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CAP.

6
Aumento de Seção

Eng. M. Sc. Ph. D. Antonio Carmona Filho


Eng. M. Sc. Tiago Garcia Carmona
Eng. M. Sc. Thomas Garcia Carmona
6.1
Materiais e Métodos

6.2
- Espessura mínima 7 cm (atualmente).

- Materiais:
- Densidade normal de armadura: microconcreto
- Alta densidade de armadura: argamassa fluída
- Grandes volumes: concreto usinado

- Substrato, escareado, limpo e umedecido (saturado, sem


empoçamentos).

- Barras, buscar diâmetro máximo de 12,5 mm (furos de 16 mm).

6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
6.9
6.10
Embutimento, regra prática:
lb,nec com redução devido ao diâmetro:

 barra
h ef  lb ,nec
 furo

6.11
6.12
6.13
6.14
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Notações e Símbolos

A s  Armadura existente

b w  L arg ura
d Altura útil de A s

AR  Área de reforço
dR  Altura útil do reforço
MRd  Momento resistente de cálculo

Mdf  Momento solicitant e de cálculo final

Mki  Momento solicitant e caracterís tico inicial (após max. alívio possível)
Mkf Momento solicitant e caracterís tico final
ci  Tensão de trabalho inicial no concreto
si  Tensão inicial de A s
Ri  Deformação específica inicial no reforço
6.15
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

ε si  Deformação específica inicial em A s


εRf  Deformação específica final do reforço
ε sf  Deformação específica final de A s
σsd  Tensão de cálculo de A s
σRd  Tensão de cálculo de A r
εRef  Deformação efetiva no reforço  εrf εri
ER  Módulo de elasticida de do reforço

ΔM  Mkf Mki
σ c  Tensão de trabalho no concreto para Δ
σsΔ  Tensão de trabalho em A s e Δ
I IIi  Inércia no estadio II da seção inicial

I IIf  Inércia no estadio II da seção final

6.16
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

 cf  Tensão de trabalho final no concreto


sf  Tensão de trabalho final em A s
Rf  Tensão de trabalho final do reforço
 fres   f residual após Mkf
E s  Módulo de elasticida de do aço de A s

E cs  Módulo de elasticida de secante do concreto 0,85.5600 fck em MPa

MRdf Momento resistente de cálculo final da seção reforçada

fydR  Tensão de escoamento de cálculo do reforço

fykR  Tensão de escoamento caracterís tico do reforço

fyd  Tensão de escoamento de cálculo de A s

fyk  Tensão de escoamento caracterís tico de A s

6.17
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Verificaçã o da capacidade

R cd  A s .fyd

Determina se x

x
βx  Se β x  β xlim ok
d
Se β x  βxlim Interrompe r

MRd  A s .fyd . (d - 0,4x)

γ fres  MRd Se  1,4 Necessário reforço


Mkf

6.18
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Cálculo de Tensões e Deformaçõe s Iniciais


(Serviço-Estádio II )

 e  Es
Ecs

Somatória dos momentos estáticos  0

Determina-se a profundida de da linha neutra x

Calcula-se I IIi

ci  MI ki si  si


IIi Es
x

si  Mki
IIIi
ri  (dr - x). si
( d x )
( d x )
6.19
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Cálculo de A R em ELU

Rcd . z  Mkf .1,4

 d d 
z   r - 0,4x i   Aproximação importante
 2 
Deter min ação se xi

x
x  i
d

6.20
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Se Domínio 3:

sf  3,5 . (d-x)


x
Para sf  yd sd  fyd
Para sf  yd sd  sf .Es

rf  3,5 . (dr -x)


x
ref  rf - ri
Para ref  yd rd  fydr
Para ref  yd rd  ref . Er
Rcd  Ar . rd  A s . sd

Deter min ase Ar


Mrdf  Ar . rd .  dr - 0,4x   A s . sd .  d - 0,4x 

Mrdf deve ser maior que Mkf . 1,4


6.21
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Se D2:

sf  10 . (d-x)
(dr -x)
Para sf  yd sd  fyd
Para sf  yd sd  sf .Es
rf  10 - si
Para r f  yd rd  fy dr

Para r f  yd rd  r f . Er


Rcd  Ar . rd  A s . sd

Deter min ase Ar

 x  x
Mrdf  Ar . rd .  dr -   A s . sd .  d - 
 2  2
Mrdf deve ser maior que Mkf . 1,4

6.22
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Momento Fletor (Aumento de Seção)

