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ÍNDICE
Capa..................................................................................................................................................1
Índice.................................................................................................................................................2
Grandes Mestres...............................................................................................................................6
Conhecendo o Dojo...........................................................................................................................8
Amarela (6º Kyu): O Sol. Da mesma forma que o sol nasce todos os dias, o seitôwa
(aluno) dessa graduação nasce para o Karate dando inicio a longa caminhada em seu
aprendizado.
Essa faixa, pela sua vibração, dá mais energia física, mostrando que agora, mais do que
nunca é necessária força de vontade para não desistir da conquista dos seus ideais. Persistência,
força física, estímulo e poder são seus traços típicos.
Assim como o sol nascente, o conhecimento começa a aflorar para o iniciante. Agora ele
pode vislumbrar um pouco da iluminação da descoberta e da realidade do que é o Karatê.
Entretanto, assim como o amarelo é uma cor primária, isto é, não pode ser formado pela mistura
de outras cores, ele também deve manter-se puro dentro da escola de Karatê que escolheu ainda
evitando misturar outras coisas aos conhecimentos que está recebendo para não se confundir
dentro do verdadeiro Karatê.
MATÉRIA:
KATÁS
DACHI
TE WAZA em deslocamento.
• Ura Uchi/Sanchin Dachi
• Shuto Uchi/Zenkutsu Dachi
• Gyaku Zuki/Zenkutsu Dachi (soco invertido)
• Kizami Tsuki/Zenkutsu Dachi (soco c/mão da frente)
• Para o lado direito Gedan Harai Otoshi Uke em Shiko Dachi Shakaku Migi
• Executar Mawate com o pé direito passando pela frente terminando em Kake Uke em
• Nekoashi Dachi Hidari
• Executar Mawate com o pé esquerdo passando pela frente terminando em Kake Uke em
Nekoashi Dachi Migi
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• Executar Mawate com o pé direito passando por trás terminando em Mawashi Uke em
Nekoashi Dachi Migi para trás
• Executar Mawate com o pé esquerdo passando por trás terminando em Mawashi Uke em
Nekoashi Dachi Hidari para trás.
• Terminar em Heiko Dachi na mesma direção que começou. SHIHO IDO
• Jodan Uke /Sanchin Dachi/Gyaku Tsuki
• Chudan Uke /Zenkutsu Dachi/Gyaku Tsuki
• Gedan Barai/Shiko Dachi Shakaku/Gyaku Tsuki
• Kake Uke/Nekoashi Dachi/Kizami Geri
GRANDES MESTRES
KANRYO HIGAONNA
O Sensei Kanryo Higaonna nasceu a 10 de março de 1853 em Naha, cidade capital de
Okinawa. Seu pai, kanryo era um mercador que negociava entre as pequenas ilhas de Okinawa.
Desde muito novo Kanryo Higaonna ajudava o seu pai no trabalho que exigia grande
esforço físico, permitindo-lhe desenvolver um corpo forte.
Kanryo Higaonna ainda trabalhava com o seu pai quando este, subitamente, morreu.
Kanryo resolve então estudar artes marciais e para isso viaja para fuzhou, China. Chegou a
Fuzhou em 1869 com 16 anos de idade. Uma vez em Fuzhou, estudou artes marciais chinesas
com o Sensei Ryu Ryu Ko. Em breve ascendeu a "Uchi Deshi" (discípulo privado) permanecendo
na china subordinado à instrução severa do seu professor durante cerca de 13 anos. Além de
estudar artes marciais de mãos vazias, estudou também as técnicas de armas e medicamento
herbário chinês. O Sensei Ryu Ryu Ko estimulou largamente o seu aluno e autorizou-lhe o
domínio destas artes, uma honra raramente outorgada. Tal era a habilidade de kanryo Higaonna
nas artes marciais que a sua fama foi difundida ao longo de diversos anos.
Pelo ano de 1881 Kanryo Higaonna regressou a Okinawa. Aí ensinou estas artes marciais,
conhecidas como naha-te entre os jovens de Okinawa.
Sensei Chojun Miyagi (fundador do Goju Ryu e sucessor de Kanryo Higaonna) disse de
Kanryo Higaonna," o meu mestre possuí uma força incrível; a severidade do treino que ele sofreu
na china está além da compreensão... A velocidade e poder do Sensei Kanryo eram
verdadeiramente sobre-humanos; as mãos deles e pés moviam-se mais rapidamente que a luz".
