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Bases da metodologia
Senac Rio
2009-2011
2
Sumário
Concepção e elaboração:
Coordenação de Soluções Educacionais - COSE
Maria Teresa Moraes Nori
Apoio:
Gerência de Desenvolvimento Educacional -
GEDUC
Wilma B.A. de Freitas
1
Competência profissional é entendida como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho” (Parecer CNE-CEB nº16/99, de 05/10/99, e da Resolução CNE-CEB nº04/99, de 08/12/99, que estabelecem as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico).
Módulo IV Sessão N: 01
Programa: Manicure e Pedicure
Duração: 8
Módulo IV: Gestão do Trabalho Duração: 04 h
horas
Negociar preços, considerando princípios éticos e tipo de público, analisando e mantendo registros
Competência a
atualizados de custos e despesas, efetuando as compras de materiais, utensílios e produtos e prevendo a
desenvolver
manutenção dos instrumentos de trabalho.
Ambiente Ambiente convencional
Fichas com situações A, B e C; quadro branco ou flip chart. SENAC-DN. Salão de beleza: mãos e pés. Rio de Janeiro: SENAC,
2000.
Recursos Ver materiais de apoio ao final desta ficha (Exemplos de
fichas destinadas a organizar as informações para racionalizar as Vídeo: Salão Modelo.
compras). Retroprojetor ou projetor de multimídia.
2
Adaptado de: NORI, M. Teresa Moraes. Coleção Lazer e Desenvolvimento Social – Livro do Professor.
São Paulo: Global, 2005/2006 (Série Educação Profissional) [no prelo].
3
Fonte: NORI, M.Teresa M. Bases para o desenvolvimento de professores. São Paulo: Versátil –
Consultoria Avançada. 2002/2003.
4
A tensão provocada pelo desequilíbrio geralmente se manifesta como uma necessidade ou motivo, e
aquilo que satisfaz essa necessidade passa a ser interessante ou motivador para o indivíduo.
Elaboração
Pensa, raciocina, ou seja: coloca em ação
Desafio e/ou uma série de funções cognitivas e
desequilíbrio operações mentais (tais como percepção,
comparação, análise, classificação,
organização, síntese, levantamento de
hipóteses, etc.), a partir de conhecimentos
prévios, que permitem atribuir um
significado pessoal ao novo conteúdo e o
transformam em novo conhecimento. Novas maneiras de
Aplica e compartilha, isto é: transpõe pensar, sentir e agir ou
para novas situações, interage com os fazer novas
outros, testa, avalia e reorganiza o novo competências maior
conhecimento, o que aumenta o potencial autonomia.
para novas experiências de aprendizagem.
Figura 2
Assim:
Equilíbrio
Equilíbrio
Atividade
Desequilíbrio
Figura 1
Atividade intelectual,
sócio-afetiva e/ou motora
5
Essa ênfase na elaboração mental construtiva do sujeito, mediada e potencializada pela interação com os
outros, dimensionam o construtivismo sociointeracionista.
6
Apud Eduardo Chaves (http://www.escola2000.org.br/pesquise/texto/textos_art.aspx?id=74).
7
Para mais informações sobre isso, ver: FALCÃO, Gerson Marinho. Psicologia da Aprendizagem. 4ª ed.
São Paulo, Ática, 1988 (cap.9); COLL, César S. et alii. O construtivismo na sala de aula. 5.ed. São Paulo:
Ática, 1998; COLL, César S. et alii. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos,
procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000; ZABALLA, Antoni. A prática educativa:
como ensinar. Trad. de Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 (cap.2).
E o docente?
Nesse paradigma educacional, o estudante é o protagonista de seu
processo de aprendizagem e o docente é coadjuvante. Cabe a ao
docente:
preparar e apresentar desafios, perguntas ou problemas que
provoquem um certo grau de desequilíbrio, estimulando o estudante a
pensar, a desenvolver operações mentais9, a atribuir significados e
aplicar os novos conhecimentos, a constituir competências;
atuar como mediador entre o sujeito que aprende e aquilo que é
aprendido, por meio de exemplos, questões, demonstrações,
orientações, troca de idéias etc.;
Entre esses subsídios e recursos estão:
fornecer subsídios e recursos que permitam ao indicação de bases científicas e
estudante desenvolver as competências previstas no tecnológicas, orientações de estudo, de
perfil profissional da oferta. pesquisa e projetos ou atividades
ligadas à prática profissional.
Assim:
8
Ver: Falcão (1988, capítulo 9), Coll (1998), Coll (2000) e Zabala (1998, cap.2).
9
É nesse sentido que se fala em situações operatórias de aprendizagem (RONCA& TERZI, 1995), nas
quais o sujeito é levado a questionar, pesquisar, tirar conclusões, resolver problemas com iniciativa,
criatividade, independência/autonomia.
Equilíbrio
Equilíbrio
Subsídios, ajudas
Desafios Ação docente no espaço
de mediação da
aprendizagem
Figura 3
Em suma, na prática...
Agora, que tal voltar ao exemplo das páginas 4 e 5 para ver qual proposta
de trabalho docente mais se identifica com essa metodologia?
[1]
A base neurofisiológica dessa premissa é a “lei do uso”, bastante conhecida na biologia. O
processo de aprendizagem envolve essencialmente a constituição de sinapses e o
fortalecimento destas, pelo seu uso em diferentes situações, gerando um potencial cada vez
maior de realização.