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Aristóteles

SUA FILOSOFIA

“Era necessária, após Platão, uma filosofia que


superasse o dualismo, ao qual a teoria da Ideia pareceu
deter-se, e que mostrasse que a Ideia não é uma abstração,
mas um princípio de vida: a Ideia como não sendo outra
senão a alma, e que fizesse compreender a unidade da alma
e do corpo, a unidade do real e do ideal. Essa filosofia,
arremate do platonismo, é a filosofia de Aristóteles”.

Charles WERNER
Em sua obra intitulada “Metafísica”, Aristóteles define a
Filosofia como a “Ciência das causas primeiras”. Entre as
ciências, a Filosofia é, portanto, a primeira, porque é o
conhecimento das causas primeiras. É o conhecimento do ser
enquanto ser.
A filosofia aristotélica busca o conhecimento do que está
além do mundo empírico.
FORMA E MATÉRIA

Matéria é aquilo que é perceptível aos


nosso sentidos e contém a possibilidade
de se transformar.

Forma é a maneira de acordo com a


qual a matéria de cada ser se
individualiza e se dispõe.

A Matéria é o estado de força, capaz de


recerber a Forma. Trata da passagem
do ser em potencial ao ser em ato.
A Natureza

A Natureza é uma força organizadora. A


inteligência existe no mundo sob a forma de uma Natureza
sempre presente, sempre agente.

“Tudo, no Universo, admite a ordem e a


harmonia.”
PERFEIÇÃO

Aristóleles afirma que é em


Deus que reside a perfeição.
Contudo, esta manifesta-se na
ordem do mundo!

De fato, no Universo, as coisas não suportariam ser mal


governadas, diz Aristóteles. Elas reclamam a ordem que resulta de um
chefe único. A desordem que prevalece nos graus inferiores da matéria
apaga-se cada vez mais à medida que nos elevamos na hierarquia dos
seres.
Em todos os graus de vida, a Alma é a
Forma organizadora que constitui os corpos vivos,
logo, sua força de vida. Ela expremi-se de maneira
rudimentar no mundo vegetal, torna-se mais
complexa no mundo animal e ainda aperfeiçoa-se
no mundo humano.
A Felicidade
Para Aristóteles, a felicidade reside na atividade e
não numa potencialidade que poderia estar adormecida; ela
é uso, e não simples posse; não consiste em ser, mas em
fazer.
A felicidade do homem é, portanto, inseparável de
sua atividade. O bem, para cada ser, encontra-se na
atividade que ele desenvolve, conforme à sua natureza.
“Devemos viver pelo que há de sublime em nós, pelo
princípio divino que faz nossa grandeza e dignidade.”

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