Verificação em Serviço (Estádio II )

Cálculo de IIIf
M  Mkf - Mki

c  IM s  M


IIIf
rf  M
IIIf
IIf
xf ( d x f ) ( dr x f )
cf  ci  c sf  si  s

ok se:
Rf  0,7. fykr
cf  0,6. fck
sf  0,7. fyk

6.23
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Força Cortante (Aumento de Seção)

Simbologia

Vki  Força cortante caracterís tica inicial (após o máximo alívio possível)

Vkf  Força cortante caracterís tica final


 fwres   fw residual para Vkf
VRd  Força cortante resistente de cálculo

 wr  Tensão de cálculo de reforço


 wi  Tensão na armadura transversa l para Vki .  f
A sw  Armadura transversa l existente

6.24
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Força Cortante (Aumento de Seção)

A rw  Armadura transversa l de reforço


s  Espaçament o da armadura transversa l

E wR  Módulo de elasticida de do reforço

Es  Módulo de elasticida de de A
sw
fywR  Tensão de escoamento do aço de reforço

6.25
Marcha de Cálculo e Formulário
Dimensionamento de Reforços – Força Cortante (Aumento de Seção)

Verificação da capacidade Cálculo do reforço:

Ar
VRd  VRd 2 ou VRd 3 (o menor) Vkf .  f  Vc  A sw .0,9. d. fywd 
. 0,9 . dwr . fywr
s
 f  dwr depende de onde é ancorado o estribo de reforço
VRd 2  0,27.  1 - ck  . fcd . bw . d Vkf .  f
 250 
VRd 3  Vc  Vsw Deter min a  se A r
fck2 / 3
Vc  0,6 . 0,21 . . bw . d
1,4 Caso a lim itação seja a biela aumentar b w e/ou d
A 
Vsw   sw  .0,9 . d . fywd
 s 

 f wres  Vrd
Vkf
Se  fwres  1,4 reforçar

6.26
“BIM CARMONA REFORÇO” 

6.27
REFORÇO DE PILARES

INTRODUÇÃO
Procedimento exato para o projeto e reforço de seções submetidas a flexo-compressão (que é o caso dos
pilares) é complexo e trabalhoso, uma vez que se faz necessária a inclusão dos deslocamentos iniciais obtidos
na fase atual de uso do elemento estrutural para o projeto do reforço e isto combinado aos inúmeros casos de
combinação necessários para o correto dimensionamento.

Serão adotados métodos aproximados de abordagem ao problema, válidos para inúmeros casos práticos, com
resultados à favor da segurança.

6.28
Possibilidades:

1. Reforço para a carga total - Esta situação é bastante comum de ser utilizada dada a facilidade de
dimensionamento, segurança e porque em geral não resultam em grande aumento de seção e nem de custo.

– Ponto positivo: Facilidade de dimensionamento


– Ponto negativo: Aumento da seção

2. Escoramento ativo e demolição dos pilares afetados e reconstrução de outros nas condições necessárias para
garantir a segurança pretendida. A grande variável neste caso é o escoramento ativo a ser realizado, o qual,
dependendo do valor da carga a ser aplicada e da disponibilidade ou não e existirem apoios para o escoramento
confiáveis, em geral se torna impossível economicamente.

– Ponto positivo: Mesma Seção de Pojeto


– Ponto negativo: Escoramento complicado e oneroso

6.29
3. Demolição em trechos e reconstrução.

– Ponto positivo: Mesma Seção de Pojeto


– Ponto negativo: Escoramento e execução demorados e onerosos

4. Determinar o estado de deformação, tensões e as condições de durabilidade do núcleo existente e aumentar a


seção apenas com o reforço necessário, situação bem complexa em termos de solução analítica e com um nível de
precisão discutível.

– Ponto positivo: Mais correta técnica e economicamente


– Ponto negativo: Complexa em termos analíticos e confiabilidade discutível

6.30
O método “aproximado requintado”:

Consiste em verificar a capacidade residual de deformação do pilar original para transferência das
novas cargas ao reforço.

Este assunto é muito controverso e portanto é melhor ser conservador!

6.31
Cuidados Importantes:

1 – O reforço de pilares deve ser ancorado um lance acima e um abaixo do lance a reforçar.

2 – Considerar a resistência das vigas/lajes no caso de seções não confinadas por vigas.

3 – Desconsiderar armaduras que não podem seguir nas interferências com vigas.

4 – Detalhar estribos segmentados nas regiões das vigas e outras interferências.

