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os ro PETROQUISA o Cinteeis scence a - a ie : oa a a rn e ce e i re ce cr + a Por ~ Luiz Ferreira Novo r = 6 i = i A | - a VASOS DE PRESSAO DIMENSIONAMENTO DE PROCESSO ) in CENPEQ a fe RIO DE JANEIRO o margo/1982 a Rev. fevereiro/1985 a | > fe INDICE i = PARTE I~ INTRODUGAO 03 ~ PARTE 11 - DEFINIGAO QUANTO AO SERVIGO - CLASSIFICACAO ...... 07 - rt PARTE III - VELOCIDADE MAXIMA DO VAPOR PARA SEPARACAO L/V .... 12 fee PARTE IV - TEMPO DE RESIDENCIA .....--sseseeeeeeeeeeeeerenees 4s a ~ PARTE V = VASOS HORIZONTAIS. RELACOES GEOMETRICAS DEFINIDAS fe PELO NIVEL DE LIQUIDO ..... esses esse essen sees eens 20 a - PARTE VI - CRITERIOS PARA DIMENSOES IDEAIS ..-.-++e-+eereeeee 23 es a PARTE VII - ACUMULADORES ...... : 27 Z a PARTE VIII - SEPARADORES LIQUIDO-VAPOR VERTICAIS -.++eeeeeeeeee 31 ” PARTE 1X - SEPARADORES LIQUIDO-VAPOR HORIZONTAIS .......-e006 35 - PARTE X = DECANTADORES 20-0. seseseseeeeeeeeeeeseeeeteeneees 44 Peet PARTE XI ~ TAMBORES PARA ARMAZENAMENTO . a Anexo 1 - Figuras ee Anexo 2 - Tabelas - Anexo 3 - Artigos i BIBLIOGRAFIA os a a ieee | >> PVIIIFVPIPPFVFVIPYPPPVIVIID PDI DD ) Y PARTE I - INTRODUCAO Sao considerados vasos de pressao todos os re servatérios destinados ao armazenamento e processamento de fluidos sob pressao numa instalacao industrial. Como vasos operando sob pressao caracterizam-se todos aqueles que nao tenham ligaco direta com a atmosfera, ou se ja, que operem com liquidos e gases a pressdes internas acima de 15 psia (submetidos a pressdo interna) ov abaixo de 15 psia (a2 vé- cuo, sujeitos & pressdo externa). Numa planta petroquimica, dentro deste escopo figuram: vasos para acumulacao intermediaria de produto entre as fases de processo; - vasos de separagao de fases (1iq./liq.; vapor -1i quido) ; - colunas para fracionamento, lavagem, absorcao, etc.: - reatores e autoclaves; - cascos de permutadores de calor; - recipientes para armazenamento de 1fquidos e gases. © dimensionamento e a construcgdo de um vaso de pressdo necessariamente estdo cercadas de uma série de cuidados e andlises especiais relacionados 4 sua operacao, projeto, fabrica- clo, materiais, montagem e testes de inspecio, devidos a dois fato- res principais: a+ No ponto de vista do processo o vaso de pressio de sempenha um papel fundamental na continuidade opera cional do fluxo de processo. b- Elevado risco de periculosidade por operar normal - mente a pressdes e temperaturas elevadas, contendo fluidos explosivos, inflaméveis ou téxicos (ex.: rea tores de hidrogenacdo, colunas de dessulfurizacio do HS). S 2. DESCRICKO - Os componentes principais do vaso de pressio - sho: [ fl Casco (também chamado corpo ou costado): & normalmente fa bricado nas formas cilindrica., esférica:, cénica: ou em ) \ oy Qe 7 combinagdes destas formas. - 2. Tampos: utilizados para fechamento dos corpos. Sao fa- fe bricados em formas padronizadas, sendo 0S mais comuns: elip fe soidais, torisféricos ("flat & dished"), semi-esféricos , a <> cinicos, toricSnicos e planos. fag t . : i ant ee se Eres 7 ioe 1 otic Dla (Geen Trecpetea ) NI ) Saco Va ata Aq sdlrelis y S ceciad. ole jungdv enke 2 corpo © 2 Famg e bax! ved pret. @ clinehssos ) Flat a 4) Contet le) Toriconiat (Flanged) a With Knuckle) a FIG. 1. PRINCIPAL DIMENSIONS OF TYPICAL HEADS. - Fatores que influenciam a escolha do tipo de - tampo: - - Condigées de presséo e temperatura; Sis - Diametro do vaso; ryqh> card - Necessidade de material nobre——» menor superficie metali ca; - Disponibilidade de ferramental do fabricante. oa > der nee Cal SE -G6P tone, : eso ie Sead peuyatact «sft cajeeeuce te fompo YIIVIFIIPIIIIYH? ) YIIVIIIFIIIIIID ) » Além destes componentes, existem aqueles que so inerentes ao servico e tipo de equipamento empregado, tais como: ~ Colunas: an€is "Rashig"/"Pall", pratos perfurados/va] vulados, distribuidores de liquidos, “demisters”, “baffles",etc. Reatores: "spargers” de gases, agitadores, leitos,etc. Vasos separadores: chicanas, "demisters", .bota, etc. Como itens comuns aparecem: bocais, bocas de visita e inspegdo, valvula de alivio e seguranca, suportes, drenos e "vents" e os acessérios normais (plataformas, escadas, isolamento, protegao anti-fogo, etc.). Quanto & posigdo de instalacdo os vasosde pro cesso podem se: - verticais - horizontais - inclinados As dimens6es mais importantes de um vaso de pressio sao: ¥ diametro interno (DI) - diametro externo (DE) - comprimento entre tangentes (CET) - distancia entre as linhas de tangéncias dos dois tampos do vaso. Tanto o DI quanto o CET séo importantes para o Processo, para 0S quais esto relacionados diversas variaveis de ope ragdo (volume Gtil, tempo de residéncia, vazdo volumétrica, velocida de de sedimentacao, niveis operacionais do 1fquido), sendo portanto do escopo da equipe de processo a fixacdo destas dimensées. © DE. reflete o nivel das pressdes e temperatu Tas envolvidas, ja que indica a espessura necessaria para resistén -~ aos esforcos solicitantes. CONFIGURAGOES USUAIS DE VASOS DE PRESSAO LZTAMPC TORI. “ ‘Casco C6Nico CASCO CILINDRICO “GILINDRICO_INCLINADO CILINDRICO_HORIZONTAL ciLinpRico_conico |+-surorres PARTE 11 - DEFINICAO QUANTO AO SERVICO . CLASSIFICACAO Para fins de caracterizacéo dos pardmetros de calculos utilizados no dimensionamento, os vasos costumam ser classificados de acordo com o servicgo a que se destinam. Dentro dos servigos encontrados em plan- tas de processo de petrdleo ou petroqufmicas, a classificacao mais abrangente € a seguinte: aa. 2.2. Vasos de Amortecimento ("'SURGE-DRUMS"): Destinam-se a elimi - nar ou amortecer variacées de presso em linhas de gases. 0 armazenamento intermediario destes fluxos permite obter-se uma pressdo constante na sada. Vasos-Pulma : So usados para estocagem de produtos. Vasos de carga sao empregados no armazenamento de matéria-prima ou para aciimulo intermediario entre fases de um processo. Para estocagem de rejeitos ou produtos fora de especificacao utili zam-se vasos "slope". vets have, turonhauiclects of Ge onal O principal parametro para cAlculo destes vasos é o tempo de residéncia especificado para o produto estocado. Vasos de carga e vasos para " lope", normalmente contendo gran de volume de produto, sie do tipo horizontal e a relacao entre suas dimensdes (L/D) obedece ao critério de peso minimo (fator custo). Acumuladores (ou Vasos de Refluxo): Quando o produto de entra- da (carga) é constituido principalmente por uma fase 1fquida e, por razdes de processo, deve-se manter um determinado volume de liquide. Eventualmente, uma pequena fracdo de vapor e pequenas quantidades de 4gua podem ser extraidas nos vasos de acimulo. teodi unto qeacnal \rne aat Exemplo: Vasos que recebem 0 efluente de condensagio total ou parcial dos vapores desprendidos no topo de co- lunas de destilacio. Se a principal retirada de liquide do tambor fér para estocagem ou continuida de do processo, sao chamados vasos de acimulo; ca- so a maior corrente de destine ao refluxo da colu- na, sao conhecidos como vasos de refluxo. Esta ca- racterizagao € importante para determinagao do tem po de residéncia ("residence” ou "hold-up time") , principal fator de projeto dos acumuladores, como sera visto adiante. Fig. 2.1. Exemplo Tipico de Acumulador 2.4. Separadores Liquido-Vapor: Quando a finalidade € promover uma separacéo de fases de uma mistura 1fquido-vapor, extraindo-se a corrente de vapor pelo topo do tambor. ees 7) Pe EE ae ere eee ea eee ) ee Ee eee ee ee eee eee ) ) 0 principal fator para projeto de separadores| L/V € a veloci dade maxima admissivel para escoamento do vapor. Como namaio ria das aplicagSes esses equipamentos precisam prever um de - terminado volume de 1fquido para acumulacao e alimentagao continua, s’o dimensionados simultaneamente com base em = um tempo de residéncia para a fase liquida. Se a quantidade de liquida na carga é& muito pequena, reti- rando-se vapor ou gas com o minimo possivel de goticulas de liquido arrastadas, sao conhecidos como tambores “knock-out” (K.0. drums). Nestas, aplicagoes costuma-se usar uma malha de fios metdlicos’entrelacados - “wire