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Prova:
É tudo aquilo que contribui para a formação do livre convencimento
do magistrado.
Obs.:
Conceito de prova na visão de Nucci são três sentidos: a prova como
uma fase; a prova como um meio; a prova como um resultado.
Obs.:
Súmula 455 STJ – FAZER REMISSÃO NO ART. 155
Obs.:
Consequência da prova lícita, sem o contraditório, é a nulidade, art.
157 do CPP.
As provas são a mesma coisa que elementos de informação?
São diferentes, elementos de informação são informações de fatos ou
pessoas que são obtidas na fase de inquérito, em regra, e não se submetem
ao contraditório.
Meios de prova:
São instrumentos processuais disponíveis para produção de prova em
procedimento observado o contraditório.
Fontes de prova:
É a pessoa ou a coisa da qual emana a prova. Ex. interceptação
telefônica quando indica outra pessoa ou fato criminoso diverso daquele,
servindo de notícia do crime para outra investigação. A fonte é a coisa, ou
seja, a prova emana da coisa.
O destinatário direito da prova é o magistrado, que formará o seu
convencimento por intermédio do material trazido. As partes também são
destinatários, mas só que indiretos, pois são convencidas melhor da sentença
do juiz.
Obs.:
Observar as normas de cunho hibrido, ou seja, parte relacionada a
matéria processual penal, parte ao direito material penal.
Objeto:
A denúncia/queixa contém a exposição de todo fato criminoso. Art.
41 do CPP. Assim, o objeto da prova é a demonstração do fato criminoso e
de todas as circunstancias que envolvam o crime.
Objeto:
● Da prova;
● Fatos relevantes;
O direito, em regra, dispensa provas de:
● Fatos notórios;
● Fatos intuitivos;
● Fatos inúteis;
● Presunção legal;
Obs.:
IURA NOVAT CURIA – diga os fatos que o juiz diz o direito.
Classificações:
Quanto ao objeto:
● Direta:
● Indireta: prova negativa, visa negar que o fato aconteceu a partir de
outro fato. Imputa outro fato que desconstitui o fato anterior.
Quanto ao efeito:
● Plena: a prova que dá um juízo de certeza.
● Indiciária: autoriza medidas cautelares. Busca e apreensão. A que se
reporta a uma medida cautelar.
Quanto ao sujeito:
● Real: coisa ou fato;
● Pessoal; pessoa.
Há limitação à prova?
Sim, a CRFB traz no art. 5º LVI há vedação as provas obtidas por meio
ilícito, art. 157 do CPP. Isso significa frear os arbítrios do Estado quando
colidas provas por meios que desrespeitem as regras do jogo. (NESTOR
TÁVORA). A limitação da prova encontra-se na licitude da mesma.
Obs.:
Majoritariamente não existe distinção, tudo é ilícito.
Prova legítima, nomenclatura usada quando está no direito processual.
Prova lícita, nomenclatura usada quando está no direito material.
Combinar art. 157 do CPP com lei de tortura 9455/97, bem como lei
de Interceptação telefônica lei 9296/96.
Obs.:
A interceptação telefônica sem autorização judicial telefônica de
acordo com a lei é prova ilegítima. O juiz deve se manifestar sobre a alegação
da ilicitude.
Tudo que for originário da prova ilícita deve ser desentranhado dos
autos, pois prejudica o processo, essa prova ilícita contamina todas as outras
provas dela decorrente (frutos). Pelo fato de decorre de um prova ilícita,
todas são ilícitas.
Existindo a prova ilícita, as demais decorrentes dela, ainda que
formalmente lícitas, estarão maculadas no seu nascedouro, STF, HC 69912-
0
07/08/2018
Obs.:
Na ausência de provas deve-se absolver. Art. 386 CPP.
Obs.:
Inclusive vale citar que as provas ilícitas colhidas no inquérito policial
não contaminam o processo quando este for iniciado por fonte independente,
HC 73000 do STF.
