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RESUMO
Apresentar uma reflexão sobre a importância de se utilizar um mapa conceitual para os
alunos é evidenciar uma técnica de aprendizagem significativa que realmente fuja de uma
aprendizagem mecânica ou memorística. Principalmente, para que o aluno saiba na sua trajetória,
como aprendiz e responsável da sua própria educação, evidenciar conceitos chaves e entender o seu
papel como aprendiz como destaca Joseph Novak e seus colaboradores no seu livro em conjunto
com outros educadores intitulado: Aprender a Aprender. Logo, favorecendo ao próprio aluno uma
diretriz para que ele possa ser mais autônomo na sua busca de crescimento em conhecimentos e
aprendendo de uma maneira que realmente permaneça significativamente em sua vida os conceitos,
as idéias que o mesmo aprende no decorrer do seu caminho acadêmico e até pessoal. A metodologia
utilizada nesta pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico com abordagem qualitativa.
INTRODUÇÃO
A teoria que está por trás do mapeamento conceitual é a teoria cognitiva de aprendizagem de
David Ausubel (Ausubel et al., 1978, 1980; Moreira e Masini, 1982; Moreira,1983). “Trata-se, no
entanto, de uma técnica desenvolvida em meados da década de setenta por Joseph Novak e seus
colaboradores na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Ausubel nunca falou de mapas
conceituais em sua teoria.” (MOREIRA, Marco Antonio, 1997). Ou seja, o desenvolvimento do
conceito de mapa conceitual é historicamente um desmembramento da idéia de aprendizagem
significativa de Ausubel, em outras palavras, um dos modos de aprendizagem significativa é o mapa
conceitual. Enfim, a pergunta que se cabe agora para prosseguir na justificativa do presente projeto
é, primeiramente: O que é um mapa conceitual?
Simploriamente, mapas conceituais ou mapas de conceitos são diagramas indicando relações
entre conceitos, ou entre palavras que utilizamos para designar conceitos. (Cf. MOREIRA, Marco
Antonio, 1997). No qual, a idéia central, explicando resumidamente, é relacionar conceitos que já
possuímos com conceitos que estamos aprendendo, sejam eles aprendidos em sala de aula, nos
livros, artigos entre outros materiais, e isto causará uma mudança tanto no conceito que se carrega
consigo quanto no conceito que se quer aprender. E isto é uma maneira de se aprender
significativamente algum conceito, idéia ou preposição. Enfim, o mapa conceitual pode ser uma
maneira em que o aprendiz relaciona um conceito novo que está aprendendo, sem precisar decorar
ou memorizar, com um conceito antigo que o mesmo carrega consigo. Estabelecendo assim um
modo de aprendizagem significativo.
Deste modo, no campo da educação, a utilização do mapa conceitual na aprendizagem
1 Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação lato sensu a distância em Docência no Ensino Superior pelo
convênio UCDB e Portal da Educação. Rio de Janeiro , 2018.
2Graduado em licenciatura em Filosofia pela Faerpi, Faculdade entre Rios do Piaui.
3Graduada em Formação de Professores e Pedagogia. Mestre e Doutora em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco
(UCDB). Orientadora do trabalho de conclusão do curso de pós-graduação lato sensu da UCDB. E-mail:
profarosimeireregis@hotmail.com
valoriza o que o aluno trás em sua história de experiências ao mesmo tempo garante que o conceito
aprendido poderá ser relacionado com outros conceitos não apenas como uma teoria em sala de
aula, mas também, com a vivência do próprio sujeito em sua vida ordinária. Também este garante
uma autonomia para conhecer vários conteúdos em que o aprendiz se interessa e pode garantir a
interdisciplinaridade dos conteúdos entre as matérias. Como um exemplo no conceito de rede. A
rede pode ser social real, como o tratamento entre as classes sociais, estudado em sociologia, como
rede social virtual, como o facebook, twitter entre outros, que está ligado a área da internet e
computação. Além de rede pode ser apenas uma rede de pescaria, que entra no campo da pesca
artesanal. Então, este desmembramento de uma possível conexão entre vários campos com apenas o
conceito de rede. Isto pode ser bem delineado com a utilização de um mapa conceitual.
Em suma, a utilização de mapas conceituais pode traçar um caminho ao aprendiz para que os
vários campos científicos se interliguem em algum momento.
