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Solidariedade
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Contudo, nessa lei do “cada um por si”, deixamos de perceber que, ao buscarmos
o bem comum, todos são indistintamente beneficiados.
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25/06/2018 Solidariedade - À Luz do Espiritismo
Resposta:
“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz os
homens compreenderem onde está o seu verdadeiro interesse. (...) Destruindo os
preconceitos de seitas, de castas e de cor, ele ensina aos homens a grande
solidariedade que deve uni-los como irmãos. [2]
Será somente através desse interesse pelo bem estar geral, que conseguiremos,
como sociedade, estabelecer uma nova ordem de convivência social, em que as
necessidades naturais de todo ser humano – alimentação, moradia, lazer, família,
conhecimento... – serão direitos garantidos a todos que aqui renascerem.
(...) ensina-nos que os homens são solidários uns com os outros, unidos
por uma sorte (destino) comum. As imperfeições sociais, de que todos
mais ou menos sofremos, são os resultados de nossos erros coletivos no
passado. Cada um de nós traz a sua parte de responsabilidade e tem o
dever de trabalhar para o melhoramento do destino geral. [3]
A doutrina das reencarnações aproxima os homens mais do que
qualquer outra crença, ensinando-lhes a comunidade de origens e ns,
mostrando-lhes a solidariedade que os liga a todos no passado, no
presente, no futuro. Diz-lhes que não há, entre eles, deserdados nem
favorecidos, que cada um é lho de suas obras, senhor de seu destino.
Nossos sofrimentos, ocultos ou aparentes, são consequências do
passado ou também a escola austera onde se aprendem as altas
virtudes e os grandes deveres. [4]
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fazia prosseguir.
Assim foi que à noite, extenuado, enregelado e faminto, chegou a uma
pequena aldeia. Foi recebido magni camente pelos aldeãos, que
tomaram todas as medidas necessárias à acomodação e à restauração
da saúde dele e da criança.
Ali cou vários dias. Quando as condições do tempo permitiram, um
médico veio à aldeia.
Todos estavam maravilhados de que Martuin tivesse sobrevivido àquela
terrível tempestade e pediam para ele contar inúmeras vezes sua
aventura na neve. Achavam um verdadeiro milagre que estivesse vido
depois de uma nevasca que vitimara centenas de pessoas em toda a
região, segundo dados do governo.
Após ouvir o que seu cliente narrara, o doutor concluiu:
- A sorte do Martuin foi ter achado o menino. Ao colocá-lo de encontro
ao peito, dava calor para ele, mas também recebia. Os dois mantinham-
se alimentados por essa fonte interna de calor. E foi por isso que
resistiram ao frio.
E na lista das vítimas do inverno daquele ano, constava o nome de
Pushkin. Seu corpo fora encontrado a poucos metros do lugar onde
Martuin resgatou a criança. [5]
Quanto mais saímos de nós mesmos, mais vencemos o próprio egoísmo, e mais
satisfação e alegria podemos encontrar em ajudar, em compartilhar. Maiores
passam a ser também nossas possibilidades de trabalhar pelo próprio bem-estar.
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Podemos afirmar que Jesus foi um indivíduo que viveu, sobretudo, para confortar
a dor alheia. Principalmente em uma época em que as dificuldades eram tão
grandes e as diferenças entre as classes sociais tão intensas, sua atitude foi a de
alguém que sempre buscou agregar todos no Todo. E sua mensagem, até hoje,
nos concita à comunhão e à consolação.
Quando ensinou que “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que
vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o
Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir” (Mt 20: 26-28),
enfaticamente nos conclamou à prática da ajuda mútua e da assistência recíproca,
numa época em que a solidariedade e o trabalho eram tão pouco valorizados.
Quando recomendou “ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15:12),
proclamou que a boa vontade desinteressada é o único caminho para o
desenvolvimento da confiança e do entendimento recíproco, requisitos essenciais
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CONVITE À SOLIDARIEDADE
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REFERÊNCIAS
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile, revisão
de Elias Barbosa. 100. ed. Araras, SP: IDE, 1996.
[3] DENIS, Léon. O problema do Ser, do Destino e da Dor. 18. ed. Rio de Janeiro:
Federação Espírita Brasileira. Cap. XVI: As vidas sucessivas. Objeções e críticas.
[5] LEAL, Marconi. O amor é uma via de duas mãos. Revista Internacional de
Espiritismo. Matão: Casa Editora O Clarim. Ano LXXVII, nº 10, Novembro/2002.
[6] NOVAES, Adenáuer M. F. de. Felicidade sem culpa. 2. ed. Salvador: Fundação
Lar Harmonia. 2002. Cap: Felicidade em rede.
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