júri
Das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Art. 44. O Tribunal do Júri funcionará em cada comarca,
Criminais, e Da Fazenda Pública obedecidas, na sua composição e funcionamento, as
normas estabelecidas em lei.
Art. 43. As Turmas Recursais serão em número de 3 (três),
sendo 2 (duas) Turmas Recursais dos Juizados Especiais Parágrafo único. Nas Comarcas de Fortaleza e do interior,
Cíveis e Criminais e 1 (uma) Turma Recursal do Juizado as sessões do Tribunal do Júri poderão ser realizadas
Especial da Fazenda Pública, cada uma delas com 3 (três) durante todo o ano.
membros titulares, todas sediadas na Comarca de Fortaleza,
Art. 45. O alistamento de jurados será feito de acordo com
com jurisdição e competência em todo o território do
os quantitativos mínimos estabelecidos pela legislação
Estado.
federal, devendo a lista geral, com a indicação das
§ 1º As Turmas Recursais serão presididas, em regime de respectivas profissões, ser publicada até o dia 10 de
rodízio, por um de seus membros, com mandato de 2 (dois) outubro de cada ano, através do Diário da Justiça e de
anos, iniciando pelo membro mais antigo, sem recondução editais afixados à porta do Tribunal do Júri.
até que se esgote a ordem de antiguidade de seus
§ 1º A lista poderá ser alterada, de ofício ou mediante
integrantes.
reclamação de qualquer do povo ao juiz presidente até o
§ 2º O Presidente será substituído, nos períodos de férias, dia 10 de novembro, data de sua publicação definitiva.
afastamentos ou impedimentos, pelos demais membros,
§ 2º O jurado que tiver integrado o Conselho de Sentença
observada a ordem decrescente de antiguidade no órgão.
nos 12 (doze) meses que antecederem à publicação da lista
§ 3º Compete às Turmas Recursais processar e julgar: geral fica dela excluído.
I - o mandado de segurança e o habeas corpus contra ato de § 3º Anualmente, a lista geral de jurados será,
Juiz de Direito dos Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis obrigatoriamente, completada.
e Criminais, e contra seus próprios atos;
§ 4º O sorteio será realizado entre o 15º (décimo quinto) e
II - os recursos interpostos contra sentenças dos Juizados o 10º (décimo) dia útil antecedente à instalação da reunião,
Especiais Cíveis; Criminais; Cíveis e Criminais; e da Fazenda sob a presidência do juiz, a portas abertas, cabendo-lhe
Pública; retirar as cédulas até completar o número de 25 (vinte e
cinco) jurados, para a reunião periódica ou extraordinária.
III - os embargos de declaração opostos a seus acórdãos;
Subseção III
IV - as homologações de desistência e transação, nos feitos
que se achem em pauta; Da Auditoria Militar
V - agravo de instrumento interposto contra decisões Art. 46. A Justiça Militar Estadual, em primeiro grau,
cautelares ou antecipatórias proferidas nos Juizados é composta por um colegiado denominado Auditoria
Especiais da Fazenda Pública; Militar, formado por um Juiz de Direito que o presidirá, e
pelos Conselhos de Justiça Militar, com jurisdição em todo o
VI - conflito de competência entre juízes de Juizados
Estado.
Especiais.
Art. 47. Em segundo grau, as funções afetas à Justiça Militar
serão exercidas pelo Tribunal de Justiça.
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Art. 48. Na composição dos Conselhos de Justiça Militar, conjunto, todos os atos judiciais de competência da
observar-se-á, no que couber, o disposto na legislação da unidade, sem qualquer referência a voto divergente de
Justiça Militar da União. qualquer membro.
Art. 49. Compete à Justiça Militar do Estado processar e § 2º Em caso de impedimento, suspeição, férias ou
julgar os policiais militares e bombeiros militares por qualquer afastamento de um ou mais titulares, a
crimes militares definidos em lei, bem como as ações substituição dar-se-á por critérios apriorísticos, objetivos e
judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a impessoais, definidos através de Resolução do Tribunal de
competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil, Justiça, mediante ato do Diretor do Fórum da Comarca de
cabendo ao Tribunal de Justiça decidir sobre a perda do Fortaleza.
posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
§ 3º Os atos processuais sem conteúdo decisório poderão
Parágrafo único. Compete aos juízes de direito do juízo ser assinados por quaisquer dos juízes.
militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares
§ 4º As audiências poderão ser presididas por um só dos
cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
magistrados, exceto na hipótese de prolação de sentenças e
disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob
atos decisórios, quando a participação dos demais será
a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais
obrigatória.
crimes militares.
§ 5º Os atos instrutórios que devam ter lugar na jurisdição
Subseção IV
do Estado do Ceará não serão deprecados.
Da Vara de Delitos de Organizações Criminosas
§ 6º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará
Art. 49-A. À Vara de Delitos de Organizações Criminosas, com estrutura funcional composta por servidores ocupantes
com sede na Capital e jurisdição em todo o território do de cargos de provimento efetivo e em comissão, de acordo
Estado do Ceará, compete processar e julgar, com a lotação paradigma apurada pelo Tribunal de Justiça,
exclusivamente, os delitos envolvendo atividades de observando-se, quanto aos últimos, a seguinte disposição:
organizações criminosas, na forma como definidos em
I - 3 (três) cargos de Assessor I, simbologia DAE-1;
legislação federal, de modo especial na Lei Federal nº
12.850, de 2 de agosto de 2013, de competência da Justiça II - 1 (um) cargo de Diretor II, simbologia DAE-2;
Estadual.
III - 3 (três) cargos de Assistente de Apoio Técnico,
§ 1º A competência definida no caput prevalecerá sobre a simbologia DAJ-1.
das demais unidades judiciárias previstas nesta Lei de
§ 7º O Tribunal de Justiça regulará, por Resolução do Órgão
Organização Judiciária, ressalvada a competência
Especial, as atividades administrativas da Vara de Delitos de
constitucionalmente atribuída ao Juízo da Infância e
Organizações Criminosas, inclusive quanto à sua direção por
Juventude e ao Tribunal do Júri.
um dos juízes nela lotados.
§ 2º As atividades jurisdicionais desempenhadas pela Vara
§ 8º A Assistência Militar do Tribunal de Justiça
de Delitos de Organizações Criminosas compreendem
disponibilizará militares para segurança e proteção dos
aquelas que sejam anteriores ou concomitantes à instrução
magistrados e servidores atuantes na Vara de Delitos de
prévia, as da instrução processual e as de julgamento.
Organizações Criminosas, sem prejuízo de requisição à
§ 3º Os inquéritos policiais em andamento e ações penais autoridade competente, e terá suas atividades apoiadas por
cuja instrução não tenha sido encerrada, relativos à Núcleo de Inteligência Policial, cuja composição será
competência disposta nesta Lei, bem como os seus apensos regulada por Resolução do Órgão Especial, mediante
e anexos, deverão ser redistribuídos à Vara de Delitos de iniciativa da Comissão de Segurança Permanente do Poder
Organizações Criminosas, cabendo à Corregedoria-Geral da Judiciário. (Redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
Justiça velar pela estrita obediência ao disposto neste
Seção II
parágrafo.
Dos Órgãos Singulares
§ 4º A Vara de Delitos de Organizações Criminosas contará
com protocolo autônomo, integrado ao sistema de Subseção Única
automação processual.
Da Especialização
Art. 49-B. A Vara de Delitos de Organizações Criminosas
Art. 50. Na Comarca de Fortaleza, a jurisdição será exercida
terá titularidade coletiva e será composta por 3 (três)
de acordo com as atribuições e competências definidas
magistrados de entrância final, cujos cargos serão providos
nesta Lei e nas normas pertinentes editadas pelo Tribunal
de acordo com os critérios previstos no art. 93, incisos II e
de Justiça, nos termos do art. 42, § 1º, contemplando as
VIII-A, da Constituição Federal.
seguintes especialidades:
§ 1º Os juízes da Vara de Delitos de Organizações
I - 26 (vinte e seis) Varas Cíveis Comuns;
Criminosas, observadas as disposições da Lei Federal nº
12.694, de 24 de julho de 2012, decidirão e assinarão, em
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II - 13 (treze) Varas Cíveis Especializadas nas Demandas em g) 6 (seis) Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos
Massa; de Tráfico de Drogas; de Penas Alternativas e da Auditoria
Militar;
III - 2 (duas) Varas de Recuperação de Empresas e Falências;
g) 6 (seis) Juizados Auxiliares das Varas Criminais; de Delitos
IV - 18 (dezoito) Varas de Família;
de Tráfico de Drogas; de Penas Alternativas; da Auditoria
V - 5 (cinco) Varas de Sucessões; Militar; e da Vara de Delitos de Organizações Criminosas;
(Nova redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
VI -11 (onze) Varas da Fazenda Pública;
h) 5 (cinco) Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados
VII - 2 (duas) Varas de Registros Públicos;
Especiais Cíveis; Juizados Especiais Criminais; Turmas
VIII - 18 (dezoito) Varas Criminais, uma das quais Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
privativa de Audiências de Custódia;
i) 4 (quatro) Juizados Auxiliares das Varas de Família;
IX - 5 (cinco) Varas do Júri; Sucessões; e Infância e Juventude;
X - 1 (uma) Vara da Auditoria Militar; j) 2 (dois) Juizados Auxiliares das Varas da Fazenda Pública;
dos Juizados Especiais da Fazenda Pública e da Turma
XI - 4 (quatro) Varas de Delitos de Tráfico de Drogas;
Recursal dos Juizados Especiais da Fazenda Pública;
XII -3 (três) Varas de Execução Penal e Corregedoria dos
k) 2 (dois) Juizados Auxiliares das Varas de Execuções Fiscais
Presídios;
e Crimes contra a Ordem Tributária.
XIII - 1 (uma) Vara de Execução de Penas e Medidas
k) 1 (um) Juizado Auxiliar das Varas de Execuções Fiscais e
Alternativas;
da Vara de Crimes contra a Ordem Tributária. (Nova
XIV - 6 (seis) Varas de Execução Fiscal e de Crimes contra a redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
Ordem Tributária;
XXIII - 1 (uma) Vara de Delitos de Organizações Criminosas;
XIV - 6 (seis) Varas de Execução Fiscal; (Nova redação dada (Nova redação dada pela Lei n.º 16.505, de 22.02.18)
pela Lei n.º16.676, de 21.11.18)
XXIV - 1 (uma) Vara de Crimes contra a Ordem Tributária.
XV - 5 (cinco) Varas da Infância e da Juventude; (Redação dada pela Lei n.º 16.676, 21.11.18)
XVI - 20 (vinte) Juizados Especiais Cíveis; Art. 51. Na Comarca de Fortaleza, as atribuições dos Juízes
de Direito serão exercidas mediante distribuição,
XVII - 4 (quatro) Juizados Especiais Criminais;
respeitadas as especialidades de cada juízo.
XVIII - 4 (quatro) Juizados Especiais da Fazenda Pública;
Parágrafo único. As cartas precatórias serão cumpridas
XIX - 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar pelos diversos juízos, por distribuição, observadas suas
contra a Mulher; competências e especialidades.
XX - 2 (duas) Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis Seção III
e Criminais;
Da Jurisdição Cível
XXI - 1 (uma) Turma Recursal dos Juizados Especiais da
Subseção I
Fazenda Pública;
Dos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das Varas
XXII – 36 (trinta e seis) Juizados Auxiliares, assim divididos:
Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa
a) 5 (cinco) Juizados Auxiliares Privativos das Varas do Júri;
Art. 52. Aos Juízes de Direito das Varas Cíveis Comuns e das
b) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo do Juizado da Violência Especializadas nas Demandas em Massa compete, por
Doméstica e Familiar contra a Mulher; distribuição, exercer as atribuições definidas nas leis
processuais civis e em resoluções editadas pelo Tribunal de
c) 2 (dois) Juizados Auxiliares Privativos das Varas da
Justiça, não privativas de outro Juízo.
Infância e Juventude, para o atendimento das atribuições
previstas nos parágrafos únicos, dos arts. 67 e 69 desta Lei; Parágrafo único. As classes processuais e assuntos
abrangidos pela competência das Varas Cíveis
d) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo da 17ª Vara Criminal –
Especializadas nas Demandas em Massa serão definidos por
Vara Única Privativa de Audiências de Custódia;
resolução do Tribunal de Justiça e poderão ser revistos nos
e) 1 (um) Juizado Auxiliar Privativo das Varas de Execução casos de acentuada redução do volume de casos novos
Penal e Corregedoria dos Presídios, para o atendimento das afetos a grupos específicos de unidades, aferida com base
atribuições previstas no art. 62, parágrafo único, desta Lei; no último triênio.
f) 7 (sete) Juizados Auxiliares das Varas Cíveis Comuns;
Cíveis Especializadas nas Demandas em Massa;
Recuperação de Empresas e Falências; e Registros Públicos;
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Subseção II investida de competência para tanto, por ato da Presidência


do Tribunal de Justiça.
Dos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de
Empresas e Falências Subseção IV
Art. 53. Aos Juízes de Direito das Varas de Recuperação de Dos Juízes de Direito das Varas de Sucessões
Empresas e Falências compete, por distribuição, processar e
Art. 55. Aos Juízes das Varas de Sucessões compete, por
julgar:
distribuição:
I -as recuperações judiciais e as falências;
I - processar e julgar:
II - os feitos que, por força de lei, devam ter curso no juízo
a) inventários e partilhas ou arrolamentos, ressalvado o
da recuperação judicial ou da falência, inclusive os crimes
previsto na Lei nº 11.441, de 4 de janeiro de 2007, quanto à
de natureza falimentar;
realização de tais procedimentos por via administrativa;
III - as causas, inclusive penais, nas quais as instituições
b) ações concernentes à sucessão causa mortis, salvo as de
financeiras, em regime de liquidação extrajudicial, figurem
petição de herança, quando cumuladas com as de
como partes, vítimas ou interessadas;
investigação de paternidade;
IV - as execuções por quantia certa contra devedor
c) ações de nulidade e de anulação de testamento e as
insolvente, inclusive o pedido de declaração de insolvência.
pertinentes à sua execução;
Subseção III
d) as ações que envolvam bens vagos ou de ausentes e a
Dos Juízes de Direito das Varas de Família herança jacente, salvo as ações diretas contra a Fazenda
Pública;
Art. 54. Aos Juízes das Varas de Família compete, por
distribuição: II - determinar a abertura de testamento e codicilos e
decidir sobre a aprovação dos testamentos particulares,
I - processar e julgar:
ordenando ou não o registro, inscrição e cumprimento
a) as ações de nulidade e de anulação de casamento, as de deles e dos testamentos públicos.
família (previstas no art. 693, do Código de Processo Civil), e
Subseção V
as demais relativas ao estado e à capacidade da pessoa;
Dos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública
b) as ações de investigação de paternidade, cumuladas ou
não com as de petição de herança; Art. 56. Aos Juízes de Direito das Varas da Fazenda Pública
compete, por distribuição:
c) as ações de alimentos, inclusive quanto à revisão e
exoneração do encargo, e as de posse e guarda de filhos I - processar e julgar com jurisdição em todo o território do
menores, ressalvada a competência específica das Varas da Estado:
Infância e da Juventude;
a) as causas em que o Estado do Ceará, o Município de
d) as ações sobre suspensão e extinção do poder familiar e Fortaleza, as suas respectivas autarquias, fundações e
as de emancipação, ressalvada a competência das Varas da empresas públicas, forem interessados, como autores, réus,
Infância e da Juventude; assistentes ou oponentes, excetuadas as de competência
dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, as recuperações
e) as ações concernentes ao regime de bens do casamento
judiciais e falências, as sujeitas à Justiça do Trabalho e à
e as doações antenupciais;
Justiça Eleitoral, bem como as definidas nas alíneas “e” e
f) as ações relativas à interdição e atos decorrentes, como “f”, do inciso I, do art. 102, da Constituição Federal;
nomeação de curadores e administradores provisórios,
b) os mandados de segurança contra atos das autoridades
levantamento de interdição, suprimento de consentimento,
estaduais, municipais, autárquicas ou pessoas naturais ou
tomada de contas, especialização de hipoteca legal,
jurídicas que exerçam funções delegadas do Poder Público,
remoção e destituição de curadores;
no que se entender com essas funções, ressalvada a
II - suprir o consentimento do cônjuge e dos pais ou tutores, competência originária do Tribunal de Justiça e de seus
para o casamento dos filhos ou tutelados, sob sua órgãos em relação à categoria da autoridade apontada
jurisdição; como coatora, bem como a competência dos Juízes de
Direito das comarcas do interior onde a autoridade
III - julgar as habilitações de casamento civil nas hipóteses
impetrada tiver sua sede;
em que houver impugnação do oficial de Registro Civil, do
Ministério Público ou de terceiro, na forma prevista no c) as medidas cautelares nos feitos de sua competência;
parágrafo único, do art. 1.526, do Código Civil;
II - dar cumprimento às precatórias em que haja interesse
IV - presidir a celebração de casamento civil, sem prejuízo do Estado do Ceará ou do Município de Fortaleza, suas
da atuação de juiz de paz, onde houver, ou de autoridade autarquias, fundações e empresas públicas, salvo se elas

