Guglictmo Cavatto ¢ Roger Chartier,
ronomados historladoros
racanstroem iticamente os
dlforontes formas de ler que
caraclerlzaram as sociedades
ocidontais desde 0 Antiguidade.
‘J obra tern algumas metas muito
niflidas. Os autores partem do
ponio de vista de que a leitura no
asce jé inscrita em determinado
lexlo, pois ha grande distancia
enire os sentidos atribuidos a um
lexlo pelo seu autor, pelo editor,
pelo critico e pela interpretagao
@ usos que 0 leltor faz dele,
sendo este leitor a razdo de ser
de todos os textos.
ula preocupagao é a de
promover 0 encontro necessério
entre 0 “mundo do leitor”
@ 0 ‘mundo do texto’. E por qué?
Pelo fato de os leitores, também
‘les, ndo lerem um texto sempre
da mesma maneira, j4 que em
‘cada momento da historia ha
diferentes normas e convencdes
de leitura em uma comunidade
para definir 0s usos dos livros,
(08 goslos de lelfura e os processos
interpretativos que irdo predorninar.
Assim, uma histéria da letra
‘ede Icilores também n&o pode
doixar de ser uma histéria dos
modos de compreensao,
de ulilizagao e apropriagao
dos textos. Se 0 "mundo do leitor”
dove ser concebido como um
‘conjunto de “comunidades
{nlorpretativas” que compartlhar,
LIVRARIA
ARGUMENTO LIVRE
as
Os.
cas
Organizadores
Guglielmo Cavallo e Roger Chartier
HISTORIA DA LEITURA
NO MUNDO OCIDENTAL
1
‘Tradugio
Falvia M. L. Moretco (italiano)
Guacira Marcondes Machado (francés)
José Anténio de Macedo Soares (inglés)
Revisao técnica
Maria Thereza Fraga RoccoUrusei, 1930, p. 115-26, € erabalos de Svenbro ~ as contdbuiges de G.
Nico, "Decree sic, ‘peor i s: moment vel den delay,
roccio alla lecture nl lesico dei Gre", Gira ead Flaps XL, 1988
17-37, ede. J Allin, “Angifresko and some copente word
ty, 1980, p. 22431
heclasical quar
"" Sobre os vrios momentos da passagem de uma culeura oval a uma cultura totalmente
escrta Limito-me a remerer ao quadro eracado pot L. E. Rossi, "Liddologia dell‘oral.
ie fino a Platone’, em Lo spazinltterario della Grecia antca,I-La peoduzione ela cit.