6.32
Conjunto de 2 edifícios residencias Projeto Estrutural:
Torre 1 - 15 pavimentos
Torre 2 - 16 pavimentos
Controle por amostragem total
C30 (fck = 30 MPa)
Cimento declarado CPII E 40

Os resultados de controle não foram analisados -


estrutura no 15° Pav.

“Descontrole” por amostragem total!

ISSO NÃO PODE ACONTECER!

6.33
Conselho da Manuela – 180 dias (fora da câmara úmida)

Tio, chama o vovô


Carmona que essa é
pra gente grande!
¿¿Nossa, mas de 30 para 18 MPa??

¿¿Justo no térreo com pé-direito duplo??

¿¿E agora Batman, como é que eu faço??

6.35
6.36
6.37
6.38
6.39
“...de repente não mais que de repente...”
Uma descoberta estarrecedora!

6.40
Após amostragem para verificação da colocação de ganchos em vários lances se constatou que realmente o
erro foi generalizado!

“…do riso fez-se o pranto... silencioso e calmo como a bruma…”

Conclusão: fomos obrigados a reverificar todos os lances de pilares!

– Desconsiderando armaduras desprotegidas contra flambagem.


– Concretos com diferentes resistências nos lances.
– Concretos com diferentes resistências no topo dos pilares.
– Diferentes coeficientes de segurança (testemunhos ou cps)

6.41
6.42
Exemplos de Projeto

6.43
6.44
6.45
6.46
6.47
6.48
Um caso “tragicômico”

6.49
6.50
6.51
Fissura Principal na Longarina 6.52
Fissura no Passeio e Pavimento 6.53
Fissura na Longarina 6.54
Ponte no seu estado Original
6.55
Veículo com mais de 60 toneladas que transita sobre a ponte Barão de Camargo
6.56
6.57
Pesagem dos Eixos dos Caminhões
Estrutura de suporte aos trabalhos de reforço provisório.
6.58
Aspecto geral do reforço em chapas coladas.
6.59
Paralelamente aos trabalhos descritos, a EXATA ENGENHARIA deu início a uma série de
verificações da estrutura utilizando as mais modernas técnicas de análise estrutural disponíveis.
Se concluiu que havia necessidade de reforço da estrutura, incluindo as fundações, pilares e
vigas.

6.60
6.61
6.62
Seção Transversal Típica do Reforço

6.63
Detalhe do projeto de Melhorias

6.64
Detalhe do Reforço da Fundação
6.65
Detalhes de Armação 6.66
Especificação do Trem Tipo Utilizado para o Cálculo 6.67
Preparação para Execução dos Blocos e Acesso Inferior do Tabuleiro 6.68
Execução de Estaca Raiz
6.69
Cravação do Tubo de Proteção 6.70
6.71
Início de Preparação da Forma
Desvio sem Interrupção de Tráfego 6.72
Plataforma de Trabalho 6.73
Reforço Concluído
6.74
FALHA DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Desaprumos de até 20 cm

6.75
FALHA DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Reforço proposto

76
6.76
FALHA DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Reforços em execução 6.77


FALHA DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Negativos e positivos interrompidos nos apoios

6 Torres x 20 Andares…
6.78
FALHA DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Negativos e positivos interrompidos nos apoios


6.79
FALHAS DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Negativos e positivos interrompidos nos apoios

6.80
FALHAS DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Reforços propostos

6.81
FALHAS DE EXECUÇÃO
Edifício em Paredes de Concreto

Reforços em execução
6.82
Exercício:

6.1. Reforço com Aumento de Seção (Momento Fletor e Força Cortante)

Para a estrutura abaixo esquematizada deseja-se aumentar a sobrecarga útil de 150 kgf/m2 para 400 kgf/m2. Verificar a
seção de máximo momento positivo do segundo vão da viga V2 e a seção à direita do segundo apoio e dimensionar os
eventuais reforços necessários:
Considerar:
Armadura inferior do segundo vão da V2:
3  16 | Estribos  5 c/17

Admitir que toda a sobrecarga de uso


poderá ser retirada antes da execução do
reforço.
CA 50
C25
grev  0,12 tf / m2

Observação: por simplificação não foi


considerado nesse exemplo o peso
próprio do reforço, devendo ser avaliada
a sua importância em casos reais.