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tiverem de ser cumpridas em comarcas do interior do § 1º Ao Juiz de Direito da 12ª Vara Criminal compete, com
Estado. exclusividade, processar e julgar os crimes praticados contra
a criança e o adolescente, ressalvada a competência das
§ 1º Os atos e diligências dos Juízes das Varas da Fazenda
Varas do Júri e dos Juizados Especiais Criminais.
Pública poderão ser praticados em qualquer comarca do
interior do Estado pelos juízes locais ou seus auxiliares, § 2º Ao Juiz de Direito da 17ª Vara Criminal compete
mediante a exibição de ofício ou mandado em forma exercer, em caráter privativo e exclusivo no âmbito da
regular. jurisdição da Comarca de Fortaleza, as atribuições relativas
à realização das audiências de custódia, devendo ser a ele
§ 2º É competente o foro da situação da coisa, nos casos
apresentadas, sem demora, todas as pessoas presas em
definidos nas letras “a” e “c” do inciso I deste artigo, caso se
flagrante delito, observado o regulamento próprio a ser
cuide de ação fundada em direito real sobre imóveis.
editado pelo Tribunal de Justiça e ressalvada a competência
Subseção VI do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher.
Dos Juízes de Direito das Varas de Registros Públicos
§ 3º Ao Juiz de Direito da 18ª Vara Criminal compete,
Art. 57. Aos Juízes de Direito das Varas de Registros
privativamente, processar e julgar, com jurisdição na
Públicos compete, por distribuição:
Comarca de Fortaleza, as ações penais pela prática de
I - processar e julgar: crimes ambientais, definidos em legislação federal.
a) as causas que se refiram, com exclusividade, à alteração Subseção II
ou desconstituição dos registros públicos;
Dos Juízes de Direito das Varas do Júri
b) as impugnações a loteamento de imóveis, realizadas na
Art. 59. Aos Juízes de Direito das Varas do Júri compete, por
conformidade do Decreto-Lei n° 58, de 10 de dezembro de
distribuição:
1937 e da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
bem como as incorporações imobiliárias, no termos da Lei I - processar as ações dos crimes dolosos contra a vida,
nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964; consumados ou tentados;
c) as causas relativas a bem de família; II - prolatar sentença de pronúncia, impronúncia,
desclassificação e absolvição sumária;
II - responder a consultas e decidir dúvidas levantadas pelos
notários e oficiais do registro público, salvo nos casos de III - lavrar sentença condenatória ou absolutória na forma
execução de sentença proferida por outro juiz; da lei;
III - processar protestos, notificações, interpelações, IV - presidir o Tribunal do Júri;
vistorias e outras medidas que sirvam como documentos
V - promover o alistamento anual dos jurados e a sua
para a juntada em processos de sua competência;
revisão.
IV - dirimir as dúvidas suscitadas entre a sociedade anônima
Subseção III
e o acionista ou qualquer interessado, a respeito das
averbações, anotações, lançamentos ou transferências de Do Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar
ações nos livros próprios das referidas sociedades
Art. 60. Ao Juiz de Direito da Vara da Auditoria Militar
anônimas, com exceção das questões atinentes à substância
compete:
do direito.
I – presidir o Conselho da Justiça Militar, nos processos da
Parágrafo único. Na forma prevista nos arts. 212 e 213, da
alçada da Justiça Militar Estadual;
Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, a retificação de
registro de imóvel que contenha omissão, imprecisão ou II – processar e julgar, singularmente, os crimes militares
não exprima a verdade poderá ser feita na via cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos
administrativa ou judicial, ressalvando-se que a opção por disciplinares militares, ressalvada a competência do
aquela não exclui a prestação jurisdicional, a requerimento Tribunal do Júri;
da parte prejudicada.
III - praticar, em geral, os atos de jurisdição criminal
Seção IV regulados pelo Código de Processo Penal Militar, não
atribuídos expressamente a jurisdição diversa.
Da Jurisdição Criminal
Subseção IV
Subseção I
Dos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico de
Dos Juízes de Direito das Varas Criminais
Drogas
Art. 58. Compete aos Juízes de Direito das Varas
Art. 61. Aos Juízes de Direito das Varas de Delitos de Tráfico
Criminais exercer, por distribuição, as atribuições definidas
de Drogas compete, por distribuição, o processo e
nas leis processuais penais, não privativas de outros juízos.

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julgamento dos delitos de tráfico de drogas, assim definidos a) a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva
em legislação federal. de direitos;
Subseção V b) a aplicação da medida de segurança, bem como a
substituição da pena por medida de segurança;
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e
Corregedoria dos Presídios c) a revogação da medida de segurança;
Art. 62. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Penal e d) a desinternação e o restabelecimento da situação
Corregedoria dos Presídios, ressalvada a competência da anterior;
Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas,
e) o cumprimento da pena ou medida de segurança em
compete:
outra comarca;
I - executar as sentenças condenatórias, inclusive as
f) a remoção do condenado na hipótese prevista na Lei de
proferidas pelos juízes das comarcas do interior, quando a
Execução Penal.
pena tenha de ser cumprida em estabelecimento prisional
localizado na Região Metropolitana de Fortaleza; Parágrafo único. Ao Juízo da Vara de Execuções Penais ao
qual for cometido, mediante sistema de rodízio anual, o
II - aplicar aos casos julgados a lei posterior que, de
desempenho das atribuições afetas à Corregedoria dos
qualquer modo, favoreça o condenado;
Presídios, será assegurada, durante o período respectivo, a
III - declarar extinta a punibilidade; atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar de que trata o
art. 50, inciso XXII, alínea “e”, desta Lei.
IV - conhecer e decidir sobre:
Subseção VI
a) soma ou unificação de penas;
Do Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e
b) progressão ou regressão de regime;
Medidas Alternativas
c) detração, remissão ou reajuste de pena, no caso de sua
Art. 63. Ao Juiz de Direito da Vara de Execução de Penas e
comutação;
Medidas Alternativas compete:
d) suspensão condicional da pena;
I - promover a execução e fiscalização das penas restritivas
e) livramento condicional; de direitos e medidas alternativas, inclusive da suspensão
condicional do processo, e decidir sobre os respectivos
f) incidentes da execução;
incidentes, bem assim, das penas e medidas alternativas
V - expedir alvará de soltura em favor de réus que tenham impostas a réus residentes na Comarca de Fortaleza, ainda
cumprido a pena; que processados e julgados em outras comarcas;
VI - inspecionar, permanentemente, os estabelecimentos II- designar a entidade ou o programa comunitário, o local,
penais, tomando providências para o adequado dia e horário para o cumprimento da pena ou medida
funcionamento e promover, quando for o caso, a apuração alternativa, bem como a forma de fiscalização;
de responsabilidade, comunicando, outrossim, ao
III- acompanhar pessoalmente, quando necessário, a
Corregedor-Geral da Justiça e ao Grupo de Monitoramento
execução dos trabalhos;
e Fiscalização do Sistema Carcerário, as irregularidades e
deficiências da respectiva administração; IV- declarar extinta a pena ou cumprida a medida.
VII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal Subseção VII
que estiver funcionando em condições inadequadas ou
Do Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a Ordem
com infringência aos dispositivos desta Lei;
Tributária
VIII - processar e julgar os pedidos de habeas corpus,
Art. 63-A. Ao Juiz de Direito da Vara de Crimes contra a
ressalvada, entretanto, a competência do Juiz da Vara que
Ordem Tributária compete, em caráter exclusivo e privativo,
esteja prevento em razão de anterior distribuição de
processar e julgar as ações penais e demais incidentes
inquérito policial, procedimento criminal de qualquer
quanto aos crimes contra a ordem tributária. (Redação dada
natureza ou ação criminal;
pela Lei n.º 16.676, 21.11.18)
IX - autorizar o ingresso e a saída de presos nas unidades
Seção V
sob sua jurisdição, tanto os oriundos da Capital quanto
Da Jurisdição Especial
os do interior do Estado, obedecidas as cautelas legais;
Subseção I
X - zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal e de
segurança; Crimes Contra a Ordem Tributária
Art. 64. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal e
XI - autorizar saídas temporárias;
de Crimes contra a Ordem Tributária compete, por
XII - determinar: distribuição, processar e julgar:
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Subseção I Art. 67. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 3ª


Vara da Infância e Juventude processar e julgar as ações de
Dos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal
natureza cível, especialmente:
Art. 64. Aos Juízes de Direito das Varas de Execução Fiscal
I - os pedidos de guarda e tutela e demais ações previstas
compete, por distribuição, processar e julgar:
nas alíneas “c” a “h”, do parágrafo único, do art. 148, do
I - as execuções fiscais ajuizadas pelo Estado do Ceará, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, quando a criança ou
Município de Fortaleza, e por suas respectivas entidades adolescente se encontrar em uma das situações do art. 98,
autárquicas, contra devedores residentes e domiciliados na do mesmo diploma legal;
Capital, observando-se a legislação processual específica;
II - as ações de destituição do poder familiar, perda ou
II - as ações decorrentes das execuções fiscais, como modificação da tutela ou guarda, quando se tratar de
mandados de segurança, repetição do indébito, anulatória criança ou adolescente nas hipóteses do art. 98, do Estatuto
do ato declaratório da dívida, ação cautelar fiscal, dentre da Criança e do Adolescente;
outras;
III - os requerimentos de adoção e seus incidentes;
III - as ações penais e demais incidentes quanto aos crimes
IV - o Cadastro Nacional de Adoção, consoante a Resolução
contra a ordem tributária. (Revogado pela Lei n.º 16.676, de
nº 54/2008 e as alterações dispostas na Resolução nº
21.11.18)
93/2009, ambas do Conselho Nacional de Justiça, além
Parágrafo único. Os atos e diligências dos Juízes de Direito das regulações posteriores pertinentes;
das Varas de Execução Fiscal e de Crimes contra a Ordem
V - as demandas decorrentes de irregularidades em
Tributária poderão ser praticados em qualquer comarca do
entidades de acolhimento, com exceção das hipóteses
interior do Estado, pelos juízes locais ou seus auxiliares,
relacionadas às unidades de internação e semiliberdade,
mediante a exibição de ofício ou mandado em forma
bem como aplicar as respectivas medidas cabíveis,
regular.
conforme os arts. 191 a 193, do Estatuto da Criança e do
Parágrafo único. Os atos e diligências dos Juízes de Direito Adolescente.
das Varas de Execução Fiscal poderão ser praticados em
Parágrafo único. Ao Juízo da 3ª Vara da Infância será
qualquer comarca do interior do Estado, pelos juízes locais
assegurada a atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar
ou seus auxiliares, mediante a exibição de ofício ou
de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei.
mandado em forma regular. (Nova redação dada pela Lei
n.º 16.676, de 21.11.18) Art. 68. Compete, privativamente, aos Juízes de Direito da
1ª, 2ª e 4ª Varas da Infância e Juventude processar e julgar,
Subseção II
por distribuição, as representações em face do
Dos Juízes de Direito das Varas da Infância e da Juventude cometimento de atos infracionais, para fins de aplicação de
medidas socioeducativas, bem como a aplicação das
Art. 65. Compete aos Juízes das Varas de Direito da Infância
penalidades administrativas nos casos de infrações às
e Juventude o exercício das atribuições constantes da
normas de proteção à criança ou adolescente.
legislação especial de proteção integral à criança e ao
adolescente, assegurando-lhes, com absoluta prioridade, a Art. 69. Compete, privativamente, ao Juiz de Direito da 5ª
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à Vara da Infância e Juventude:
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
I - proceder ao atendimento inicial do adolescente a quem
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
se atribua autoria de ato infracional, conforme o art. 88,
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
inciso V, do Estatuto da Criança e do Adolescente, através
Art. 66. Aos Juízes de Direito das Varas da Infância e da do Sistema de Integração Operacional, com a participação
Juventude compete, observadas as normas estabelecidas obrigatória, perante o magistrado, tanto do Ministério
no Estatuto da Criança e do Adolescente e legislação Público como da Defensoria Pública ou defensor
complementar, processar e julgar, mediante distribuição: constituído, além da presença de equipe interdisciplinar,
conhecendo os pedidos de arquivamento, remissão,
I - as ações de destituição do poder familiar e de adoção
internação provisória e aplicação de medidas de proteção, e
quando tratarem de interesse de criança ou adolescente
remeter o processo imediatamente para distribuição entre
institucionalizados;
uma das varas especializadas, na hipótese de oferecimento
II - as ações cíveis fundadas em interesse individual, difuso de representação;
ou coletivo afetos à criança e ao adolescente;
II - a execução das medidas socioeducativas aplicadas aos
III - as ações e medidas de colocação em família substituta; adolescentes em conflito com a lei, segundo o art. 112, do
Estatuto da Criança e do Adolescente;
IV - as ações por ato infracional atribuído a adolescente;
III - a apuração de irregularidades em entidades de
V - os pedidos de autorização de viagem.
atendimento de adolescentes privados de liberdade ou
em semiliberdade.
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Parágrafo único. Ao Juízo da 5ª Vara da Infância será distribuição, processar, conciliar e julgar causas cíveis de
assegurada a atuação do Juiz de Direito do Juizado Auxiliar interesse do Estado do Ceará e do Município de Fortaleza,
de que trata o art. 50, inciso XXII, alínea “c”, desta Lei, com suas autarquias, fundações e empresas públicas, até o valor
a finalidade de cuidar do atendimento inicial do de 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos da Lei
adolescente em conflito com a lei. Federal nº 12.153, de 22 de dezembro de 2009.
Art. 70. Os pedidos de autorização administrativa de Parágrafo único. Não se incluem na competência do Juizado
viagem devem ser apreciados por um dos Juízes de Direito Especial da Fazenda Pública:
das Varas da Infância e Juventude, indistintamente, com
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação,
exceção dos casos em que se faz necessário suprimento
de divisão e demarcação, populares, por improbidade
judicial, os quais são de competência privativa da 3ª Vara da
administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre
Infância e Juventude.
direitos ou interesses difusos e coletivos;
Art. 71. Compete ao Juiz Coordenador das Varas da Infância
II – as causas sobre bens imóveis do Estado do Ceará e do
e Juventude, de que trata o art. 102, parágrafo único, inciso
Município de Fortaleza, autarquias e fundações públicas a
I, alínea “d”, desta Lei, as seguintes funções:
eles vinculadas;
I - atendimento ao público e administrativo;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da
II - coordenação dos setores extrajudiciais e de apoio às pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou
Varas e Juízes da Infância e Juventude; sanções disciplinares aplicadas a militares.
III - disciplinar, através de portaria, ou autorizar, mediante Subseção IV
alvará, as situações atinentes às hipóteses delineadas no
Dos Juízes de Direito do Juizado de Violência Doméstica e
art. 149, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 –
Familiar contra a Mulher
Estatuto da Criança e do Adolescente;
Art. 76. Haverá na Comarca de Fortaleza, pelo
IV - representar o Juizado da Infância e da Juventude em
menos, 1 (uma) Unidade de Juizado de Violência Doméstica
suas relações com os demais componentes do sistema de
e Familiar contra a Mulher, com competência cível e
garantias de direitos.
criminal, de jurisdição especial, para o fim específico de
Subseção III coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a
mulher.
Dos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis,
Criminais, e da Fazenda Pública Parágrafo único. Ao Juiz de Direito do Juizado da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher compete processar,
Art. 72. Na Comarca de Fortaleza haverá 20 (vinte)
julgar e executar os feitos cíveis e criminais decorrentes da
unidades dos Juizados Especiais Cíveis e 4 (quatro) unidades
prática de violência doméstica e familiar contra a mulher,
dos Juizados Especiais Criminais, cabendo ao Tribunal de
nos termos da Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de
Justiça disciplinar, por resolução, a distribuição das
2006.
Unidades.
Seção VI
Parágrafo único. As respectivas jurisdições dos Juizados
serão definidas em regulamento a ser editado pelo Tribunal Dos Juizados Auxiliares
de Justiça, o qual poderá criar anexos das unidades, bem
Art. 77. Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares da
como alterar a localização de suas sedes, priorizando as
Comarca de Fortaleza, à exceção dos privativos, atuarão
áreas de elevada densidade populacional, para maior
mediante designação do Diretor do Fórum, observadas as
comodidade e presteza no atendimento ao jurisdicionado.
respectivas competências dos juízos nos quais estiverem
Art. 73. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis desempenhando atribuições de auxílio ou respondência,
compete a conciliação, o processo, o julgamento e a fixadas nesta Lei e nas demais normas expedidas pelo
execução de causas de menor complexidade, definidas em Tribunal de Justiça, valendo-se da estrutura funcional
lei. daquelas unidades jurisdicionais.
Art. 74. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Parágrafo único. A designação de Juízes de Direito dos
Criminais compete a conciliação, o processo, o julgamento e Juizados Auxiliares ocorrerá, prioritariamente, nas hipóteses
a execução de seus julgados, proferidos em processos de vacâncias, licenças médicas por períodos superiores a 30
relativos a infrações penais de menor potencial ofensivo, (trinta) dias, afastamentos para o exercício de funções
nos termos da lei, respeitadas as regras de conexão e administrativas ou convocação por Tribunais quanto aos
continência e ressalvados os casos de competência da Vara juízes titulares, como também para participar de projetos
de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios e da Vara ou programas que tenham por finalidade reduzir taxas de
de Execução de Penas e Medidas Alternativas. congestionamento processual em unidades específicas ou
cumprir metas do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 75. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais da
Fazenda Pública compete, com exclusividade, mediante
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Art. 78. Para o fim de atender situações excepcionais, de CAPÍTULO V


modo a garantir a ininterruptibilidade da prestação
DAS COMARCAS DO INTERIOR
jurisdicional, o Juiz Diretor do Fórum da Comarca de
Fortaleza poderá designar os Juízes de Direito dos Juizados Seção I
Auxiliares para que atuem em especialidade diversa
Da Especialização
daquela a que vinculados.
Art. 82. Nas Comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte,
Art. 79. Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares
Maracanaú, Sobral e Crato, a jurisdição será exercida de
Privativos desempenharão atribuições exclusivamente nas
acordo com as atribuições e competências definidas nesta
unidades a que vinculados, independentemente de
Lei e nas normas pertinentes editadas pelo Tribunal de
designação do Diretor do Fórum, devendo cuidar, por
Justiça, nos termos do art. 42, § 1º, contemplando as
ocasião da elaboração da escala anual, para não programar
seguintes especialidades:
férias em períodos coincidentes com os do Juiz Titular.
I – na Comarca de Caucaia:
Seção VII
a) 3 (três)Varas Cíveis;
Das Substituições
b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
Art. 80. A substituição dos juízes da Comarca de Fortaleza
nos casos de afastamentos, faltas, férias, licenças, c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
impedimentos e suspeições far-se-á da forma a seguir:
d) 3 (três) Varas Criminais;
I - nas varas especializadas isoladas, os juízes serão
e) 1 (uma) Vara do Júri; e
substituídos por designação do Diretor do Foro;
f) 2 (dois) Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
II - na hipótese de serem apenas 2 (duas) varas
especializadas, compete reciprocamente, a substituição de II -na Comarca de Juazeiro do Norte:
um titular pelo outro, independentemente de designação,
a) 3 (três)Varas Cíveis;
salvo nos casos de afastamentos superiores a 30 (trinta)
dias, quando o substituto será designado pelo Diretor do b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
Foro;
c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
III – nas unidades que contem, em regime de atuação
d) 3 (três) Varas Criminais;
privativa, com Juiz de Direito do Juizado Auxiliar, compete a
este a substituição do titular, independentemente de e) 2 (dois) Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
designação e do prazo de afastamento, salvo determinação
f) 1 (um) Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a
em contrário da Diretoria do Foro; Mulher;
IV - quando existirem mais de 2 (duas) varas especializadas, III – nas Comarcas de Maracanaú e Sobral:
os juízes serão substituídos nos casos de faltas,
impedimentos, suspeições e licenças até 30 (trinta) dias, de a) 3 (três) Varas Cíveis;
forma sucessiva e independentemente de designação, da b) 2 (duas) Varas de Família e Sucessões;
seguinte forma: o Juiz da 1ª Vara será substituído pelo Juiz
da 2ª Vara; o da 2ª pelo da 3ª, sendo que o Juiz da última c) 1 (uma) Vara da Infância e da Juventude;
Vara será substituído pelo Juiz da 1ª; d) 3 (três) Varas Criminais;
V - Os Juízes dos Juizados Especiais serão substituídos na e) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal;
forma do inciso anterior.
IV - na Comarca do Crato:
Parágrafo único. Nos casos de faltas ou ausências
ocasionais do juiz originalmente competente, a atuação do a) 2 (duas) Varas Cíveis;
magistrado em regime de substituição automática deve b) 2 (duas) Varas Criminais
velar pela ininterruptibilidade da jurisdição, notadamente
diante de casos urgentes, nos quais se apresente risco de c) 1 (uma) Vara de Família e Sucessões;
perecimento do direito e, será precedida de certidão d) 1 (um) Juizado Especial Cível e Criminal.
exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária respectiva, a
ser acostada aos autos antes da prática de ato pelo Parágrafo único. A definição de competências, inclusive as
substituto, da qual se aviará cópia à Corregedoria-Geral da privativas, entre as unidades judiciárias das comarcas
Justiça. reportadas no caput deste artigo será regulamentada em
resoluções do Tribunal de Justiça, e deve assegurar, tanto
Art. 81. O critério de substituição, regulado no artigo quanto possível, a distribuição equitativa dos casos novos,
anterior, poderá ser modificado por motivo de relevante privilegiando a racionalidade do serviço.
interesse da administração da justiça, competindo ao
Diretor do Foro da Capital alterá-lo.
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Seção II divisão das respectivas jurisdições será feita por resolução a