mesh - ‘demister pad” > que retém as goticulas arrastadas pela corrente de vapor , através do efeito de coalescéncia e queda. (ver Fig. A ~ Ane- xo 1). Nos separadores a quantidade de 1fquido na carga (entrada) po de variar de uma quantidade apreciavel (ex.: tambor de "flash" do condensado de vapor d'dgua) até uma quantidade minima nos tambores K.0. (ex.: retirada de umidade leo em linhas de succao ou inter-estagios de compressores). varpe CALERA feet | Fig.2.2 - Exemplo de Separadores Liquido-Vapor yIIIIII?? ) } PSE ae eae ) Eee EEE eRe ee tee peepee oe eer TE eee poe 10. er. pe nat o 2.5. Separadores Liquido-Liquido: Destinam-se a separar as duas fa- ses 1iquidas de uma mistura imiscivel, e sao conhecidos como decantadores. Possuem forma horizontal. A relacio L/D é maior que para os separadores Liquido/Vapor, porque o mecanis- mo de separacdo esta baseado no tempo de sedimentagdo das goti culas do 1fquido mais denso, e conforme a velocidade de sedi - mentacao, & requerido um determinado comprimento para a goticu la precipitar-se do nivel maximo para o nivel minimoso agente de separag3o é a forcga da gravidade e a taxa de decantagio é influenciada pela viscosidade e pelo tamanho da gotfcula. Fig. 2.3- Exemplos de Decantadores 2.6. Escoltha da Posicgao do Vaso A escolha entre um tambor horizontal ou ver tical esté relacionada com o servicgo requerido e com a propor- 80 1iquido/vapor da carga. YrVIRID , y le Recomenda-se 0 uso de tambor vertical quan do a separagao do liquido € muito pequena - em geral quando a va- 230 do 1iquido € menor que 4.1/min - e portanto o volume requerido pa ra "hold-up" de liquido € pequeno (conf. Fig. A). © tambor vertical também permite um contro- le mais fino do nivel de liquido, o que & desejavel para acumulado; wiley) Py pein asthe ont 2 BAL het ito ye thao Wa tones) canrtrpontly” own Cried Finalmente, o tambor vertical deve ser usa- do quando a limitag3o se prende 4 area disponivel para instalacio (ex.: em platafornas). Quando é necessdria uma elevada taxa de se- paragdo 1fquido-vapor e, em consequéncia, o volume de "hold-up" de- va ser grande, usa-se 0 vaso horizontal (conf. Fig. B). Como regra geral podemos estabelecer: a) Acumuladores e separadores contendo grande quantidade de 1iqui- do: posigaéo horizontal + permite uma facil separagao da carga en vapor, produto liquide e agua, através de uma bota de reten - gio (conf. Fig.C ), além de proporcionar um volume geométrico consideravel para o liquido, mesmo com D pouco elevado, Separadores ou acumuladores contendo pequena quantidade de 1fqui do (como "K.0. drums"): posig&o vertical + 0 escoamento do va- por € facilitado pela area transversal disponivel e o volume pa- ta "hold-up" de 1fquido € pequeno. A instalacio de um "demister pad" no vaso aumenta consideravelmente a eficiéncia de separagio do 1iquido arrastado (cerca de 99,58). c) Separador vapor-lfquido - 1iquido: horizontal. Permite uma me, lhor separagaéo das 3 fases, em fungao de uma relacao L/D apro - priada, ou mesmo, pela utilizag&o de chicanas segmentadas para li mitago dos niveis de 1iquido (conf. Fig. D, Anexo 1). Aovolumt 12. a PARTE 111 - PARA SEPARACAO L/V 3.1. Critério . Separadores liquido-vapor s3o dimensionados com base numa ve- locidade maxima para a fase vapor que & separada no vaso. A eficiéncia de separaco depende deste valor: quanto maior a velocidade do vapor através do vaso,maior sera a quantidade de goticulas de 1fquido arrastadas ("high entrainment"). Sabe-se que para determinado difmetro de gotfcula e regime de - escoamento, existe uma velocidade de ascengio do gis no 1iquido tal que a gota permanece imével mantida apenas pelo peso pré - prio:qualquer Av provoca o arraste da goticula. Esta velocidade & conhecida como velocidade terminal da gotfcu la (ou velocidad ma do vapor): {5.1} (Equagdo empfrica, obtida para minimizar arraste de liquido em colunas de pratos. i Ref: York, 0.H.). ~ K: constante de velocidade, obtida em fungao da forma da goti ie cula, diametro e Re do escoamento; K-{(jow™ar, Re) 4,9: massas especificas do 1fquido e do vapor na temperatu- = ra de entrada da mistura no vaso. ~ © valor de K € ditado por critérios de projetistas, baseados - em testes com diversos tipos de vasos, condicdes de carga e - eficiéncia desejada (Ref,; Younger, A.H.). a 3.2. Velocidade de Projeto do Vapor (vp) A faixa de valores utilizaveis para K va- ria em funcgao do teor de mistura L/V ("entrainment") admiss{- vel - desde K=0,04 ft/s (onde praticamente é exigida a ausén- cia de goticulas arrastadas, como nos vasos K.0. na sucgéo e ) ) ayaa Fete See rere eee PEt y ) 13. entre estagios de compressores) atéK=0,5 ft/s (em vasos sepa- rados cujo principal objetivo € a corrente de 1fquido a jusan- te). Adotaremos,como regra geral, o valor basico = 0,0692m/s 0,227 ft/s). Na prética, para garantir uma’ boa separagao L/V em face as instabilidades operacionais da carga, emprega-se uma velocida- de maxima admissivel - velocidade de projeto (¥p) - menor que idade terminal V;, utilizando-se um fator de projeto Por outro lado, separadores L/V equipados com dispositivos eli minadores de goticulas ("demister pads") - utilizados quando © teor de 1fquido no vapor exausto deve ser bastante reduzido: € 0,5% p/p - proporcionam alta eficiéncia de separacéo mesmo a velocidades superiores & v,. Como o diametro do vaso - em outras palavras, o custo do equipamento - diminui com o aumen- to da velocidade do vapor (numvaso vertical A= Qy/Yp), vasos equipados com "demister" sao projetados com velocidades admis- siveis de vapor maiores que Vz- Para vasos verticais: Fy =¥)/¥, Para vasos horizontais: Fy =v p/V, Fatores de Projeto de Velocidade do Vapor Recomendados: Servico Fator a. Separador L/V vertical Fy=0,15-0,45 07) b. Separador L/V vertical com “demister” ¢. Separador L/V horizontal d. Separador L/V horizontal con "demister" e. Vasos K.O. sem "demister" 215 +167-0,56(*) £. Vasos K.0. com "demister" (*) Valores miximos: vertical = 0,55 horizontal = 0,69 (2) Valor maximo admissivel, Usualmente empregado pelos fornecedores de “demister", 3.3. 3.4, 14. Fator de Separacio Liquido-Vapor (Método Alternativo) A velocidade admissfvel para projeto de se paradores L/V pode também ser obtida, uma vez conhecidas as caracteristicas da carga nas condicées de 0} nando-se 0 fator de separacao: agao, determi TOA Ce FP (adimensio pundpi Of nal) Pree T gn. Oba Holy Com este valor entramos no grafico 11.2 (Anexo 2) e determina mos 0 coeficiente de velocidade K' (ft/s) para aplicagio na equacao 3.1. Para separadores verticais (3-3) Para separadores horizontais Em vasos equipados com "demister", utilizar o critério conhe- cido de 115% da velocidade obtida: eat a " a ¥ Verticais: V, = 1,15 K (3.2.4) Horizontais: V, = 1,437 K* [5.3.a} Eliminador de Goticulas ("demister"’ 0 tipo de "demister" mais empregado & obtido pela superposi- ao de 1 ou mais leitos de malhas de fios de ago inox tipo 316 de 0,011" de diametro. Tem uma densidade média de 12 1b/ £t5 e area superficial de 110 £t2/ét3, e a espessura total da malha costuma ser de 4" (100 mm). Sao chamados “wire mesh demister pads", "single" ou "multi layer". Ver Anexo 3. Volume lime : 97, 7%, 1s. _ PARTE IV - TEMPO DE RESIDENCIA DA FASE LIQUIDA 4.1. Volume Operacional de Liquido Vasos que devam ter um fluxo continuo de liquido para os equipamentos a jusante (tambores de actimulo/refluxo, vasos- pulmao, separadores L/V com "hold-up" de 1liquido elevado , decantadores) devem ser dimensionados para um volume de 1i- quido suficiente para manter uma vazao estavel na safda, sob variacdes operacionais da carga. es © volume de 1fquido no vaso & especificado para 3 condigdes a de nivel (ver Fig. A a D, Anexo 1): la.) Nivel Maximo de Liquido (HLL): corresponde & situagao - de maximo volume operacional. Para dimensionamento, a con- - digo. de volume total ("full volume") corresponde ao com- a preendido entre o HLL e 0 nivel minimo do vaso (LLL). an A posigao do HLL define 0 espaco destinado & fase vapor. Em te vasos acumuladores horizontais, o HLL é fixado admitindo-se a uma altura livre (acima do 1iquido) de 