Duas respostas iniciais surgem da própria pesquisa de Joseph Novak e seus colaboradores
baseado no livro Aprender a Aprender. Assim a pergunta: De que modo a utilização da ferramenta
do mapa conceitual pode ajudar um aluno? Pelos mesmos educadores ela é respondida da seguinte
maneira: O mapa conceitual ajuda o estudante a evidenciar conceitos chaves e a entender sempre o
seu papel como aprendiz, defendendo a importância de uma formação continuada de qualquer
estudante. Transmitindo para o mesmo a garantia afetiva de que é capaz de utilizar estes novos
conhecimentos aprendidos em contextos diferentes. (Cf. NOVAK, Joseph, 1984.) Pois, de fato,
aprendeu com significado pessoal e autônomo o novo conhecimento.
A base teórica utilizada será em seu essencial a obra Aprender a Aprender de Joseph
Novak, 1984 no que se refere aos conceitos de aprendizagem significativa, mapa conceitual e a
importância dos mapas para os alunos. Para aprofundar o conceito de aprendizagem significativa
será utilizado o livro de Marco A. Moreira e Elcie F. Salzano Masini, 1982 com o título:
Aprendizagem significativa: A Teoria de David Ausubel. Além de textos e artigos de Marco Antônio
Moreira, brasileiro, estudioso destes conceitos atualmente.
Sobre o mapa conceitual:
“O importante é que o mapa seja um instrumento capaz de evidenciar significados
atribuídos a conceitos e relações entre conceitos no contexto de um corpo de conhecimentos, de
uma disciplina, de uma matéria de ensino” (MOREIRA, Marco Antônio, 2010)
E para a aprendizagem ser significativa segundo Ausubel deve haver uma interação entre o
novo conhecimento e o já existente na estrutura cognitiva do aprendiz e ambos precisam se
modificar.
Desta forma, o mapa conceitual ajuda a trabalhar justamente esta dinâmica de relações de
conceitos, tanto o que o aluno carrega consigo quanto o novo conceito que o mesmo está
aprendendo. Logo, a utilização da ferramenta do mapa conceitual pode garantir uma verdadeira
aprendizagem significativa aos moldes da idéia de David Ausubel. Agora vamos a exemplo de mapa
conceitual:
(fig 1.)
“O mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível e em razão disso pode ser
usado em diversas situações, para diferentes finalidades: instrumento de análise do currículo,
técnica didática, recurso de aprendizagem, meio de avaliação”. (Moreira e Buchweitz, 1993). É
muito flexível, pois se tem várias formas de se construir um mapa conceitual e para diferentes
finalidades. Além disso, “É possível traçar-se um mapa conceitual para uma única aula, para uma
unidade de estudo, para um curso ou, até mesmo, para um programa educacional completo.”
(MOREIRA, Marco Antônio, 1997)
“E, embora possam ser usados para dar uma visão geral do tema em estudo, é preferível
usá-los quando os alunos já têm uma certa familiaridade com o assunto, de modo que sejam
potencialmente significativos e permitam a integração, reconciliação e diferenciação de significado
de conceitos” (Moreira, 1980)
Na medida em que os alunos utilizam mapas conceituais para integrar, reconciliar e
diferenciar conceitos, ou seja, utilizam esta técnica para analisar artigos, textos, capítulos de livros,
romances, experimentos de laboratório, e outros materiais educativos do currículo, eles estarão
utilizando o mapeamento conceitual como um recurso de aprendizagem em outras palavras sendo
um aprendiz. (Cf. Moreira, Marco Antônio, 1997)
Enfim, trata-se basicamente de uma técnica não tradicional de avaliação que busca
informações sobre os significados e relações significativas entre conceitos-chave da matéria de
ensino e aprendizagem segundo o ponto de vista do aluno.
(fig 2)
Onde os termos frases ligadas, conceitos e relacionamentos são os conceitos chaves. E
isto ocorre em qualquer mapa conceitual feito. E na construção do mapa conceitual, no qual
se ligam conceitos ocorre a aprendizagem significativa. “Mapas conceituais devem ser
explicados por quem faz o mapa: ao explicá-lo, a pessoa externaliza significados. Reside aí
o maior valor de um mapa conceitual.” Isto é, pois ao explicá-lo a pessoa torna o mapa
conceitual um princípio de aprendizagem, porque externaliza conceitos já aprendidos
anteriormente. E dentro dos retângulos maiores se encontram os conceitos chaves da
aprendizagem do estudante.