ser editada pelo Tribunal de Justiça.
Da Competência em Matéria Cível
Seção VII
Art. 83. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
interior do Estado, em matéria cível, processar e julgar os Da Competência do Juizado de Violência Doméstica e
feitos de jurisdição contenciosa ou voluntária de natureza Familiar contra a Mulher
cível e os correlatos processos cautelares e de execução,
Art. 89. Haverá, na Comarca de Juazeiro do Norte, 1 (uma)
desde que não privativos de outro Juízo, servindo por
Unidade do Juizado de Violência Doméstica e Familiar
distribuição.
contra a Mulher, com competência cível e criminal, de
Seção III jurisdição especial, para o fim específico de coibir e prevenir
a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Da Competência em Matéria Criminal
§ 1º Fica o Tribunal de Justiça autorizado a criar, em todas
Art. 84. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
as Zonas Judiciárias, com sede preferencialmente nas
interior do Estado, em matéria criminal, processar e julgar
cidades com mais de 100.000 (cem mil) habitantes, 1 (uma)
as ações penais e seus incidentes, inclusive por crimes
Unidade de Juizado de Violência Doméstica e Familiar
falimentares, bem como a execução penal.
contra a Mulher, com competência cível e criminal, de
Parágrafo único. Nas comarcas dotadas de vara exclusiva jurisdição especial, para o fim específico de coibir e prevenir
do Tribunal do Júri, a competência será a definida no art. 59 a violência doméstica e familiar contra a mulher.
desta Lei, observada a respectiva delimitação territorial.
§ 2º Ao Juiz de Direito do Juizado da Violência Doméstica e
Seção IV Familiar contra a Mulher, com sede na Comarca de Juazeiro
do Norte, compete processar, julgar e executar os feitos
Competência em Matéria de Família e Sucessões
cíveis e criminais decorrentes da prática de violência
Art. 85. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei
interior do Estado, em matéria de Direito de Família e Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, abrangendo as
Sucessões, aquelas definidas nos arts. 54 e 55 desta Lei, jurisdições das Comarcas de Juazeiro do Norte, Crato
observados os limites territoriais de suas respectivas e Barbalha, na forma prevista no art. 6º da Lei nº 14.258, de
jurisdições. 4 de dezembro de 2008.
Seção V §3º Não serão objeto de deprecação os atos processuais
que compreendam as jurisdições de Crato e Barbalha, os
Da Competência em Matéria da Infância e Juventude
quais serão praticados, exclusivamente, na sede do Juizado.
Art. 86. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do (Nova redação dada pela Lei n.º 16.676, de 21.11.18)
interior do Estado, em matéria de infância e juventude,
Seção VIII
processar e julgar as causas definidas nos arts. 148 e 149,
do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de Da Competência em outras áreas da jurisdição
13 de julho de 1990), bem como outras fixadas em
Art. 90. Compete aos Juízes de Direito das comarcas do
legislação específica.
interior do Estado, quando investidos na jurisdição federal:
Seção VI
I - processar e julgar as causas mencionadas no § 3°, do art.
Da Competência dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais 109, da Constituição Federal de 1988, bem como as
mencionadas nos incisos I, II e III, do art. 15, da Lei n° 5.010,
Art. 87. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis e
de 30 de maio de 1966, ressalvada a competência, em caso
Criminais das comarcas do interior do Estado compete, sem
de recurso, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região,
prejuízo de outras que venham ser fixadas por resolução do
sediado em Recife;
Tribunal de Justiça, a conciliação, o processo, o julgamento
e a execução de seus julgados nas causas cíveis de menor II - mandar cumprir os atos e diligências da Justiça Federal
complexidade e nas infrações penais de menor potencial requeridas pelos Juízes Federais ou Tribunais Regionais
ofensivo, nos termos da lei. Federais, através de ofício ou mandado, quando a comarca
não for sede de Juízo Federal.
Art. 88. No interior do Estado, haverá 18 (dezoito) Unidades
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais localizadas nas Seção IX
Comarcas de Aquiraz, Aracati, Baturité, Caucaia Das competências comuns e privatividades
(2 Unidades), Crateús, Crato, Icó, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro Subseção I
do Norte (2 Unidades), Maracanaú, Quixadá, Senador Das Comarcas com Vara Única
Pompeu, Sobral, Tauá e Tianguá. Art. 91. Nas comarcas com vara única, os juízes terão
competência cumulativa sobre todas ações de competência
Parágrafo único. Nas comarcas do interior do Estado
da Justiça Estadual.
dotadas de mais de um Juizado Especial Cível e Criminal, a

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Subseção II Subseção IV
Das Comarcas com Duas Varas Das Comarcas com Quatro Varas
Art. 92. A competência dos juízes de direito das comarcas Art. 94. A competência dos juízes de direito das comarcas
com 2 (duas) varas será exercida com observância das com 4 (quatro) varas será exercida com observância das
seguintes privatividades: seguintes privatividades:
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe: I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
a) os processos e as medidas relativas à jurisdição da a) os processos de competência do Tribunal do Júri;
infância e juventude;
b) a execução penal e corregedoria de presídios;
b) os processos de competência do Tribunal do Júri;
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas
c) a execução penal e corregedoria dos presídios; aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onde não houver
unidade autônoma instalada.
d) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
III - Ao Juiz da 3ª Vara compete:
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabe:
a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e
a) os processos e julgamento dos crimes da competência do
juventude;
juiz singular;
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos.
IV - Ao Juiz da 4ª Vara compete:
Parágrafo único. Compete a todos os juízos, por
distribuição, e de acordo com suas respectivas a) as causas decorrentes da prática de violência doméstica e
competências, o cumprimento das cartas precatórias. familiar contra a mulher, nos termos da Lei nº 11.340,
de 7 de agosto de 2006;
Subseção III
b) os feitos relativos aos conflitos fundiários.
Das Comarcas com Três Varas
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência
Art. 93. A competência dos juízes de direito das comarcas
do juiz singular competirá, por distribuição, às 2ª, 3ª e 4ª
com 3 (três) varas será exercida com observância das
Varas.
seguintes privatividades:
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “b”, dos incisos
I - Ao Juiz da 1ª Vara cabe:
III e IV, deste artigo, serão exercidas pelo Juízo da 2ª Vara,
a) os processos de competência do Tribunal do Júri; onde instalada a Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais.
b) a execução penal e corregedoria dos presídios;
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de
c) os feitos relativos aos conflitos fundiários;
acordo com suas respectivas competências, o cumprimento
II - Ao Juiz da 2ª Vara cabem as ações e medidas relativas das cartas precatórias.
aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, onde não houver
Subseção V
unidade autônoma instalada;
Das Comarcas com Cinco ou mais Varas
III - Ao Juiz da 3ª Vara cabe:
Art. 95. Nas comarcas com 5 (cinco) ou mais varas, a
a) o processo e medidas relativas à jurisdição da infância e
definição de competências observará a especialização, de
juventude;
acordo com as matérias previstas no art. 82 a 88 desta Lei, e
b) o processo e medidas relativas aos registros públicos. será regulamentada em resoluções do Tribunal de Justiça,
as quais devem assegurar, tanto quanto possível, a
§ 1º O julgamento e processo dos crimes de competência
distribuição equitativa dos casos novos, privilegiando a
do juiz singular competirá, por distribuição, à 2ª e 3ª Varas.
racionalidade do serviço.
§ 2º As privatividades apontadas na alínea “c”, do inciso I, e
Seção X
na alínea “b”, do inciso III, serão exercidas pelo Juízo da 2ª
Vara, aonde instalada unidade dos Juizados Especiais Cíveis Dos Juizados Auxiliares do Interior
e Criminais.
Art. 96. Nas Zonas Judiciárias haverá 30 (trinta) Juizados
§ 3º Compete a todos os juízos, por distribuição, e de Auxiliares, distribuídos de modo a atender a todo o
acordo com suas respectivas competências, o cumprimento território respectivo, de conformidade com o anexo II desta
das cartas precatórias. Lei.
Art. 97. Compete aos Juízes de Direito dos Juizados
Auxiliares substituir, por designação do Presidente do

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Tribunal, os titulares de varas ou juizados durantes as férias designando outros magistrados em exercício na mesma
individuais, faltas, licenças, impedimentos e suspeições, no jurisdição, ou na mesma Zona Judiciária, conforme o caso,
âmbito da respectiva Zona, bem como atuar em razão de para fins de respondência, recaindo as indicações,
vacância do juízo ou ainda nas comarcas vinculadas. preferencialmente, sobre os Juízes dos Juizados Auxiliares.
§ 1º Quando do interesse da justiça, poderão os Juízes de § 2º Nos afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, será
Direito dos Juizados Auxiliares coadjuvar os Juízes Titulares, designado para responder, preferencialmente, Juiz de
na conformidade do que for estabelecido pelo Presidente Direito do Juizado Auxiliar.
do Tribunal de Justiça.
§ 3º Nas comarcas de Caucaia, Juazeiro do Norte,
§ 2º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando Maracanaú, Sobral e Crato, que contam com unidades
não estiverem respondendo pela titularidade de qualquer especializadas por competências, a substituição automática
vara ou juizado, funcionarão nas comarcas vinculadas ou será regulada por ato do Tribunal de Justiça, observando-se,
em unidades que registrem maiores taxas de tanto quanto possível, a preferência de que magistrados
congestionamento, mediante prévia designação. sejam substituídos por outros da mesma especialidade.
§ 3º Os Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares, quando em § 4º Nos casos de faltas ou ausências ocasionais do juiz
substituição, terão jurisdição plena, respeitadas as normas originalmente competente, a atuação do magistrado em
processuais em vigor. regime de substituição automática deve velar
pela ininterruptibilidade da jurisdição, notadamente diante
§ 4º O Juiz de Direito do Juizado Auxiliar tem residência na
de casos urgentes, nos quais se apresente risco de
sede da respectiva Zona Judiciária.
perecimento do direito, e, será precedida de certidão
Seção XI exarada pelo Supervisor da Unidade Judiciária respectiva, a
ser acostada aos autos antes da prática de ato pelo
Dos Juízes de Direito Substitutos
substituto, da qual se aviará cópia à Corregedoria-Geral da
Art. 98. O Juiz de Direito Substituto terá as mesmas Justiça.
funções, atribuições e competências conferidas aos Juízes
CAPÍTULO VI
de Direito, e sua jurisdição corresponderá à unidade
territorial da comarca para a qual for nomeado. DA DIRETORIA DO FORO DA CAPITAL E DOS FOROS DAS
COMARCAS DO INTERIOR
Seção XII
Art. 100. Em cada comarca haverá uma Diretoria do Foro.
Das Substituições
Art. 101. A Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza
Art. 99. A substituição dos juízes das comarcas do interior
será exercida por 1 (um) Juiz de Direito em efetivo exercício
nos casos de afastamentos, faltas, férias, licenças,
na Capital, indicado pela Presidência do Tribunal, devendo a
impedimentos e suspeições far-se-á do seguinte modo:
escolha ser referendada pelo Órgão Especial do Tribunal de
I - os juízes de comarcas de vara única serão substituídos Justiça, admitida a recondução para um período
por Juiz de Direito do Juizado Auxiliar ou por outro Juiz da imediatamente subsequente.
Zona respectiva, designado pelo Presidente do Tribunal;
§ 1º A Vice-Diretoria do Fórum da Comarca de Fortaleza
II - nas comarcas com 2 (duas)varas, compete, será exercida por 1 (um) Juiz de Direito com exercício na
reciprocamente, a substituição de um titular pelo outro, Comarca, indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça,
independentemente de designação, salvo nos casos de devendo a escolha ser referendada pelo Órgão Especial,
afastamentos superiores a 30 (trinta) dias, quando o com competência para substituir o Diretor nas ausências,
substituto será designado pelo Presidente do Tribunal; impedimentos, licenças e férias, bem como outras que lhe
venham a ser atribuídas em ato normativo próprio.
III - nas comarcas com 3 (três) ou mais varas, a substituição
dar-se-á, de modo sucessivo e independentemente de § 2º As designações do Juiz Diretor e do Vice-Diretor da
designação, da seguinte forma: o Juiz da 1ª Vara será Comarca da Capital devem coincidir com o período do
substituído pelo Juiz da 2ª Vara; o da 2ª, pelo da 3ª, sendo mandato do Presidente que os indicou, sendo permitida a
que o Juiz da última Vara será substituído pelo da 1ª, salvo recondução para um único biênio consecutivo.
nos casos de afastamentos superiores a 30 (trinta) dias,
Art. 102. Compete ao Juiz Diretor do Foro da Capital:
quando o substituto será designado pelo Presidente do
Tribunal; I - superintender a administração e polícia das instalações
físicas do Fórum e das demais unidades do Poder Judiciário
IV - para efeito de substituição, os Juizados Especiais Cíveis
na jurisdição da Comarca de Fortaleza, à exceção do Fórum
e Criminais são considerados como as últimas unidades
das Turmas Recursais, que contará com direção própria,
entre as existentes na comarca;
ressalvada a atribuição dos Juízes de Direito quanto à
§ 1o Por motivo de relevante interesse da administração da polícia das audiências e sessões do Tribunal do Júri;
justiça, o Presidente do Tribunal de Justiça poderá dispor de
forma diferente da prevista nos incisos II e III, deste artigo,
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II - presidir, diariamente, a distribuição dos feitos na e) Criminais, de Delitos de Tráfico de Drogas, de Execuções
Comarca de Fortaleza, para o que se valerá do auxílio do Penais e Corregedoria dos Presídios, Juízo Militar, Penas
magistrado que vier a indicar para o desempenho de tal Alternativas e Júri;
atribuição;
f) Juizados Especiais Cíveis; Criminais; da Fazenda Pública e
III - conceder férias e licenças aos magistrados e servidores Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
lotados no Fórum da Capital;
II - unidades administrativas:
IV - abrir, rubricar e encerrar livros dos titulares dos ofícios
a) Supervisor da Central de Cumprimento de Mandados
extrajudiciais da Comarca de Fortaleza;
Judiciais;
V - elaborar, durante a primeira quinzena do mês de
b) Supervisor da Distribuição;
novembro de cada ano, a escala de férias dos magistrados e
encaminhá-la à Presidência do Tribunal de Justiça; c) Ouvidor-Geral;
VI - elaborar a escala de plantões judiciários e promover a d) Coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos
sua divulgação; e Cidadania.
VII - requisitar da autoridade competente a força policial Art. 103. Incumbe ao Juiz de Direito investido em juízo de
necessária aos serviços de segurança do prédio do Fórum; vara única, como titular ou interino, o desempenho das
atribuições de Diretor do Fórum.
VIII - designar magistrado em substituição ao titular, nos
casos de férias, licenças, afastamentos, impedimentos e Art. 104. Nas jurisdições com mais de uma unidade
suspeições, observado o disposto no art. 80, desta Lei; judiciária, será observado rodízio anual entre os
magistrados titulares em exercício, mediante prévia
IX -proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua
designação da Presidência do Tribunal de Justiça, a ocorrer
competência, bem assim modificá-la, de acordo com a
até o último dia útil do mês de fevereiro.
necessidade do serviço;
§ 1º Nas comarcas com 2 (duas) varas, em casos de
X - aplicar, quando cabíveis, sanções disciplinares a
afastamentos do Diretor do Fórum, a qualquer título, por
servidores de Justiça, notários, registradores e a juízes de
período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente
paz;
pelas funções, independentemente de designação, o outro
XI - remeter mensalmente ao setor competente do Tribunal magistrado em exercício na mesma jurisdição, ou, quando
de Justiça a frequência dos servidores; não houver, o que for designado para responder pelo juízo
do qual o Diretor é titular.
XII - movimentar os servidores nos diversos serviços da
Diretoria do Fórum; § 2º Nas comarcas com mais de 2 (duas) varas, em casos de
afastamentos do Diretor do Fórum, a qualquer título, por
XIII - desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente
período superior a 5 (cinco) dias, responderá interinamente
do Tribunal de Justiça;
pelas funções, independentemente de designação, o
XIV - apresentar, até 15 (quinze) dias antes da abertura dos magistrado investido há mais tempo na titularidade de
trabalhos judiciários, circunstanciado relatório à Presidência unidade judiciária na respectiva circunscrição, seguindo-se a
do Tribunal de Justiça, a respeito das atividades judiciárias ordem de acordo com tal critério de modo a assegurar o
do ano, das medidas adotadas, dos serviços realizados e do desempenho ininterrupto da Direção.
grau de eficiência revelado por juízes e servidores.
Art. 105. Quando no exercício da função de Diretor do Foro,
Parágrafo único. O Diretor do Fórum será auxiliado por 10 nas comarcas de vara única ou de mais de uma vara,
(dez) Juízes de Direito em exercício na Comarca de compete ao Juiz de Direito ou Juiz de Direito Substituto:
Fortaleza, por ele indicados, com a aprovação do Órgão
I - superintender o serviço judiciário da comarca;
Especial, para desempenhar as seguintes funções:
II - ministrar instruções ou ordens aos servidores e
I - Coordenadores de Áreas, que representarão os seguintes
auxiliares da justiça, sem prejuízo das atribuições, se
grupos de varas:
houver, dos demais juízes da comarca;
a) Fazenda Pública, Recuperação de Empresas e Falências,
III - comunicar-se diretamente com quaisquer outras
Execução Fiscal e Crimes contra a Ordem Tributária, e
autoridades públicas federais, estaduais ou municipais,
Registros Públicos;
quando tiver de tratar de assuntos relacionados com
b) Cíveis; matéria administrativa do interesse do Foro da comarca;
c) Família e Sucessões; IV - tomar conhecimento das indicações de substitutos de
notários e oficiais de registro para os casos de faltas e
d) Infância e Juventude;
impedimentos, observado o disposto no art. 119 desta Lei,
garantindo a publicidade devida;