20% do diametro inter no, com valor minimo de 300 mm (12"). ~ Em separadores L/V horizontais, esta altura normalmente va- a ria entre 20% até 50% do difmetro, em fungdo do volume ope ne racional de liquido. - 2a.) Nivel Minimo de Liquido (LLL): Situado um pouco acima do - fundo do tambor para garantir um pequeno volume de produto , - uma vez esgotado 0 volume operacional do vaso: ae A. Vasos Horizontais ) - Em vasos de refluxo, onde 0 controle de nfvel baixo € de grande importancia, deve ser previsto um volume minimo de D ) produto correspondente ao intervalo de tempo para atuagdo en tre a indicagao do LLL no painel e a acgao corretiva de con- trole do fluxo (2 a4 min.). Ver Watkins,H. Anexo 3. - Em acumuladores, para permitir a decantagéo e acimulo de agua ou de uma 2a. fase 1fquida, permitindo sua remogio. Se a quantidade de 2a. fase 1iquida for consideravel, a posicao do LLL deveré ser fixada de maneira a manter um volume compati - vel para esta fase, como sera visto adiante, ou ainda insta - lar uma bota de decantacao para a fase pesada. B. Vasos Verticais - Vasos "knock-out" e separadores com pequeno volume de 1fqui- do sZo projetados com o LLL na L.T. inferior do vaso ou, mais comumente, a uma distancia de 150mm (6") desta. - Nos outros casos, uma cota de 200 a 300 mm (por exemplo, em acumuladores com controle de nivel ou vazdes pelo refluxo) & normalmente empregada. 3a.) Nivel Normal de Liquido (NLL): deve estar a uma altura tal que divida ao meio o volume contido entre os niveis HLL e LLL , ou seja, 0 volume Gtil do vaso. As consideracdes para contro- le do volume s&o de que, durante a operacao normal, o nivel do vaso se mantenha na posigao NLL. Para efeito de dimensionamento, considera-se o volume Gtil ou operacional do vaso (entre HLL € LLL), tomando-se um tempo de residéncia para este volume, adequado para o servico do equipa- mento. Tempo de Residéncia (tr) As p\ ie ae 4M) Conhecido como "residence" ou "hold-up time", corresponde ao tempo necessdrio para que, na vazdo de projeto de retirada do produto, o volume Gtil caia no nivel HLL para LLL, uma vez interrompida a alimentagao. © valor de tr é fixado por projetistas em fungao de: servico re querido, margem de seguranca do processo ou do equipamento, na- tureza do controle utilizado, tipo de instrumentos, degradacao do produto, entre outros, 16. Sio utilizados tr mais altos (em geral , - acima de 15 min) em vasos que, pela sua finalidade, precisam a acumular grande quantidade de 1iquido, tais como vasos de aci - mulo de carga, vasos para "slop", vasos para acimulo interme~ - didrio (verificegio) do produto, etc. Como referéncia, recomenda-se os seguintes valores para tr: Tab. IV.a - Separador L/V vertical: 3a S min. ae + Separador L/V horizontal: 5 a 8 min. 2 10 min. (se V 1fq. . > 50% V total) af - Acumulador vertical: Sa 10 min a = Acumulador horizontal: 8 a 10 min 2 - Tambor de refluxo ~ usar um dos seguintes, confor- 7 me a finalidade de cada uma das correntes: = a) 5 min sobre vazdo para refluxo; - b) 3 min sobre vazao de produto para estocagem; - c) 15 min sobre vazéo de produto na alimentagdo pa - ra processo (coluna, reator); a 4) 10 min sobre vazio para aquecedor ("heater") ; - e) 5 min sobre vazio para trocador, com outras cor a rentes de processo; o £) 20 a 30 min sobre vazio de produto para fornos. ie NOTA: 0 tempo de residéncia a ser adotado sera o que resultar en = maior volume requerido (volume Gtil), considerando-se cada = uma das correntes acima isoladamente, i.e. nao se somam ~ por exemplo, vazéo de refluxo com vazao para estocagem. 4.3. Determinagao do Volume Otil Requerido - ¢ 4D - vazGo de 1fquido retirado do vaso, correspondente a uma das i correntes citadas anteriormente (refluxo, processo, aqueci - i. mento, etc ), nas condicées de temperatura de operacao (m° / a min, £t3/min). YIIIIIII?D ) eee eee SEE rete ee Pee Sere ee YIIIIID ) ) Volume Gtil(de 1iquido) requerido pelo processo. Tempo de residéncia adotado para o projeto do vaso. 4.4. Tempo de Decantacdo de 2a. Fase Liquida (td) Na presenca de uma 2a, fase liquida - quase sempre agua, ou pe quena quantidade de solugao organica - que deva ser separada da corrente de produto, calcula-se o tempo de decantacgao para es- ta fase, baseado numa velocidade de sedimentacio maxima pela lei de Stokes. Aaa. ta = 5 x Metal (min) }4.2 ) - Kgua em hidrocarbonetos: Na of 9 an angel vigor - Outros produtos: (gt oer TEENY OO 4.3); wy (Cp): viscosidade da fase mais leve, ou fase predominante; ad: diferenca entre densidade das 2 fa- ses. Nota: Se ad for muito elevado, usar(t4- Tempo _de Residéncia Total Se nao ha presencga de 2a. fase, t, ~ Swrorg-upm 4.5. Bota de. Decantagio Empregada quando se-deseja separar uma pe- quena quantidade de Agua ou de uma 2a. fase 1fquida, sem neces sidade de aumentar as dimensdes do vaso(requeridas apenas pa- ra a fase liquida predominante). 18. an) ) ,.I) ) 5 y fee eee ’ y d) yIVIV) ea BEE Ae ’ 19. Em acumuladores de matéria-prima para o processo, onde haja ne cessidade de retirada de dgua, trolado. empregam-se botas com nivel con 0 didmetro da bota devera permitir que a fase pesada decante completamente, abaixo da linha de fundo do vaso, na velocidade de sedimentacao calculada, em um tempo inferior ao tr da fase if organica predominante. 7 a oe Gace Pee ne b. Critério Geral v 0,1525 m/min = Recomendagao para $B ic, Rent ape ye Diametro Vaso (D) 8B até 1210 mm ....... V2 D (mex), min = 12" 1210 2440 mm y-ee eee. 1/3 D (max), min = 24" interfaces max. e min. = (Ue 4.6.) lez e-orele’ qe co AA Ob sendo Lc min = 356 mm (14"), para instalagao de instrumento de nivel. ,.) ) eee ee eee Pee d 20. PARTE V - VASOS HORIZONTAIS. RELACOES GEOMETRICAS DEFINIDAS PELO NIVEL DE LIQUIDO No vaso horizontal, o nivel mximo de 1fquido divide a segéo trans versal em duas regiées, uma destinada 4 fase vapor e a outra para acomodar a fase liquida. 0 nivel minimo de liquido define o volu- me minimo de 1%quido (nao computado pelo processo) do vaso. Define-se : Ke oS x = relacdo entre altura de liquido e diametro do vaso. relacio entre drea da secdo limitada pela altura do lfquido e a drea total transversal. y - AL a a) hy: altura livre sobre o nivel maximo (altura da fase vapor) A, segao transversal onde se efetua escoamento horizontal op vag Xe Vee 5 do vapor 5.1) por, na horizontal 0 valor de hy € fixado através de critérios tradicionais de Engenharia como foi visto. PEPE EEE ee Ea ERE ) y EUs VEeev Ee) ae) else eal ae) eee Dev ee MED: DEEP ey ave) dae vn: ) ) Peete db) hy: 21. altura de 1fquido entre HLL e LLL, conhecida como altura til ou de “hoid-up". Na pratica, costuma-se ajustar hy a valores padronizados 2 i de "range" comerciais de instrumentos de niven: {if f i - Visores de Nivel (altura visivel do visor), em mm/n? REF.: 201/15 - 231/16 - 261/17 - 301/18 ~ 321/19; 330/23 - 380/24 ~ 440/25 - 500/26 - 560/27 - 640/28 - 680/29 até 1758/59. ep wn] - Controladores de nivel (tipos "displacer” ou "D.P. CELL"): “Displacers" (preferive] para valores de_hy_ 356 mm (14") - 813 mm (32") - 1219 mm (48") - 1524 mm (60") = 1828 mm (72"). h ig 26 1220 mm): joerg alt at a 4.Al x, =h,/D; y, = —4 Pian 1.02 Fy owen 2 sb Qty (5-2) pe c) hy): altura do nivel minimo de 1fquido (LLL): Corresponde a uma seguranca adicional para a retirada de 1fquido pa- xa refluxo/processo ou para garantir a separacao de uma 2a. fase liquida. i eee aes . = 4cAL (Ay #42) Xp = byp/D = M-hy-hy) /Ds yyy Ste La acazet Valores usuais minimos para hLL: (5.3) - valor geral: 6” (150 mn) - Acumuladores ou refluxo: 200 mm (min); ov 300 mm, na presenca de uma 2a.