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Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Química
Análise Instrumental
Relatório 3:
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (HPLC)
Belo Horizonte – MG
02 de abril de 2014
1- RESUMO
2- INTRODUÇÃO
A cromatografia pode ser definida, de maneira geral, como uma técnica físico-química
de separação, identificação e quantificação de substâncias. Ela consiste, basicamente, em
forçar um fluido (fase móvel), transportando a amostra, através de uma fase estacionária
sólida e imiscível com o fluido. Nisso, as susbstâncias presentes na amostra poderão interagir
com a fase estacionária. Quanto mais uma substância interage com a fase estacionária, mais
ela ficará retida nessa fase, e terá, portanto, um deslocamento mais lento no fluxo da fase
móvel. Analogamente, uma substância que pouco interage com a fase estacionária terá um
deslocamento mais rápido no fluxo da fase móvel. Como cada substância presente na amostra
interage de maneira diferente com a fase estacionária, elas apresentarão diferenças na sua
mobilidade. Estas diferenças fazem com que se dividam em bandas discretas durante a análise
cromatográfica, as quais podem ser separadas e analisadas qualitativa ou quantitativamente.
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Inserida no grupo de cromatografia líquida em coluna, há uma técnica que se destaca
pela sua sofisticação, denominada cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Neste
tipo de cromatografia, há uma grande diminuição do tamanho das partículas da fase
estacionária – são empregadas partículas com diâmetro de 3 a 10 μm, enquanto nas técnicas
mais antigas o diâmetro varia de 150 a 200 μm. Isso garante maior superfície disponível para
interação da fase estacionária com a amostra, gerando um grande aumento na eficiência da
técnica de análise. Além disso, o cromatógrafo HPLC opera a altas pressões, visando ao
aumento da eficiência e da velocidade da análise cromatográfica. Dessa maneira, a técnica de
HPLC permite realizar análises cromatográficas com quantidades muito reduzidas de amostra
(da ordem de microlitros).
3- OBJETIVOS
Quantificar o teor de cafeína presente em um comprimido de Dorflex® por meio da
técnica de HPLC;
Familiarizar-se com a técnica de análise utilizada.
4- MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Cromatógrafo Dionex UltiMate 3000- Coluna.
Métodos
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Vazão: 0,7mL/min
Volume de injeção: 10µL
Tempo de retenção: 6-7 minutos
Temperatura do forno da coluna: 35°C
Comprimento de onda: 273nm
As soluções acima foram utilizadas para gerar as curvas de calibração, sendo que cada
amostra gerava um pico de absorbância característico de sua concentração. Dessa forma, ao se
obter a curva de absorbância da amostra, poderia-se determinar sua concentração com base na
comparação com as curvas dos padrões. Pode-se observar que a área sob o pico e sua altura
são proporcionais à concentração da amostra.
5- RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Gráfico 1 – Padrão 1 de cafeína
Altura: 649,643 mUA Área: 78,362 mUA x min Concentração: 92,5582 µg/mL
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Altura: 528,495 mUA Área: 63,651 mUA*min Concentração: 75,1821 µg/mL
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Gráfico 3 – Padrão 3 de cafeína
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Gráfico 4 – Padrão 4 de cafeína
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Gráfico 5 – Solução de Dorflex com concentração teórica de cafeína de 50 µg/mL
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A equação obtida a partir da regressão linear foi:
Y = 0,00010 + 1,18116 * X
6- CONCLUSÃO
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fundamentos físicos-químicos envolvidos. E ainda, aplicar os métodos adequados de análise
dos cromatogramas de forma a alcançar o objetivo proposto.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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