Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QUÍMICA
TERMOQUÍMICA
TERMOQUÍMICA
REAÇÕES EXOTÉRMICAS
Reagentes Produtos
HR HP
Representação gráfica:
REAÇÕES ENDOTÉRMICAS
Representação gráfica:
FATORES QUE INFLUENCIAM A VARIAÇÃO DE ENTALPIA
Existem basicamente dois fatores que influenciam a variação de entalpia de uma reação
química: o estado físico em que os reagentes se encontram e o estado alotrópico.
- Estado físico: uma vez que as mudanças de estado envolvem absorção ou liberação de
calor, é natural que o estado físico em que os reagentes se encontram influenciem a
variação de entalpia da reação.
Assim, o carbono diamante libera 1,9 kJ por mol de CO2 formado, logo
DETERMINAÇAO INDIRETA DO CALOR DE REAÇAO
Já vimos que a variação de entalpia AH de uma reação á a diferença entre as entalpias dos
produtos e reagentes de uma reação.
= H p - Hr
Assim, atribuiu-se às variedades alotrópicas mais estáveis das substâncias simples, a 25ºC e 1
atm, entalpias iguais a zero. Essas condições experimentais são chamadas de condições
padrão ou estado padrão, e a entalpia, determinada nessas condições, á a entalpia padrão.
0
A entalpia padrão á representada por H .
Por exemplo, têm entalpias padrão zero as substâncias: 02 gasoso, H2 gasoso, I2 sólido, C
grafite, S8 rômbico etc., e têm entalpias padrão diferentes de zero as substâncias: 02 liquido, 03
gasoso, H2 liquido, I2 gasoso, C diamante, S8 monoclínico etc.
A entalpia padrão de uma substância qualquer pode ser calculada tomando-se como referência
a variação de entalpia da reação de formação, também chamada de entalpia de formação,
dessa substância a partir de seus elementos, no estado padrão.
0
A entalpia de formação é representada por f.
Exemplo
0
Entalpia padrão ( f) em kcal/mol
Hl (g) + 6,2
CO (g) - 26,4
Lei de Hess
Em 1849, o químico Germain Henri Hess, efetuando inúmeras medidas dos calores de reação,
verificou que:
O calor liberado ou absorvido numa reação química depende apenas dos estados
intermediários pelos quais a reação passa.
A soma algébrica das reações dadas deve, portanto, resultar na reação de formação do
metano, cujo queremos determinar:
multiplicar a reação II por 2, para que o número de mols de H 2(g) seja igual a 2,
consequentemente o também será multiplicado por 2;
inverter a reação III, para que CH4(g) passe para o segundo membro da equação. Em
vista disso, o também terá seu sinal invertido, isto é, se a reação é exotérmica,
invertendo-se o seu sentido, passará a ser endotérmica e vice-versa;
somar algebricamente as equações e os .
Assim temos:
Energia de ligação
É a energia fornecida para romper 1 mol de ligações entre dois átomos e um sistema gasoso, a
25ºC e 1 atm.
A energia de ligação pode ser determinada experimentalmente. Na tabela tabela abaixo estão
relacionadas as energias de algumas ligações.
Observe que os valores tabelados são todos positivos, isto porque o rompimento de ligações é
um processo que consome energia, ou seja, é um processo endodérmico. A formação de
ligações, ao contrário, é um processo que libera energia, processo exotérmico.
O será correspondente à soma algébrica das energias envolvidas nos dois processos, o de
ruptura e o de formação de ligações. É importante salientar que este método fornece valores
aproximados de . Ele é muito útil na previsão da ordem de grandeza da variação de entalpia
de uma reação.
ENTROPIA
A variação de entropia em uma transformação depende apenas dos estados inicial e final
do sistema, independentemente de como os reagentes se transformam nos produtos, isto
é, do mecanismo da reação.
∆S = Sprodutos – Sreagentes
Assim:
se ∆S > 0, então Sprodutos > Sreagentes; a transformação ocorre com aumento da
desordem do sistema e tende a ser espontânea;
se ∆S < 0, então Sprodutos < Sreagentes; a transformação ocorre com diminuição da
desordem do sistema e tende a ser não-espontânea;
se ∆S = 0, o sistema está em equilíbrio.
Então:
Qualquer evento acompanhado por aumento na entropia do sistema tende acontecer de
forma espontânea.
Uma forma de prever se uma reação ocorrerá com aumento ou diminuição de entropia é
analisando o estado físico dos reagentes e dos produtos. Como descrito acima, os gases
têm mais entropia que os líquidos e estes que os sólidos.
2NO2(g) → N2O4(g)
Nos reagentes, há seis átomos formando duas moléculas e nos produtos esses mesmos
seis átomos estão combinados formando uma molécula. Os seis átomos divididos entre
duas moléculas permitem grau maior de liberdade de movimento que os seis átomos
formando uma molécula. Então, podemos concluir que essa reação, caso aconteça,
ocorrerá com diminuição de entropia.
Duas regras gerais podem ajudar a prever se a entropia nas transformações aumenta ou
diminui:
- verificar, quando os estados físicos dos reagentes e produtos forem iguais, o aumento
ou a diminuição do número de moléculas após a transformação, o que pode ser feito
comparando a quantidade de matéria em mols dos reagentes e dos produtos da reação.
Como já vimos anteriormente, um sistema passa por uma reação espontânea quando a variação total de
entropia é positiva.
Vimos também que os sistemas químicos podem variar de um estado de alta energia para um de baixa
energia, esta variação de energia é representada por ∆H. Os sistemas químicos também podem variar em
relação a sua ordem, passando de um estado de maior ordem para um de menor ordem, esta variação de
ordem é representada por T ∆S. Em razão desses fatos, utilizamos a função termodinâmica chamada
Energia Livre de Gibbs (G).
O ideal é que numa reação química possa ocorrer as duas variações citadas acima simultaneamente,
porém nem sempre isso acontece. Nesse caso, o equilíbrio entre a variação de energia e a variação de
entropia é dado pela variação de energia livre (∆G).
∆G = ∆H - T∆S
1) Transformação espontânea
2) Transformação não-espontânea
3) Equilíbrio
A partir de quando o equilíbrio é obtido, não ocorrerá nenhum estado de mais baixa energia livre. E desse
modo, o ∆G deve ser positivo para uma reação em qualquer direção.
∆H - T∆S = 0 ou ∆H = T∆S