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Vida e Aprendizagem
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Capítulo 1 Vida e Aprendizagem
Contextualização
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Neurofisiologia
processos vivos.
Homeostasia: uma tendência de os estados fisiológicos do organismo
manter o equilíbrio.
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Sentimos nojo daquilo que possa nos causar doenças como as fezes,
que podem conter parasitas perigosos; o medo pode fazer com que sejamos
mais cautelosos com relação a situações de perigo; a gratidão pode fazer
com que eu atue de forma altruísta com relação a alguém, que num momento
de necessidade me estendeu a mão ou que poderá me auxiliar em carências
futuras. É de se esperar e avaliar, portanto, o conjunto de emoções e situações
em que o aluno está inserido de forma a compreender na sua totalidade as
respostas comportamentais oferecidas nos ambientes de aprendizagem, bem
como sua história de vida.
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Mas, como em realidade funciona o cérebro e de forma consequente,
a mente? Uma primeira abordagem veio dos primeiros mecanismos de
computação, e as ideias de uma mente-esponja e uma mente-computador
foram utilizadas até meados do século XX, e ainda hoje, faz-se analogias entre
computadores e cérebros. Será que é uma boa analogia? Diferentemente
das máquinas de computar, nossos processadores biológicos, são ao mesmo
tempo, sequenciais e paralelos; e, com exceção de algumas áreas da
memória, não processamos informações em matrizes binárias do tipo 0 -1.
Além disso, nossas mentes podem criar coisas que não existem no mundo
real, computadores só podem criar coisas para quais foram programados. A
mente pensa, cria e imagina, os computadores são apenas executores de uma
tarefa.
Posteriormente, em 1992, Leda Cosmides e John Tooby desenvolveram
uma noção bastante diferente de como a mente funciona, eles fizeram
analogia com um canivete Suíço, a partir de determinados problemas que o
organismo enfrentava eles poderiam sacar de ferramentas específica contida
no canivete para resolução do dado problema (COSMIDES; TOOBY, 1992). A
mente do tipo canivete Suíço foi uma variação da concepção de mente muito
em voga na década de 1980 que era a mente modular. Neste modelo, a mente
apresentava entradas sensoriais, áreas de memória e percepção, e saídas
motoras, subdivididas em módulos com funções bastante específicas, uma
variação do funcionamento da mente frenologista bastante aceita ainda hoje.
Em seu livro “A pré-história da mente: uma busca das origens da arte,
da religião e da ciência”, Steven Mithen faz um relato arqueológico do
funcionamento da mente, avaliando as origens evolutivas do cérebro humano,
suas adaptações e modificações e nos conduzindo a uma busca sobre como
pensamos sobre a mente (MITHEN, 2002). Este trabalho aponta para uma
mente do tipo “capela”. O modelo baseia-se nas catedrais romanescas que
apresentavam uma grande nave principal, e pequenas naves laterais. A nave
central seria uma nave das faculdades, habilidades e inteligências gerais e as
naves menores, laterais, seriam as inteligências especializadas do cérebro.
À medida que o organismo se desenvolve e é exposto a experiências e
aprendizagens e com base na sua constituição herdada estas inteligências,
habilidades e faculdades se desenvolveriam ocupando os espaços da
inteligência geral, produzindo uma supercapela, denominado “módulo da
meta-representação” (MITHEN, 2002).
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Considerações Finais
O aluno pode observar, ao longo do capítulo, que existem alguns
princípios norteadores do comportamento dos organismos, estes princípios
não devem ser vistos como regras ou leis, mas como norteadores de um
determinado comportamento dependente dos contextos. Um destes princípios
é a necessidade de regulação constante do organismo para que o mesmo não
venha a perecer, ele e seus genes e descendentes.
Referências
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