São Luís
2017
VICTOR SALLAS GARCÊS LIMA
RUAN FERNANDES
DÉBORA LIZ
São Luís
2017
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 5
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 8
3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES....................................................... 11
REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
Nos dois dias em que a equipe esteve lá, foram tiradas algumas conclusões
com bases em observações feitas, visando o comportamento dentro de sala,
como a leitura era realizada, a interpretação de texto e conhecimento sobre a
temática do conteúdo sobre os negros. No primeiro dia de projeto, fora
analisado que, inicialmente, os alunos do ensino médio estavam tímidos com a
presença do grupo. Quando pediu-se que alguém lesse ninguém se propôs
logo de início, nosso grupo então, teve que ir preguntando de pessoa em
pessoa quem queria ler, até que quando perguntada uma aluna leu. Desta
primeira aluna se observa uma leitura baixa, fluida e com poucos erros.
Enquanto isso, 2 alunas que estavam em um canto da sala, não se
interessaram em participar desde o início, pois ficaram com cabeça baixa, nem
olhando para o texto que fora distribuído. Todavia, do outro lado da sala, os
alunos pareciam estar mais atentos a leitura, entretanto, muitos não lembravam
do conteúdo de África dado pela professora. Enquanto avançava o tempo,
muitos alunos foram perdendo o foco, brincando com canetas, desviando o
olhar, dispersão durante a explicação, um aluno quando foi pedido para ele ler,
se mostrou distraído e não soube o parágrafo que era para ler, começaram a
entrar no celular- este último enquanto a professora tinha ido ao banheiro-,
outro aluno saiu para ir ao banheiro e passou mais de quinze minutos fora,
além da recusa de uma aluna a ler quando pedido pela equipe. Já no que diz
respeito a leitura em si, foi observado um contraste, haviam duas alunas que
mais se propuseram a ler, realizaram bem a leitura, mesmo tendo poucas
partes de uma travada, mas em relação a outros alunos, que não leram muito
bem, errando palavras, outro com muita dificuldade, gaguejou e tropeçou em
muitas palavras e um aluno que se propôs a ler, leu pausando bastante, além
de uma aluna que a própria quis ler, porém começou a rir e não terminou a
leitura. No outro ponto importante, que é a interpretação, os alunos se
mostraram sair bem, sabendo identificar o ponto central do parágrafo, e um
número considerável de alunos tinha conhecimento de questões principais do
parágrafo, como a questão do Egito negro, a escravidão de povos africanos
realizada por povos rivais, do preconceito com a macumba e três alunos
colaboraram no debate do ensino religioso nas escolas pode trazer mais
preconceito para com as religiões de matriz africanas. Neste dia foram
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3. CONCLUSÕES
O trabalho sobre a ideologia racial foi em suma gratificante. Pois, além de nós
envolvermos em discussões interessantes e atuais sobre o assunto,
simultaneamente percebemos o nível de leitura e criticidade de grande parte
dos que se manifestaram.
Entretanto, alguns pontos devem ser ressaltados; por exemplo, o desnível
entre a turma. Se de um lado tínhamos alunos participativos e com uma leitura
razoável, de outro lado, haviam alunos dispersos, sem entrega aos assuntos
inseridos em classe, pouco comunicativos e por vezes, preferiam estar olhando
seus celulares ou conversando com os colegas. Além disso, a indiferença em
responder por extenso o questionário que passamos, também foi algo que de
certo modo, nos desestimulou.
Logo, na segunda e última prática, fizemos algumas do mesmo questionário
de forma verbal. Obtemos outro resultado, dessa vez muito satisfatório. Grande
parte da turma se empolgou em contar suas vivências e as questões que o
questionário pontuava. Foi interessante para nós vermos a timidez de muitos
se esvaindo e os mesmos apresentando questões fundamentais sobre o
ensino, a cultura, a política, literatura, artes etc.
Enfim, podemos deferir que muitos não escreveram por “preguiça”, falta de
interesse, ou enxergando além, uma dificuldade em expor suas opiniões de
forma escrita, ainda mais usando o português formal com coesão e coerência.
Podemos fazer tal comentário, pois muitos não tinham conhecimento sobre
palavras um pouco mais rebuscadas da nossa língua, às vezes inclusive,
perguntavam o que elas significam.
Logo, trabalhar com vocabulário e mais leitura com esses jovens é
fundamental. São jovens muito perspicazes, mas falta incentivo.
REFERÊNCIAS
http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364495799_ARQUI
VO_ALEITURAEAESCRITAI.pdf
http://alb.org.br/arquivo-
morto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem12/COLE_735.pdf
https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/246
https://novaescola.org.br/conteudo/2393/africa-de-todos-nos
http://www.utfpr.edu.br/franciscobeltrao/estrutura-
universitaria/assessorias/ascom/noticias/arquivos/Avalorizaodosnegros_I
zadoraConsalterPereira.pdf