Por outro lado a doutrina entende que o acusado para provar sua
inocência pode-se utilizar de uma prova lícita, ou seja, pode ser utilizada
PRO REO desde que ela seja o único meio de prova. Isso é aplicar a
proporcionalidade na prova ilícita, pois não admiti-la seria causar uma
extrema injustiça, o que não foi a intenção do legislador, pois aqui é usada
para evitar uma sentença totalmente descabida.
Obs.:
GARANTIA É UM INSTRUMENTO. Ex. é o HC.
SERENDIPIDADE: ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS.
O que é serendipidade?
É o encontro fortuito de provas relativas a fato delituoso diverso
daquele que é objeto de investigações. A prova é encontrada casualmente.
Para a doutrina deverá ter, ao menos, ou o mesmo autor ou conexão/
continência com o crime investigado. Para o STJ não precisa haver conexão
ou continência. HC 129 678 do STF – informativo 869 (crime achado)
(serendipidade de 2º grau).
Obs.:
Serendipidade é quando na investigação de um crime outro é
encontrado.
Prova emprestada:
É aquela produzida em um processo é transportada para outro
documentalmente, porém, para a doutrina, há alguns requisitos que devem
ser respeitados, quais sejam:
● Mesmas partes;
● Mesmo fato probando;
● Contraditório no processo emprestante (Nestor Távora).
Para o STJ não precisa ser as mesmas partes, sob pena de reduzir
excessivamente a sua aplicabilidade. HC 292.800 / RESP 617428/SP.
Obs.:
SÓ HÁ NULIDADE SE HOUVER PREJUÍZO
(PAS NULLITÉ SANS GRIEF). Ex. art. 567 do CPP: “A incompetência
do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando
for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente”.
ÔNUS DA PROVA
● Escuta: terceiro tem autorização de uma das partes. (para ser lícita tem
que haver autorização judicial).
Obs.:
A interceptação telemática é somente para os crimes com pena de
reclusão HC 10026 SC.
Obs.:
Na impossibilidade de aplicação do art. 159, §1º do CPP (na falta
possibilidade de realizar o exame), aplica-se o art. 167 do CPP (suprir por
prova testemunhal).
Obs.:
A ordem do interrogatório está prevista no art. 400 do CPP.
Não há prejuízo na inversão da ordem de oitiva de Testemunha de
caráter.
No caso da Lei de drogas 11343/06, aplico-se o art. 57 da referida lei especial
ou o art. 400 CPP?
Aplica-se o art. 400 do CPP, porque está de acordo com a constituição,
privilegiando direitos fundamentais. HC 397382 SC 14/08/17.
No caso das Leis Especiais nº 8038/90, em seu art. art. 7º e 8666/93, em seu
art. 104, se aplica o art. 400 CPP?
Aplica-se o art. 400 do CPP porque está de acordo com a constituição
privilegiando direitos fundamentais. HC 397382 SC 14/08/17.
Conceito de interrogatório:
Ato privativo do juiz em que o acusado é ouvido.
Obs.:
● CROSS EXAMINATION: a pergunta é feita diretamente à
testemunha.
● SISTEMA PRESIDENCIALISTA: a pergunta é feita ao juiz que
direciona ao interrogado.
Obs.:
A qualquer momento o juiz ou tribunal pode realizar o interrogatório
art. 196 c/c 616 do CPP. O tribunal pode fazer novamente o interrogatório.
O interrogatório é dispensável.
Não é possível conduzir coercitivamente NO INQUÉRITO. ADPF
444395 .
IV - as provas já apuradas;
Obs.:
Quando o corréu é chamado a integrar o processo não é possível
condenar este, no entanto deve-se instaurar novo inquérito; HC 84517-7 SP
– RHC 81740.
Obs.:
Súmula 70 do TJRJ – PM pode ser única testemunha.
Obs.:
As testemunhas tem o dever de depor, art. 206 do CPP.
Ninguém pode se recusar a depor.