-fase 1fquida (por exemplo: agua). - Sigales, B: hy, = 10% D, com valor minimo de 150 mm A, ~ iL: Yu ; 0,05 : As redacées entre as fragdes de altura (x) e as respectivas fragdes de Grea (y) podem ser obtidas diretamente através de tabelas, como a do Perry. Part 1-23. YIVIIDAIIIVWID ) YIIIIIIIIIIIIIID ) 22. No Anexo 11, encontra -se uma tabela de uma determinada associa GBo, que fornece as fragdes de volume (ou de area) de cilin- dros horizontais em fungao da relagdo x = h/D. A expressao que relaciona os valores de y em funcfo de x, como definidos, num recipiente cilindrico, @ dada por: ARC COS 12x, y@) * YI ) ) 23. Sue - cosmtenes ew Seeeuee Ow ee ees 6.1. Em Funcgao do Custo do Equipamento A determinagio das dimensdes mais econdmicas para um vaso de pressao - relacao comprimento (L)/diametro (D) Stima - € fungao de diversos fatores construtivos como: espessura das chapas do casco e tampos, dimensdes padronizadas para Le D, dimensdes "standard" das chapas comerciais, tampos "standard", difmetro min/méx para calandragem, etc. © custo do equipamento pronto est diretamente associa- do com o peso do mesmo, portanto pode-se relacionar o cus to mais econémico (melhor L/D) em funcao da expressio do peso minimo do vaso. Considerando o volume total de um vaso cilindrico com (conf. ASME)? tampos semi-elipticos - padrao oo unidades métricas): 2. ¢ t 2+ 1,084- D7. at espessura nominal da chapa do cas - co (m).Ref. Cddigo ASME Sec4o VIII Div. 1. eye! espessura nominal da chapa dos tampos (metros). Para simplificagio de cAlculos ¢,, = enc eaten} Pe eee eee ) y 24. C: sobrespessura para corrosio. Para aco carbono (geral): C= 1/8" (3 mm). S$: tensao admissivel do material na temperatura de proje- to (kgf/cm*). Obtida em tabelas do Céd. ASME, pelo ti po de material (ago carbono; ago-liga; nao ferrosos etc). E: eficiéncia das juntas soldadas. Usar E = 0,85, como va lor geral. P: pressdo de projeto do vaso (kgf/cm? m) D,L: dimensdes finais (metros) Combinando-se as equagdes 6.2 € 6.4 na equagdo 6.3 , ob tem-se 0 peso em fungao do diametro, volume, pressio de projeto e caracterfsticas do material do vaso. Sabe-se que o custo ideal = peso minimo. aw ap so referente ao peso minimo (nulo) do vaso, em fungio do fazendo-se = 0 (condigao limite), obtem-se a expres diametro (m) e volume total (m*): 115,862-_P__ p442,931 p? - 2,391.V = 0 2SE-1,2P (6.5) . ——— + 1,228 D 2SE-1,2P (m) Esta expressao correlaciona as dimensdes Stimas de um va- so de pressao, pelo fator peso minimo, em fungao do proje to mecénico do mesmo. ) ) fain) ) state eae y) ) ) 6.2, 25. Em Fungo do Servigo do Vaso Na pritica, a relagao r = L/D tradicionalmente € estabeleci da em funcdo da aplicagao requerida para o vaso. Critérios tradicionais de engenharia - abrangendo nivel de pressao , natureza do material de construgio, resisténcia mecanica , comprimento ou diametro dispon{vel para separacao ou acomo- dacio dos fluidos - permitem fixar faixas de valores para r em fungio do servico do vaso. Valores bastante utilizados sao: - Para vasos de indistria de processo (critério geral): 2,Se r <5; - Segundo critério de peso minimo: 2,0¢ r4.25 - Segundo critérios de fabricacdo: 3,0¢ r <4,55 - Para separadores L/V e acumuladores verticais: r:2,0 a 4,0 (sendo 3,0 um valor tradicional); - Para decantadores r = 3,0 até 5,0, ou até 6,0 dependendo das taxas de decantacao envolvidas. - Para cilindros de GLP e similares: r = 4,0 até 7,0 (1imi- taco de D). “HE, : = 0) ¥ do Custo Minimo (C.M.*1008) 98. v z 3 4 3 7 . y YIIIIIIIIDID apa yr ) y Svea ae) ) 26. 6.3. Dimensdes Padronizadas para Vasos de Pres: Os vasos de pressao cilindricos costumam ter suas dimensdes finais (didmetro, comprimento entre tangentes ¢ espessura ) definidas segundo valores padronizados ("standards" facilidades de fabricacao. por Os principais critérios para padronizaco adotadas por fir mas de engenharia s&o os seguintes: 1, Dimensdes "standard" para didmetro e comprimento. No Ane xo 2 aparecem valores padronizados para vasos verticais (Tab. 11.4) € horizontais (Tab.1I13), de determinada firma projetista (sistema métrico). 2. Dimensdes segundo miltiplos inteiros de 6 polegadas. 0 didmetro e comprimento dos vasos sdo expressos em valo- res nas unidades inglesas de p€ e 1/2 pé. Utilizados por projetistas americanas. Aqui no Brasil costuma-se utili- zar diametros (internos) miltiplos de 50 mn. 3. Valores ajustados as dimensdes-padrao de chapas de_ago fornecidas pelas siderirgicas. Normalmente, os diame - tros sao definidos com base no aproveitamento dos compri mentos-padrao (i.e., chapas calandradas no sentido da maior dimens&o) e os comprimentos segundo as larguras-pa drao das chapas. 0 Anexo 2 - Tab. IIS apresenta estas dimensées padroniza- das para chapas grossas de ago-carbono (a partir de 6,3 mm de espessura). . Limitagées préticas para vasos de processo: Dax 7 3200 mm ; Dain 7 500 mm, p/ construgao. com chapas, wlevio Le Neasigiy 2b lid egy > Movmehosernnilhipls lr Emam carragione alo = 11x Vaaqueer pactritle yy. ) y eee va 5 yy YRVIFVIIVIID yD tee 27. non - es Baseados no “hold-up" (vol. Stil) requeri- do para o servico do vaso, o qual via de regra define o tr a ser adotado. Sao normalmente horizontais, pare aciimulo ou refluxo de produto, podendo ser utilizados vasos verticais em servicos de pequeno volume (peq. vazao de produto) e controle de nivel mais acurado. 7,1, Acumulador Vertical - Fixagdo do tr adequado ao vaso; = CAlculo do volume requerido pelo processo, em fungio das condigdes de operacio; - Dimensionamento simplificado: basicamente verifica-se o yo- lume geom&trico disponfvel do vaso face ao volume requerido. Roteiro: « Partin de BD extimado “(inicial); shypt 150 a 200 mm, em fungao da importancia do servi so/controle requerido. sh = 300 mm (min.); 4.VL shy Lap? Se necessério, ajustar hy a valor "standard"; reavaliar D; , sabendo-se V, Qxtr; « Com H/D recomendado: 2 a 4 (prefe rivel; até 3), selecio de D basea do em dimensdes padronizadas conf. Parte V. Pee ) yy See eee ee eee Meteo ) ) 28. 742, Acumulador Horizontal Baseados nos pardmetros geométricos definidos na Parte V , em fungio do tempo de residéncia fixado pela equipe de processo, Em servicgos criticos de acumuladores, algumas vezes @ necessi rio definir um tempo de emergéncia (t,,) adicional ao tempo de residéncia. Corresponde ao volume de 1fquido (ma vazdo de retirada do pro duto) compreendido entre os niveis LLLe LLLL (nivel extra-mi- nimo ou nivel minimo de emergéncia). Em geral, atingido o nivel LLL haveré uma indicagdo visual no painel de controle; continuando a operaga@o irregular, quando for atingido o nfvel LLL seré acionado um dispositivo de alar me; nesse caso dever& ocorrer de imediato uma aio corretiva ou mesmo de "shut-off", em funcao da gravidade do servigo. Exemplo: Tempo de emergéncia para nivel mfinimo em alimentacao de fornos ov reatores: 5 min. q Dimensionamento + Vy min. = Q x t,, como jf definido; - Definido o tempo de residéncia ("hold-up"), conforme o caso: .tetr pet .t ety + tem poh te tr + td ee xo - hl yt ASHHEHHEATL fp w D A o.D2.1L ye e onde yy devera estar na faixa de 0,60‘até 0,85 (importante) « hl: valor padronizado de "range" comercial de instrumento jul de nivel (V. Parte VI). ‘3 + hy= 20% D ov 300 mm (maior valor) + hi, = 200 mm (ou maior, de acordo com tem ou ta). y ae eee yr ae 29. Para melhor ocupago de 1fquido no va so: Al min. = 608A { Al mix. = 853 A \ L/D recomendado: 2,5 a 4,5 Fig. 7.2, Determinados De L padronizados, verificarse © volume disponi vel (geométrico) para o 1{quido satisfaz o volume minimo (reque vido}: v= + D'.l.y, 7 Vy min. NOTA: O volume contido nos tampos & usualmente desprezado, sen do considerado apenas como fator de seguranga. Caso V) <€ Vy min.: aumenta-se V, com valor superior de padronizado, mantendo L/D dentro da faixa, até satisfazer a condigao requerida. Observar que o aumento de D implica em recaleular x, € yy+ Limites admissiveis de dimensionamento: Inferior: Vj > dof V) min. Superior : V, ¢ 1208 VJ min. Basicamente, o fator determinante para encontrar o dimensiona- mento procurado sera a altura hy (quando igualada a valores pa dronizados de "range" dos instrumentos). Verificagao do comprimento: Ww Havendo retirada de vapor do vaso» Lar," 2x 10%, &, (wer item 9.2.8, eq. 9.6). 