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Olá!
PROFESSOR FELIPE RIBEIRO
EGRESSO ESCS TURMA II
ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM NEUROCIRURGIA/
RESIDÊNCIA HBDF 2014-2016
INSTRUTOR DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SENAC-DF
CELULAR NO SILENCIOSO, POR FAVOR
O termo “perioperatório"se refere a
todo período da cirurgia, incluindo antes
e após a cirurgia em si
■ Preparo psicológico
■ Preparo físico
■ Preparo fisiológico
COMPLICAÇÕES INTRA-OPERATÓRIAS
■ Náuseas e Vômitos
■ Anafilaxia
■ Hipóxia e ouras complicações Respiratórias
■ Hipotermia
■ Hipetermia Maligna
■ Coagulação Intra Vascular Disseminada
AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
■ Avaliar estado mental;
■ Avaliar sinais vitais;
■ Avaliar ritmos cardíacos;
■ Avaliar temperatura;
■ Avaliar Coloração da pele e umidade;
■ Avaliar débito urinário;
■ Monitorar PVC;
■ Monitorar pressão da artéria pulmonar.
QUANTO A GRAVIDADE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
QUANTO A GRAVIDADE
ELETIVA E OPCIONAL
QUANTO A FINALIDADE
PALIATIVA
QUANTO A FINALIDADE
C U R AT I VA E
RECONSTRUTIVA
QUANTO A FINALIDADE
C O N S T R U T I VA ,
DIAGNÓSTICA E
TRANSPLANTE
CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA
RISCO POTENCIAL DE HEMORRAGIA
CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA
■ Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluído e
sangue.
Ex.: Cabeça e pescoço
Herniorrafia
Ortopedia
Urologia
■ Relacionados ao paciente
■ Relacionadas ao hospital
FATORES DE RISCO CIRÚRGICO
■ Estado nutricional e
hídrico: obesidade,
subnutrição, perda de peso,
desnutrição, deficiência de
nutrientes específicos.
■ Estado cardiovascular
■ Funções hepática e renal
■ Função endócrina
■ Função imune
■ Uso prévio de medicamentos
De acordo principalmente com o grau de agressão, trauma tecidual e perdas
sanguíneas, os procedimentos cirúrgicos são distribuídos nas seguintes categorias:
Tipos de procedimentos cirúrgicos
A – Procedimento minimamente invasivo
Baixo potencial para causar alterações da fisiologia normal
Raramente relacionado com morbidade ligada ao procedimento anestésico
Raramente requer hemotransfusões, monitorização invasiva ou CTI no pós-
operatório
B – Procedimento moderadamente invasivo
Moderado potencial para alterar a fisiologia normal
Pode requerer hemotransfusão, monitorização invasiva ou CTI no pós-operatório
■ RX de Tórax:
- Maiores de 75 anos;
- Sintomáticos;
- Pacientes com fatores de risco para doença pulmonar.
■ ECG:
- Homens acima de 40 anos submetidos a procedimentos B ou C
- Mulheres acima de 50 anos submetidos a procedimentos B ou C
RISCO CIRÚRGICO
■ Exames bioquímicos:
■ Os exames bioquímicos cujos resultados são capazes de alterar a
conduta são as provas de função hepática e renal.
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
■ CUIDADO
Dreno de Tórax
Neurocirurgia em fossa posterior
POSICIONAMENTO CIRÚRGICO
■ Posição de depage, canivete ou v invertido
Hemorroidectomia.
Avaliação
Nesta folhinha escrevam, por favor:
Que bom
Que pena
Que tal
Obrigado!
felipernurse@gmail.com
TEMPOS CIRÚRGICOS
Procedimentos ou manobras consecutivos, realizados
pelo cirurgião desde o início até o término da cirurgia.