Testemunha recalcitrante ou faltante, art. 218 e art. 219 do CPP art. 436, §2º
e art. 458. HC 107644SP
Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento
compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de
notória idoneidade.
§ 1o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos
do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia,
raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica,
origem ou grau de instrução.
§ 2o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará
multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a
critério do juiz, de acordo com a condição econômica do
jurado.
Obs.:
No inquérito não é possível aplicar o crime de desobediência e
condução coercitiva à testemunha que faltar.
Proibição de depor – art. 207 do CPP c/c Art. 154 do CP
Compromisso de dizer a verdade art. 203 e 208 do CPP
Obs.:
● Testemunha direta: é a que presencia o fato.
● Testemunha indireta: não presenciou o fato, mas testemunha por fatos
indiretos ou terceiros.
● Testemunha referida: que se refere à outra testemunha – art. 209, §1º.
O juiz pode ouvi-las para maior esclarecimento. Não viola o sistema
acusatório.
● Testemunha do juízo: aquela determinada de ofício pelo juiz, art. 209
do CPP.
Obs.:
Lei 11343 a defesa apresenta testemunha no momento da resposta
escrita.
Lei 9099 arrola testemunha para se apresentar na AIJ.
21/08/2018
Regra
Não cabe substituição de testemunha em AIJ, sendo somente possível,
por enfermidade/morte ou falta de intimação e desde que não aja indícios de
má-fé.
Em regra
Não existe nulidade no não deslocamento do réu preso ao juízo
deprecado para que participe da oitiva de testemunha, ou seja, não fere seu
direito de presença.
No entanto, se houver requerimento prévio expresso da defesa nesse
sentido, haverá nulidade relativa. RE 602543 RJ.
Intervenção corporal:
É a obtenção de uma prova no corpo do acusado. A doutrina e a
jurisprudência discutem até que ponto o réu deve tolerar essa intervenção
sem ferir seu direito de autoincriminação.
28/08/2018
1ª corrente: defende que só no próprio por ser uma medida que viola direitos
individuais, sua interpretação deve ser restrita, ou seja, apenas no flagrante
próprio (Defensoria Pública);
Obs.:
A busca deve ser a mais precisa possível, em relação ao local e
também a objetos que deveram ser apreendidos. Ex. crime fiscal e busca e
apreensão de papeis e encontram faca com sangue. Posso pegar a faca?
1ª corrente: diz que não pode, pois deve ser cumprida nos exatos limites do
mandato, sob pena de violar garantia constitucional, art. 5º X e XI da CRFB
e art. 243 do CPP (Geraldo Prado);
3ª corrente: diz que é possível a apreensão uma vez que a garantia já foi
violada, assim não faz sentido ignorar essa prova (STF).
Obs.:
Há julgados recentes do TJRJ vedando essa busca e apreensão
genérica.
Atos processuais:
Processo é um procedimento realizado em contraditório, relacionado
por uma situação jurídica que visa a satisfação de uma pretensão penal (Elio
Fazzalari).
Procedimento é o meio pelo qual se funda a ação (Alexandre Câmara).
Procedimento é um meio extrínseco pelo qual se instaura, desenvolve-
se e termina o processo.
A noção de procedimento é basicamente formal.
Obs.:
A divisão se dá com o quantitativo da pena, art. 394 do CPP.
Reparar que o delito é analisado com a pena máxima em abstrato, para
verificar o procedimento adequado.
Obs.:
O estatuto do idoso em seu art. 94 da lei 10.741/03 afasta o rito
sumário optando pelo procedimento sumaríssimo, nos crimes cuja pena
máxima não ultrapasse 04 anos.
Obs.:
O rito comum ordinário será observado toda vez em que a pena
máxima em abstrato seja igual ou superiro a 04 anos.
O rito comum sumário será cuja sanção máxima cominada seja
inferior a 04 e maior que 02 anos.
O rito sumaríssimo para inflações penais de menor potencial ofensivo,
cujo as penas não ultrapassam 02 anos, além de contravenção e o estatuto do
idoso (até 04 anos).