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No entanto, as palavras não podem expressar a sua real habilidade. Apenas podemos dizer que a
sua habilidade era incrível, o que mesmo assim não lhe faz justiça.
Quando ensinava, Sensei Kanryo Higaonna era extremamente duro. Porém, na sua vida
normal era um homem sereno, humilde e reconhecido pelo seu caráter virtuoso.
Levou uma vida simples e completamente dedicada ao estudo e prática das artes marciais.
Há muitas histórias relacionadas com a vida e o treino do Sensei Kanryo Higaonna. O
poder das perdas dele era lendário, tanto que, em Okinawa era frequentemente chamado de
"Ashi no Higaonna" (pernas de Higaonna). O seu caráter virtuoso era extremamente conhecido e
respeitado e a sua popularidade fez com que as pessoas de Naha o designassem de "Higaonna
Tanmei", situação que refletia o afeto e respeito que eles tinham para com este grande homem e
supremo artista marcial.
Além da habilidade inigualada de kanryo Higaonna nas artes marciais, o Sensei dedicou-se
a divulgar as artes marciais chinesas para as pessoas de Okinawa.
Para ensinar os jovens de okinawa desenvolveu um método pedagógico cujo objetivo era
desenvolver a mente e o corpo, isto é, alcançar o bem-estar físico e psicológico.
A primeira ocasião na qual a arte previamente reservada de Naha-Te se "abriu" para a
sociedade em geral, aconteceu em outubro de 1905, quando o Sensei Kanryo Higaonna começou
a ensinar na escola secundária e comercial de Naha.
O Sensei Kanryo Higaonna faleceu em dezembro de 1915 com 63 anos com um caminho
de vida totalmente dedicado ao Karate.
O Sensei Kanryo Higaonna é recordado com o título "kensei (punhos sagrados) Kanryo
Higaonna". O seu nome é sinónimo de Okinawa, artes marciais e Naha-Te. O seu espírito está
destinado a viver para sempre como um grande valor da cultura de Okinawa.
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CONHECENDO O DOJO:
O Dojô é o lugar onde se pratica o Karate-Do. Esta palavra é oriunda do Budismo e significa
“Lugar da Iluminação”. São de suma importância à hierarquia existente nos Dojôs e as normas e
procedimentos necessários para seguir um caminho de evolução dentro dele.
São eles:
DOJO KUN
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Daí você me pergunta: por que está escrito “chi” se é pra ler “ti”? Faço isso porque estou
seguindo o sistema hepburn, que é um do padrões que existem para a romanização das
palavras japonesas. Existem outros padrões, mas este é o que eu estou mais acostumado e
também é o mais utilizado no mundo (segundo o wikipedia). Agora, voltando à lógica dos
números. É muito simples. Agora você já sabe falar 2 (ni), certo? E você também sabe 10 (juu).
Parabéns, agora você já sabe falar 12 (juu ni)! E de brinde ainda leva o 20 (ni juu). Já consegue
imaginar como se fala 22? ni juu ni! É assim que funciona! Mais alguns exemplos:
Por que eu acho isso mais simples do que em português? Talvez você nunca tenha
pensado nisso porque já sabe contar em português desde criancinha. Em português, quando
chegamos na casa dos 1000, a lógica é a mesma da contagem em japonês. 2000 = “dois mil”,
3000 = “três mil”, e assim por diante. Mas 300 não podemos falar “três cem”. E nem 30, “três dez”.
É como se em português todos esses números dos grupos de 10 e de 100 fossem irregulares!
Imagina pra um estrangeiro aprender isso: é uma palavra nova pra “vinte”, outra palavra pra
“trinta”, outra pra “quarenta”, etc. Já em japonês esses números seguem a mesma lógica. Agora
que você sabe contar até 10, sabe contar até 99. Falando em irregulares, infelizmente não é essa
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maravilha toda. Existem alguns irregulares em japonês também. Para 100 (hyaku) e 1000 (sen –
curioso: se lê “cem”) a lógica é a mesma, porém fique atento nas linhas destacadas:
Números maiores
Mais alguns exemplos, agora com esses números maiores. Nos dois primeiros exemplos
coloquei uma ajudinha.
3785 = san zen (3000) nana hyaku (700) hachi juu (80) go (5)
1983 = sen (1000) kyuu hyaku (900) hachi juu (80) san (3)
359 = san byaku go juu kyuu
8888 = hassen happyaku hachi juu hachi (olhe os irregulares!)
127 = hyaku ni juu nana.