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4. Quando tem lugar a execução por custas, a quem se reconhece legitimidade activa e
a que finalidade se destina?
R: A execução por custas tem lugar quando, a parte perdedora da causa fica obrigado a
pagar as custas judiciais da acção intentada e deixa de pagar. O CPC no seu artigo 59º
reconhece a legitimidade activa ao MºPº, que em representação do Estado se destina
para promover acção executiva contra aqueles que entram em divida com o Estado,
para o cumprimento escrupuloso do pagamento das custas. Art.º 927º cpc
7. Pode o credor usar da acção declarativa estando munido de um título com manifesta
força executiva?
R: Pode sim, só que torna trabalhoso para o tribunal, bem como, obrigará em situação
o autor a pagar as mesmas custas por duas vezes tornando mais dispendioso de sua
parte. Invés de intentar uma acção declarativa de condenação, pode o autor, nos termos
do artigo 449º/2 al. c) optar em usar seu título com manifesta força executiva para
intentar uma acção executiva, no que torna menos oneroso a causa.
11. Que força jurídica têm as decisões proferidas pelos tribunais arbitrais e qual é a
competência executiva destes tribunais?
R: As decisões dos tribunais arbitrais têm força executiva igual à dos tribunais
permanentes da 1ª Instância, nos termos do n.º2 do art. 48 cpc, mas a acção executiva
deve ser intentado nos termos do n. 2 do art. 90º cpc, em tribunal de 1ª Instância.
Contudo, os tribunais arbitrais não têm competência para o processo executivo, mas o
processo arbitral pode originar um título executivo judicial.