Especiais:
Júri, lei 8038, lei 4898, lei 1521/51, lei 11343, lei 11340, lei 8666.
Obs.:
A lei 9099 é um rito sumaríssimo, não é procedimento especial.
Se não houver justa causa para ação penal o magistrado deverá rejeitar
a denúncia, art. 395 do CPP.
Obs.:
Se o réu excepcionar (exceção de incompetência ou suspeição) o
incidente deve ser processado em apartado na forma do art. 95 a 112 do CPP.
Essa resposta é obrigatória, razão pela qual não é concebível que não
haja essa peça nos autos, inteligência do art. 396, §2º do CPP, devendo o juiz
nomear defensor para fazê-la, concedendo vista aos autos no prazo de 10
dias, súmula 710 do STF, sob pena de nulidade absoluta.
Essa defesa é uma defesa de certeza, porque o art. 397 traz um juízo
de certeza. Quanto aos inimputáveis é melhor deixar no final nos memoriais
escritos, pois o juiz o absolvera de forma imprópria aplicando medida de
segurança.
04/09/2018
Toda audiência deve ser registrada por lavratura ou termo. Art. 405 do
CPP.
Obs.:
Citação art. 366 e 362 e 361
Procedimento sumário:
Composição civil:
É um acordo que encerra a parte civil e penal. Não haverá nenhuma
anotação da FAC, pois não há pena sem processo.
Transação penal:
É um negócio jurídico processual feito entre o autor do fato e o MP.
11/09/2018
Atos decisórios:
É sentido amplo é todo e qualquer pronunciamento do juiz.
Resolvendo uma controvérsia, com o que abrange, em seu significado, sendo
as próprias sentenças.
Interlocutória:
Ato pelo qual o juiz resolve um incidente no processo. Ex. doente
mental, acerca da resolução da prejudicial de mérito.
Despacho:
São ordens judiciais dispondo sobre andamento do processo também
denominado despacho ordenatório ou expediente.
São se decide nada, apenas impulsionam o processo.
Os atos processuais, as audiências e as sessões devem ser realizadas
em lugares estabelecidos como adequado e próprio para tal fim, art. 792 do
CPP.
Obs.:
É nulo o desaforamento (deslocamento de competência por ser
prejudicial ao réu) sem audiência de defesa no processo na vara do júri.
Súmula 712 do STF.
Elementos da sentença:
Relatório: dispensável na lei 9099/90
Fundamentação
Dispositivo
Sentença suicida:
Há uma contradição entre a fundamentação e o dispositivo, sendo
nula.
Sentença ALIUNDE ou PER RELATIONEM:
Que faz remissão a outra sentença ou outra decisão.
Sentença autoexecutável:
É a sentença absolutória que importa em liberdade imediata.
Sentença declaratória:
Só declara prescrição e decadência.
Inépcia da denúncia:
É um desrespeito ao art. 41 do CPP, é aquela inicial que não preenche
os requisitos necessários, quais sejam:
● Exposição do fato criminoso e;
● Suas circunstâncias;
● Qualificação do acusado ou esclarecimentos que permitam sua
identificação;
● Classificação do crime e;
● Quando necessário, rol de testemunhas.
18/09/2018
Citação
É o ato pelo qual, o acusado toma ciência da acusação que lhe é feita,
viabilizando a ampla defesa e o contraditório e completa a relação
processual, art. 363 do CPP.
A norma que se refere ao art. 366 do CPP não se aplica aos crimes de
lavagem de dinheiro, art. 2º, §2º da lei 9613/98.
Se o réu morar em local diverso do qual tramita o processo será feito
via carta precatória art.353 e 354 do CPP, ou rogatória art. 368 e 369 do CPP.
Réu preso será citado pessoalmente art. 360 c/c súmula 351 do CPP.
A citação ficta: quando ocorrer via edital ou hora certa, art. 362 e 363
c/c 366 do CPP.
Obs.:
No JECRIM não cabe citação por edital, art. 66,§ú da lei 9099.