Também foi desprezada a influência na


resistência da seção T e do aumento da
largura da seção. 6.83
Diagramas de esforços para a situação final – tf e m:

Diagramas de esforços para a situação inicial sem sobrecarga – tf e m:

6.84
Momento Positivo 2º Vão:

- Verificação da Capacidade: - Cálculo das tensões e deformações iniciais:


5
R sd  6 ,03   26 , 22 tf
1, 15
0 , 25 2 , 1E 5
0 ,85   20  0 ,8 x  26 , 22 e   8 ,82
1, 4 0 ,85  5 .600 25
x  10 ,8 cm x
20  x i  i  6 ,03  55  x i  8 ,82
x 10 ,8 2
  0 , 20 Domínio 2
d 55 10  x i  2 .925 , 15  53 , 18  x i  x i  14 ,65 cm
2

55  0 ,4  10 ,8   13 ,29 tf.m 20  14 ,63 3  14 ,65 


2
MRd  26 , 22    6 ,03  55  14 ,65   8 ,82
2
I IIi   20  14 ,65  
100 12  2 
13 , 29 I IIi  5 .240  15 .721  86 .591  107 .552 cm 4
 fres   1,08 Necessário reforço
12 , 28 6 ,07 E 5
 ci   83 kgf/cm 2
107 .552
14 ,65
6 ,07 E 5
 si   8 ,82  2 .009 kgf/cm 2
107 .552
( 55  14 ,65 )
2 .009
 si   1.000  0 , 96 % o
2 , 1E 6
( 63 ,5  14 ,65 )  0 , 96
 Ri   1, 16 % o
( 55  14 ,65 )
6.85
- Cálculo de AR em ELU:
0,25  63,5  55 
0,85   20  0,8x    0,4x   12,28  1,4  100
1, 4  2 
2,42x  ( 59, 25  0,4x )  1.719
143,89x  0, 97 x 2  1.719
x  13 cm
x 13
  0,22 Domínio 2
d 59 ,25
10  ( 55  13)
 sf   8,32  yd sd  fyd
(63,5  13)
R ,ef  10  1, 16  8,84  yRd Rd  fyRd
5 5
2,42  13  A R   6 ,03 
1, 15 1, 15
A R  1,21 cm  2  12,5 (2,45 cm2  0,15% 20x67  2,01 cm2 )
2

Verificação :
0,25 5
0,85   20  0,8x  ( 2 ,45  6 ,03 ) 
1, 4 1, 15
x
x  15, 18  0,24 Domínio 2
dR
10  ( 55  15, 18)
 sf   8,24  yd sd  fyd
(63,5  15, 18)
R ,ef  10  1, 16  8,84  yRd Rd  fyRd
5  63,5  0,4  15, 18   55  0,4  15, 18 
MRdf  2, 45     6 ,03   
1, 15  100   100 
MRdf  6 , 12  12,83  18,95 tf.m  17,19 Ok! 6.86
- Verificação em Serviço (Estádio II):
xf
20  x f   6 ,03  55  x f  8,82  2,45  (63,5  x f )  8,82
2
10  x 2f  2.925, 15  53, 18  x f  1.372  21,61 x f
10  x 2f  74,79  x f  4.297 , 15  0
x f  17 ,32
2
20  17 ,32 3  17 ,32 
  6 ,03  55  17 ,32   8,82  2,45  (63,5  17 ,32 )  8,82
2
I IIf   20  17 ,32   2

12  2 
I IIf  8.659  25.978  75.511  46.083  156.231 cm4

M  12,28  6 ,07  6 ,21 tf.m


6 , 21E5
c   69 kgf/cm 2
156.231
17 ,32
6 , 21E5
 s   8,82  1.321 kgf/cm 2
156.231
(55  17 , 32 )
6 ,21E5
Rf   8,82  1.619 kgf/cm2
156.231
(63 ,5  17 ,32 )

Tensões Finais :
cf  83  69  152 kgf/cm 2  0,6  250  150 Ok!
sf  2.009  1.321  3.330  0,7  5.000  3.500 Ok!
Rf  1.619 kgf/cm2  0,7  5.000  3.500 Ok!
6.87
Cortante à direita do Apoio 2:

- Verificação da capacidade:

Vki  6 ,79 tf
Vkf  13,71 tf
 25  0,25
VRd2  0,27   1    20  55  47 ,73 tf  13,71 1,4  19,2 Ok!
 250  1,4
25 2 / 3 20  55
Vc  0,6  0,21    8,46 tf
1,4 100
 0,39  5
Vsw     0,9  55   4,94 tf
 17  1, 15
VRd3  8,46  4,94  13,40 tf
13,40
 fwres   0,98  1,4 Necessário reforço
13,71

