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APOIO À COMUNIDADE
UFCD: 3516
DURAÇÃO: 50h
junho
2019
FORMADORA:
Sofia Gonçalves
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OBJECTIVOS E BENEFÍCIO DO MANUAL
Nenhuma parte deste manual poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por
qualquer meio, seja eletrónico, mecânico, de fotocópia ou de gravação, sem prévia autorização
da Forseguro e do seu autor.
REVISTO EM: ….
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Introdução……………………………………………………………………………………………………………………………..4
Perfil de Saída………………………………………………………………………………………………………………………..5
Tipos de Instituições………………………………………………………………………………………………………………14
Critérios de Funcionamento…………………………………………………………………………………………………..15
Conceito de Comunidade…………………………………………………………………………………………………..….18
Conceito de Família……………………………………………………………………………………………………………….19
Constrangimentos/Dificuldades…………………………………………………………………………………………….28
Plano de Atividades……………………………………………………………………………………………………………….29
Organigrama………………………………………………………………………………………………………………………….34
Funções e Responsabilidades…………………………………………………………………………………………………35
Hierarquias……………………………………………………………………………………………………………………………38
Urbanidade……………………………………………………………………………………………………………………………40
Conclusão………………………………………………………………………………………………………………………………47
Bibliografia…………………………………………………………………………………………………………………………….48
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Este Manual tem por finalidade colaborar na reflexão, crescimento e aprendizagem dos
Assistentes Familiares e de Apoio à Comunidade.
Todavia, não se pretende aqui esgotar o assunto, mas apenas apontar alguns caminhos
relevantes para a importância de reconhecer os recursos disponíveis numa
determinada Instituição/Organização, reconhecer os diferentes tipos de Instituições e
desenvolver positivamente as relações interpessoais com cada elemento da Instituição.
Cada vez mais é necessário articular as necessidades das comunidades com os
equipamentos e infraestruturas existentes, visando sobretudo o desenvolvimento e
autonomia das pessoas.
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Perfil de Saída 4/ 48
Atividades Principais
Preparar o serviço relativo aos cuidados a prestar, selecionando, organizando e
preparando os materiais, os produtos e os equipamentos a utilizar.
Prestar cuidados básicos de higiene, de conforto e de saúde aos assistidos, de
acordo com as orientações da equipa técnica.
Executar as tarefas relativas ao serviço de refeições, de acordo com as
orientações da equipa técnica.
Executar as tarefas de limpeza e arranjo dos espaços, dos equipamentos e da
roupa.
Colaborar na prevenção da monotonia e do isolamento dos assistidos, de
acordo com as orientações da equipa técnica.
Articular com a equipa técnica, transmitindo a informação pertinente sobre os
serviços prestados, referenciando, nomeadamente, situações anómalas
respeitantes aos assistidos.
CONSCIÊNCIA
Com a intervenção de todos/as, evita-se o desperdício. Todos/as podem colaborar para
a limpeza do espaço.
AUTONOMIA
Sempre que possível, deve responsabilizar-se os frequentadores dos serviços pela
utilização, manutenção e arrumação dos materiais, dando-lhes confiança e autonomia
para tal. Assim, exercem o poder de escolha e exercitam o respeito à vez do próximo.
CIDADANIA
Transmitir valores relacionados com a cidadania deve ser um dos objetivos principais
das instituições.
COMUNICAÇÃO
Os corredores são espaços por onde todos circulam e, por isso, perfeitos para propiciar
trocas entre toda a comunidade. Todos os elementos presentes numa instituição
devem promover a comunicação adequada entre eles próprios, os frequentadores e a
comunidade.
ORGANIZAÇÃO
A exposição dos trabalhos realizados pelos utentes em locais visíveis e acessíveis
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HIGIENE
Aplicar diariamente e transmitir regras de higiene pessoal e dos espaços é outro dos
objetivos das instituições. Lavar as mãos depois de usar os sanitários e antes das
refeições, assegurar-se de que existem produtos de higiene suficientes nas instalações
sanitárias antes de as usar são exemplos que podemos e devemos usar.
– Deve ser considerado um espaço destinado ao isolamento das pessoas que adoeçam
subitamente e à prestação de cuidados básicos de saúde.
Receção
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Deve ser:
Ser ampla, com iluminação suficiente e adequada para espaço de transição com
o exterior e permitir o fácil encaminhamento para os diversos espaços;
Casas de Banho
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Cozinha
Despensa;
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Refeitório
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Esta sala pode ser utilizada também para reuniões, festas ou recreio interior.