25/09/2018
Contudo, a citação por hora certa traz uma carga de sanção para o
comportamento ardiloso para o acusado que tenta se furtar a citação e,
consequentemente à responsabilidade penal. O art. 362, §ú do CPP é
constitucional STF RE 635.145/RS, HC 91.475/RJ, STJ-RHC 31.421/RJ.
Obs.:
Citação: para tomar ciência da ação penal.
Notificação
Notifica para realizar o participar de um ato processual. Ex. notifica
para prestar depoimento.
Intimação
Intima para tomar ciência de um ato já realizado. Ex. intimado para
tomar ciência da sentença. Intimar da perícia realizada.
Questões do JECRIM.
Com a lei 9099/95 e a lei 10259 trouxe a competência do juizado
especial. Com a lei 11313/06 trouxe todas as infrações de menor potencial
ofensivo para o juizado.
O art. 2º, §ú da lei 10259 c/c 60, §ú da lei 9099/95 preveem a aplicação
do benefício da transação penal, composição civil dos danos, quando,
havendo conexão ou continência entre crime comum e de menor potencial
ofensivo este vai para fora do JECRIM.
A lei 11340 exclui a competência do JECRIM, afastando o rito
sumaríssimo nas hipóteses de crime praticado no âmbito doméstico familiar
em razão de relação de domesticidade, sendo submetido ao juizado de
violência domestica. Art. 41 da lei 11340.
Fases do JECRIM:
No juizado é termo circunstanciado, no lugar do inquérito.
Para instauração válida de uma ação penal mesmo no JECRIM é
fundamental indícios de autoria e materialidade, sob pena de inépcia do art.
395 do CPP.
02/10/2018
Matéria de prova
Obs.:
Cabe transação penal em ação penal privada
Natureza jurídica do surci – extinção da punibilidade; porque deixa de
punir, logo extingue a punibilidade.
Obs.:
O MP recorre no recebimento por meio de Rese.
Ato ilegal pela turma recursal que não caiba recurso, vai cabe HC para
o TJ. A súmula 690 do STF.
Perda da prova
Debates orais;
Sentença, art. 38 da lei 9099, é dispensável o relatório. Cabe embargas
de declaração / apelação.
Art. 77, §2º c/c art. 60 da lei 9099, sempre aplicando os benefícios
para onde o processo for.
Obs.:
Decisão que homologa a transação art. 72, 76, 51 e 76, §5 da lei
9099.
Decisão que rejeita 82
Sentença que absolve ou condena o réu art. 92
Cabe embargos de declaração 5 dias art. 83, §1º.
Os embargos suspende o prazo para interposição dos outro recurso.
Institutos despenalizadores
Requistos
Natureza jurídica
Obs.:
No crime da lei 8137 cabe surci (art. 7º)?
Sim, o STF analisa o mínimo como referencia a multa substitutiva e não
apenas de 2 anos. HC 83926-6 do STF.
Nos crimes da lei Maria da penha aplica-se a súmula 542 e 536 do STJ
– ADC 19 e ADI 4424
Momento
É feito no próprio oferecimento da denúncia, porém não é preclusivo,
súmula 337 do STJ.
Obs.:
Na lei de drogas no art. 50 §2º o laudo prévio serve apenas para
oferecer denúncia devendo existir o laudo confirmatório da droga para o juiz
condenar. Há entendimento de que o laudo prévio for bem feito ou
específico, não é necessário o laudo confirmatório.
JÚRI
Para o STJ a nova redação do art. 483, III do CPP, admite absolvição
por elemência (STJ 03/18 diz que pode pedir novo julgamento. O STF não
se manifestou RHC 11.076/DF) compaixão, art. 593, III, d?
Competência do júri
São crimes dolosos contra vida, consumados ou tentados:
HOMICÍDIO DOLOSO, INFANTICÍDIO, ABORTO e VARIANTES e
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO. Esse rol
pede ser aplicado por regra de conexão e continência, art. 78, I do CPP.