1.Diérese - incisão
2.Hemostasia - controle do sangramento
3.Exérese - cirurgia em si
4.Síntese - fechamento
TEMPOS CIRÚRGICOS
DIÉRESE
Diérese física
■ Térmica > uso do Bisturi elétrico
■ Por laser
TEMPOS CIRÚRGICOS
Diérese mecânica
■ da consciência,
■ da sensibilidade,
■ dos reflexos, e
■ relaxamento muscular
Anestesia espinhal
Polidipsia
Cuidados
■ Umedecer os lábios e boca do paciente, quando estiver em
dieta zero;
■ Oferecer gelo, oferecer líquidos via oral em pequena
quantidade quando o paciente já estiver consciente e sem
náuseas.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-
OPERATÓRIAS
Retenção urinária: Incapacidade de expelir urina da
bexiga e pode ocorrer em qualquer pós-operatório.
Cuidados:
■ Valorizar queixas do paciente quanto a dor
suprapúbica;
■ Fazer o paciente ouvir o barulho da água, abrindo a
torneira.
■ Fazer banho com água quente na região suprapúbica,
se não houver efeito realizar cateterismo vesical.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-
OPERATÓRIAS
Retenção urinária: Incapacidade de expelir urina da
bexiga e pode ocorrer em qualquer pós-operatório.
Cuidados:
■ Valorizar queixas do paciente quanto a dor
suprapúbica;
■ Fazer o paciente ouvir o barulho da água, abrindo a
torneira.
■ Fazer banho com água quente na região suprapúbica,
se não houver efeito realizar cateterismo vesical.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-
OPERATÓRIAS
Hipotensão arterial: Definida como a pressão arterial menor
que 20% do nível basal ou menor que a pressão do pré-operatório.
Causas:
■ Anestésicos
■ Septicemia;
■ Dor normalmente causa hipertensão, mas algumas vezes
ocorre hipotensão;
■ Hemorragia
Cuidados:
■ Verificar PA a cada dois minutos até estabilizar;
■ Manter PAM acima de 60 mmHg e menor que 110 mmHg.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-
OPERATÓRIAS
DEISCÊNCIA
EVISCERAÇÃO
INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)
■ LIMPA: < 2%
■ POTENCIALMENTE CONTAMINADA: <10%
■ CONTAMINADA: 20%
■ INFECTADA: 30 a 40%
FATORES DE RISCO
Patógenos provenientes de 03 fontes
Anaeróbios
■ Principalmente cirurgias do trato digestivo.
■ Enterococos
■ Frequência elevada, predominando em cirurgias do trato
digestivo e ginecológicas.
PRINCIPAIS AGENTES
MICROBIANOS NA ISC
Estreptococos
■ Menos frequentes, porém curto período de
incubação e maior gravidade.
■ Profissionais de saúde colonizados -
associados a surtos.
Classificação
■ ISC incisional superficial: envolve apenas a pele e o tecido
celular subcutâneo do local da incisão.
■ ISC incisional profunda: pode envolver ou não os mesmos
tecidos da ISC superficial, mas envolve obrigatoriamente
tecidos moles profundos, como fáscia e camadas musculares.
ISC
■ ISC órgão ou espaço específico: envolve órgãos ou espaços
profundos manipulados durante a cirurgia, mas não
necessariamente a incisão.
■ Meningite após manipulação do SNC, peritonite após
cirurgia abdominal, endocardite após troca de válvula
cardíaca.
FATORES DE RISCO
Relacionados ao paciente
■ Estado clínico - doenças agudas ou crônicas descompensadas e
infecção em sítio distante.
■ BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre
o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais
de saúde. Diário Oficial da União [da União da República Federativa do Brasil], Brasília, 20 mar. 2002.
■ BRASIL. Ministério da saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. SÍTIO CIRÚRGICO: critérios Nacionais de Infecções
relacionadas à assistência à saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009, p. 1 – 19.
■ CARVALHO, R. W. F. et al. O paciente cirúrgico. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.10, n.4, p.85-92out./dez.. 2010.
■ NUNES, B. C. Analgesia Multimodal no Tratamento da Dor Aguda. Capítulo 124, p. 1095- 1101.
■ Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras
Salvam Vidas. Brasília, 2010.
■ SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
CONCEITO
■ Drenos são dispositivos que, colocados no interior de uma
cavidade ou ferida, têm como finalidade:
■ Estrutura física,
■ Matéria-prima de que são fabricados,
■ Diâmetro ou calibre e comprimento.
■ Estrutura física
■ B. Preventiva
■ É uma forma de drenagem das mais usadas, sendo feita
sempre em cirurgias onde haja ou se suspeita de infecção,
como cirurgia de pâncreas com abscessos localizados.
■ C. Curativa
■ A drenagem curativa tem o objetivo de eliminar o líquido residual
enclausurado, habitualmente pus, permitindo que o organismo promova
a recuperação daquela região atingida evitando assim a disseminação
do processo. Por exemplo, a drenagem de abscesso subfrênico.
MANUTENÇÃO
■ A drenagem é simples quando o líquido é eliminado livre e
espontaneamente pelo orifício de drenagem e por aspiração é
necessário aplicar uma pressão negativa contínua ou intermitente no
dreno, a fim de forçar e facilitar a saída da secreção.
CLASSIFICACÃO QUANTO A FORMA DE ACÃO
■ Capilaridade
■ A saída de secreções se dá através da superfície externa do dreno. Não há
passagem de líquidos pela sua luz.
■ Gravitação
■ Utilizam-se cateteres de grosso calibre, colocados dentro da cavidade e
conectados a bolsas coletoras ou borrachas de látex.
■ Sucção
■ Um dreno de polietileno, com múltiplas fenestrações, é conectado, em sua
extremidade externa, a um reservatório contendo um orifício para saída de
ar. Ao se retirar o ar desse reservatório, cria-se o vácuo, fazendo-se a
aspiração ativa do conteúdo dentro da ferida, até que a presença do líquido
no reservatório iguale as pressões, perdendo-se o vácuo. Ao se esvaziar o
líquido coletado dentro do reservatório, realiza-se nova retirada do ar e há
retorno da pressão negativa, cm aspiração ativa no interior da ferida.
CLASSIFICACÃO QUANTO AO USO
■ Esôfago e estômago
■ Hoje, a utilização da tubagem nasogástrica se restringe a casos
selecionados, principalmente com o objetivo de descompressão
gástrica e remoção de resíduos gástricos e esofágicos no pré-
operatório de pacientes com semi-obstrução ou obstrução
completa desses órgãos.
■ Intestino delgado
■ São usados para descompressão do delgado proximal em
presença de uma obstrução. São inseridos durante a cirurgia e
posicionados pelo cirurgião.
■ Vias biliares
■ Os tubos de Kehr, ou tubos em T são colocados nas vias biliares extra-
hepáticas para drenagem externa, descompressão e, às vezes, como
prótese modeladora após uma anastomose biliar.
■ Reto e sigmóide
■ Tubos de polietileno são utilizados para evacuação de conteúdo líquido
ou gases da porção distal do cólon, em presença de obstrução parcial
ou total, e para a introdução de diversas substâncias, como líquidos
para lavagem (clister), contraste, medicamentos.
■ Cavidade abdominal
■Finalidade:
■Reexpansão pulmonar
■Melhorar troca gasosa e a respiração
■Remoção do conteúdo líquido ou
gasoso do espaço interpleural
■Permeabilidade pulmonar
SISTEMA DE DRENAGEM POR SELO D’ÁGUA
Respiro
Recipiente de
drenagem Clampe
Tubo de drenagem
Paciente
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
■ Com o selo d’água
■ Utilizar água destilada ou solução
fisiológica;
■ Pinçar conexão na troca do selo
d’água;
■ Manter ponta da conexão imersa 2cm;
■ Rotular frasco com quantidade do selo,
data e responsável pela troca;
■ Anotar quantidade e características da
solução desprezada.
2 CM
Obrigado!
@dicas.do.profe