- Cálculo do Reforço:
A wR 5
13,71 1,4  8,46  4,94   0,9  (63,5  8) 
s 1, 15
A wR  2,67 cm / m   6,3 C/20
2

6.88
• Concreto moldado in-loco
• fck = 25 MPa
• Uso: escritórios (sobrecarga = 200 kgf/m2)
• Contrapiso + revestimentos = 160 kgf/m2
• Lajes pré-fabricadas h16 (bom blocos cerâmicos e capa de 4,0 cm) = 240 kgf/m2
• Classe de agressividade ambiental: CAA II (cobrimento nominal = 3,0 cm)
• Alvenarias internas com espessura acabada de 15 cm (bloco de concreto)
6.89
6.2. Reforço com Aumento de Seção (Momento Fletor e Força Cortante)

Viga 206 – Segundo pavimento


Seção transversal: 20x60

6.90
• Ao término da execução da estrutura, o cliente solicita uma alteração no tipo de ocupação do segundo pavimento
da edificação de escritório para biblioteca.
• A sobrecarga de 200 kgf/m2 passará para 600 kgf/m2.
• Todas as demais cargas permanentes não foram inseridas.
6.91
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS DE FLEXÃO

Esforços finais
(q=600 kgf/m2)

Esforços utilizados no projeto


(q=200 kgf/m2)

6.92
DIMENSIONAMENTO DO REFORÇO A MOMENTO FLETOR +

DIAGRAMA DE ESFORÇOS PARA PESO PRÓPRIO


OU SEJA, NO MOMENTO DA INSTALAÇÃO DO REFORÇO:

-1.6

-1.6
RY.65 RY.85

4.9

6.93
Momento Positivo 2º Vão:

- Cálculo das tensões e deformações iniciais:

6.94
- Cálculo de AR em ELU:

6.95
6.96
- Verificação de MRdf em ELU:

6.97
- Verificação em Serviço (Estádio II):

6.98
- Verificação em Serviço (Estádio II):

6.99
Cortante:

6.100
6.3. Reforço com Aumento de Seção de Pilares:

O pilar abaixo foi dimensionado considerando C25. Devido a problemas de produção o concreto não
atingiu a resistência esperada. Segundo os consultores da área de materiais deve-se considerar para a
verificação fck de 20 MPa. Verificar a capacidade remanescente e dimensionar o reforço necessário.

Nd = 126 tf, Mdx = 4,3 tf.m, Mdy = 3,9 tf.m

6.101
Perda de Capacidade (método simplificado de carga centrada):

0,25
N Rdcen  0,85   20  40  25,14  4,2  227 tf
1,4
N Rdcen 227
 *f    1,8
N Sd 126
0,20
N´Rdcen  0,85   20  40  25,14  4,2  203 tf
1,4
N´Rdcen 203
N ´
Rd    113 tf
 *f 1,8
126 - 113
Perda de Capacidade  100  10%
126

6.102
A verificação simplificada anterior pode ser também visualizada por meio dos diagramas de
interação para Nd = 126 tf para o fck (especificado) e fck,est (estimado no controle):

6.103
Imaginando um aumento de seção de 7 cm em todo o
perímetro do pilar e armadura adicional de 8  de 12,5
mm a seção resultante seria:

Desconsiderando a seção original o diagrama de


interação resulta:

6.104
6.4. Reforço com Aumento de Seção de Pilares com método “aproximado requintado”:

Nd = 2.000 tf
MSdx = 1.311 tf.m
MSdy = 210 tf.m

fck = 50 Mpa

fck,ext,seg = 26 MPa

6.105
Estimativa da deformação atual

Considerando que atua somente o peso próprio da parte construída até o momento:

Nk = 1200 tf
Mkx = 56 tf.m
Mky = 12 tf.m

Com C26 e c = 1 e s = 1 a deformação inicial é i = 0,04% = 0,4%o

6.106
É verificada a condição da seção final com a resistência de C26:

Nd = 2.000 tf
Mdx = 1.311 tf.m
Mdy = 210 tf.m Observação:

R = 1,5% = 0,15%o O cálculo exato com as resistências reais requer


sistemas computacionais especiais, podendo-se
F = i + R = 0,4 + 1,5 = 1,9%o ainda considerar ponderação das resistências em
função da área ou acréscimo de armadura para
compensar a maior resistência do material de
reforço.

6.107

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