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V- proceder à lotação de servidores nas unidades sob sua § 6º Os autos de habilitação de casamento tramitarão no
competência, bem assim modificá-la, de acordo com a Cartório do Registro Civil do Distrito.
necessidade do serviço;
§ 7º Em nenhuma hipótese, o Juiz de Paz terá competência
VI - decidir reclamações e aplicar, quando cabíveis, sanções criminal.
disciplinares por atos praticados por servidores de Justiça,
§ 8º É vedada a cobrança ou percepção de custas,
notários, oficiais de registro e juízes de paz;
emolumentos ou taxa de qualquer natureza nos Juizados de
VII - abrir, numerar, rubricar e encerrar os livros utilizados Paz.
na secretaria administrativa do Foro;
§ 9° Os Juízes de Paz tomarão posse perante o Juiz Diretor
VIII - tomar providências de ordem administrativa que do Foro.
digam respeito à fiscalização, disciplina e regularidade dos
§ 10. É vedado ao Juiz de Paz exercer atividade político-
serviços forenses;
partidária.
IX - presidir a distribuição dos feitos;
§ 11. A remuneração dos Juízes de Paz será estabelecida em
X - requisitar ao Tribunal de Justiça o fornecimento de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça.
material de expediente, móveis e utensílios necessários ao
§ 12. Enquanto não instalada a Justiça de Paz, a Presidência
serviço judiciário.
do Tribunal de Justiça designará, por meio de provimento,
CAPÍTULO VII cidadãos com a atribuição específica de celebrar
casamentos, domiciliados nas respectivas circunscrições em
DOS JUÍZES DE PAZ
que houverem de servir, mediante prévia indicação das
Art. 106. A Justiça de Paz, de caráter temporário, composta autoridades judiciárias locais.
de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto,
LIVRO II
com mandato de 4 (quatro) anos, remunerados pelos cofres
públicos, tem competência para verificar, de ofício ou em DOS SERVIÇOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
face de impugnação apresentada, o processo de habilitação
CAPÍTULO I
de casamento, celebrar casamentos civis e exercer
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional. DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º São requisitos para o exercício do cargo: Art. 107. Os serviços auxiliares da justiça são constituídos
pelos órgãos que integram os foros judicial e extrajudicial.
a) nacionalidade brasileira;
Art. 108. Os serviços do foro judicial compreendem as
b) pleno exercício dos direitos políticos;
secretarias do Tribunal de Justiça, as Diretorias dos Foros e
c) idade mínima de 21 (vinte e um) anos; suas respectivas unidades, assim como as secretarias de
unidades judiciárias e juizados.
d) escolaridade equivalente ao ensino médio completo;
Art. 109. Os serviços extrajudiciais, nos quais são lavradas
e) aptidão física e mental;
as declarações de vontade das partes e executados os atos
f) idoneidade moral; decorrentes de legislação sobre notas e registros públicos,
compreendem os tabelionatos de notas, os ofícios de
g) certificado de participação e aproveitamento em curso
registro de distribuição, os ofícios de registro de imóveis, os
específico ministrado pela Escola Superior da Magistratura
ofícios de registro civil das pessoas naturais, os ofícios de
do Estado do Ceará;
registro de títulos e documentos e civis das pessoas
h) residência na sede do distrito para o qual concorrer. jurídicas, os ofícios de protestos de títulos e os ofícios de
contratos marítimos.
§ 2º Cada Juiz de Paz será eleito com 1 (um) suplente, que o
sucederá ou substituirá, nas hipóteses de vacância ou de CAPÍTULO II
impedimento.
DOS SERVIÇOS DO FORO JUDICIAL
§ 3º As eleições serão efetivadas até 6 (seis) meses depois
Seção I
da realização das eleições estaduais, sendo vedada a eleição
simultânea com pleito para mandatos eletivos. Das Secretarias do Tribunal e Das Diretorias dos Foros
§ 4º Caberá ao Tribunal de Justiça regulamentar as eleições
para Juiz de Paz até 4 (quatro) meses antes de sua
Art. 110. As Secretarias do Tribunal e as Diretorias dos
realização.
Foros terão sua composição e atribuições definidas em lei
§ 5º Verificando irregularidade ou nulidade de casamento, específica que trate da estrutura administrativa do Poder
de ofício ou em caso de impugnação, o Juiz de Paz Judiciário, e suas normas operacionais serão estabelecidas
submeterá o processo ao Juiz de Direito competente. através de atos de competência do Presidente do Tribunal
de Justiça e dos Diretores dos Foros, respectivamente.
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Seção II 1994, o Juiz Diretor do Fórum designará interino para


responder pelo expediente, recaindo a indicação,
Do Regime Jurídico dos Servidores da Justiça
preferencialmente, sobre o substituto mais antigo da
Art. 111. Os servidores do Poder Judiciário, salvo nos casos serventia, dando ciência ao Presidente do Tribunal de
em que haja disposição especial, serão regidos pelas Justiça para que seja realizado o concurso público, na forma
normas do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do prevista no art. 236, § 3º, da Constituição Federal.
Estado do Ceará e legislação complementar, inclusive
Parágrafo único. Verificada a absoluta impossibilidade de
quanto aos direitos, deveres, garantias e regime disciplinar.
nomeação de um substituto para responder pelo
Seção III expediente da serventia vaga, o Juiz Diretor do Fórum
comunicará o fato ao Corregedor-Geral da Justiça que, por
Das Secretarias de Unidades Judiciárias
ato normativo, determinará a anexação provisória das
Art. 112. Todas as Unidades Judiciárias do Estado do Ceará, atribuições ao serviço da mesma natureza mais próximo ou
efetivamente instaladas e em funcionamento, contarão àquele localizado na sede do respectivo município ou de
com um Supervisor e um Assistente, nomeados em município contíguo.
comissão pela Presidência do Tribunal de Justiça após livre
Art. 118. O Tribunal de Justiça fará aprovar regulamento,
indicação do respectivo Juiz Titular ou, no caso de vacância,
disciplinando as condições para realização do concurso para
pelo Juiz em respondência, observadas as condições e
provimento dos cargos de notários e registradores, a que se
atribuições fixadas em legislação específica.
refere o artigo anterior.
Parágrafo único. Na Comarca da Capital, funcionarão
Art. 119. A substituição dos notários e registradores e a
Secretarias Judiciárias de 1º Grau, na forma e com a
contratação de prepostos dar-se-ão na forma da legislação
estrutura previstas na Lei nº 16.208, de 3 de abril de 2017.
específica.
Art. 113. Além do Supervisor e do Assistente, cada Unidade
§ 1º Os titulares dos ofícios de notas e de registros poderão
Judiciária contará com servidores ocupantes de cargos de
admitir tantos empregados quantos forem necessários aos
provimento efetivo, integrantes das carreiras do Poder
serviços do seu ofício, subordinando-se as relações
Judiciário, de que trata a Lei nº 14.786, de 13 de agosto de
empregatícias à legislação trabalhista.
2010, em número compatível com a lotação paradigma do
juízo, a ser calculada de acordo com as normas específicas § 2º Em cada serviço notarial ou de registro haverá tantos
editadas pelo Conselho Nacional de Justiça, ressalvando-se, substitutos, escreventes e auxiliares quantos forem
quanto aos Oficiais de Justiça, a possibilidade de que necessários, a critério de cada notário ou oficial de registro.
estejam lotados nas respectivas Centrais de Cumprimentos
§ 3º Os notários e os oficiais de registro encaminharão os
de Mandados.
nomes dos substitutos por eles escolhidos ao Juiz Diretor do
Art. 114. O Tribunal de Justiça disciplinará a forma de Fórum, que os fará publicar no Diário da Justiça.
substituição dos ocupantes de cargos de provimento em
§ 4º Os escreventes poderão praticar somente os atos que o
comissão.
notário ou o oficial de registro autorizar.
CAPÍTULO III
§ 5º Os substitutos poderão, simultaneamente com o
DOS SERVIÇOS DO FORO EXTRAJUDICIAL notário ou o oficial de registro, praticar todos os atos que
lhe sejam próprios.
Art. 115. Os serviços do foro extrajudicial compreendem
serventias extrajudiciais notariais e de registro, e são § 6º Dentre os substitutos, um deles será designado pelo
exercidos em caráter privado, por delegação do Poder notário ou oficial de registro para responder pelo respectivo
Público, na forma da legislação pertinente. serviço nas ausências e nos impedimentos do titular.
Art. 116. Os direitos, deveres, atribuições, competências e Art. 120. É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer
regime disciplinar dos notários e registradores, bem como que seja o domicílio das partes ou o lugar de situação dos
os requisitos para o ingresso na atividade notarial e de bens objeto do ato ou negócio.
registro, são os especificados na Lei Federal nº 8.935, de 18
Parágrafo único. O tabelião de notas não poderá praticar
de novembro de 1994.
atos de seu ofício fora da comarca para a qual recebeu
Parágrafo único. A responsabilidade disciplinar de notários delegação, cabendo ao Diretor do Foro e ao Corregedor-
e registradores será apurada em procedimento Geral da Justiça, de ofício ou mediante comunicação ou
administrativo definido no regimento interno e provimento reclamação, providenciarem a apuração da
aplicável à espécie por parte da Corregedoria-Geral da responsabilidade disciplinar.
Justiça.
Art. 121. Cada serviço notarial ou de registro funcionará em
Art. 117. Extinta a delegação a notário ou a oficial de um só local, vedada a instalação de sucursal, observando-se
registro, em razão de quaisquer das hipóteses previstas no o disposto no artigo anterior.
art. 39, da Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de

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Art. 122. O gerenciamento administrativo e financeiro dos esta rua, no rumo do norte, lado do nascente, até chegar,
serviços notariais e de registro é da responsabilidade novamente, à orla marítima;
exclusiva do respectivo titular, inclusive no que diz respeito
b) Segunda Zona: tem início na Avenida Desembargador
às despesas de custeio, investimento e pessoal, cabendo-
Moreira, no seu começo, lado nascente, seguindo por esta
lhe estabelecer normas, condições e obrigações relativas à
Rua até encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado sul, por
atribuição de funções e de remuneração de seus prepostos
onde prossegue, alcançando a Avenida 13 de Maio, na qual
de modo a obter a melhor qualidade na prestação dos
continua até encontrar a Rua Senador Pompeu; parte desse
serviços.
ponto, na direção sul, pela Avenida dos Expedicionários,
Seção I lado nascente, até atingir os limites do sudoeste dos
Distritos de Parangaba e Messejana; daí, ao atingir a
Dos Serviços do Foro Extrajudicial da Capital
estrada que liga a Capital ao Distrito de Messejana, retorna
Art. 123. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 1 (um) Ofício de pelo lado poente 55 até atingir a estrada de ferro que
Registro de Distribuição de Protestos. liga Parangaba a Mucuripe, prosseguindo por esta via férrea
pelos lados norte e poente até à orla marítima;
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a vacância
de 2 (dois) dos Ofícios de Distribuição de Protestos da c) Terceira Zona: inicia-se na Rua Senador Pompeu, na orla
Comarca de Fortaleza, criados pela Lei Estadual nº 12.673, marítima, lado poente, até chegar à Rua Meton de Alencar,
de 31 de dezembro de 1996 e extintos pela Lei Estadual nº por onde prossegue, na sua parte norte, até chegar à
14.706, de 14 de maio de 2010, os mesmos permanecerão Avenida Bezerra de Menezes, pela qual continua até
com as suas competências plenas. encontrar o limite noroeste do Distrito de Antônio Bezerra;
Art. 124. Ao Ofício de Registro de Distribuição de Protestos d) Quarta Zona: começa na confluência da Rua Senador
da Comarca de Fortaleza compete privativamente: Pompeu com a Rua Meton de Alencar, seguindo por esta
até encontrar a Avenida dos Expedicionários, no rumo do
I - quando previamente exigida, proceder à distribuição
sul; prosseguindo por esta avenida, lado poente, até
equitativa pelos serviços da mesma natureza, registrando os
encontrar os limites do Distrito de Parangaba;
atos praticados; em caso contrário, registrar as
comunicações recebidas dos órgãos e serviços e) Quinta Zona: tem início na orla marítima, seguindo pela
competentes; estrada de ferro que liga Parangaba ao Mucuripe, lado
nascente e sul, até encontrar a estrada que liga a Capital ao
II - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua
Distrito de Messejana; por esta estrada, lado nascente,
competência;
prossegue até alcançar os limites do sudoeste do Distrito
III - expedir certidões de atos e documentos que constem de Messejana.
de seus registros e papéis.
§ 2° Para a execução dos mencionados serviços serão,
Art. 125. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 10 ainda, observadas as seguintes normas:
(dez) notariados com as denominações de primeiro,
a) são da competência do Primeiro Ofício os serviços de
segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo,
registro civil especificados nos arts. 89, 92 e 94 da Lei n°
nono e décimo, competindo privativamente aos 1º, 2º, 5º,
6.015, de 31 de dezembro de 1973;
7º e 8º, a lavratura e o protesto de títulos; aos 3º, 4º e 6º,
as funções privativas do registro de títulos e documentos e b) são da competência do Segundo Ofício os serviços de
do registro civil das pessoas jurídicas; e aos 9º e 10º, as registro civil especificados nos arts. 84 e 88 e seu parágrafo
atribuições concernentes ao ofício de notas. único, da Lei n° 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
Art. 126. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 5 (cinco) ofícios c) são da competência do Terceiro Ofício os serviços de
do registro civil das pessoas naturais, servindo cada um registro civil especificados nos arts. 66, 85 e 87 da Lei n°
deles nos limites de suas zonas, com as denominações de 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto.
d) são da competência do Quarto Ofício os serviços de
§ 1° Para os serviços de registro civil das pessoas naturais, a registro civil especificados nos arts. 51, 62 e 65 da Lei n°
cidade de Fortaleza se divide em 5 (cinco) zonas, 6.015, de 31 de dezembro de 1973.
observando-se os limites abaixo descritos, respeitada a
§ 3° Os oficiais de registro civil da sede e dos distritos da
circunscrição territorial dos Distritos de Antônio
Comarca da Capital, bem como os das sedes das comarcas
Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba e Mucuripe:
da Região Metropolitana de Fortaleza poderão também
a) Primeira Zona: começa na orla marítima, na Avenida lavrar procurações, reconhecer firmas, e autenticar
Desembargador Moreira, lado poente, e por ela segue até documentos.
encontrar a Avenida Pontes Vieira, lado norte, na qual
Art. 127. Haverá, na Comarca de Fortaleza, 6 (seis) ofícios
prossegue até chegar à Avenida 13 de Maio, pela qual
de registro de imóveis, com as denominações de Primeiro,
continua até atingir a Rua Senador Pompeu; daí segue por
Segundo, Terceiro, Quarto, Quinto e Sexto Ofícios.