30. a 7.3. Aplicagao - Dimensionar um vaso acumulador horizontal, para refluxo c ou processo, para o esquema proposto (em aula). a Fixar 0 diametro em fungao de valores usuais de "range" a de instrumentos de controle de nivel e dos espacamentos 2 recomendados para nivel minimo e altura livre sobre 0 a liquido. Considerar 0 volume compreendido nos tampos (tipo elip- a soidais ou torisféricos 2:1). - " Popeoniz - he = rows peqeck. EQenr r pen el f be cong. fang. protien, a cho - p 2850 Ka fon a 9420 &fh - a 5 ) YI ) 31. ae te - EE e-em 8.1. Critérios ~ 0 projeto de separador L/V vertical € funcéo direta da velocidade maxima admissivel para o vapor. Como visto an- teriormente, o diametro € proporcional & velocidade Vp : now ber evcod. Squnpen = DT 2 My om Sess yecumerpa > Draveon © Atransy Then eeuneei@o => peprthlen oveYp Como vy & maxima, determine-se D_minimo req. para escoamen to do vapor. Para seguranca operacional, este valor deve - ré ser aumentado, tomando-se um valor de D padronizado ime diatamente superior. - 0 dimensionamento € completado com a fixacao da altura re - querida para o 1fquido H, ¢ da recomendada para a fase va - or HL. Drapen" por Hy, yD ne dhe Om ie . 21D : a Vy min = & * ty a RL min he > hepoveoe eens hesmins Bmon especificado pelo processo. Ver Parte IV. hy gin? devera ser arredondado para um valor padronizado de instrumento de nivel (hi). = hy + hy, onde a altura hy, Corresponde a um volume de seguranga para o 1fquido. (l)- 4 altura da fase vapor é determinada através de valores mi- nimos recomendados (por padrdes de projetistas de engenha - ria) em fungfo da altura livre entre a alimentacéo e o nf - vel de 1fquido e do espaco para separagdo 1iquido/vapor - chamado "vapor disengaging height". : Tee CAP EMP Ot Her iy ly Brera Bepeere@ Y= Ht He ~ A altura final deve ser tal que tenhamos H/D entre 2,0 e 4,0 (sendo 3,0 o valor ideal). 32. 8.2. Alturas Minimas para as Fases Liquido e Vapor (ver fig. A, Anexo 1) NOTA: hy, e hy ~ estabelecidos em funcdo do servigo e de range" de instrumento de nivel (LC, LG). Hy ,H2,H3.H, - baseados em valores adotades por firmas pro- jetistas, em fungao de testes experimentais (Ref.: KELIOG (USA), CONSER (ITALIA) e outros). 4 a y 2 2 fu - fend 2 - Fig. 8.1- Separador L/V Fig. 8.2- Separador L/V. e sem “demister" con_"demister” ae 1. Separadores L/V e Vasos de "knock-out" - = a a) Ay = 150 mm. Havendo indicagao de nivel extra-baixo a (LLL), separagdo de agua ov alimenta- ae ao p/ servico critico, usar 200 mm( ou ~ 300 mm (pouco usual)), a yy.) ) YIIVI ) Ay | 33. b) h,: conforme faixa padronizada de instrumento de, nivel. 1 : ng gs ai) Valor minimo: 305 mm pe oe A pres c) Para D < 600 mm: Hy (mm) = Dou 305 + db/2 (maior valor) Para D> 600 mm: H, (mm) = 0,50.D,ou 610 + db/2 (maior > 1 & de 10' Aopayar Be! valor) d) "Disengaging height": Vasos s/ "demister": Hy (mm) = D,ou 915 (maior valor) Vasos c/ "demister": H, (mm) = D,ou 610 (maior valor) ss ¥ ae H/D, com valores minimos recomendados, for superior ) recomenda-se utilizar H) = Dy75 D, Sosexiando-se $ © a3 > oY er etree para os casos com ou sém “demiste e) Espessura do "demister", incluindo anéis de suportacao: Para aplicagdo mais usuais, sio usados "demister" com den sidade de 9 a 12 1b/ft®, e de 4 a 6 pol. de espessura to- tal. *, Hy = 150 mm 3 f) Vao livre entre "demister" e 0 topo: H, = 150 mm 2, Eliminadores de Liquido em Succao de Compressores de Processo hyye hy. Hy, Hy: mesmos valores do caso anterior. Hg = 0,5D (min = 605 mm) hy) = 250 mm hg = $50 mm,ou valor corres- pondente a “hold-up" de 2 min (maior valor); Rgp= 305 mm + db/2 YIVIIIID yy ) VII y ) ) pea Jenene een bia} a eon a epee ) ee) 8.3. 34. A altura total do vaso € fixada arredondando-se a soma dos valores minimos para um valor padronizado superior, dentro dz faixa recomendada. Aplicagéo xD Dimensionar um vaso vertical para "flash" de heettasa vapor-d'&gua recuperado, para as seguintes condicgdes opera cionais: a. Alimentagdo: W=34.428 kg/h a, 1159C(239°F) © 3,0kg£/cm? m (42,7 psig); b. Vazao de vapor: Wv=18.098 kg/h ; c. Densidade do 1fquido retirado: d = 0,96; a. Peso molecular e compressibilidade do vapor: M=29; 2=0,98; e. Tempo de residéncia para 1fquido: de acordo com padrées usuais para o servigo; £. Vazao de liquido regulada por controle do nfvel no vaso; g- Especificar dimensdes finais conf. valores miltiplos de 6 pol. 38. PARTE 1X - SEPARADORES LIQUIDO-VAPOR HORIZONTAIS inn CA* 9.1. Introducao No projeto de um separador L/V consiéeramos que 0 dimensiona~ mento procurado deverd atender tanto os requisitos para reti- rada de vapor (Qy) quanto para aciimulo e retirada de 1iquido (Qi)- 0s dois métodos aqui apresentados contemplam ou uma solucao grafica ou um roteiro iterativo, a partir de parametros pré - fixados, objetivando valores de De L que satisfacam, simul- taneamente, as duas fases. Fase vapor: baseada na velocidade de projeto do vapor, Vp. Fase Liquida: baseada no tempo de residéncia do volume Gtil aly de 1fquido no vaso, tr. “eV 4 Teak ere i i 4 A Ale a Segdo transversal 9.2. Método das 2 Fases (ou de Intersecao) - Grafico 9.2.1, Fase Vapor A velocidade do vapor no sentido do escoamento & obtida por: vy, a ie ja visto na PARTE V, vy, = Ay (9.1) wD yy yy) ent ’ yo » y 36, Tempo de residéncia do vapor: correspondente & retirada do volume de vapor contido no vaso (acima do HLL) na vazio de processo do mesmo. em WiCHiae (ata my 4 Tempo de deposicgdo da goticula de 1f{quido: tempo necessaério para que a gota caia do topo do Vaso até a interface com o Ufquido, na velocida: inal da gota (ou veloc. de proje- to do vapor): ay RD C ei iaaeade (9.3.) i a Condigao de Projeto™ Tew Gue Nao haja arraste de 1iquido pela corrente de vapor é preciso que ts < ty Igualando (9.3.) e (9.2.): _%v'? ™Tywb Fase-Liquida Como visto na Parte V: NOTA: Para separadores L/V horizontais, normalmente h,,/D «108: an Cian Au e P/ x1, = 0,10 ¥ yy, = SE = 0,05 po (Nao € valido para acumuladores e separadores vapor/ 1fquido/1Squido) . ) yVIIA ) YIIIIIIIG YIIAIIIIIIDD ) ) ‘om ~ AV + 0,05)= 0,95 - y, A passando para a equacao do tempo de residéncia e resolven do para o diametro: — Des [eae » Qty sis Uae a] (9.5.) a (0,95-y) L/D Com as duas equacées obtidas, através de valores arbitra- dos para as suas varidveis comuns (yy L/D), pode-se ob - ter uma solucdo grafica para o diametro procurado. 9.2.2. Solucdo Grafica ~ Dados conhecidos pelo processo: Q,, Q. tr Fe i € obtida através de equagGo 3.1 ou do grafico de Watkins ; - Arbitra-se valores para L/D, dentro da faixa recomenda- da para o servigo do vaso. PARTE VI. - Faz-se x,(h,/D) variar dentro da faixa de valores reco- mendados para o nfvel HLL (min. 0,2 e max. de 0,5). Ob- tém-se os respectivos valores de y, e€ (0,95-y,), dispon do-os numa tabela. - Fixado determinado L/D, calcula-se as equacgées (4) e (5), para todos os pares de valores (x,, yy), langando os pontos obtidos em 2 curvas num grafico x, # D: Dnai DR FXO : Ge oe PMS DI y, 7 aac LQ-yy-¥})) a OBS.: Se De 813 mm , usar hy) © 150 mm (6") fe Se D> §43 mm, usar hy, = 200 mm (8") a b - Comparagao com o volume requerido! es Vi HQ xt a Ly 1 6 ae Vi, + atende (ver nota) on 2 ss * 2 solugées conforme principal servi - go do vaso (maior valor entre M, 7 M,)- at la.) Para vasos de acimulo ou refluxo: aumenta-se D através de um valor padronizado superior, manten- do L/D, até satisfazer o volume requerido. Ver NOTA. DEENA ) 4 39, 2a.) Para separadores liquido-vapor: Mantendo D e a posigéo do nivel HLL (xy.yy), aumenta-se o L/D dentro da faixa recomendada - através de um L pa- dronizado superior - até que ‘? VL ver NOTA. NOTA: Tolerancias admissiveis recomendadas: Lope Vy < wh My 1,20V. L c+ L min. crftico: ia (9.6) @yy) Los : distancia entre os bocais de alimentacao e de safda do vapor (mm); Q,(m°/s);u, (c,); 3 veep Dim), 0.0, (kg/m?) ad - hy minw: hye 300 mm. Caso contrério usar D-300 + hy + hy 1 (mm), com o hy] de (a) e hy min. de 356 mm. e - hy para vasos com instrumento de nivel (ver PARTE V): hy> 356 mm (14") IMPORTANTE: Na pratica, D padronizado deverd ser tal que a altura controlada de nivel hy seja igual a um dos valores comercializados de "range" de instrumento de nivel. 9.3. Método SIGALES (Ref.: ver bibliografia) 9.3.1. Expressio das Dimensdes do Vaso Fragdo de area disponfvel para escoamento do vapor, eq.S.1: a & 7D py Yy 40. Tempo de residéncia da fase 1iquida, eq. 5.2: a: y, - Explicitando para L:{L = ——Y—__ . - Q-yy-yy)) ae NOTA: Havendo necessidade de separacao de uma 2a. fase 1i, oe quida (por exemplo, &gua) utilizaremoss em (9.7): fa t, = tunoia-up" * ta (conf. item 4.4) e y,, = 0 - Sem presenca de 2a, fase 1Squida, consideraremos: a hy, 7 910 D ey, = 0,05 a Y, Q a |.