AIJ
É igual a AIJ do procedimento ordinário, art. 400 CPP, mas está
previsto no art. 411 CPP.
SENTENÇA DE PRONÚNCIA
Art. 413 CPP. É uma decisão interlocutória mista, não terminativa,
pois ainda que a lei fale sentença, ela encerra uma fase, dando início a 2ª
fase. Cabe RESE, art. 581, IV CPP.
Ela só se aplica para os casos em que a lei 9271/96, tendo sido o réu
citado pessoalmente.
Regras da pauta, art. 429 do CPP (se houver mais de um no mesmo dia
a preferência é do que tiver preso).
As perguntas ao acusado não podem ser por escrito, o art. 474 não
o autoriza.
Aparte???
É interromper a fala do outro por até 3 minutos e autorizado pelo
juiz, art. 497, XII CPP.
Sentença do plenário.
● Condenatória art. 492, I CPP, fixa a pena base; analisam-se
circunstâncias agravantes e atenuantes, cabendo hoje ou juiz,
reconhecê-las na sentença independentemente de quesitação,
desde que tenham sido alegadas nos debates, por isso, disse
que a defesa na acusação no júri é bifronte, pois é feita perante
os jurados e o juiz presidente.
Por fim, fixam as causa de aumento e diminuição reconhecidas
pelo conselho de sentença.
● Absolutória, art. 492, III CPP,
É um direito fundamental?
Sim. O fato de não haver em outras instâncias o duplo gral de jurisdição
não significa que não exista, pois esse direito não é absoluto, art. 8 item
2 do pacto São José da costa rica.
Recurso voluntário
Vigora nos recursos o princípio da voluntariedade, ou seja,
qualquer manifestação inequívoca do desejo de recorrer, deve ser aceita
desde que feita por meio adequado. Havendo manifestação antagônica
do defensor e do réu prevalecerá a do direito de recorrer, súmula 705
do STF c/c art. 577 e c/c 708 do STF
06/11/2018
Recursos de ofícios
Efeitos
Efeito devolutivos
Devolve ao TJ a matéria para rediscutir a matéria, limitando a
atuação do órgão ao objeto da impugnação. É regra, do tantum
devolutum quantum apelatum, que significa uma espécie de correlação
recursal.
Efeito regressivo
O próprio juiz que prolatou a decisão pode reexaminá-la
(possibilidade de retratação) ex. embargos de declaração, art. 619.
1- Procedimentos/ princípios
2- Sentença aliunde/suicida absolutória própria
3- Recurso; da decisão tal cabe?
4- Provas: regras de provas no CPP 155, 156, 157
5- Procedimento comum: 386, 397,395
6- Maria da penha: c/c 394, III sobre o procedimento Sursi
processual – art. 86
7- Princípios - Identidade física do juiz art. 383, 384
8- Decorar o 564 e o que cabe
9- Recurso -
10- Art. 383, 384 no caso concreto, se o magistrado agiu
corretamente.
Caso 10
Caso 11
Rese – prazo 5 dias
Nexo causal independente
Caso 12
16/12 é o ultimo dia;
Nulidade não é fundamento presumir a culpa no silêncio art. 478, II c/c
564;
Caso 02
O padre não é obrigado a depor em juízo art. 207
Caso 03
Tem nulidade pq o juiz deveria oportunizar a defesa, ou seja deveria
iniciar todo o procedimento, a fim de defender o devido processo legal.
Violou princípio da congruência ou correlação; aplica-se mutatio libele
384
Caso 4
Art. 360, 362, 363, 360
Hipóteses de citação
Caso 6
Não cabe citação por hora certa no JECRIM art. 66 da 9099
Caso 7
Art. 50 da lei 11343 não assiste razão à defesa
Caso 8
RESE no caso de pronúncia; com pedido para desclassifica para culpa
consciente, deveria remeter o recurso ao juízo aquo, pois cabe
retratação.
Caso 9
Nulidade, súmula 206 do STF c/c 449, I do CPP o jurado.