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Parágrafo único. Os oficiais de registro de imóveis ofício de registro de imóveis, cabendo a ambos,
exercerão suas funções dentro dos limites de suas cumulativamente, os serviços de tabelionato de notas,
respectivas zonas, as quais possuem as seguintes ofício de registro de títulos e documentos e civis das
delimitações: pessoas jurídicas e ofício de protesto de títulos.
a) Primeira Zona: constitui parte do Leste da cidade de § 1° Nas comarcas do interior do Estado, o primeiro
Fortaleza, iniciando na foz do Rio Cocó, seguindo por esse escrivão e tabelião exercerá as funções de oficial de registro
rio, lados nascente e sul, até encontrar a BR 116; prossegue civil e o segundo escrivão e tabelião as funções de oficial do
por essa BR na direção Sul até alcançar o limite de registro de imóveis.
Fortaleza, seguindo por essa linha divisória até a barra do
§ 2° Nas comarcas do interior do Estado em que não exista
Rio Pacoti;
Ofício de Registro de Distribuição ou nas quais ainda não
b) Segunda Zona: tem início no Norte da cidade a partir da esteja implantado um serviço na forma da Lei Federal nº
orla marítima, seguindo pela Avenida Barão de Studart, lado 9.492, de 10 de setembro de 1997 (art. 7º, parágrafo único),
poente, até encontrar a Rua Coronel Alves Teixeira; segue as funções de distribuição extrajudicial serão exercidas pelo
por essa rua, no sentido oeste até a Avenida Visconde do titular do Primeiro Ofício.
Rio Branco, e por essa avenida, lado poente prossegue até
§ 3º Todos os oficiais de registro civil das pessoas naturais
alcançar a BR 116, dobrando à direita no trevo que dá
das comarcas sedes ou vinculadas do interior, bem como os
acesso à Avenida Paulino Rocha; segue pelas Avenidas
dos respectivos distritos judiciários, poderão também lavrar
Paulino Rocha, Dedé Brasil e Rua Carlos Amora, dobrando à
procurações, reconhecer firmas e autenticar documentos.
direita na Rua 7 de Setembro seguindo pelas Avenidas João
Pessoa, Universidade e Rua General Sampaio, lado leste, até § 4º Nas comarcas onde exista instalado, na sede, mais de
encontrar a orla marítima; um ofício de registro civil e/ou mais de um ofício de registro
de imóveis, o Tribunal de Justiça, por ato normativo,
c) Terceira Zona: constitui parte do poente da cidade de
definirá as zonas nas quais cada serventia exercerá suas
Fortaleza, começando na orla marítima seguindo pela Rua
atribuições.
General Sampaio, Avenida da Universidade, Avenida João
Pessoa e Rua 7 de Setembro, lado oeste até a Rua Gomes Seção III
Brasil, dobrando nesta rua, no sentido oeste, até encontrar
Dos Serviços do Foro Extrajudicial nos Distritos Judiciários
a Av. José Bastos (Av. Augusto dos Anjos), por onde segue
numa reta até encontrar o limite sul da cidade; Art. 129. Na forma definida no art. 16 desta Lei, os distritos
judiciários que, a critério do Tribunal de Justiça, atendam a
d) Quarta Zona: inicia na orla marítima, seguindo pela Av.
adequados requisitos populacionais e socioeconômicos,
Barão de Studart, lado nascente, até encontrar a Rua
contarão com um ofício de registro civil de pessoas
Coronel Alves Teixeira; segue por esta rua na direção oeste
naturais, a ser criado por lei, com as atribuições definidas
até a Avenida Visconde do Rio Branco e por essa Avenida
no art. 29, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei
lado do nascente até encontrar a estrada de ferro que
de Registros Públicos).
liga Parangaba ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via
férrea, lados norte e oeste até a orla marítima; Art. 129-A. As certidões imobiliárias solicitadas pelo IDACE
junto aos cartórios de registro de imóveis, para fins de
e) Quinta Zona: tem início na foz do Rio Cocó, seguindo dito
regularização fundiária, deverão ser fornecidas no prazo de
rio lados oeste e norte, até encontrar a BR 116; daí pela BR
até 30 (trinta) dias, sob pena de punição de suspensão do
116 na direção norte, seguindo pela Avenida Visconde do
cartório ou multa de R$ 5.000 (cinco mil) UFIRCEs.
Rio Branco, lado leste, até encontrar a estrada de ferro que
liga Parangaba ao Porto do Mucuripe, seguindo por essa via § 1º O primeiro registro de domínio concedido pelo IDACE
férrea lados sul e leste até a orla marítima; aos possuidores das glebas tituladas deverá ser realizado
independentemente do recolhimento de custas e
f) Sexta Zona: inicia no limite sul de Fortaleza, seguindo pela
emolumentos, na forma do art. 290-A, da Lei nº 6.015/73,
BR 116, lado oeste, até o trevo que dá acesso à Avenida
ficando autorizada a cobrança dos emolumentos previstos
Paulino Rocha; segue por esta Avenida e pela Avenida Dr.
na Tabela de Emolumentos VII, Dos Atos e Valores dos
Silas Munguba e Rua Carlos Amora, lado sul, até a Rua 7 de
Serviços do Registro de Imóveis, regulada pela Lei Estadual
Setembro, dobrando nesta rua na direção sul até a Rua
nº 14.283, de 28 de dezembro de 2008, alterada pela Lei nº
Gomes Brasil, por onde segue dobrando nessa rua até
14.826, de 28 de dezembro de 2010, devidamente
encontrar a Avenida José Bastos (Avenida Augusto dos
atualizada, pela prática dos seguintes atos:
Anjos) lado leste, por onde segue até encontrar o limite sul
da cidade. a) Certidão (Código 7020);
Seção II b) Abertura de Matrícula (Código 7024);
Dos Serviços do Foro Extrajudicial nas Comarcas Sedes e
c) Taxa Adicional a Menor (Código 7010);
Vinculadas do Interior
Art. 128. Haverá, na sede de cada comarca do interior do d) Prenotação (Código 7025).
Estado, pelo menos, 1 (um) ofício de registro civil e 1 (um)
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§ 2º Os valores correspondentes aos emolumentos VI - Cariús, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de
referidos nas alíneas “a” e “d” deste artigo serão pagos pelo Jucás;
titulado por ocasião da apresentação dos Títulos de
VII - Groaíras, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
Domínio à Serventia para registro, cujo valor será de
de Cariré;
R$ 76,060 UFIRCEs.
VIII - Jati, que passa a integrar a jurisdição da Comarca de
Seção IV
Porteiras;
Das Remoções e Permutas
IX - Palmácia, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
Art. 130. Os titulares de ofício de notas e de registros de Maranguape; e
poderão ser removidos para ofícios de igual natureza, da
X - São Luís do Curu, que passa a integrar a jurisdição da
mesma ou de outra comarca, mediante concurso.
Comarca de Umirim.
Art. 131. O concurso de remoção consistirá de prova de
Seção II
títulos, a que se poderão habilitar todos os investidos na
delegação há mais de 2 (dois), contados entre a data do Da Transformação de Unidade Judiciária
efetivo exercício na atividade e a da publicação do edital.
Art. 135. Fica transformada, na entrância intermediária, a
Parágrafo único. No ato de inscrição, e antes da delegação, 1ª Vara da Comarca de Várzea Alegre em Vara Única da
o candidato deverá comprovar a regularidade de sua Comarca de Várzea Alegre.
situação em relação às obrigações trabalhistas, fiscais e
Parágrafo único. A estrutura funcional da 2ª Vara da
previdenciárias, apresentando as correspondentes
Comarca de Várzea Alegre, criada pela Lei Estadual nº
certidões negativas.
14.407, de 15 de julho de 2009, todavia não instalada, será
Art. 132. No edital do concurso, serão indicados os ofícios aproveitada para a criação de novas unidades judiciárias, na
vagos e demais informações de acordo com a presente Lei e forma do disposto na seção seguinte.
com o regulamento aprovado pelo Tribunal Pleno.
Seção III
Art. 133. Os critérios de valorização dos títulos serão
Da Criação de Unidade Judiciária
estabelecidos através de resolução do Tribunal de Justiça e
em harmonia com as regras norteadas pelo Conselho Art. 136. Em razão das transformações de que tratam as
Nacional de Justiça. seções anteriores, fica autorizada a criação das seguintes
unidades:
LIVRO III
I - na entrância inicial: a Vara Única da Comarca de Ocara;
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
II - na entrância intermediária:
CAPÍTULO I
a) 2ª Vara da Comarca de Acaraú;
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
b) 2ª Vara da Comarca de São Gonçalo do Amarante;
Seção I
c) 2ª Vara da Comarca de Beberibe;
Da Transformação de Comarcas Sedes em Comarcas
Vinculadas d) 2ª Vara da Comarca de Viçosa do Ceará;
e) 2ª Vara da Comarca de Horizonte;
Art. 134. Na forma descrita no anexo I desta Lei, 11 (onze) f) 2ª Vara da Comarca de Itaitinga;
comarcas de entrância inicial ficam transformadas em
g) 3ª Vara da Comarca de Russas;
comarcas vinculadas e passam a integrar as jurisdições das
seguintes destinatárias: h) 2ª Vara da Comarca de Icó;
I - Antonina do Norte, que passa a integrar a jurisdição da i) 3ª Vara da Comarca de Canindé;
Comarca de Assaré;
j) 4ª Vara da Comarca de Iguatu;
II – Poranga e Ipaporanga, que passam a integrar a
k) 2ª Vara da Comarca de Trairi;
jurisdição da Comarca de Ararendá;
III - na entrância final:
III – Aratuba, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
de Mulungu; a) 2ª Unidade dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da
Comarca de Caucaia;
IV - Baixio, que passa a integrar a jurisdição da Comarca
de Ipaumirim; b) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de
Sobral;
V - Barroquinha, que passa a integrar a jurisdição da
Comarca de Chaval; c) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Sobral;

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d) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de III – Martinópole, então vinculada à Comarca de Granja,
Juazeiro do Norte; passa a integrar a jurisdição da Comarca de Uruoca;
e) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Juazeiro IV - Penaforte, então vinculada à Comarca de Jati, passa a
do Norte; integrar a jurisdição da Comarca de Porteiras;
f) Vara Única da Infância e Juventude da Comarca de V - Tejuçuoca, então vinculada à Comarca de Itapajé, passa
Maracanaú; a integrar a jurisdição da Comarca de Irauçuba;
g) 2ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de VI - Tururu, então vinculada à Comarca de Umirim, passa a
Maracanaú. integrar a jurisdição da Comarca de Uruburetama.
Parágrafo único. O Tribunal de Justiça editará regulamento Seção V
que disponha sobre cronograma de instalação das novas
Da Reclassificação de Comarcas entre Entrâncias
unidades, observada a sua disponibilidade orçamentária.
Art. 139. Ficam reclassificadas, a partir da entrada em vigor
Art. 137. O Tribunal de Justiça adotará providências para
desta Lei, passando a integrar a entrância intermediária, as
a relotação de magistrados e servidores ocupantes de
seguintes comarcas:
cargos de provimento efetivo em exercício nas unidades
transformadas, observados os seguintes parâmetros: I - Horizonte;
I - no caso dos magistrados, serão removidos para unidades II - Acaraú;
judiciárias de igual entrância, mediante certame de ampla
III - Trairi;
concorrência, precedido do competente edital e observadas
as regras em vigor; IV – Itaitinga.
II - no caso de servidores ocupantes de cargos de § 1º Fica o Tribunal de Justiça autorizado a reclassificar a
provimento efetivo, serão removidos para qualquer Comarca de Guaraciaba do Norte como Entrância
unidade judiciária do Estado em que haja carência, incluídas Intermediária.
as criadas por esta Lei, mediante certame de ampla
§ 2º Os requisitos para a implantação de comarcas e para a
concorrência, precedido do competente edital, o qual
sua classificação entre entrâncias, de que tratam os arts. 17
deverá contemplar, dentre os critérios de pontuação, a
e 20, respectivamente, serão observados pelo Tribunal de
lotação originária em unidades transformadas nos termos
Justiça após a entrada em vigor desta Lei, não se aplicando
dos arts. 134 e 135.
à classificação constante do anexo I.
§ 1º Na hipótese de servidor de unidade transformada por
Seção VI
esta Lei não se habilitar ao certame de remoção ou, caso se
habilite e não logre êxito em concursos sucessivos, será Da Extinção de Unidades e Transformação de Cargos na
realizada a remoção de ofício, nos termos da lei, Comarca de Fortaleza
priorizando-se a movimentação para unidade mais próxima
Art. 140. Ficam extintas 10 (dez) unidades jurisdicionais da
de sua lotação originária, que registre vaga.
Comarca de Fortaleza, criadas pela Lei Estadual nº 14.407,
§ 2º Os ocupantes dos cargos de provimento em comissão de 15 de julho de 2009, todavia não instaladas, e
nas unidades transformadas serão exonerados, enquanto os especificadas na Resolução nº 10, de 28 de maio de 2010,
respectivos cargos serão transformados em outros similares do Tribunal de Justiça, sendo os cargos de Juiz de Direito
a serem lotados nas unidades criadas, de entrância igual ou das respectivas unidades transformados nos seguintes
superior, por resolução do Tribunal de Justiça, na forma termos:
prevista no art. 64, parágrafo único, da Lei nº 16.208,
I - Juiz de Direito da 20ª Vara de Família em Juiz de
de 3 de abril de 2017, procedendo-se às adequações
Direito do Juizado Auxiliar das Varas de Família; Sucessões;
necessárias.
e Infância e Juventude;
Seção IV
II - Juízes de Direito das 21ª e 26ª Unidades dos Juizados
Das Alterações de Sedes de Comarcas Vinculadas Especiais Cíveis e Criminais em Juízes de Direito dos
Juizados Auxiliares das Unidades dos Juizados Especiais
Art. 138. Ficam alteradas as agregações das seguintes
Cíveis; Juizados Especiais Criminais; Turmas Recursais dos
comarcas vinculadas, que passam a integrar jurisdições de
Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
outras comarcas sedes:
III - Juiz de Direito da 19ª Vara Criminal em Juiz de
I - Altaneira, então vinculada à Comarca de Santana do
Direito do Juizado Auxiliar Privativo da 17ª Vara Criminal –
Cariri, passa a integrar a jurisdição da Comarca de Nova
Vara Única Privativa de Audiências de Custódia;
Olinda;
IV - Juízes de Direito das 20ª, 21ª, 22ª e 23ª Varas Criminais
II – Ibaretama, então vinculada à Comarca de Quixadá,
em Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas
passa a integrar a jurisdição da Comarca de Ibicuitinga;

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Criminais; de Delitos de Tráfico de Drogas; de Penas Comarca de Fortaleza, indicando, na oportunidade, o cargo
Alternativas e da Auditoria Militar; pretendido.
V - Juízes de Direito das 7ª e 9ª Varas de Execuções Fiscais e § 2º Na hipótese de inscrição de candidatos em número
Crimes contra a Ordem Tributária em Juízes de Direito dos superior às vagas fixadas, será aplicado o critério de
Juizados Auxiliares das Varas de Execuções Fiscais e Crimes antiguidade na entrância final.
contra a Ordem Tributária.
§ 3º Não havendo manifestação de interesse, ou caso o
Art. 141. Na hipótese de serem criadas, por transformação, número de interessados seja inferior ao de vagas, incumbirá
no prazo de 5 (cinco) anos contados da entrada em vigor à Presidência do Tribunal de Justiça expedir ato que indique
desta Lei, novas unidades da mesma especialidade daquelas os cargos cuja competência será alterada, observada a
extintas nos termos do artigo anterior, deve ser assegurado ordem inversa de antiguidade, iniciando-se pelo magistrado
aos magistrados então nelas titularizados o direito de opção que conte menos tempo de exercício na entrância final.
quanto a terem seus cargos transformados para que
Art. 143. Ficam transformadas 39 (trinta e nove) Varas
exerçam funções nos novos juízos.
Cíveis da Comarca de Fortaleza em:
Art. 142. Ficam transformados 23 (vinte e três) cargos de
I - 26 (vinte e seis) Varas Cíveis Comuns;
Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares da Comarca de
Fortaleza em: II - 13 (treze) Varas Cíveis Especializadas nas Demandas em
Massa.
a) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares Privativos
das Varas do Júri; Parágrafo único. A transformação das unidades de que
trata o caput e dos respectivos cargos de Juiz de Direito; as
b) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo do
classes processuais e competências das unidades
Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
especializadas; bem como a redistribuição de processos,
c) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo das serão disciplinadas pelo Tribunal de Justiça por meio de
Varas da Infância e Juventude, para o atendimento das resolução a ser editada até a data da entrada em vigor
atribuições previstas no parágrafo único do art. 69 desta desta Lei.
Lei;
Art. 144. Ficam transformadas 24 (vinte e quatro) Unidades
d) 1 (um) Juiz de Direito do Juizado Auxiliar Privativo das dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca de
Varas de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios, para Fortaleza em:
o atendimento das atribuições previstas no art. 62,
I - 20 (vinte) Unidades dos Juizados Especiais Cíveis;
parágrafo único, desta Lei;
II - 4 (quatro) Unidades dos Juizados Especiais Criminais,
e) 7 (sete) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas
com jurisdição em todo o território da Comarca de
Cíveis Comuns; Cíveis Especializadas nas Demandas em
Fortaleza, servindo por distribuição.
Massa; Recuperação de Empresas e Falências; e Registros
Públicos; Parágrafo único. A transformação das unidades de que
trata o caput e dos respectivos cargos de Juiz de Direito; as
f) 2 (dois) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas
competências; as jurisdições dos Juizados Especiais Cíveis;
Criminais; de Delitos de Tráfico de Drogas; de Penas
bem como a redistribuição de processos, serão disciplinadas
Alternativas e da Auditoria Militar;
pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada
g) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das até a data da entrada em vigor desta Lei.
Unidades dos Juizados Especiais Cíveis; Juizados Especiais
Art. 145. Fica transformada a Vara Única de Trânsito da
Criminais; Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e
Comarca de Fortaleza em 4ª Vara de Tráfico de Drogas.
Criminais;
Parágrafo único. A redistribuição de processos das varas em
h) 3 (três) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas
funcionamento da mesma especialidade será disciplinada
de Família; Sucessões; e Infância e Juventude;
pelo Tribunal de Justiça por meio de resolução a ser editada
i) 2 (dois) Juízes de Direito dos Juizados Auxiliares das Varas até a data da entrada em vigor desta Lei.
da Fazenda Pública; dos Juizados Especiais da Fazenda
Seção VII
Pública e da Turma Recursal dos Juizados Especiais da
Fazenda Pública. Da Transformação dos Cargos de Juiz Auxiliar das Zonas
Judiciárias
§ 1º Para efetivação das alterações de cargos de que trata
este artigo, será publicado edital, de competência da Art. 146. Ficam transformados 30 (trinta) cargos de Juízes
Presidência do Tribunal de Justiça, com prazo de 10 (dez) de Direito Auxiliar, com lotação nas 9 (nove) Zonas
dias, contados da data de sua publicação, para Judiciárias do Estado do Ceará, na forma seguinte:
manifestação de interesse, mediante registro de inscrição
I - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 1ª Zona
no sistema próprio, de Juízes de Direito Auxiliares da
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º, 3º e 4º Juizados