- eee vp tr G8) Z (0,95-y,) a @ Combinando as equacdes 5.2 e 9.7, teremos a expressdo de diametro requerido: f 7 Q wz D=1,12838 (4). 2-8.) 7H v, a dagnaeggboe eta Peag eg cgE CE WE ae 9.3.2. Curva dos Valores (L,D) Minimos = = Dados de processo: Q,, Q, ty: Calcula-se v, conforme a PARTE III - Fazendo x, variar entre 0,2 € 0,5 (variagao permiss{ - vel para o HLL), tabelamos os respectivos valores de Yys Obtidos pela tabela 11.1 41. - Para cada valor de y|, calculamos 9768) e€ 9.9 e lanca - y a mos oS pontos obtidos numa curva L x D: a (A): regigo dos valores(L,D} a que nao atendem aos re- - quisitos do projeto; s (B): valores (L,D) que resul ic tam em superdimensiona- a mento do vaso; - Curva: L.G. dos valores mini. c mos L,D que atendem ao 7 projeto. ee (Grif. 9.2) a - Para determinarmos o par de dimensdes ideais para o se- parador em questo, precisamos de um método que forneca - uma correlagao exata de L em fungao de D, a qual ,langa- da no graf. 9.2,interceptara a curva de valores minimos num ponto ideal. 2 i 9.3.3. 1% Caso: Relagdo L/D Fixada para o Servico 7 Vasos horizontais de processo (geral): 2,5 < L/D <5 (ver - PARTE VI), - Assim, com L/D = 3,0+ traga-se uma reta com origem no - ponto (D,L = 0,0) e inclinagao de 3:1. 7 0 ponto de intersegao definira 0 valor de D e L minimos a que atenderao ao servigo requerido, com a relacio 1/D re e comendada. Agora, se tomarmos um valor de D padronizado imediatamen te superior ao D minimo, e usando a relagao L/D = 3, ob- teremos os valores de L e D procurados. Este comprimen- to poderé ser arredondado convenientemente para um valor : Ppadronizado. 9.3.4. ~D Gréf. 9.3 2® Caso: Dimensionamento pelo Peso Minimo Pela equaco 6.6, a expresso das dimensdes referentes ao peso minimo de um vaso cilfndrico é: pov 285-1, 2? L = 61,698 + 1,228 D Tomando cerca de 6 valores de D, na faixa dos calcula dos pela equacdo 9,9, calcula-se na equacHo acima os Tespectivos comprimentos langando os pontos no grafico 9.2. A nova curva obtida interceptard a curva ante- rior num ponto que atende, simultaneamente, as condi - gdes requeridas pelo projeto e o peso minimo do equi- pamento (i-e., custo minimo). Analogamento, tomando um valor de D padronizado imediatamente superior e fazendo-o interceder com uma reta que vai desde a origem até o ponto de interseg&o, obteremos o comprimento final do va- so. Penk “pate Graf 94 42. VEC) eeey VEEN) NEE HEE EY 5 ’ Sey Eee eave y 43. 9.3.5. Verificacio das Dimensoes Usar os mesmos procedimentos do item 9.2. Atentar para os valores de h, ¢ hy) minimos. 9.4. Aplicacdes $.4.1. Dimensionar um vaso horizontal destinadp a separar va~ pores de topo de uma coluna e acumular 1fquido para re fluxo da mesma. As condigdes de operacao e projeto do vaso sao as seguinte - Temperatura de operacao: $2°C - Pressio de operacio: 5,0 kgf/cm? G 17328 kg/h - Vazao de refluxo para coluna: 10865 kg/h (Peso esp.= 558 kg/m?) ~ Vazao de produto para reator (processo): 1653 kg/h (idem) - Propriedades do vapor exausto: > VazBo de carga para o vas =56,3; 2=0,98 NOTAS: a. Utilizar o método do fator de projeto para a velocidade admissivel do vapor. 9.4.2. Utilizando o método de Sigales, dimensionar um vaso ho- rizontal destinado a separar as correntes L e V, confor me © esquema abaixo: AuMeN TACK Propriedades do vapor: 2 = 0,95; M = 30 Propriedades do 1fquido:°1 = 40 1b/£t3 Critérios: 1. Utilizar dbaco de Watkins p/ velocidade do vapor; 2. Dimensionar conf. dimensSes padronizadas da Tab. 11.3. ) YIV ) 44. PARTE X - DECANTADORES 10,1, Introduce Sho vasos destinados a separar duas fases liquidas imisci - veis, através do processo de decantagao, provenientes de uma etapa anterior de mistura de 2 ou mais correntes. 0 grau de dificuldade de separacao depende de fatores ca - racteristicos da mistura tais como: diferenca de densidades (preponderante), viscosidade da fase leve e tamanho médio das goticulas da fase pesada. Nos processos petroquimicos os decantadores sao empregados usualmente para a separagao de uma corrente principal de processo (fase organica ou leve) apés um processo de lava - gem ou neutralizagao (agua ou sol. aquosa: fase pesada). Uti lizados tamlém na separagao de 2 fases organicas imisciveis, como as provenientes dos produtos de topo de colunas de des tilagao. Na maioria das aplicacées, o dimensionamento de um separador Afquido-1fquido destina-se a retirar o produto leve sem que haja arraste da fase pesada. Ou seja, as goticulas da fase pesada devem sedimentar desde o ponto mais alto da alimenta ao até a interface entre as 2 fases em um intervalo de tem- po igual ou menor que o tempo de residéncia da fase leve. Em alguns casos, a qualidade de composicao da fase —pesada também € importante para o processo. Deste modo, simultanea mente ao processo de separacio da £.1., também dever’ ser considerado o desprendimento das goticulas da fase leve da mistura, desde o fundo do vaso até a interface, num tempo no maximo igual ao de residéncia da fase pesada. ae ) 10.2. Posigio de Operacao 10.3. A separacdo de duas fases 1fquidas imisciveis - ou seja . quando nao formam uma emulso continua e predominante = nas indiistrias de processo é feita em vasos horizontais onde o comprimento dos mesmos possibilita um tempo maior para uma separagdo completa das fases, antes dos bocais de saida destas, Esta particularidade € otimizada colocan- do-se os bocais de safda das fases bastante afastados da alimentacgéo, nas extremidades opostas do vaso, conforme a Fig. D, Anexo 1., Decantadores verticais praticamente nao sio empregados, 1i mitando-se 4s botas ou potes de sedimentagao instaladas em vasos acumuladores, Caracteristicas de Emprego dos Decantadores = 0 volume de "hold-up" dos decantadores @ grandemente in - fluenciado pela diferenca de densidades das 2 fases pela viscosidade da fase organica. Consequéncia: veloci- dades de sedimentacao muito baixas. - Decantadores empregados em lavagem de hidrocarbonetos mui to viscosos apresentam tempo de residéncia para a fase or ganica na ordem de 20 a 50 minutos. - Em processos de lavagem de HC’, de baixa viscosidade (bu- tenos, propeno) o tempo de residéncia cai para $ a 12 mi nutos, em média, € a taxa de proporcionalidade — soluc3o aquosa recirculada/alimentacdo HC', @ em média de 0,15 a 0,25. s 4s. YIIPIVIIIFIVIIIIII? ) i) 10.4. Velocidade de Decantagao 46. ALIMENT. FL sae we wreerace “e FASE PESADN RECIRCULADA Figel0.1 - Exemplos praticos de velocidade de sedimentaglo em servi- gos tipicos de decantacao: i: 1. Sedimentagao de solugao caustica 5 a 6 pol/min apés tratamento de neutralizacao em HC'g leves 2. Sedimentacao de agua de lavagem 3 a 4 pol/min apés tratamento céustico : 3. Sedimentagaéo da Agua em mistura 1,5 a 3 pol/min com 6leo hd Tre. YOSe (toledo. ohwo) E a velocidade média com que as goticulas da fase pesada sedimentam através do liquido mais leve. Em regime de fluxo laminar constante (R e¢2,0) e goti - cula de forma esférica, a expressao da velocidade de se- dimentacao é dada pela lei de Stokes (ver Nota 1); € = 8,32 x 10°. ag? Fer ‘ : velocidade de sedimentaco, densidade ¢ dia metro médio da gotfcula pesada; p, yi densi ug, dg, p dade e viscosidade absoluta do'meio (fase leve). are y YI ,> YI ’ yYIIIII ) ) ar. Na separacio por decantagao normalmente empregada nos pro cessos industriais de refinagdo e petroquimica, d, varia en tre 0,004 € 0,0065 polegadas. Com um valor basico de tamhanho médio de goticula dg = 0,005 pol. (0,127 mm), teremos: (10.1) satisfatdrio v para © £0,859 > a cn? @ (Ver Nota 2) Son i u_:\velocidade sedimentacao da fase pesada, pol/min Pp “by: dif. de densidades entre as 2 fases (ou p. esp. em g/cm) : viscosidade absoluta da fase leve (cp) Da mesma forma, a velocidade de desprendimento da fase le- ve através da pesada sera: NOTAS 1. Para regimes onde Re > 2,0, nao se aplica a lei de Stokes, podendo a expressao da velocidade de decantagao ser Se ere gy 3 _dgh'4 x (Pp-01)9:72 (po1/min) u, = 10,396 x 10 LL - dg = pol; pp. 94 = densidade relativa; u, = ¢ P 2, Alguns métodos de dimensionamento utilizam um valor ba sico de dg menor, resultando numa velocidade de decanta Go menor. v») y yy, ) ) d VIII SPEEA eee y ag. Abernathy, M.W. (ver Bibliografia) utiliza um valor mi nimo para dg igual a 100 microns (0,39 x 107? pol), re sultando na seguinte expresséo para a velocidade de se dimentagao <1 (pol/min) (10.2.) Limitacao da Velocidade de Sedimentacao Critério geral: (p/ otimizagao das dimensdes do vaso): (ref.; J. Happel - "Chemical Process Economics - 1958). max. (a) Além do critério geral, Abernathy utiliza ainda uma limitagao baseada na proporcionalidade entre as quanti dades das 2.fases: ay i Ya 7 2120 x Macy x GP Joot/min) (0) av onde: « ued Ynin 7 Benor entre os valores de YU, e Y; calculados p/ eq. 10.2; Q,, = vaz8o volumétrica da fase MENOS viscosa; Q,, * vazGo volumétrica da fase MAIS viscosa. av Devendo ser utilizado o menor valor emtre (2) e ( b) AEA ) ) ay yeaa eee y 49. 