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Trabalho individual nº2

Relatório de Estabilidade Financeira


Junho 2019

Pedro Santos – 36246

Economia
Economia Bancária
Prof. Doutor Nuno Cesar Viana Azevedo

Data: 03/06/2019
IMP.GE.56.0
Índice

Capa ................................................................................................................................ 1

Análise e resumo do relatório .......................................................................................... 3

“Sistema Bancário” uma breve análise… ........................................................................ 4

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Análise e resumo do relatório

Esta trabalho refere-se à recente publicação realizada pelo banco de Portugal em Junho
de 2019 com o nome de "Relatório de Estabilidade Financeira".
Pretende-se neste trabalho fazer um resumo deste relatório e uma breve análise critica
como também escolher um dos principais temas deste relatório e fazer a respetiva
análise critica.
Sendo assim, este relatório aborda 4 pontos importantes representados pela sua
estrutura entre os quais são, a vulnerabilidade, riscos e politica macroprudencial;
Enquadramento macroeconomico e de mercados; Situação patrimonial das
administrações públicas e do setor privado não financeiro; Sistema bancário.
Passo agora a analisar cada um dos pontos como meio de resumo de estrutura deste
relatório e para melhor compreensão da importância do mesmo.
Relativamente ao ponto nº1, o objetivo de uma politica macroprudencial é tentar tornar o
sistema financeiro mais apto à absorção de riscos e respetivo controlo dos mesmo, algo
que ajuda na contribuiçao do crescimento económico. Sendo assim o BdP que define e
realiza a politica macroprudencial.
Este primeiro ponto é importantissimo, pois transmite-nos a ideia de que o BdP analisa
frequentemente o sistema financeiro para identificar vulnerabilidades e riscos nos mais
determinados cenários. Sendo estas vulnerabilidades e riscos divulgados no "Relatório de
estabilidade financeira" semestralmente de modo a consciencializar a economia
portuguesa dos possiveis futuros riscos que enfrentamos e de modo a incentivar a sua
resolução. De seguida, o BdP apoia a nossa economia ao implementar determinadas
medidas que inibam ou reduzam o impacto futuro destes riscos e vulnerabilidades
(politicas macroprudenciais).
Relativamente ao segundo ponto ("Enquadramento macroeconomico e de mercados"), de
uma prespectica pessoal acho um tema de extrema importância para o BdP realizar a sua
análise, pois é devido à grande importância deste ponto que transparece no
desenvolvimento dos mais variados segmentos de operação dos ativos negociados no
mercado financeiro. Neste ponto podemos ainda ler e analisar a estrutura, o
desempenho, o comportamento e tomada de decisão na economia portuguesa como um
todo.
Por último, o ponto "Sistema bancário" apresenta informação geral sobre a evolução do
sistema bancário português, com base em indicadores da estrutura do balanço, qualidade
dos ativos, liquidez e financiamento, rendibilidade, solvabilidade e alavancagem. O Banco
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de Portugal regula e supervisiona as instituições de crédito, as sociedades financeiras e
as instituições de pagamento para garantir a segurança dos fundos que lhes foram
confiados, aplicando de seguida medidas preventivas e sancionatórias.
"Enquanto autoridade nacional de supervisão, o Banco faz parte do Mecanismo Único de
Supervisão, o sistema europeu de supervisão bancária, que zela pela segurança e pela
solidez dos bancos europeus." (Website: Bportugal.pt).

“Sistema Bancário” uma breve análise…

Tendo em conta os pontos anteriormente descritos e após uma breve leitura do relatório,
fiz uma análise do ponto número 4 do relatório disponibilizado, referido como "Sistema
bancário".
Portugal constitui uma crescente exposição dos titulos de divida soberana pública, dados
que já fazem soar alarmes devido ao impacto que poderá ter na economia nacional. Esta
exposição à divida pública demonstra que o sistema bancário portugues constitui
vulnerabilidades pois acumula uma parte significativa das suas exposições em titulos de
divida nacional. Este facto deve-se à crescente liquidez dos bancos portugueses, que
desde 2001 até 2018 foi verificado um crescimento de 7% no que diz respeito ao
montante de divida pública no ativo total dos bancos que estão a operar em portugal.
Segundo o relatório, apesar de ter havido um melhoramento no endividamento, sobretudo
no setor privado, Portugal continua a registar niveis elavadissimos.
Este melhoramento é maioritariamente proveitos do trabalho positivo dos bancos
portugueses, pois conseguiram nos últimos dois anos reduzir o crédito não produtivo
(NPL) em 50%. Registando em Dezembro do ano passado um "rácio NPL de 9,4% e
4,5% liquidos de imparidades".
Por outro lado, a rendibilidade dos sistema bancário aumentou devido maioritariamente à
redução das imparidades mas devido às baixas taxas de juro e outros fatores, tem
afetado a margem comercial nas novas operações.
Relativamente aos financiamentos concedidos ás empresas, de acordo o relatório tem-se
verificado uma melhora pois os empréstimos "performing" têm vindo a crescer e os
empréstimos "non-performing" têm vindo a decrescer. Ou seja, a taxa de empréstimos
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que são devolvidos tem vindo a crescer e os que não são a decrescer.
O relatório aponta ainda para a cautela devido às fragilidades nas economias da Angola e
do Moçambique que estão dependentes da exportação de matérias-primas, pois atraem
para os bancos através desta exposição aos países em desenvolvimentos riscos de
crédito e riscos de mercado.
Por fim, a taxa de poupança familiar demonstra ser um fator muito preocupante. Hoje
reperesenta apenas 9,4% do produto interno bruto, menos 1,2% do que o ano passado.

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