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Auxiliares da 1ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de § 3º Na hipótese de inscrição de candidatos em número
Juazeiro do Norte; superior às vagas fixadas, será aplicado o critério de
antiguidade na respectiva entrância.
II - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 2ª Zona Judiciária
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 2ª § 4º Não havendo manifestação de interesse por parte dos
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Iguatu, e em Juiz magistrados referenciados no § 1º, ou caso o número de
de Direito do Juizado Auxiliar da 14ª Zona Judiciária, com interessados seja inferior ao de vagas, incumbirá à
sede na Comarca de Tauá; Presidência do Tribunal de Justiça expedir ato que indique
os cargos cuja competência será alterada, observada a
III - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 3ª Zona Judiciária
ordem inversa de antiguidade, iniciando-se pelo magistrado
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 3ª
que conte menos tempo de exercício na respectiva
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Quixadá, e em Juiz
entrância.
de Direito do Juizado Auxiliar da 10ª Zona Judiciária, com
sede na Comarca de Baturité; Seção VIII
IV - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 4ª Zona Judiciária Da Extinção e Criação de Serventias Extrajudiciais
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 4ª
Art. 147. O Tribunal de Justiça não procederá à instalação e
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Russas, e em Juiz
ao provimento de serventias extrajudiciais criadas em
de Direito do Juizado Auxiliar da 12ª Zona Judiciária, com
desacordo com o art. 96, inciso II, alínea "b", da
sede na Comarca de Aracati;
Constituição Federal.
V - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 5ª Zona
Art. 147-A. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, por
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º, 3º e 4º Juizados
ato do Presidente, no prazo de 90 (noventa) dias após a
Auxiliares da 5ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de
promulgação desta Lei, promoverá estudo técnico sobre a
Maracanaú;
viabilidade do redimensionamento das serventias
VI - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 6ª Zona Judiciária extrajudiciais, com a indicação de fusão, criação e
em Juízes de Direito dos 5º, 6º e7º Juizados Auxiliares da 5ª desmembramento dos serviços em todo o Estado.
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Caucaia;
§ 1º O estudo técnico a que se refere o caput deste artigo
VII - 4 (quatro) Juízes de Direito Auxiliares da 7ª Zona será desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º, 2º e 3º Juizados Gestão do Tribunal de Justiça com a colaboração da
Auxiliares da 7ª Zona Judiciária, com sede na Comarca de Corregedoria-Geral da Justiça.
Sobral, e em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar da 6ª Zona
§ 2º Concluído o estudo técnico, o relatório final será
Judiciária, com sede na Comarca de Itapipoca;
analisado por uma comissão, composta pelos membros a
VIII - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 8ª Zona seguir indicados, a qual apresentará sugestões à Presidência
Judiciária em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados do Tribunal de Justiça, no prazo de 30 (trinta) dias:
Auxiliares da 8ª Zona Judiciária, com sede na Comarca
a) 1 (um) desembargador, indicado pela Presidência do
de Tianguá, e em Juiz de Direito do Juizado Auxiliar da 11ª
Tribunal de Justiça, que presidirá a comissão;
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Camocim;
b) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Presidência do
IX - 3 (três) Juízes de Direito Auxiliares da 9ª Zona Judiciária
Tribunal de Justiça;
em Juízes de Direito dos 1º e 2º Juizados Auxiliares da 9ª
Zona Judiciária, com sede na Comarca de Crateús, e em Juiz c) 1 (um) juiz de direito, indicado pela Corregedoria-Geral
de Direito do Juizado Auxiliar da 13ª Zona Judiciária, com da Justiça;
sede na Comarca de Canindé.
d) 1 (um) representante da Secretaria de Planejamento e
§ 1º Para efetivação das alterações de cargos de que trata Gestão, indicado pelo Presidente do Tribunal de Justiça;
este artigo, será publicado edital, de competência da
e) 1 (um) representante do Ministério Público, indicado
Presidência do Tribunal de Justiça, com prazo de 10 (dez)
pelo Procurador-Geral de Justiça;
dias, contados da data de sua publicação, para
manifestação de interesse, mediante registro de inscrição f) 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil,
no sistema próprio, de Juízes de Direito Auxiliares da 2ª, 3ª, secção do Ceará, indicado por seu Presidente;
4ª, 7ª, 8ª e 9ª Zonas Judiciárias, indicando, na
g) 2 (dois) representantes dos notários e registradores,
oportunidade, o cargo pretendido.
indicados pelas respectivas entidades de classe de âmbito
§ 2º As inscrições serão restritas aos magistrados em estadual, prevalecendo, no caso de o número de indicações
atuação em cada uma das Zonas referenciadas no parágrafo superar o de vagas, os 2 (dois) mais antigos.
anterior, que somente poderão concorrer no âmbito de
§ 3º Apresentado o relatório a que se refere o parágrafo
suas respectivas circunscrições, observados os
anterior, o Presidente do Tribunal de Justiça, no prazo de 45
desmembramentos de que trata o caput.
(quarenta e cinco) dias, depois de submetê-lo à Consultoria
Jurídica da Presidência do Tribunal, encaminhará o projeto
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de lei ao Pleno do Tribunal de Justiça para deliberação e, I – 60% (sessenta por cento) dos casos novos até 31 de
em seguida, à Assembleia Legislativa para apreciação. dezembro de 2018;
Art. 148. Ficam extintas 119 (cento e dezenove) serventias II – 80% (oitenta por cento) dos casos novos até 31 de
extrajudiciais listadas no anexo III desta Lei, criadas por leis dezembro de 2019;
estaduais diversas, todavia nunca instaladas.
III – 100% (cem por cento) dos casos novos até 31 de
Art. 149. Por não atenderem a adequados requisitos dezembro de 2020.
populacionais, socioeconômicos e territoriais, ficam extintas
Parágrafo único. Para assegurar o cumprimento do disposto
39 (trinta e nove) serventias extrajudiciais sediadas em
no caput deste artigo, o Poder Judiciário do Estado do Ceará
distritos, listadas no anexo IV desta Lei, as quais se acham
incluirá as previsões das despesas necessárias e suficientes
vagas.
em suas respectivas propostas constantes das leis
Art. 150. Fica criado o Ofício de Registro Civil do Distrito de orçamentárias anuais dos exercícios de 2018, 2019 e 2020.
Capitão Mor, na Comarca de Pedra Branca.
Art. 154. Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a
Art. 151. Fica extinto o 2º Ofício de Notas e Registro de data da sua publicação.
Imóveis do Município de Moraújo, sendo suas atribuições
Art. 155. Ficam revogadas as disposições em contrário.
assumidas pelo 1º Ofício de Notas e Registro Civil, ambos
vagos na data da publicação desta Lei. PALÁCIO DA ABOLIÇÃO, DO GOVERNO DO ESTADO DO
CEARÁ, em Fortaleza, 14 de novembro de 2017.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Camilo Sobreira de Santana
Art. 152. Ficam revogadas as Disposições Preliminares; o
Livro I; os Títulos I, II e V, do Livro II; e o Livro III, da Lei GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ
Estadual nº 12.342, de 28 de julho de 1994, que instituiu o
Código de Divisão e Organização Judiciária do Estado do
Ceará, à exceção das normas de criação de cargos e de Iniciativa: TRIBUNAL DE JUSTIÇA
serventias extrajudiciais, no que não for incompatível com o
disposto nesta Lei.
Art. 153. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
implantará, até 31 de dezembro de 2020, ferramentas
computacionais que permitam a tramitação em formato
eletrônico de todos os casos novos de sua competência,
observado o seguinte cronograma:

Anexo I, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro 2017

Comarcas de Entrância Inicial

Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos

Acarape - -

Aiuaba - Barra

Baixio Grande, Batoque, Boa Fé, Bom Jesus,


Alto Santo -
Cabrito, Castanhão

Potiretama Canindezinho

Aracatiara, Garças, Icaraí, Lagoa Grande, Moitas, Mosquito,


-
Nascente, Poço, Comprido, Sabiaguaba
Amontada Miraíma Brotas, Poço da Onça, Riachão

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Santo Antônio

Ararendá Ipaporanga Sacramento

Poranga Buritizal, Cachoeira Grande, Macambira

Araripe Alagoinha, Brejinho, Pajeú, Riacho Grande

Potengi Barreiros

- Amaro, Aratama

Antonina do Norte Taboleiro


Assaré
Tarrafas -

Aurora - Ingazeiras, Santa Vitória, Tipi

Barreira - Córrego, Lagoa do Barro, Lagoa Grande

Brejinho, Cuncas, Engenho Velho, Iara, Monte Alegre,


Barro -
Santo Antônio, Serrota

Bela Cruz - Prata

Barão de Aquiraz, Carmelópolis, Itaguá, Monte


-
Castelo, Quixariú
Campos Sales Salitre Caldeirão, Lagoa dos Crioulos

Capistrano - -

- Campos Belos, Inhuporanga, São Domingos


Caridade
Paramoti -

- Arariús, Cacimbas, Jucá, Tapuio


Cariré
Groaíras Itamaracá

- Feitosa, Miguel Xavier, Miragem


Caririaçu
Granjeiro -

Carnaubal - -

Catarina - -

- Passagem
Chaval Barroquinha Araras, Bitupitá

Campestre, Cedro, Patos dos Liberatos, Timbaúba dos


Chorozinho - Marinheiros, Triângulo

- Araquém, Aroeiras, Canto, Ubaúna


Coreaú Moraújo Boa Esperança, Várzea da Volta

Barra do Sotero, Betânia, Lagoa da Cruz, Repartição, Santa


Croatá - Tereza, São Roque, Vista Alegre

Cruz Caiçara

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
34
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0092/5/19-Gil

Farias Brito - Cariutaba, Nova Betânia, Quincuncá

Forquilha - Salgado dos Mendes, Trapiá

Fortim Barra, Campestre, Guajiru, Maceió, Viçosa

Frecheirinha

Graça - Lapa

Água Verde, Baú, Dourado, Itacima, Núcleo Colonial Pio XII


Guaiúba -
(S. Gerônimo)

Martinslândia, Morrinhos Novos, Mucambo, Sussuanha,


Guaraciaba do Norte -
Várzea dos Espinhos

Hidrolândia - Betânia, Conceição, Irajá

Ibiapina - Alto Lindo, Betânia, Santo Antônio da Pindoba

Ibicuitinga Açude dos Pinheiros, Canindezinho, Chile, Viçosa

Ibaretama Nova Vida, Oiticica, Pedra e Cal, Piranji.

Icapuí - Ibicuitaba, Manibú

- Canaúna, Felizardo

Baixio -
Ipaumirim
Umari Pio X

Alazans, América, Balseiros, Engenheiro João Tomé, Gázea,


Livramento, Matriz, Nova Fátima, São José, São José das
Ipueiras - Lontras

- Bastiões, Ema, São José


Iracema Ererê São João, Tomé Vieira

- Boa Vista do Caxitoré, Juá, Missi


Irauçuba Tejuçuoca Caxitoré

Itapiúna - Caio Prado, Itans, Palmatória

Itarema - Almofala, Carvoeiro

Itatira - Bandeira, Cachoeira, Lagoa do Mato, Morro Branco

- -
Jaguaretama Jaguaribara Poço Comprido

Jaguaribe - Aquinópolis, Feiticeiro, Mapuá, Nova Floresta

- Borges, Giqui, Santa Luzia, São José do Lagamar, Saquinho


Jaguaruana Itaiçaba -

Jardim - Corrente, Jardimirim

Jijoca de Jericoacoara - -

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
35
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0092/5/19-Gil

Baixio da Donana, Canafístula, Mel, Poço Grande, São


-
Pedro do Norte
Jucás Cariús Bela Vista, Caipu, São Bartolomeu, São Sebastião

Madalena - Cacimba Nova, Cajazeiras, Macaoca, Paus Branco, União

Marco - Mocambo, Panacuí

Anauá, Buritizinho, Coité, Maraguá, Mararupá, Nova Santa


Mauriti -
Cruz, Palestina do Cariri, São Félix, São Miguel, Umburanas

Anil, Camilos, Palestina do Norte, Santo Antônio dos


Meruoca -
Fernandes, São Francisco.

Alcântaras Ventura

- Podimirim, Rosário
Milagres Abaiara São José

Missão Velha - Jamacaru, Missão Nova, Quimami

Monsenhor Tabosa - Barreiros, Nossa Senhora do Livramento

Morrinhos - Sítio Alegre

- Carqueijo, Poço Verde


Mucambo Pacujá -

- -
Mulungu
Aratuba Pai João

- Triunfo
Nova Olinda Altaneira São Romão

Novo Oriente - Emaús, Palestina, Santa Maria, São Raimundo, Três Irmãos

Arisco dos Marianos, Curupira, Novo Horizonte, Sereno de


Ocara -
Cima, Serragem

Orós - Guassussê, Igarói, Palestina, Santarém

- Colina, Fátima, Santa Ana


Pacoti Guaramiranga Pernambuquinho

Paracuru - Jardim, Poço Doce

Paraipaba - Boa Vista, Camboas, Lagoinha

Cococi, Gavião, Miranda, Monte Sion, Novo Assis, Oiticica


Parambu -

Pedra Branca - Capitão Mor, Mineirolândia, Santa Cruz do Banabuiú, Tróia

- Matias, Porfírio Sampaio, Sebastião de Abreu


Pentecoste
Apuiarés Canafístula, Vila Soares

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
36
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
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OS: 0092/5/19-Gil

General Sampaio -

Pereiro - Crioulos

Pindoretama - Capim da Roça, Caponguinha, Ema, Pratiús

Piquet Carneiro - Catolé da Pista, Ibicuã.

- Simão

Jati Balanças, Carnaúba


Porteiras
Penaforte Juá, Santo André

Quiterianópolis - Algodões, São Francisco

Quixelô - Antonico

Quixeré - Agua Fria, Lagoinha, Tomé

Redenção - Antônio Diogo, Barra Nova, Faísca, Guassi, São Gerardo

Reriutaba - Amanaiara, Campo Lindo

Saboeiro - Barrinha, Felipe, Flamengo, Malhada, São José

Bahia, Baixa Fria, Barro Preto, João


Santana do Acaraú -
Cordeiro, Mutambeiras,Parapuí, Sapó

Anjinhos, Araporanga, Brejo Grande, Dom Leme, Inhumas,


Santana do Cariri -
Pontal da Santa Cruz

Assunção, Cangati, Pasta, Prefeita Suely Pinheiro, São José


de Solonópole.

Solonópole Milhã Baixa Verde, Barra, Carnaubinha, Ipueira, Monte grave.

Deputado Irapuan Pinheiro Aurora, Baixio, Betânia, Maratoã, Velame

- Olho-d'Água da Bica, Peixe Gordo


Tabuleiro do Norte São João do Jaguaribe -

Açudinho, Boa Esperança, Carvalho, Curatis, Holanda,


Tamboril -
Oliveiras, Sucesso

- Caxitoré, São Joaquim


Umirim São Luís do Curu -

- Campanário, Paracuá

Uruoca Martinópole -

Varjota - Croata

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37
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OS: 0092/5/19-Gil

Comarcas de Entrância Intermediária

Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos

Acaraú - Aranaú, Juritianha, Lagoa do Carneiro

Barra do Ingá, Ebron, Isidoro, Quincoê, Santa


Acopiara Felícia, Santo Antônio, São Paulinho,
-
Solidão, Trussu

Camará, Caponga da Bernarda, Jacaúna, João de


Aquiraz -
Castro, Justiniano de Serpa, Patacas, Tapera

Barreira dos Vianas, Cabreiro, Córrego dos


Aracati
- Fernandes, Jirau, Mata Fresca, Santa Tereza

Ideal, Jaguarão, Jenipapeiro, Lagoa de São João,


Aracoiaba Milton Belo, Pedra Branca, Plácido Martins,
-
Vazantes

Barbalha - Arajara, Caldas, Estrela

Baturité Boa Vista, São Sebastião

Forquilha, Itapeim, Parajuru, Paripueira, Serra do


Beberibe -
Félix, Sucatinga

Águas Belas, Boqueirão, Domingos da Costa,


Guia, Ibuaçu, Ipiranga, Jacampari, Massapê dos
Boa Viagem -
Paes, Olho D'Água do Bezerril, Olho d'Água dos
Facundos, Poço da Pedra, Várzea da Ipueira

Brejo Santo - Poço, São Filipe

Camocim - Amarelas, Guriú

Bonito, Caiçara, Campos, Capitão Pedro Sampaio,


Canindé - Esperança, Iguaçu, Ipueirasdos Gomes, Monte
Alegre, Salitre, Targinos

Caponga, Cristais, Guanacés, Jacarecoara,


Cascavel -
Pitombeiras

Assunção, Candeias, Lagedo, Santo Antônio, São


Cedro - Miguel, Várzea da Conceição

Assis, Curral Velho, Ibiapaba, Irapuá, Lagoa das


Crateús - Pedras, Montenebo, Oiticica, Poti, Realejo,
Santana, Santo Antônio, Tucuns

Eusébio - -

Adrianópolis, Ibuguaçu, Parazinho, Pessoa


Granja
- Anta, Sambaíba, Timonha

Horizonte - Aningas, Dourados, Queimados

Cruzeirinho, Icozinho, Lima Campos, Pedrinhas,


Icó -
São Vicente

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38
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0092/5/19-Gil

Barreiras, Barro Alto, Baú, Gadelha, José de


Iguatu -
Alencar, Riacho Vermelho, Suassurana

Ematuba, Iapi, Jandrangoeira, Monte Sinai,


Independência -
Tranqueiras

Abílio Martins, Flores, Ingazeiras, Recanto, Várzea


-
Ipu do Giló

Pires Ferreira Donato, Otavilândia, Santo Izidro

Itaitinga - Gererau

Aguaí, Baixa Grande, Cruz, Iratinga, Pitombeira,


Itapajé -
São Tomé, Serrote do Meio, Soledade

Arapari, Assunção, Baleia, Barrento, Bela Vista,


Itapipoca Betânia, Calugi, Cruxati, Deserto, IpuMazagão,
- Lagoa das Mercês, Marinheiros

Amaniutuba, Arrojado, Iborepi,


Lavras da Mangabeira -
Mangabeira, Quitaiús

Limoeiro do Norte - Bixopá

Amanari, Antônio Marques,


Cachoeira, Itapebussu, Jubaia, Ladeira Grande,
- Lages, Lagoa do Juvenal, Manoel Guedes, Papara,
Penedo, São João do Amanari, Sapupara,
Maranguape
Tanques, Umarizeiras, Vertentes do Lagedo

Palmácia Gado, Gados dos Rodrigues

Aiuá, Ipaguaçu, Mumbaba, Padre Linhares,


Massapê -
Tangente, Tuína

Senador Sá Salão, Serrota

Açudinho dos Costas, Boa Vista, Cangatí,


Mombaça Carnaúbas, Catolé, Cipó, Manoel Correia, São
Gonçalo do Umari, São Vicente

Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Lagoa


Morada Nova -
Grande, Pedras, Roldão, Uiraponga

Canindezinho, Espacinha, Major Simplício, Nova


Nova Russas - Betânia, São Pedro.

Pacajus - Itaipaba, Pascoal

Pacatuba - Monguba, Pavuna, Senador Carlos Jereissati.

Califórnia, Cipó dos Anjos, Custódio, Daniel de


Queiróz, Dom Maurício, Juá, Juatama, Riacho
-
Verde, São Bernardo, São João
Quixadá dos Queirozes, Tapuiará, Várzea da Onça.

Banabuiú Laranjeiras, Pedras Brancas, Rinaré, Sitiá.

Choró Barbada, Caiçarinha, Maravilha, Monte Castelo,

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39
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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OS: 0092/5/19-Gil

Santa Rita.

Belém, Damião Carneiro, Encantado,


Quixeramobim - Lacerda, Manituba, Nenelândia, Passagem, São
Miguel, Uruquê.

Bonhu, Flores, Lagoa Grande, Peixe, São João de


-
Russas Deus.