Sala de Atividades
Objetivo:
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Constituído por um espaço exterior vedado, com uma zona coberta, com zonas
de interesse para as crianças e que permita a utilização de brinquedos com
rodas.
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Tipos de Instituições
Instituições Privadas
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Instituições Públicas
Instituições públicas são organizações ou mecanismos sociais que controlam o
funcionamento da sociedade e dos indivíduos.
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Legislação – todas as Instituições são regidas de uma forma ou de outra por regras e
leis. A lei é um conjunto de regras aplicáveis à sociedade. Essas regras visam proteger
as liberdades e os direitos fundamentais e garantir a todos um tratamento igualitário.
Essas regras podem ser divididas em duas categorias básicas: direito público e direito
privado.
Destinatários;
Horário de funcionamento;
Pagamento de mensalidades;
Quadro de pessoal;
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As instituições não existem isoladas das outras. Todas elas possuem uma
interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada
instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras.
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Educação: constitui uma instituição universal pelo facto de que em todas as sociedades
é necessário garantir a estrutura educacional como processo de transmissão de
conhecimentos e valores presentes na sociedade.
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Conceito de Comunidade
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Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre
si e vivem na mesma casa formando um lar. A família é considerada uma instituição
responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o comportamento dos
mesmos no meio social. Tem sofrido, ao longo do tempo, profundas adaptações e
modificações - outrora era vista sob uma ótica inteiramente económica e com fins de
reprodução.
Família Reconstruída - Família em que existe uma nova união conjugal, com ou sem
descendentes de relações anteriores, de um ou dos dois cônjuges.
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Família Monoparental - Família constituída por um progenitor que coabita com o(s)
seu(s) descendente(s).
Família Coabitação - Homens e /ou Mulheres que vivem na mesma habitação sem
laços familiares ou conjugais, com ou sem objetivo comum (ex: estudantes
universitários, amigos, imigrantes,…).
Família Adotiva - Família que adotou uma ou mais crianças não consanguíneas, com ou
sem coabitação de filhos biológicos.
A CARTA SOCIAL é uma lista nacional das instituições e equipamentos de apoio social
credenciadas pela Segurança Social que se divide por temáticas e zonas geográficas,
nomeadamente por concelho e freguesia, para facilitar a consulta da informação.
Considerações Iniciais:
Estas instituições deverão ser vistas como uma ferramenta de trabalho, que deverá ser
alvo de análise e discussão por parte dos técnicos e decisores
políticos da autarquia, bem como dos diversos agentes e
protagonistas associados à rede social do município.
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• CRECHE - Equipamento que pretende acolher crianças até aos 3 anos, durante o
período de trabalho dos pais ou outra pessoa igualmente responsável pela
criança.
• AMA - Serviço prestado por pessoa idónea que, por conta própria e mediante
retribuição, cuida de crianças, não sendo suas familiares directas, por um
período de tempo correspondente ao trabalho ou impedimento dos pais.
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Constrangimentos/Dificuldades
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2. Conhecer - se a si próprio;
3. Gostar de aprender;
4. Respeitar os outros;
6. Ser tolerante;
8. Ser solidário;
9. Saber partilhar;
1. Enriquecer o vocabulário;
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EXPRESSÃO PLÁSTICA
1. Ser criativo;
EXPRESSÃO DRAMÁTICA/MOTORA
EXPRESSÃO MUSICAL
MATEMÁTICA
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• Realização de jogos;
• Exploração de músicas;
opiniões;
• Debates sobre outras culturas a fim de perceber como estas influenciam o mundo em
que vivemos;
• Visionamento de filmes.
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Constrangimentos:
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- Horários de funcionamento;
- Localização geográfica;
- Fraca acessibilidade;
diretores/as, educadores/as.
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Organigrama
Deve estar sempre afixado num local visível a todos/as que frequentam a
Instituição.
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DIREÇÃO:
• Pode ser constituída por vários elementos que são responsáveis pelo corpo
técnico, financeiro e da qualidade. É o elo entre os diferentes departamentos.
Versatilidade;
Dinamismo e iniciativa;
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Poder de organização;
No dia-a-dia, tem sempre ao seu lado uma ou mais AUXILIARES para o desempenho da
sua função, acompanha a evolução das crianças pelas quais é responsável e estabelece
contactos com os pais no sentido de se obter uma acção educativa integrada.
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS:
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A limpeza deve ser executada normalmente com uma periodicidade diária, para
manter um ambiente limpo e saudável.
EXEMPLO DE ORGANIGRAMA
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Principais motivos que podem levar a uma situação de conflito entre colegas ou até
mesmo com superiores?
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Urbanidade
Significado de urbanidade?