10.5. Condicgées Operacionais num Decantador . Simbologia i iz Pee eel | Fig. 10.2. Up: velocidade de decantacao da fase pesada através da leve; vy velocidade de escoamento da fase leve no vaso = QU/Al; wy: velocidade de separagio da fase leve através da pesada; vp: velocidade de escoamento da fase pesada no vaso = Qp/Ap; hy: altura de ocupagéo da fase leve, ou altura de decantacao para a fase pesada (mm); hy: altura de ocupagio da fase pesada, ou de separacao para a fase leve (mm); r= L/D: .relagio entre as dimensdes do decantador. Usar 3,0-¢r €6,0 YyyTAL/A: relacio entre areas da fase leve e total: yprAP/At relagio entre reas da fase pesada e satel; : a D Tempo de decantagdo da fase pesadaXt = = min) YP U u PORE ee Leal h, x,-D ; Tempo.de separacio da fase leve:(t, = GP— = BP F cnin) 1 1 a_i YX. y aE) Ee Ea) y Deas En. ) 50. Tempo de re LS tae . 23 min) (10.3) y Ne Tata Tempo de residéncia da fase a eer ot = Ld ayn). 22 | min) (20.4) Q P — Tempo de residéncia para interface: corresponde ao tempo neces- sdrio para a I.F. cair do nivel HLL até o LLL, devido a interrup gio na alimentagio : Ey Veet) #8) te) eee) 22) ee Sees) ee eee) ae) ae: ) ) 1076. Critérios de Projeto Fig. 10.3. Sl. 1) ty < tri 2) ty « trp 3) hyp » 356mm(14"), p/ instrumentacao 4) L proj > Lorse, L, =MAIOR entre: crit. obs. como fator de seguranga de projeto, nos métodos de verifi- cago, os tempos de decantagao algumas vezes sio calcula- dos com o valor maximo das alturas de decantacao correspon dentes Reina peoecegondle Dhaene pote CAeeeporctrart AO 7 AE beech eka 10:7. Métodos de Dimensionamento leve nie aos niveis maximo e minimo da interface: 10.7.1. Método Abernathy (Separacao Completa) Fig. 10.4 a. Critérios: 2) 20% do volume do vaso é ocu- pado por uma emulsao (mistu- ya homogénea das 2 fases), e considerado vol. morto; rade Vol; BOEESi pa, ieee = 0,80. 7 Nene Nema a amlsan at (localize re ienlerypce Se See ) y 52. 2. A altura da interface es ta compreendida entre os limites de 30% (LLL) até 70% (HLL) do dia- metro. Para valores de x,(ou x1) entre 0,30 € 0,70, corresponder. valores de fragdes de area y,(ou y,) de 0,25 até 0,75, respectiva - mente. Para este intervalo de variacao, a relagao entre x e y se comporta como uma reta da seguinte forma: ee, eens meee f£, fator de projeto do tempo de residéncia, na prdtica varia entre 1,6 e 2,0. Como foi wites Br ay ae t. = t decant. eR a cada fase. Assim: Graney fg Ye 9S =f (op ons Sey, 4, Velocidade de Sedimentacio para cada fase: (pol/min.) = 12,86 (2221) \ (por/min.) ¥ Po ear e{u_, u,}< minimo entre» 10 pol/min. pr oh Q 1,20 x mf (¥, %) - = P a 5. r = L/D = 3,4 (recomendacdo geral) BIEN save DHE HO EE ea EHP DUVETS teed ED EEE VCH DEVE) aes EN Eea Ete VReE Eee HEE EEE) EE ) 53. b. Dimensionamento Para a fase leve, por (10.3) e (10.5) AL eh, = 3,2. + 0,1.D wD Area requerida para fase leve: Analogamente{ih, = 3,2.—2 + 0,1D = aon) he P w £..Q tut Eg coe We Za N pf Bm?) fF 20.12) 2 0,8 2 4 3,2 ea ery aD fp: > sD pt 248 (Up fp %* Mar fre Gy 2 53,76 an Te Uys By a 2 equagio do 4° on(# caD+beoyg ee SVE EN EYE EERE) OD SU aAV EEA) seve. ) $4. Simplificando: 2? - a2 + b= 0, onde z= * D® t ot aay") 1/2 (my (20.13) tn?) (20.14) @") (10.15) ¢. Roteiro: = Caleular Uy, ¥,. Verificagdo de urs, ~ Fixar valores de T.f) fp Como seguranca, recomenda-se £78,720; - Calcular as constantes a,b e os 2 valores positiyos de D- Um dos valores de D resultard em A) ou A, negativa, pelas equa- Ses (10) e (12), devendo portanto ser desprezado. alii Calculadas Ay, A, determina-se hy © h,, usando L = r x Determina-se x,=h1/D e x,=hp/D. Verifica-se se x, © x, estado entre 0,30 e 0,70 respectivamente (como tolerancia, entre 0,25 e 0,75); Calcula-se t,, = A,-L/Q € ty, P valores requeridos pelo processo; L/Qp € compara-se com 0s Ajusta-se D para um valor padronizado superior e verifica-se a altura de nivel controlado pela instrumentagao hypD- (hy*h,) % 0,356 m (14") A) AIF 5 0,356 + OK B) hyp < 0,356 + D = 0,356+h)+h,, usando-se um valor padroni zado de D. Recalcula-se hy=x,-D e + hyexp-D YYVIVII yy Dale ey NE savy een) lee) yyy y -L=*D padr. xr yom tehe ex Binh ae Ch chime Verificago: L> logge, * dB alim. + dp.F.L. + 0,200 Tp) 1 bene 10.7.2. Método SIGALES (Recirculacgao da Fase Pesada) Fig. 10.5. - Esquema de separacao liq.-liq. com recirculagao da fase pesada. a. ¢: . Altura da fase pesada H (fixagao do nivel min. da 1.F.): MAIOR entre - 20% D (corresponde aiSt de area transversal A); = 200 mm (8") 2. Altura de variagéo da interface, hyp gry! - compativel com t,*2 min, na vazio de safda da fase pesada; ou - 356 mm (14"),para atender “range minimo de instrumento de nivel. 3. Tempo de sedimentacdo da fase pesada (t,)=tempo de residéncia da fase leve (t,). Altura de projeto de sedimentacao da fase pesada, h: entre topo do vaso e HLL. ii Pee EEE erp eee are ee tee reeeeee eeeeea ee 56. (n8/hy 80.0, 60. Py ene p 7 208 (2) (poi /min); up max. = 10 pol/min x= hp TAR y= Al (fragio de drea correspondente a fase leve) A r = L/D: relagaéo dtima entre dimensées do vaso wes Deets (10.16) a Chessy sp = (0,85-y) —2=* = 2 (min) (a0.17) % 4.Q)eh i p/(10.16), r=L/D—» y = ——} = DL |» ue 4 (10.18), onde com (10.17) er = L/D > (0,85-y)- 1-Do r= 2.9, p3-— 8 (10-19), onde @ » SD (0,85-y) vor a (10.20) Combinando: LHP sae aay aia) HOHE pee ee \ age 37. c. Roteiro: - Com dados de processo, calcula-se u,, fixa-se um valor econdmi- co para r. Determina-se 2 e Pj - Da-se valores para x (h/D) dentro da faixa 0,2(min.) até 0,80 (max.); - Calcula-se os valores de y requeridos por (10.20) e langa-se os pontos obtidos num gréfico. Com os mesmos valores de x, obt&ivse as fragdes de dreas correspondentes (y) por meio da tabela do Anexo 2 , colocando a curva obtida no grafico anterior. Grd 10.8 Ponto (xp.¥g): intersegio dos valores calculados p/ (10.20) com os valores da Tab. Il.1. - © ponto (xg.yg) também pode ser obtido através de convergéncia (interpolagées), com os valores de x, y(20)€ yqap dispostos em tabelas até atingir-se um valor (yy) comum, dentro de um erro minimo pré-fixado. - Calcula-se D = (6 Verifica-se © diametro minimo: Dasn = h+0,203 + 0,356 = h + 0,560 (m) - Toma-se o MAIOR entre De Dc... aproximando-o para um valor pa~ dronizado superior e calcula-se L = r x D. YIIIIIIIIIIIIIID EHV HAVE yyVIV > ) ) yrV. 5 10.7.3, -Aplicac#o Projetar um decantador para separago das fases organica aquosa, conforme o esquema mostrado abaixo: Solucionar através do método de Abernathy. Indicar, num desenho, 0 "lay-out" do vaso com: dimensdes fi- nais (miltiplas de 6"); altura normal da interface; tempo de residéncia de cada fase e colocacgao dos principais bocais(pro cesso e instrumentagao). Sugestéo: L/D = 3, FASE ORGANICA dades Fisicas @Toper) | ¥(C,) e(g/em3) | Mu (gin) ‘ 0,10 | 0,55 ro fase aquosa 0,98 | 0,95 [2500 58. pease as) ) By eevea ee): BE eS reer are ) 59. Mid) vaccercul a ts ee 10.7.4. Método Direto Lonsiclejg FF a «petite. Baseia-se no dimensionamento preliminar do vaso para acome dar os volumes das fases leve e pesada, segundo os tempos de residéncia adotados, conforme padroes e préticas de En- genharia usuais para 0 caso. © vaso € considerado afogado (totalmente cheio). Uma vez obtidas as dimensées principais (D,L,hl,hp) faz-se a verificagio para as condigées de separacao requeridas , atendendo aos critérios do item 10.6. I. Critérios Assumidos: . 