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VALENÇA - BAHIA
2013
EVELIN CAMILE DE SOUSA ANDRADE
Valença - Bahia
2013
EVELIN CAMILE DE SOUSA ANDRADE
Conceito: ___________________
Banca Examinadora
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Contato: Rua Vereador Xerife Musto, nº 123, Areal. CEP: 45400 – 000 Valença – Bahia.
E – mail: evelincamile_12@hotmail.com Tel: (75) 8852-6511 Orientador:
emanuellelacerda@ig.com.br Coorientadora: millafisioterapia1@gmail.com
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
METODOLOGIA 8
RESULTADOS 10
DISCUSSÃO 11
CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS 15
AGRADECIMENTO 16
ANEXO A
ANEXO B
ANEXO C
EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE NO PACIENTE
COM SÍNDROME DE DOWN: RELATO DE CASO
RESUMO
Silva e Aielo (2012) relatam que os primeiros anos de vida são críticos para o
desenvolvimento da criança, o que torna indispensável a implantação de programas de
intervenção precoce tendo como princípios: serviços centrados na família, focalizar
competências e capacidade de recuperação da criança e da família, considerar o sistema
social, ocorrer em nível de interações e relações familiares e ser empiricamente orientado.
2 METODOLOGIA
Sua história gestacional sua genitora relata que o mesmo nasceu em 07.03.12, com
diagnóstico de Síndrome de Down ainda em fase gestacional, através da amniocentese
com estudo de cariótipo, exame que mapeia o DNA. Sua genitora apresentava 42 anos
no momento do parto, com gestação anterior de 9 anos. Após o nascimento, foi detectada
uma atresia de esôfago, (no caso dele, uma ruptura total no canal esofágico) que foi
corrigida aos 4 dias de vida. Por causa disso, houve necessidade de permanência na
Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, por um período de 30 dias, onde foram
iniciadas as intervenções fisioterapêuticas e fonoaudiólogas. No total foram realizadas
60 sessões, com aplicação no início de uma ficha de avaliação (anexo B) logo após
traçados os objetivos e condutas á curto, médio e longo prazo, sendo detectados os desvios
de desenvolvimento motor, segundo a intervenção embasada na fisioterapia baseada em
evidências e na fisioterapia funcional. No final do estudo foi feita uma reavaliação da
ficha de avaliação (anexo C), obtendo os resultados obtidos na pesquisa, foram utilizados
recurso fotográfico (anexo D) mostrando as sessões e a interação do paciente.
Antes das sessões foi realizado um momento de sensibilização com os pais e
familiares, explicando e esclarecendo duvidas da importância da estimulação precoce
para o desenvolvimento global do paciente, proporcionando a motivação e oferecendo
informações objetivas para facilitar o convívio com o mesmo. É bom salientar que os pais
e os demais familiares são os principais agentes para a estimulação do mesmo.
3 RESULTADOS
4 DISCUSSÃO
Os resultados deste estudo revelam que a estimulação precoce é fundamental para
o desenvolvimento do paciente com Síndrome de Down. A estimulação precoce no
paciente com Síndrome de Down se destaca como uma excelente técnica terapêutica que
tem como finalidade aprimorar e intensificar o desenvolvimento motor da criança a partir
de seu nascimento, potencializando o aproveitamento da sua capacidade de aprendizagem
e de adaptação ao meio ambiente.
Uma das principais características da Síndrome de Down, que afeta diretamente o
desenvolvimento psicomotor é a hipotonia generalizada, presente desde o nascimento.
Esta pesquisa conseguiu alcançar os objetivos proposto, de observar os efeitos da
estimulação precoce. É bom salientar a importância de começar o mais cedo possível a
fisioterapia nas crianças que possui essa síndrome.
A maior parte dos programas de estimulação precoce são dirigidos aos pacientes
de 0 a 3 anos. No entanto, é importante salientar que não se pode fixar idade para a
aquisição de habilidade, pois há grande variação no desenvolvimento das crianças com
SD.
Diante disso, o estudo e as informações que foram colhidas, observarmos que os
profissionais da área da saúde possuem um papel essencial no sentido de informar e
prestar esclarecimento as famílias em relação a estimular e o vinculo com a criança.
Sendo assim, quanto melhor forem atendidas as necessidades básicas da criança de amor,
atenção, afeto, carinho, o mais rápido serão as respostas para o seu crescimento, e este
não depende apenas do grau de acometimento, mas também de vários outros fatores,
sendo o mais importante o ambiente familiar.
Na maioria das vezes sem o envolvimento da família no progresso da intervenção,
tende a não obter êxito e os poucos ganhos obtidos tendem a desaparecer quando a
intervenção não é mais continuada. Portanto a participação positiva da família no
processo da estimulação tem contribuído de forma significante para pacientes com atraso
no desenvolvimento psicomotor.
Segundo Mattos e Bellani, os estudos de estimulação que incluíram envolvimento
dos pais indicaram um resultado mais positivo no desenvolvimento da criança com SD,
enquanto estudos de intervenção precoce que não envolvem pais foram menos eficazes.
De tal forma, este artigo comprovou que a família tem um papel essencial para o sucesso
da atuação fisioterapêutica
A atuação do fisioterapeuta como componente da equipe da estimulação precoce
é indispensável no trabalho de crianças com deficiência mental, como no caso da
Síndrome de Down, que tem como objetivo direcionar a facilitação das atividades
motoras adequadas para cada criança, conforme a idade cronológica. Portanto as crianças
que submetidas à estimulação apresentam maior estabilidade no seu desenvolvimento do
que crianças não submetidas a um programa desse tipo. A vida dos portadores da
Síndrome de Down não é tão limitada quanto se acredita.
Santos et al (2010) demonstrou que a aplicação de um programa específico de
desenvolvimento motor, composto por atividades lúdicas, beneficiou significativamente
as crianças com síndrome de Down. De tal maneira, a análise deste estudo verificou um
aumento significativo nas principais áreas motoras do paciente.
No estudo de Silva e Dessen (2003), relatam que apesar da família conhecer pouco
sobre o tema, eles acreditavam na importância e na necessidade de um programa de
estimulação precoce para a promoção do desenvolvimento da sua criança. Segundo este
estudo, os pais e o demais familiares são os principais agentes para estimulação do
mesmo.
Entre outros fatores, uma das características principais da SD, e que afeta
diretamente o desenvolvimento psicomotor, e a hipotonia generalizada, presente desde o
nascimento. Com o passar do tempo, a hipotonia tende a diminuir espontaneamente, mas
ela permanecerá presente por toda a vida, em graus diferentes. O tônus é uma
característica individual, por isso há uma variação entre as crianças com esta síndrome.
A criança que nasceu com Síndrome de Down vai controlar a cabeça, rolar, sentar,
arrastar, engatinhar, andar e correr, exceto se houver algum comprometimento além da
síndrome
De acordo com o estudo de Alves; Marques; Almeida (2009) instrui que as
crianças com síndrome de Down observadas no estudo apresentaram tônus muscular
reduzido, denominado de hipotonia. Tal alteração geralmente afeta todos os músculos do
corpo, e dificulta a realização de movimentos, como sustentar a cabeça em pronação,
manter a cabeça elevada quando no colo, arrastar, sentar, engatinhar, ajoelhar, manter- se
em pé, andar, entre habilidades motoras finas. Porém no estudo de Carneiro (2008) foi
observado que a maioria das características físicas ligadas à síndrome de Down não afeta
a capacidade de crescimento e aprendizagem, porém a hipotonia prejudica o
desenvolvimento de habilidades motoras. O presente estudo comprovou que a hipotonia
não tem cura, entretanto, muitas vezes pode melhorar ao longo do tempo, por meio da
aquisição da estimulação precoce.
O desenvolvimento global da criança com SD depende muito do ambiente em que
ela vive. O ambiente deve ser tranquilo, mas deve fornecer-lhe estímulos variados.
Qualquer coisa pode ser um estímulo conveniente para a criança: brinquedos coloridos,
música, conversam ou o próprio movimento da casa. Porém, não é interessante fornecer
muitos estímulos ao mesmo tempo; por exemplo, muitos brinquedos, rádio e televisão
ligados, outras crianças brincando. O excesso de estímulos pode confundir a criança, que
não conseguirá concentrar-se em um único estímulo em participar e nem perceberá
alterações que ocorreram no ambiente.
5 CONCLUSÃO
12. PAZIN, A.C. Desempenho funcional de crianças com Síndrome de Down e a qualidade
de vida de seus cuidadores. Rev. Neurocienc,v. 4, n.15, p -297 – 303,Rio Preto, 2007.
14. PIRES, A.B.M .et al. Inclusão social da pessoa com síndrome de Down:uma
questão de profissionalização.Arq. Ciênc. Saúde, v.4, n.14, p. 203 – 210, São
Jose do Rio Preto, 2007.
17. SILVA, N C.B. ; AIELLO, A.L.R. Ensinando o pai a brincar com seu bebê.
Educar em Revista,n. 43, p. 101-116, jan./mar. 2012.
19. SOUZA, A. B de; JUNIOR, G. A. F. A relação entre pai e filho com síndrome
de Down: Uma revisão de literatura. Cadernos de Pós-Graduação em
Distúrbios do Desenvolvimento. n. 1, p.23-27, São Paulo, 2011.
AGRADECIMENTO
A minha mãe,Edna Maria Barbosa de Sousa Andrade pelo ensinamento da vida, pelo
esforço e dedicação para que esse sonho se tornasse realidade.
A meu pai, Edson Andrade pela minha vida e por torcer para que esse sonho se tornasse
real.
Ao meu amor, José Nilton por esta me encorajando em momentos difíceis, pela
compreensão, amor e carinho.
Aos meus colegas e em especial ao meu grupo de estágio Ana Maria, Eliane, Gleice,
Jamille Juliane e Neila pelo aprendizado, carinho e pelos momentos de descontração.
Aos professores por ter compartilhado comigo suas experiências, em especial a professora
orientadora Emanuelle Lacerda e coorientadora Camilla Ventura que com muita
paciência e atenção dedicou do seu valioso tempo para me orientar em cada passo desse
trabalho.
Aos pacientes, pelas histórias de vida e superação, que me proporcionaram uma das mais
lindas formas de aprendizagem.
A todos que, diretamente e indiretamente, me ajudaram a alcançar essa vitória. Meu muito
obrigada!
ANEXO A
Investigador principal:
Evelin Camile de Sousa Andrade
Informações sobre a sua participação:
A síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 é uma alteração genética
causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da
síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Para o diagnóstico
destaca do quadro clínico geral o aspecto da face , as mãos e um retardo variável no
desenvolvimento psicomotor. E tem como características essenciais dismorfias
(braquicefalia, inclinação palpebral superior, epicanto, achatamento de base nasal,
protrusão da língua, prega única plamar, dentre outras), e hipotonia muscular, de in-
tensidade variável, que pode afetar de diversas maneiras o desenvolvimento
neuropsicomotor de seus portadores.
O tratamento proposto por esse estudo é a estimulação precoce que é baseada no
comportamento neuromuscular e também nos princípios da plasticidade neural,
determinando períodos do desenvolvimento neonatal como altamente receptivos a
intervenções com exercícios sensórios motores. Dentro da estimulação o fisioterapeuta
conduz uma avaliação inicial e contínua da criança, desenvolvendo metas e objetivos,
utilizando métodos adequados as suas necessidades.
Para uma avaliação fidedigna do paciente com síndrome de down será aplicada
uma ficha de avaliação e logo após traçados os objetivos e condutas á curto, médio e
longo prazo. Todo o material coletado será submetido a uma adaptação da análise de
conteúdo em sua modalidade temática, ao final foram expostos os efeitos da estimulação
precoce no paciente, sendo relatados os benefícios da técnica terapêutica.
Objetivo do estudo:
Consiste em descrever os efeitos da estimulação precoce no paciente com Síndrome de
Down.
Benefícios:
A inserção nesse projeto proporcionara ao paciente evolução no seu quadro
clínico/funcional, uma vez que será realizada uma avaliação fidedigna, o que dará
alicerce para um tratamento seguro e eficaz. Cumpre ressaltar que o presente estudo
contribuirá para validação de um tratamento fisioterápico.
Por favor, entre em contato com uma das pessoas abaixo caso você necessite de maiores
informações.
Atesto o recebimento da copia desse acordo, que é constituído pelos termos de explicação
e de consentimento.
ANEXO B
Avaliação Psicomotora
1. Dados de identificação:
Nome: A.C.O
Idade: 7 meses
Genitora: F.C. S
2. História Gestacional:
4. Exame físico-funcional:
Tônus:
Reflexos presentes:
Posturas:
A) Supino:
Cruza a linha média, realiza preensão palmar, transfere para decúbito lateral.
Fixa e acompanha objetos.
B) Prono:
Não realiza descarga de peso MMSS e MMII e controle de cervical. Não realiza
transferências.
C) Sedestação:
D) Ortostase:
Não se aplica
5.Elementos psicomotores:
Observações:
Vinculo grande com sua genitora e genitor, presença de choro quando não quer
responder aos estímulos. Boa interação com a sua irmã, o menor é acompanhado
por sessões de fonoaudiólogo.
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Avaliadores
ANEXO C
Avaliação Psicomotora
5. Dados de identificação:
Nome: A.C.O
Idade: 1 ano
Genitora: F.C. S
6. História Gestacional:
8. Exame físico-funcional:
Tônus:
Reflexos presentes:
Posturas:
B) Supino:
Fixa e acompanha objetos, tônus muscular aumentou, amplitude de movimento
aumento, grau de força 3, transfere de supino para prono ativamente sem
limitação.
B) Prono:
Descarga de peso total MMSS e MMII com liberação de um dos membros para
explorar objetos. Transfere de prono para supino ativamente.
C) Sedestação:
D) Ortostase:
Assume essa postura de forma assistida com descarga de peso total em MMII com
alargamento de base. Mantém essa postura de forma simétrica. Libera um dos membros
superiores para explorar objetos.
5.Elementos psicomotores:
Observações:
Interação social com o meio com tato e visual. Não há presença de choro.
Continua com atendimento fisioterapêutico e fonoaudiólogo.
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Avaliadores