Palhano São José

Lisieux, Logradouro, Macaraú, Malhada


-
Santa Quitéria Grande, Muribeca, Raimundo Martins, Trapiá

Catunda Paraíso, Video

São Benedito - Barreiros, Inhuçu

Cágado, Croatá, Pecém,


São Gonçalo do Amarante - Serrote, Siupé, Taiba, Umarituba

Bonfim, Codia, Engenheiro José Lopes, São


Senador Pompeu
- Joaquim do Salgado

Barra Nova, Carrapateiras, Inhamuns, Marrecas,


-
Marruás, Santa Tereza, Trici
Tauá Arneiroz Cachoeira de Fora, Planalto

Tianguá - Arapá, Caruataí, Pindoguaba, Tabainha

Canaan, Córrego Fundo, Fleicheiras, Gualdrapas,


Trairi -
Mundaú

Ubajara - Araticum, Jaburuna, Nova Veneza

- Itacolomy, Mundaú, Retiro, Santa Luzia


Uruburetama
Tururu Cemoaba, Conceição, São Pedro do Gavião

Calabaça, Canindezinho, Ibicatu, Naraniú, Riacho


Várzea Alegre -
Verde

General Tibúrcio, Juá dos Vieiras, Lambedouro,


Viçosa do Ceará - Manhoso, Padre Vieira, Passagem da
Onça, Quatiguaba

Comarcas de Entrância Final

Comarcas Sedes Comarcas Vinculadas Distritos

Bom Príncipio, Catuana, Guararu,


Caucaia -
Jurema, Mirambé, Sítios Novos, Tucunduba

Baixio das Palmeiras, Bela Vista, Belmonte,


Crato - Campo Alegre, Dom Quintino, Monte Alverne,
Ponta da Serra, Santa Fé, Santa Rosa.

Antônio
Fortaleza -
Bezerra, Messejana, Mondubim, Parangaba

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40
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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OS: 0092/5/19-Gil

Juazeiro do Norte - Marrocos, Padre Cícero

Maracanaú - Pajuçara

Aprazível, Aracatiaçu, Bonfim, Caioca,


Sobral - Caracará, Jaibaras, Jordão, Patos, Patriarca, Rafael
Arruda, São José do Torto, Taperuaba

Anexo II, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro 2017

Cargo de
Zona
Sede Juiz Área de Jurisdição
Judiciária
Auxiliar

Abaiara, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha, Barro,


Brejo Santo, Campos Sales,Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Jati,
Juazeiro do
1ª 04 Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova
Norte
Olinda, Penaforte, Porteiras, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Tarrafas e Várzea
Alegre.

Acopiara, Baixio, Cariús, Catarina, Cedro, Icó, Iguatu, Ipaumirim,


2ª Iguatu 2 Jucás, Orós, Quixelô, Saboeiro e Umari.

Banabuiú, Choró, Deputado IrapuanPinheiro, Milhã, Mombaça, Pedra Branca, Piquet


3ª Quixadá 2
Carneiro, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole.

Alto Santo, Ererê, Ibaretama, Ibicuitinga, Iracema, Jaguaretama,Jaguaribara,


4ª Russas Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Morada Nova, Palhano, Pereiro, Potiretama, Quixeré,
2
Russas, São João do Jaguaribe e Tabuleiro do Norte.

Caucaia 3 Aquiraz, Cascavel, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga,


Maracanaú,

Maracanaú 4 Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Palmácia, Paracuru, Paraipaba, Pindoretama, São
Gonçalo do Amarante, e Trairi.

Amontada, Apuiarés, General Sampaio, Irauçuba, Itapajé, Itapipoca, Miraíma,


6ª Itapipoca 1
Pentecoste, São Luís do Curu ,Tejuçuoca, Tururu, Umirim e Uruburetama.

Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca,


7ª Sobral 3
Moraújo, Mucambo, Pacujá, Reriutaba, Santana do Acaraú, Sobral e Varjota.

Carnaubal, Croatá, Frecheirinha, Guaraciaba do Norte, Ibiapina, Ipu, Pires Ferreira,


8ª Tianguá 2
São Benedito, Tianguá, Ubajara e Viçosa do Ceará.

Ararendá, Catunda, Crateús, Hidrolândia, Independência, Ipaporanga, Ipueiras,


Crateús 2
9ª Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Poranga, Santa Quitéria e Tamboril.

Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturité, Capistrano, Guaramiranga,Itapiúna,


10ª Baturité 1
Mulungu, Ocara, Pacoti e Redenção.

Acaraú, Barroquinha, Bela Cruz, Camocim,Chaval, Cruz, Granja, Itarema, Jijoca de


11ª Camocim 1
Jericoacoara, Marco, Martinópole, Morrinhos, Senador Sá e Uruoca.

12ª Aracati 1 Aracati, Beberibe, Fortim, Icapuí, Itaiçaba e Jaguaruana.

13ª Canindé 1 Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena e Paramoti.

14ª Tauá 1 Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá.

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
41
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
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OS: 0092/5/19-Gil

Anexo III, da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017

Nº COMARCA RAZÃO SOCIAL CRIAÇÃO DA SERVENTIA


Criada pela Lei Estadual nº 3.338, de 15-
1 AIUABA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE BARRA
09-1956 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 3.961 de
2 ALCÂNTARAS CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE VENTURA
10/12/1957 e não instalada
ALTANEIRA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE SÃO Criada pela Lei Estadual 6.796 de
3
(VINCULADA) ROMÃO 20/11/1963 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.425 de
4 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE GRAÇAS
08/01/1988 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE LAGOA Criada pela Lei Estadual 11.426 de
5 AMONTADA
GRANDE 08/01/1988 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.420 de
6 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE MOITAS
05/01/1988 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.424 de
7 AMONTADA CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE NASCENTE
08/01/1988 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE POÇO Criada pela Lei Estadual 11.421 de
8 AMONTADA
COMPRIDO 05/01/1988 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual 11.419 de
9 AMONTADA
SABIAGUABA 05/01/1988 e não instalada
ANTONINA DO NORTE Criada pela Lei Estadual 7.151 de
10 CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE TABULEIRO
(VINCULADA) 14/01/1968 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual 6.446 de
11 APUIARÉS (VINCULADA)
CANAFÍSTULA 21/07/1963 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE VILA Criada pela Lei Estadual 6.445 de
12 APUIARÉS (VINCULADA)
SOARES 21/07/1963 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.469 de
13 AQUIRAZ CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE CAMARÁ
06/07/1988 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE CAPONGA Criada pela Lei Estadual 11.474 de
14 AQUIRAZ
DA BERNARDA 06/07/1988 e não instalada
Criada pelo Decreto Lei Estadual
15 ARACATI CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE CUIPIRANGA
114/1943 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE BARREIRA Criada pela Lei Estadual 11.481 de
16 ARACATI
DOS VIANAS 20/07/1988 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.140 de
17 ARARIPE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE ALAGOINHA
10/01/1964 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.140 de
18 ARARIPE CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE PAJEÚ
10/01/1964 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE RIACHO Criada pela Lei Estadual 7.140 de
19 ARARIPE
GRANDE 10/01/1964 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE ENGENHO Criada pela Lei Estadual 11.453 de
20 BARRO
VELHO 02/06/1988 e não instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE MONTE Criada pela Lei Estadual 11.452 de
21 BARRO
ALEGRE 02/06/1988 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.454 de
22 BARRO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE SERROTE
02/06/1988 e não instalada
23 BREJO SANTO CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE POÇO Criada pela Lei Estadual 1.153 de
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
42
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0092/5/19-Gil

22/11/1951 e não instalada


Criada pela Lei Estadual 6.397 de
24 CAMOCIM CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE AMARELAS
03/07/1963 e não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE IPUEIRA DOS Criada pela Lei Estadual 7.166 de
25 CANINDÉ
GOMES 14/01/1964 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.166 de
26 CANINDÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MONTE ALEGRE
14/01/1964 e não instalada
Criada pela Lei Estadual nº 6.767, de
27 CARIRÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ALTO
19/11/1963 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.430/88 e
28 CROATÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BETÂNIA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.323/87 e
29 CRUZ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAIÇARA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.429/88 e
30 DEP. IRAPUAN PINHEIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BETÂNIA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.012/85 e
31 FORQUILHA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE TRAPIÁ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.400/63 e não
32 HIDROLÂNDIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CONCEIÇÃO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.300 de
33 HORIZONTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ANINGÁS
06/03/1987 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.300 de
34 HORIZONTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE DOURADO
06/03/1987 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.003 de
35 ICAPUÍ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MANIBÚ
15/01/1985 e não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual 6.880/63 e não
36 ICÓ
BERNARDINÓPOLIS instalada
Criada pela Lei Estadual 6.880/63 e não
37 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO JOÃO
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.880/63 e não
38 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO VICENTE
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CRUZ DAS Criada pela Lei Estadual 6.915/63 e não
39 IGUATU
PEDRAS instalada
Criada pela Lei Estadual 7.103/1964 e
40 INDEPENDÊNCIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE JANDRAGOEIRA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.348/1987 e
41 IPAPORANGA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SACRAMENTO
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.264/1964 e
42 IPU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE FLORES
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.010/1963 e
43 IPU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE VARZEA DO JILÓ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.883/1963 e
44 IRACEMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE EMA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.778/1963 e
45 IRACEMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO JOSÉ
não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BOA VISTA DO Criada pela Lei Estadual 6.476/1963 e
46 IRAUÇUBA
CAXITORÉ não instalada

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
43
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA CONCURSOS
| Módulo Completo – Profa. Malu Aragão
OS: 0092/5/19-Gil

Criada pela Lei Estadual 11.927/1963 e


47 ITAITINGA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GERERAÚ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.458/1988 e
48 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE AGUAÍ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.602/1963 e
49 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMARÁ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.602/1963 e
50 ITAPAJÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SOLEDADE
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.188/64 e não
51 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BELA VISTA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.102/86 e
52 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE DESERTO
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.990/63 e não
53 ITAREMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARVOEIRO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.180/64 e não
54 ITATIRA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BANDEIRA
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.405/63 e não
55 JAGUARIBE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE AQUINÓPOLIS
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.876/63 e não
56 JAGUARUANA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO JOSÉ
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BAIXIO DA Criada pela Lei Estadual 6.531/63 e não
57 JUCÁS
DONANA instalada
Criada pela Lei Estadual 6.531/63 e não
58 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE POÇO GRANDE
instalada
Criada pela Lei Estadual 1.153 de
59 LIMOEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BIXOPÁ
22/11/1951 e não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.802/1963 e
60 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MUMBABA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.157/85 e
61 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BURITIZINHO
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.161/85 e
62 MAURITI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO MIGUEL
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.159/64 e não
63 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMILOS
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PALESTINA DO Criada pela Lei Estadual 7.167/64 e não
64 MERUOCA
NORTE instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SANTO ANTÔNIO Criada pela Lei Estadual 7.163/64 e não
65 MERUOCA
DOS FERNANDES instalada
Criada pela Lei Estadual 7.158/64 e não
66 MERUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO FRANCISCO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.315/64 e
67 MILHÃ (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MONTE GRAVE
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.437/88 e
68 MIRAÍMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BROTAS
não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GAMELEIRA DE Criada pela Lei Estadual 8.339/65 e não
69 MISSÃO VELHA
SÃO SEBASTIÃO instalada
70 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CANGATI Criada pela Lei Estadual 6.933/63 e não

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
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instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO GONÇALO Criada pela Lei Estadual 6.933/63 e não
71 MOMBAÇA
DO UMARI instalada
Criada pela Lei Estadual 6.933/63 e não
72 MOMBAÇA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO VICENTE
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.107/63 e não
73 MONSENHOR TABOSA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BARREIRAS
instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE NOSSA SENHORA Criada pela Lei Estadual 6.898/63 e não
74 MONSENHOR TABOSA
DO LIVRAMENTO instalada
Criada pela Lei Estadual 11.417/88 e
75 MORADA NOVA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LAGOA GRANDE
não instalada
Criada pela Lei Estadual 3.920/1957 e
76 MORAÚJO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GOIÂNIA
não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE VÁRZEA DA Criada pela Lei Estadual 3.920/1957 e
77 MORAÚJO (VINCULADA)
VOLTA não instalada
Criada pela Lei Estadual 2.160/1953 e
78 MUCAMBO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARGUEIRO
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.168/64 e não
79 ORÓS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PALESTINA
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.269/64 e não
80 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE COLINA
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.269/64 e não
81 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE FÁTIMA
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.269/64 e não
82 PACOTI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SANTA ANA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.455/88 e
83 PALHANO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO JOSÉ
não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ANTÔNIO Criada pela Lei Estadual 7.148/64 e não
84 PALMÁCIA
MARQUES instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE VERTENTE DO Criada pela Lei Estadual 7.148/64 e não
85 PALMÁCIA
LAJEDO instalada
Criada pela Lei Estadual 6.526/63 e não
86 PARACURU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE JARDIM
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.009/85 e
87 PARAIPABA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ALAGOINHA
não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PORFÍRIO Criada pela Lei Estadual 6.569/63 e não
88 PENTECOSTE
SAMPAIO instalada
Criada pela Lei Estadual 7.069/62 e não
89 PEREIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CRIOULAS
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.418/88 e
90 PIQUET CARNEIRO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MULUNGU
não instalada
Criada pela Lei Estadual 3.786/57 e não
91 POTENGI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BARREIRAS
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.158/85 e
92 QUIXERÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LAGOINHA
não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.159/85 e
93 QUIXERÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE TOMÉ
não instalada

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
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Criada por Ato Estadual de 04/11/1912


94 REDENÇÃO CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SÃO GERARDO
e não instalada
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LAGOA DOS Criada pela Lei Estadual 11.467/88 e
95 SALITRE (VINCULADA)
CRIOULOS não instalada
Criada pela Lei Estadual 11.467/88 e
96 SALITRE (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CALDEIRÃO
não instalada
Criada pela Lei Estadual 7.162/64 e não
97 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE AREAL
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.162/64 e não
98 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LISEUX
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.165/64 e não
99 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE LOGRADOURO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.020/64 e não
100 SANTA QUITÉRIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MURIBECA
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.022/64 e não
101 SANTANA DO ACARAÚ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE JOÃO CORDEIRO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.327/87 e
102 SANTANA DO CARIRI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE DOM LEME
não instalada
SÃO JOAO DO
CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BARRA DO Criada pela Lei Estadual 1.153 de
103 JAGUARIBE
FIGUEIREDO 22/11/1951 e não instalada
(VINCULADA)
Criada pela Lei Estadual 11.335/87 e
104 SENADOR POMPEU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CODIÁ
não instalada
SENADOR SÁ Criada pela Lei Estadual 3.762/57 e não
105 CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SERROTE
(VINCULADA) instalada
SENADOR SÁ Criada pela Lei Estadual 3.762/57 e não
106 CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE SALÃO
(VINCULADA) instalada
Criada pela Lei Estadual 7.150/64 e não
107 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAIOCA
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.754/63 e não
108 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARACARÁ
instalada
Criada pela Lei Estadual 6.482/63 e não
109 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BONFIM
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.093/64 e não
110 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ASSUNÇÃO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.023/63 e não
111 TABULEIRO DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PEIXE GORDO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.014/63 e não
112 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CARVALHO
instalada
Criada pela Lei Estadual 7.019/63 e não
113 TAMBORIL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BOA ESPERANÇA
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.441/88 e
114 UMIRIM CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAXITORÉ
não instalada
Criada pela Lei Estadual 6.751 e não
115 URUOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAMPANÁRIO
instalada
CARTÓRIO REGISTRO CIVIL DIST. DE Criada pela Lei Estadual 4.439/58 e não
116 BELA CRUZ
CAJUEIRINHO instalada

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Criada pela Lei Estadual 3.702/57 e não


117 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE GRAÇA
instalada
Criada pela Lei Estadual 3.702/57 e não
118 CARNAUBAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MONTE CASTELO
instalada
Criada pela Lei Estadual 11.949/92 e
119 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CAIÇARA
não instalada

Anexo IV da Lei Estadual nº 16.397, de 14 de novembro de 2017.

Nº COMARCA RAZÃO SOCIAL


1 ACOPIARA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE ISIDORO
2 ARARIPE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BREJINHO
3 ASSARÉ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ARATAMA
4 CAMPOS SALES CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BARÃO DE AQUIRAZ
5 CARIRIAÇU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MIGUEL XAVIER
6 CARIRIAÇU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. VILA FEITOSA
7 CAUCAIA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. SÍTIOS NOVOS
8 CAUCAIA CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. DE TUCUNDUBA
9 CEDRO CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. VÁRZEA DA CONCEIÇÃO
10 CHAVAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PASSAGEM
11 COREAÚ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. AROEIRAS
12 CRATEÚS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE IRAPUÃ
13 CRATEÚS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE TUCUNS
14 CROATÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. BARRA DO SOTERO
15 GUAIÚBA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ITACIMA
16 GUARACIABA DO NORTE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MORRINHOS NOVOS
17 HIDROLÂNDIA CARTÓRIO REG. CIVIL DO DIST. IRAJÁ
18 ICÓ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ICOZINHO
19 IGUATU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE BAÚ
20 ITAPIPOCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ASSUNÇÃO
21 JUCÁS CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MEL
22 MADALENA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. MACAOCA
23 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TUINÁ
24 MASSAPÊ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. AIUÁ
25 MORADA NOVA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. UIRAPONGA
26 PARAMBU CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. COCOCI
27 PEDRA BRANCA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TRÓIA
28 SANTANA DO CARIRI CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. ANJINHOS
29 SOBRAL CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. PATRIARCA
30 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CANGATI
31 SOLONÓPOLE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. PASTA
32 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CARRAPATEIRAS
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33 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE MARRUÁS


34 TAUÁ CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. TRICI
35 URUBURETAMA CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. SANTA LUZIA
36 VÁRZEA ALEGRE CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. RIACHO VERDE
37 CHORÓ LIMÃO (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE CAIÇARINHA
38 IBARETAMA (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. DE PIRANGI
39 TURURU (VINCULADA) CARTÓRIO REG. CIVIL DIST. CEMOABA

QUESTÕES DE CONCURSO - COJECE 03. De acordo com o Código de Divisão e de Organização


Judiciária do Estado do Ceará, são requisitos para a
01. À luz do Código de Divisão e de Organização Judiciária implantação de comarcas:
do Estado do Ceará, assinale a opção correta
A) população mínima de 10.000 (dez mil) habitantes
A) O território do Estado do Ceará, para fins de e eleitorado não inferior a 60% (sessenta por
administração do Poder Judiciário estadual, cento) de sua população; haver registrado média
divide-se em comarcas sedes e comarcas anual de casos novos, considerado o triênio
vinculadas, as quais, por sua vez, se dividem em anterior ao da implantação, igual ou superior a
zonas judiciárias. 50% (cinquenta por cento) daquela registrada,
B) Os municípios que não forem sedes de comarcas por juiz, no âmbito do Poder Judiciário do Estado
serão qualificados como comarcas vinculadas, do Ceará.
formando com as respectivas sedes uma única B) população mínima de 15.000 (quinze mil)
jurisdição. habitantes e eleitorado não inferior a 60%
C) À exceção da Comarca de Fortaleza, as comarcas (sessenta por cento) de sua população; haver
serão agrupadas em distritos judiciários, todos registrado média anual de casos novos,
dotadas de juízes auxiliares com jurisdição no considerado o quadriênio anterior ao da
território respectivo, cuja atuação dependerá de implantação, igual ou superior a 50% (cinquenta
prévia designação da Presidência do Tribunal de por cento) daquela registrada, por juiz, no âmbito
Justiça. do Poder Judiciário do Estado do Ceará.
D) As comarcas sedes são circunscrições que C) população mínima de 15.000 (quinze mil)
correspondem aos municípios que não habitantes e eleitorado não inferior a 50%
constituem sedes de comarcas, integrando, (cinquenta por cento) de sua população; haver
enquanto nessa condição, a jurisdição de registrado média anual de casos novos,
comarcas implantadas, a cujo juízo ficam afetos considerado o triênio anterior ao da implantação,
os respectivos serviços judiciais. igual ou superior a 60% (sessenta por cento)
E) As zonas judiciárias, integrantes das respectivas daquela registrada, por juiz, no âmbito do Poder
comarcas, terão a denominação e os limites Judiciário do Estado do Ceará.
correspondentes aos da divisão administrativa D) população mínima de 15.000 (quinze mil)
dos municípios. habitantes e eleitorado não inferior a 60%
(sessenta por cento) de sua população; haver
02. Sobre o Código de Divisão e de Organização Judiciária registrado média anual de casos novos,
do Estado do Ceará, assinale a opção correta: considerado o triênio anterior ao da implantação,
igual ou superior a 50% (cinquenta por cento)
A) As comarcas classificam-se em 3 (três) instâncias, daquela registrada, por juiz, no âmbito do Poder
denominadas: inicial, intermediária e final. Judiciário do Estado do Ceará.
B) As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias, E) população mínima de 15.000 (quinze mil)
denominadas: 1ª entrância, 2ª entrância, 3ª habitantes e eleitorado inferior a 60% (sessenta
entrância e entrância especial. por cento) de sua população; haver registrado
C) As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias, média anual de casos novos, considerado o
denominadas: inicial, intermediária e final. triênio anterior ao da implantação, igual ou
D) As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias, superior a 50% (cinquenta por cento) daquela
denominadas: primária, secundária e especial. registrada, por juiz, no âmbito do Poder Judiciário
E) As comarcas classificam-se em 3 (três) entrâncias, do Estado do Ceará.
denominadas: sedes, vinculadas e especial.