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O dever da urbanidade?
Urbanidade e Cidadania
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Estilo passivo, pessoa que se apresenta com uma atitude de evitamento das outras
pessoas e situações. Não se afirma tranquilamente, em vez disso afasta-se ou submete-
se, não toma a atitude nas situações, e como não se afirma torna-se normalmente uma
pessoa bastante ansiosa. O/a comunicador/a passivo/a sente-se inferior aos outros e
sente que as outras pessoas sabem mais do que ele. Nunca fala e concorda sempre
com os outros, executando o que os outros lhe exigem. Este tipo de pessoa procura
evitar o conflito a todos os custos, muitas vezes concordando com ambas as partes de
uma discussão. Procuram a autorização dos/as outros/as antes de fazer seja o que for e
preferem ser supervisionados de perto. Raramente conseguem aquilo que querem e
caem no silêncio, tornando-se ressentidos quando sentem tratamento desigual. Os/as
comunicadores/as passivos tendem a perder a auto-estima e ficam confusos quanto à
sua posição no esquema das coisas. Estão constantemente a reclamar, em vez de fazer
o que é necessário. São os/as seguidores ideais, pois promovem as causas do/as
outros/as, mas geralmente não são tidos em muita consideração pelos seus/suas
colegas. Na prática, esse estilo de comunicação pode ser adequado numa situação
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Estilo assertivo, pessoa que defende os próprios direitos sem violar os direitos dos
outros. É importante ter em conta que ninguém é 100% assertivo com todas as
pessoas e em todas as situações. A assertividade não garante a não ocorrência de
conflitos entre duas pessoas; o que acontece é que, se duas pessoas em desacordo
comunicam de forma assertiva, é mais provável que reconheçam que existe um
desacordo e que tentem chegar a um consenso. O/a comunicador/a assertivo/a é
caracterizado principalmente por respeitar ambas as partes envolvidas. Esta pessoa
sente que, embora tenha direitos, a outra pessoa também tem direitos semelhantes.
Não há nenhum sentimento de superioridade ou inferioridade. Confiante, decidido e
realista, o/a comunicador/a assertivo "negoceia", em vez de ditar ou adiar, com os/as
outros/as. Evoca o respeito dos outros, bem como respeita os/as outros/as e os seus
pontos de vista. Este tipo de comunicador/a ouve a outra pessoa, expressa os pontos
de vista de forma honesta e faz declarações como observações e expectativas. A
pessoa é também sensível aos sentimentos dos outros. "Que alternativas temos?" é a
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Pretende-se com este Manual contribuir para "formar profissionais que realizem, de
forma autónoma, ou sob a orientação de um técnico especializado, tarefas básicas de
cuidados humanos necessárias a clientes no domicílio e/ou em situação de
internamento, ou semi-internamento", em instituições específicas tais como Lares de
Terceira Idade, Centros de Dia, Centros Educativos, Centros Acompanhamento de ATL,
Instituições de Apoio à Infância, Centros de Cuidados Humanos e similares.
No final da formação o/a formando/a deverá estar apto a prestar os cuidados humanos
e de saúde básicos, de acordo com as necessidades do utente e dos fins da instituição e
saber executar as tarefas de higienização, tratamento de roupa, confeção, preparação e
serviço de refeições. Os/as formandos/as serão profissionais qualificados, com
competências múltiplas e diversas e capazes de promover o desenvolvimento
sociocultural de grupos e comunidades, organizando, e/ou desenvolvendo atividades
de animação, de caráter cultural, educativo, social, lúdico e recreativo, mediante
objetivos e missão da Instituição.
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• Antunes, C. (1988). Manual de técnicas de dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: Editora Vozes.
• Cardim, Luís et all. (1990). A Comunicação. O Formador e o Grupo. Colecção Aprender, Lisboa,
IEFP/ Centro Nacional de Formação e Formadores.
• Fachada, O. (2003). Psicologia das relações interpessoais (vol.1). Lisboa: Edições Rumo.
• Fachada, O. (2003). Psicologia das relações interpessoais (vol.2). Lisboa: Edições Rumo.
• FREIRE, Paulo (1999). Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São
Paulo: Paz e Terra.
• Heller, Robert (1999). Como Comunicar com Clareza. Barcelos: Civilização Editora.
• Jesus, A. (1985). Análise e solução de problemas grupais. São Paulo: Edições Loyola.
• Neves, José G.; Garrido, M; Simões, E (2006). Manual de Competências Pessoais, Interpessoais e
Instrumentais. Teoria e Prática. Lisboa: Edições Sílabo
www.seg-social.pt
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