No curso da aprendizagem significativa, os conceitos que interagem com o novo
conhecimento e servem de base para a atribuição de novos significados vão também se
modificando em função dessa interação; vão adquirindo novos significados e se
diferenciando progressivamente. “Imagine-se o conceito de “conservação”; sua aquisição
diferenciada em ciências é progressiva: à medida que o aprendiz vai aprendendo
significativamente o que é conservação da energia, conservação da carga elétrica,
conservação da quantidade de movimento, o subsunçor “conservação” vai se tornando cada
vez mais elaborado, mais diferenciado, mais capaz de servir de âncora para a atribuição de
significados a novos conhecimentos. Este processo da dinâmica da estrutura cognitiva
chama-se diferenciação progressiva” (MOREIRA, Marco Antonio, 1997,p.5)
Outro processo que ocorre dentro de uma aprendizagem significativa é o de
reconciliação integrativa. Isto é, um estabelecimento de relações entre idéias, preposições e
conceitos, como por exemplo, se “o aluno tivesse conceitos de campo elétrico e magnético
claros e estável na estrutura cognitiva, os percebesse intimamente relacionados e
reorganizasse seus significados de modo a vê-los como manifestações de conceito mais
abrangente, o de campo eletromagnético. Essa recombinação de elementos, chama-se
reconciliação integrativa. A descoberta do conceito “campo eletromagnético” é um jeito de
evidenciar um conceito chave e torna o aluno, que o descobriu, um aprendiz.
É importante também frisar que não existe um mapa conceitual “correto”.
Para o professor utilizar mapas conceituais, ele precisa explicar as relações de significado
entre os conceitos que o mesmo precisa ensinar. Idem vale para o aluno que precisa explicar o seu
mapa conceitual nas relações entre os conceitos que se utiliza.
Mapas conceituais podem ser utilizados como recursos na obtenção de evidências de
aprendizagem significativa, ou seja, na avaliação da aprendizagem, no geral como prova ou
exercício avaliativo.
Ao aluno ou qualquer pessoa vale o fato de que todos pensam com conceitos e de que os
mapas conceituais servem para exteriorizar os conceitos e melhorar o pensamento. (Cf. MOREIRA,
1997, p.20) E sempre ao aluno cabe optar por aprender;a aprendizagem é uma responsabilidade que
não pode ser compartilhada e a utilização de mapas conceituais na aprendizagem tornar o caminho
de aprender mais rico e construtivo.
(fig 3.)
Como se pensa através de conceitos as palavras acabam se tornando os rótulos ou etiquetas destes
conceitos. E o mapa conceitual demonstra para o aluno a aprendizagem sobre a natureza e o
estrutura do conhecimento e ajuda os mesmos a entenderem como é que eles aprendem, e o
conhecimento acerca da aprendizagem facilita a sua visão de como os seres humanos controem o
novo conhecimento. (NOVAK, 1984, pg 25)
Atenção, se o nome do autor for colocado fora do parêntese, coloca-se apenas a primeira
letra em maiúscula: Segundo Fulano (2013)....
Mesmo que neste modelo dividimos o desenvolvimento apenas em dois itens, você
poderá dividir o seu artigo em quantos itens e subitens considerar necessário para organizar o
conteúdo e facilitar a leitura do mesmo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inserir número na páginas do artigo. Os números deverão ser contados desde a primeira
página, mas, deve aparecer a partir da segunda página. A enumeração deverá ser colocada à direita,
no canto superior da página.
REFERÊNCIAS
As referências (fontes de pesquisa) devem ser inseridas logo após as considerações
finais. A expressão REFERÊNCIAS deve constar com todas as letras maiúsculas e em negrito e ser
alinhada à esquerda, na margem do texto.
Elaborar de acordo com as normas de referências (ABNT, NBR 6023/2002, p.2)
sintetizadas na disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa. Na Sala Virtual do TCC você tem á
sua disposição um documento que contém as principais informações a respeito das Citações e
Referências, consulte-o sempre.
As referências permitem a identificação dos elementos essenciais das fontes citadas para
a produção do artigo científico. Podemos ter documentos impressos ou registros tais como livros,
periódicos, jornais, monografias, legislações, jurisprudências, bem como outras fontes colhidas a
campo. Por isso, no título não se coloca referências bibliográficas e sim referências, pois são as
mais diversas possíveis.
As referências são organizadas em ordem alfabética. O espaçamento entre uma
referência e outra é de 1.5 (um e meio), enquanto entre uma linha e outra da mesma referência,
mantém-se espaço simples.
As referências não são justificadas e sim alinhadas à esquerda para não quebrar o
espaçamento interno entre um elemento e outro da mesma referência.
Veja a seguir um modelo de referências:
REFERÊNCIAS
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9. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2000.
BLUM, Marcelo Lawrence Bassay. Processamento e interpretação de dados de geofísica aérea
no Brasil Central e sua aplicação à geologia regional e à prospecção mineral. 1999. 229 p.
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Constituição de 1988: legitimidade, vigência e eficácia, supremacia. São Paulo: Atlas, 1999.
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TEIXEIRA, Antônio Edílio Magalhães. A razoável duração do processo ambiental. 2006. 227 f.
Dissertação. Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia. Universidade Federal de
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