1 L/D, entre 2,5 e 4,5. Sugestio r= 3,5 = 14" (0,356 m) + hy 0,20.Ds bpgg, = 8"(0,200m (20.21) + Typs tyy! em fungdo dos servicos a fases leve e pe sada: Ver item 4.2. {Bee a pu 2 Bye Samain II. Calculo: - Difametro Se paya acumular as fases L e P e varia- io da fea " —_— s soe (a0.22) Qt. ne ee TABELA x'l 4/4. (D')3.r xt y Seebeerp ‘TABELA x'p P sm), 7 SADE ave) y y 60. + MAIOR valor —Padroniz, D(std.) = Condigo de minimo: D'> Dycat Mantém-se hip = 356 mm - Valores corrigidos ée h: Mr D= byt byt Mp, ou Xt Xp tds x" y+ Ky t%, XL F 1 ; ate hysxy-Ds yy (tabela); L=Dxr (xt tx ‘p) x 041%) XD qe 1p p'Di Yp (tabela) Ill. Verificacao das Condigées de Separagao: ayu, = 20,8 ey 5 4) = 20,8 Ce- PD ¥ 1 P Uyep pax 254 mm/min. 3) u : eon) oss.: Sey, = fp(g/em") . p(mm/min) « 0,127°59 9. calcular vou 60 ¥, (6p) 1"p Pela equacao do item 10.4-Nota 1, com dg=0,005 pol.; Up (pol/min). hy +h. ho th. b) Tempos de decantagdo: t,= 4 JE Sty ae (min.) Pp 1 c) Tempos de residéncia efetivos: 2 tye PEL win) 4 QQ Le typ to? SR (niny Py % teyp 2 Ee 0? LGD) (win) 4 Q, + Q) Lxeero — Rowsz0 = Mérowo | % hed | mM : Hee ( S : eC) a ager] ye Sate te , TAT Seared = ._ te , Me % (opr TP Day = 02D + 46 + 200 (aia euuuun ery 0 2 Dow ——=Dan a iat (A Heo igie 2) (x +xp) = (A ie ) ky =U (219) as : CH! 4 ey) ee) xe —— + te) —— I a 2) Tomyos ole Feait Disponivtio ~ tg = TA Ok Rev tee opie tues Ty OU-¥-y ret ber L 4) Verpicacau * Up. 20,7?LB— A) au SS Una, = 254m [rovtn UL: 20,2 ae 5) CHéck K : < oa = Apecylen) {es a, a! wese 61. 4) Verificacio: Le tay? tp gee RP? ty 3. Tryp #2 min 4 L>Lerie. (MAIOR entre Oyxtys vpxt + ) +a Peat Baum. 10.8. Decantador com Vertedor Interno Trata-se de uma simplificac3o dos métodos j@ vistos, com a utilizacio de um vertedor interno para limitar a altura maxima de lfiquido, i,e., a altura da interface. A fase pesada decanta para o fundo do vaso, ficando conti- da na secao de separagao - comprimento Lp- A fase leve separada transborda através do vertedor para a segdo de comprimento L, onde @ extrafda. miment wut (26) * yr Mat ») t Le hye < tep <) t Rie FLO > heerer > Ue” by Za L vopron > Lee € 2 ni 2 _ Lertiep = Ye ) 6) De Desenho capri eheole - rdaey + %20" xh 94g y prroro 62. A) Consideracoes de projeto adotados: 1. Dimensionamento baseado numa modificagao do método Happel-Jordan (v. Bibliografia); 2. Vao livre sobre nivel maximo de 1fquido = 20% D, com minimo de 200 mm (8"); 3. Altura do nfvel max, da fase leve = 50% D; 4. Volume contido nos tampos é considerado; 5. Relacao r = L/D baseada no critério de peso minimo do vaso: L/D = 61,698.e + 1,228, obtida a partir da eq. (6.6,). e = espessura calculada p/ o vaso (m). Conforme céd. ASME, e = —P-D___ 28E-1,2.P B) mens ionament: Através do método Happel-Jordan modificado (ver Bibliogra fia), temos a seguinte expresso do diametro requerido: 1/2 D= ness{ 1 (10.23) L/D (4+ 4 : vazBo volumétrica total (m°/h); ¥,, ‘T Expresso da vazio total: altura do vertedor H, = 0,80 D - Limitagdo: D = H, + 200(mm) = 0,80D + 200 200 os Dain * OO% = 1000 mm; aan 0,20 H, = 800 mm Yin - seo de separacao: H 2 x" V2 0,80 + y= 0,857.7, A= 0-887 sD° D 4 63. aL + Segdo da fase lever x) = = 0,50 —» Ag, = 0,50 - Volume requerido para cada segio: Vpp = Qpetys Vay = Q x thy (20.24) ~ Volume contido em cada secao: para vaso com tampos tipo 2:1 D Ly + D/6 Vep * App Gp + 235 Ver” “fa (Ly + D/6) Combinando as equacdes e igualando coma eq. (10.24), teremos em D fungio do comprimento: L, * es oroee 6 tri D 1-8 nee 1 sD 6 L= Lp + Ly, explicitando para a vazdo total Qy: 0,857 3 _2 8 Qt. tr) 1 Qp = 2882.. aw 2 [ ayn - SS gr, (20.25) 7 4 tr sD 3 lee (25) © (28): (@Q-ter -tw) = L/D(@ 1D*-(uptuy).trD*) (10.26) = E575 1,635? aaa de L/D para peso mfnimo do vaso: L/D = 61,698-€ + 1,228 (10.27) onde e = ——2D_ tc es ape (10.28) 2SE - 1,2P c: sobrespessura para corrosdo, em metros. Substituindo (10.28) em, (10.27) ¢ levando para (10.26), obtenos final pt > - mente: A Dh + A,-DS + a,.D? - A, = 0 onde: Ayr 35,334 1 a Ap= 35,3341 € + 0,89421 - 61,698 (up + uy).t,-0 Agr ~ (uptuy).t, (61,698. + 1,228) Age 49,5816 Qy-ty P pressao de projeto 28E-1,2P 8: tensdo admissivel do material do vaso D: metros (up,ui): m/s ty, try: horas 2 Para solugio eq. segundo grau: A,-D? + AyD + (Az-Ay/D*) = 0 NOT) 64, Este método envolve o conhecimento de caracter{sticas mecinicas do material de construcado do vaso ( tensio admissivel S e eficiéncia das juntas soldadas E). Devem também ser conhecidos as condicées de projeto pressao Manométrica (P) e a temperatura (para obten - go de S). Nao sao computadas as tolerancias para corroséo no cAlculo das espessuras- 10.8.1. Aplicacao Projetar um decantador com vertedor interno destina- do a separar 7350 kg/h de agua de uma corrente de to po de benzeno. Da fase organica,15372 kg/h sio para refluxo da coluna e 460 kg/h se destinam 4 estocagem. As condicdes da carga, a 42°C, sao: BZ: 19972 kg/h - 0,48 cp - 854 kg/m? HO: 7.350) kg/h - 0,65 cp - 1000 kg/n> © tempo de residéncia de projeto para a carga toda é de 15 minutos. 0 vaso devera ser projetado para 120% da capacidade normal de operagao. Assumir os seguintes dados: P (proj): 3.5 kgf/cm? G; T (proj): 120°C Sgam: 1054 kgf/cm E: 0,85 (para © casco e tampos) 2 (até 343°C) 65. PARTE XI - TAMBORES PARA ARMAZENAMENTO Quando © tambor é projetado para acumular liquido em todo o seu volume, podem ser facilmente desenvolvidas expressées analiti - cas para as dimensdes mais econémicas. Para isto escrevemos, a equacao que dé o volume total, incluin - do os tampos: vee ap? 1/4 + sp5/12 (6.1), para tampos elipsoi - dais-padro ASME (2.1). Daqui tiramos: L = 4v/( sp¥) - D/3 (6.2) A superficie lateral total do tambor cilfndrico, inclusive tam - pos, € dada por: ‘DL + 2 x 1,084 x D? (tampos elips. padro) ou, SDL + 2 x 0,931 x D? (tampos torisf. ASME, r/L=68) A A . © peso do vaso (chapas met&licas), dependendo do tipo de tampos utilizados, sera dado por: 2 we Pacor[ nc +2. 1,084D? . @yz) , em kg (eq. 11.1) onde: P.D fF = e@+c=—P2 + 0,003 (espessura nominal do casco enc = & 2(8.E-0,6P) ; (eq. 11.2) Gr. = ey + C= SgEeh —— + 0,003 (espessure nominal dos tan - 2(8.E-0,1P) pos) (eq. 11.3) Assumidos: a} vaso cilindrico com tampos elipsoidais 2:1; b) sobrespessura para corrosio do ago carbono: C = 1/8" (3mm); 66. c) paco * 800 ke/ n> 4)§: tensio adm. do material & temp. de projeto (conforme ASME-S. VIII-UCS-23) E: eficiéncia das juntas soldadas P: pressio de projeto do vaso Fazendo: ‘ P a= 2@./D = ———-;_ @= 2e;/D = ——_ SE-0,6P 8.E-0,1P Levando as equacgoes (11.2), (11.3) e (6.2), a eq. 11.1 fica: 3, (6:804-9 yp? , 12 2. _V wee 1,0848 - © a)p” + (eset jp’ + + 20 yj aol 6 1000 1000 D (eq. 11.4) Como vimos na Parte 6.1, 0 custo de fabricagdo do vaso esta dire- tamente ligado ao peso do mesmo. Minimo custo = peso minimo -» SM = 0 aD Derivando a eq. 11.4em relagéo a D e zerando-a, obtemos: —— 3,2528 - 1,571 o pf +0 0067.D°-0,012.V =e (eq. 11.5) que & a equacdo do peso minimo para um vaso de pressao cilindrico com tampos elipsoidais, destinado a armazenamento. © dimensionamento € conseguido entrando na eq.f1-S com o volume (m?) de projeto requerido. Plotam-se valores de D(m), até que a equacdo seja resolvida, por exemplo com um erro minimo pré-arbi- trado. As dimensdes finais do vaso sao normalmente adotadas em tamanhos de 6 em 6 polegadas, ou conforme as dimensées padronizadas das chapas de ago no mercado (USIMINAS, CSN, etc). 67. Deste modo torna-se as vezes necessdrio uma comparagao entre os resultados obtidos empregando-se os diametros imediatamente su- perior © inferior ao ideal. Como recomendagio, vale observar os critérios expostos na Parte 6.2 para uma faixa ideal de valores da relagao L/D. ALS. Aplicacio : -Dimensionar um tambor destinado a armazenar 3.000 galdes (11,35 m°) de GLP, nas seguintes condicées: - