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Art. 3º – O pastor titular poderá indicar outros pastores para atuarem em áreas de carência,
submetendo seu nome à aprovação da Assembleia, estabelecendo diretrizes para o seu trabalho.
Art. 6º – A Igreja elegerá ao final de cada ano, uma comissão de acompanhamento do ministério
pastoral, que se reunirá trimestralmente com o pastor titular com a finalidade de oferecer suporte
ao ministério pastoral, apontar áreas de carência, sugerir melhorias e ouvir as propostas do pastor
titular para o exercício do ministério pastoral e eclesiástico.
Art. 7º - A Igreja realizará uma avaliação periódica dos ministérios do Pastor Titular, dos Pastores
Auxiliares e dos Ministros remunerados.
§ 1º - Anualmente, no primeiro trimestre de cada ano, a partir da entrada em vigor deste Manual,
haverá avaliação do Pastor Titular, dos Pastores Auxiliares e dos Ministros mencionados no caput
deste artigo, cujos resultados terão caráter indicativo para o atendimento do que nele está disposto,
como também para a realização de ajustes e implementação de ações corretivas em setores que
não venham atendendo os anseios da membresia ou que não estejam em perfeita sintonia com a
missão da Igreja e seus fins institucionais.
§ 2º - Proceder-se-á à avaliação de que trata o parágrafo anterior por meio de um questionário que
poderá ser disponibilizado em papel ou virtualmente, à membresia da Igreja, elaborado por uma
Comissão composta de 07 (sete) membros indicados pelo Conselho Administrativo, que não
poderão ser cônjuges ou parentes em até 2º grau daqueles que serão avaliados.
§ 3º - Dentre outros aspectos a serem avaliados, deverão ser levados em consideração: o
embasamento doutrinário nas pregações, palestras ou estudos; a vivência e prática em
conformidade com os preceitos bíblicos; a qualidade das relações familiares e com a membresia da
Igreja; o desempenho na execução de tarefas sob suas responsabilidades e o efetivo crescimento
ou aperfeiçoamento das áreas relacionadas às respectivas funções; a visão ministerial; a
maturidade cristã; o crescimento espiritual; aptidão e crescimento intelectual; e o compromisso com
os objetivos da Igreja.
§ 4º - O questionário não terá identificação pessoal, mas os membros da Igreja que participarem da
avaliação assinarão uma lista a ser confrontada com o número de formulários devolvidos.
§ 5º - Anualmente, no primeiro trimestre de cada ano, a partir da entrada em vigor deste Manual, o
Pastor Titular será avaliado pela Igreja, observados os critérios estabelecidos no § 3º deste artigo.
Art. 8º – Em caso de divergência entre o pastor presidente e a Igreja, qualquer uma das partes
poderá solicitar a intervenção da Associação Batista Central, da OPBB-ABC - Ordem de Pastores
Batistas do Brasil - Subsecção ABC, ou da Convenção Batista Mineira. Isto mediante documentos
de solicitação.
Parágrafo Único – Só terá validade solicitação feita por membros, desde que a mesma esteja
acompanhada de assinaturas da maioria do Conselho Administrativo ou de pelo menos 1/3 (um
terço) dos membros associados presentes em Assembleia da Igreja.
Art. 9º – O pastor presidente da Igreja poderá ser exonerado de seu cargo a seu pedido, ou por
justa causa, quando houver desvio moral, ético, doutrinário e administrativo, mediante o voto de 2/3
de seus membros presentes em Assembleia especialmente convocada para tal fim.
§ 1º - Na assembleia, referida no caput, deverá ser observada a presença mínima de 1/3 dos
membros da Igreja, em segunda convocação para data posterior.
§ 2º - O pastor poderá ser imediatamente afastado da presidência e de suas funções, por decisão
da Assembleia quando esta entender que houve qualquer tipo de desvio supracitado. Deverá a
Igreja arcar com a sua renda eclesiástica (prebenda) até que seja dirimido tal fato.
§ 3º - As questões de cunho moral, ético, doutrinário e administrativo, referentes ao pastor, serão
julgadas pela assembleia, após parecer que deverá ser emitido pela Comissão de Ética da OPBB-
ABC - Ordem de Pastores Batistas do Brasil - Subsecção ABC.
§ 4º - Salvo a desqualificação do Pastor por motivos morais, este só poderá ser exonerado por
acusação se houver duas ou mais testemunhas.
§ 5º - Vinte por cento dos membros poderão convocar uma sessão extraordinária para a exoneração
do Pastor por motivo justo, que deverá ser confirmada por, pelo menos, 2/3 dos membros votantes,
quando uma maioria simples da igreja acreditar que o Pastor está sendo omisso nas suas
responsabilidades pastorais.
§ 6º - A Igreja, depois de comunicar ao Pastor a sua exoneração, lhe dará um prazo de (90) trinta
dias para que o mesmo esteja em outro ministério. Da mesma forma o Pastor deve comunicar à
Igreja, com um prazo de no mínimo (30) trinta dias, o pedido de exoneração de seu cargo de Pastor.
§ 7º - Se a Igreja quiser, pode convidar o Pastor exonerado para ajudá-la a escolher outro Pastor
para ocupar o cargo vago.
Art. 10 - Ficando vago o cargo de Pastor Titular, a igreja nomeará uma comissão denominada
“comissão de sucessão pastoral” que estudará o assunto, fará consultas e apresentará parecer à
assembleia, podendo ser prorrogado conforme a decisão da igreja.
Parágrafo Único - A comissão de sucessão pastoral deverá, além de estabelecer com a igreja os
pré-requisitos para a escolha do novo pastor titular, obter informações com a Ordem dos Pastores
Batistas da região de onde é oriundo, sobre a sua vida secular e doutrinária. Esse período poderá
ser de até 90 (noventa) dias.