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04. Assinale a opção correta acerca da elevação de 06. São órgãos do Poder Judiciário do Estado do Ceará,
comarca entre entrâncias, com observância os exceto:
requisitos relativos à população, eleitorado e
demanda: A) Tribunal de Justiça e as Turmas Recursais dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, e da
A) Da entrância inicial para a intermediária: Fazenda Pública.
população mínima de 30.000 (trinta mil) B) Tribunais do Júri e o Conselho da Justiça.
habitantes; eleitorado não inferior a 60% C) Juizados Especiais Cíveis, Criminais, Cíveis e
(sessenta por cento) de sua população; e média Criminais, e da Fazenda Pública e os Juizados de
anual de casos novos, considerado o triênio Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.200 D) Auditoria Militar e a Justiça de Paz.
(um mil e duzentos) feitos. E) Os Juízes de Direito e os Juízes de Direito
B) Da entrância inicial para a intermediária: Substitutos.
população mínima de 50.000 (cinquenta mil)
habitantes; eleitorado não inferior a 60% 07. Segundo a Lei de Organização Judiciária do Estado do
(sessenta por cento) de sua população; e média Ceará (lei nº 16.397/2017, assinale a alternativa
anual de casos novos, considerado o biênio correta:
anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.100
(um mil e cem) feitos. A) A Justiça Estadual em primeiro grau é constituída
C) Da entrância inicial para a intermediária: pelo Tribunal de Justiça.
população mínima de 50.000 (cinquenta mil) B) O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e
habitantes; eleitorado não inferior a 60% jurisdição em todo o território do Estado do
(sessenta por cento) de sua população; e média Ceará, compõe-se de 42 (quarenta e dois)
anual de casos novos, considerado o triênio desembargadores, nomeados na forma prevista
anterior ao da elevação, igual ou superior a 1.100 nas Constituições Federal e Estadual e na Lei
(um mil e cem) feitos. Orgânica da Magistratura Nacional.
D) Da entrância intermediária para a final: C) O Tribunal de Justiça deverá funcionar
população mínima de 200.000 (duzentos mil) descentralizadamente, constituindo câmaras
habitantes e eleitorado não inferior a 60% regionais, a fim de ampliar o acesso do
(sessenta por cento) de sua população; ou média jurisdicionado à justiça em todas as fases do
anual de casos novos, considerado o triênio processo.
anterior ao da elevação, igual ou superior a 9.000 D) Ao Tribunal de Justiça é atribuído o tratamento
(nove mil) feitos. de “egrégio Tribunal” e a seus membros o de
E) Da entrância inicial para a intermediária: “Excelência”, com o título de desembargadores,
população mínima de 200.000 (duzentos mil) os quais conservarão, bem assim as honras
habitantes e eleitorado não inferior a 60% correspondentes, até que sejam aposentados.
(sessenta por cento) de sua população; ou média E) O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e
anual de casos novos, considerado o triênio jurisdição em todo o território do Estado do
anterior ao da elevação, igual ou superior a 8.000 Ceará, compõe-se de 43 (quarenta e três)
(oito mil) feitos. desembargadores, nomeados na forma prevista
nas Constituições Federal e Estadual e na Lei
05. São Comarcas de entrância final, conforme o Código Orgânica da Magistratura Nacional.
de Organização Judiciária do Estado do Ceará, além de
Fortaleza: 08. Compete ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará:

A) Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Aquiraz e A) aposentar e conceder licença, férias e outros
Crato. afastamentos a seus membros e aos juízes,
B) Caucaia, Juazeiro do Norte, Barbalha, Crato e exceto os servidores, que lhe forem
Sobral. imediatamente vinculados.
C) Caucaia, Juazeiro da Bahia, Maracanaú, Sobral e B) encaminhar as propostas orçamentárias do Poder
Crato. Judiciário Estadual ao Poder Legislativo.
D) Caucaia, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e C) propor ao Poder Legislativo, mediante projeto de
Crato. lei, a alteração da organização judiciária, a
E) Canindé, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Sobral e criação e a extinção de cargos de juiz e de
Crato. serviços auxiliares da justiça e a fixação da
remuneração dos magistrados, dos servidores,
dos serviços auxiliares da justiça e dos juízes de
paz.
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D) processar e julgar, originariamente, nos crimes C) pela maioria absoluta dos membros efetivos, por
comuns e de responsabilidade, o Vice votação secreta, dentre os desembargadores,
Governador, os deputados estaduais, os juízes para mandato de 2 (dois) anos, vedada a
estaduais, os membros do Ministério Público, os reeleição.
membros da Defensoria Pública, os prefeitos, o D) pela maioria absoluta dos membros efetivos, por
Comandante Geral da Polícia Militar e o votação aberta, dentre os desembargadores,
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros para mandato de 2 (dois) anos, vedada a
Militar, ressalvada a competência da Justiça reeleição.
Eleitoral. E) pela maioria absoluta dos membros efetivos, por
E) conceder licença e férias ao Presidente do votação secreta, dentre os desembargadores,
Tribunal e autorizar seu afastamento, quando o para mandato de 3 (três) anos, vedada a
prazo for superior a 30 (trinta) dias. reeleição.

09. Sobre os Órgãos Julgadores do Tribunal de Justiça do 11). m obediência a legislação estadual, o Tribunal de
Estado do Ceará, marque a opção correta: Justiça do Estado do Ceará, por sua composição
plenária, mediante resolução, poderá alterar a
A) O Tribunal de Justiça tem como órgãos competência dos órgãos da 1ª Instância (1º Grau),
julgadores: o Tribunal Pleno, o Órgão Especial, a bem como a sua denominação, e ainda determinar a
Seção de Direito Público, a Seção de Direito redistribuição dos feitos neles em curso, sem aumento
Privado, a Seção Criminal, as Câmaras de Direito de despesa, sempre que necessário para racionalizar a
Público, as Câmaras de Direito Privado e as adequada prestação jurisdicional, com:
Câmaras Criminais.
B) O Tribunal Pleno é constituído pela totalidade A) a aprovação por 2/3 (dois terços) de seus
dos membros da Corte, sendo presidido pelo membros.
Presidente do Tribunal e, nos seus impedimentos, B) a aprovação por 3/5 (três quintos) de seus
sucessivamente, pelo Desembargador mais membros.
antigo. C) a aprovação por 1/3 (um terço) de seus
C) O Órgão Fracionário é composto por 19 membros.
(dezenove) desembargadores, escolhidos na D) a aprovação por maioria absoluta de seus
forma prevista nas Constituições Federal e membros.
Estadual, na Lei Orgânica da Magistratura E) a aprovação por maioria simples dos presentes
Nacional e no Regimento Interno do Tribunal de no dia da deliberação.
Justiça, e exercerá atribuições administrativas e
jurisdicionais delegadas da competência do 12. Sobre os Órgãos Colegiados do 1º Grau do Poder
Tribunal Pleno. Judiciário do Estado do Ceará, assinale a alternativa
D) As Câmaras de Direito Público, de Direito Privado correta:
e Criminal são formadas, respectivamente, pelos
integrantes das Secções de Direito Público, de A) As Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis
Direito Privado e Criminais. e Criminais, e da Fazenda Pública, os Tribunais do
E) Cada Câmara será composta por 4 (quatro) Júri, a Auditoria Militar, a Vara de Delitos de
Desembargadores, sendo os julgamentos Organizações Criminosas e a Justiça de Paz
tomados pelo voto de 2 (dois) deles. compõem os Órgãos Colegiados do 1º Grau da
Comarca de Fortaleza.
10. Nos termos da Lei de Organização Judiciária do Estado B) As Turmas Recursais serão em número de 3
do Ceará, o Tribunal de Justiça é dirigido pelo (três), sendo 1 (uma) Turma Recursal do Juizado
Presidente, pelo Vice Presidente e pelo Corregedor Especial Cível e Criminal e 2 (duas) Turmas
Geral da Justiça. Assim, o Tribunal de Justiça, elegerá Recursais dos Juizados Especiais das Fazendas
os titulares dos cargos de direção: Públicas, cada uma delas com 3 (três) membros
titulares, todas sediadas na Comarca de
A) pela maioria absoluta dos membros efetivos, por Fortaleza, com jurisdição e competência em todo
votação secreta, dentre os desembargadores, o território do Estado.
para mandato de 2 (dois) anos, permitida a C) O Tribunal do Júri funcionará em cada comarca,
reeleição. obedecidas, na sua composição e funcionamento,
B) pela maioria simples dos membros efetivos, por as normas estabelecidas em lei.
votação secreta, dentre os desembargadores, D) A Justiça Militar Estadual, em primeiro grau, é
para mandato de 2 (dois) anos, vedada a composta por um colegiado denominado
reeleição. Auditoria Militar, formado por um Juiz de Direito

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que o presidirá, e pelos Conselhos de Justiça Justiça, admitida a recondução para um período
Militar, com jurisdição em todo o Estado. imediatamente subsequente.
E) À Vara de delitos de Organizações Criminosas, C) 1 (um) Juiz de Direito em efetivo exercício na
com sede na Capital e jurisdição em todo o Capital, indicado pela Presidência do Tribunal,
território do Estado do Ceará, compete processar devendo a escolha ser referendada pelo Órgão
e julgar os delitos envolvendo atividades de Especial do Tribunal de Justiça, vedada a
organizações criminosas, além de outras que a lei recondução.
determinar. D) 1 (um) Desembargador do Tribunal de Justiça em
efetivo exercício na Capital, indicado pela
13. Sobre as Comarcas do Interior do Estado do Ceará, Presidência do Tribunal, devendo a escolha ser
julgue os itens: referendada pelo Órgão Especial do Tribunal de
Justiça, admitida a recondução para um período
I. Aos Juízes de Direito dos Juizados Especiais Cíveis imediatamente subsequente.
e Criminais das comarcas do interior do Estado E) 1 (um) Juiz de Direito em efetivo exercício na
compete, sem prejuízo de outras que venham ser Capital, indicado pela Presidência do Tribunal,
fixadas por resolução do Tribunal de Justiça, a devendo a escolha ser referendada pelo Plenário
conciliação, o processo, o julgamento e a do Tribunal de Justiça, admitida a recondução
execução de seus julgados nas causas cíveis de para um período imediatamente subsequente.
menor complexidade e nas infrações penais de
menor potencial ofensivo, nos termos da lei. 15. Sobre a Justiça de Paz, a Lei de Organização Judiciária
II. Haverá, na Comarca de Crato, 1 (uma) Unidade do Estado do Ceará prescreve que:
do Juizado de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher, com competência cível e I. é de caráter temporário, composta de cidadãos
criminal, de jurisdição especial, para o fim eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com
específico de coibir e prevenir a violência mandato de 4 (quatro) anos, remunerados pelos
doméstica e familiar contra a mulher cofres públicos, tem competência para verificar,
III. Incumbe ao Juiz de Direito investido em juízo de de ofício ou em face de impugnação apresentada,
vara única, como titular ou interino, o o processo de habilitação de casamento, celebrar
desempenho das atribuições de Diretor do casamentos civis e exercer atribuições
Fórum. conciliatórias, sem caráter jurisdicional.
IV. Nas jurisdições com mais de uma unidade II. São requisitos para o exercício do cargo, além de
judiciária, será observado rodízio anual entre os outros, a nacionalidade brasileira, o pleno
magistrados titulares em exercício, mediante exercício dos direitos políticos e a idade mínima
prévia designação da Presidência do Tribunal de de 21 (vinte e um) anos.
Justiça, a ocorrer até o último dia útil do mês de III. Cada Juiz de Paz será eleito com 1 (um) suplente,
fevereiro. que o sucederá ou substituirá, nas hipóteses de
vacância ou de impedimento.
Estão corretos os itens: IV. Caberá ao Tribunal de Justiça regulamentar as
eleições para Juiz de Paz até 4 (quatro) meses
A) I, II, III e IV antes de sua realização.
B) I, II e III.
C) I, III e IV Estão corretos os itens:
D) II, III e IV
E) I e IV. A) I, II e III.
B) I, II e IV
14. Em cada comarca haverá uma Diretoria do Foro, que C) II, III e IV.
será exercida por: D) I, III e IV.
E) I, II, III e IV.
A) 1 (um) Juiz de Direito em efetivo exercício na
Capital, indicado pela Presidência do Tribunal, 16. (CESPE/2018 – TJ/CE – Juiz) De acordo com a
devendo a escolha ser referendada pelo Órgão organização judiciária do estado do Ceará, o TJ/CE é
Especial do Tribunal de Justiça, admitida a dirigido
recondução para um período imediatamente
subsequente. A) por todos os membros do tribunal pleno.
B) 1 (um) Desembargador do Tribunal de Justiça em B) por todos os membros do órgão especial.
efetivo exercício na Capital, indicado pela C) por membros da corte, sob a supervisão do
Presidência do Tribunal, devendo a escolha ser presidente do TJ/CE.
referendada pelo Órgão Especial do Tribunal de
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D) pelo presidente, vice-presidente e corregedor- constar, também, a proposta de criação dos


geral da justiça. cargos necessários para prover o juízo a ser
E) pelo diretor do foro da capital, sob a supervisão implantado, e dos respectivos ofícios
do presidente do TJ/CE. extrajudiciais.
IV. Que após a entrada em vigor da lei que autorizar
17. (CESPE/2014 – TJ/CE – analista judiciário – área a implantação de nova comarca, o Tribunal de
judiciária) Segundo o Código de Divisão e Organização Justiça discipline, por meio de resolução, as
Judiciária do Estado do Ceará, a alteração da providências necessárias à respectiva instalação.
competência de órgãos que compõem a justiça de
primeira instância no estado do Ceará poderá ocorrer, Assinale a alternativa correta:
sem aumento de despesas, mediante
A) Apenas I, III e IV estão corretas.
A) alteração da Constituição do Estado do Ceará, B) Todas estão corretas.
que estabelece a competência do Poder C) Apenas I e IV estão corretas.
Judiciário. D) Apenas II e III estão corretas.
B) resolução do TJCE aprovada pela totalidade B
dos seus membros.
C) lei complementar estadual que disponha sobre GABARITO
a organização do Poder Judiciário.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
D) lei ordinária estadual aprovada pela
B C D C D B E D* A C
Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
11 12 13 14 15 16 17 18 19
E) resolução do TJCE, aprovada por dois terços dos
A C C A E D E D B
seus membros.
*A questão 08 tem como gabarito os itens C e D
___________________________________________________________
18. (CESPE/2018 – TJ/CE - Titular de Serviços de Notas –
_____________________________________________________________
Área Remoção) São requisitos para o exercício do
_____________________________________________________________
cargo de Juiz de Paz no Estado do Ceará, dentre
_____________________________________________________________
outros: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
I. Pleno exercício dos direitos políticos. _____________________________________________________________
II. Idade mínima de 18 (dezoito) anos. _____________________________________________________________
III. Escolaridade equivalente ao ensino médio _____________________________________________________________
completo. _____________________________________________________________
IV. Aptidão física e mental. _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
A sequência correta é: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
A) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
_____________________________________________________________
B) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
_____________________________________________________________
C) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. _____________________________________________________________
D) Apenas a assertiva II está incorreta. _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
19. (CESPE/2018 – TJ/CE - Titular de Serviços de Notas – _____________________________________________________________
Área Provimento) De acordo com o Código de Divisão _____________________________________________________________
e Organização Judiciárias do Ceará e com relação à _____________________________________________________________
implantação de comarcas, é correto afirmar: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
I. Ser necessária população mínima de 15.000 _____________________________________________________________
(quinze mil) habitantes e eleitorado não inferior a _____________________________________________________________
_____________________________________________________________
60% (sessenta por cento) de sua população.
_____________________________________________________________
II. Haver registro médio anual de casos novos,
_____________________________________________________________
considerado o triênio anterior ao da implantação, _____________________________________________________________
igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) _____________________________________________________________
daquela registrada, por juiz, no âmbito do Poder _____________________________________________________________
Judiciário do Estado do Ceará. _____________________________________________________________
III. Que o Tribunal de Justiça, após a deliberação do _____________________________________________________________
Tribunal Pleno, providencie o envio de projeto de _____________________________________________________________
lei à Assembleia Legislativa, do qual deverá _____________________________________________________________

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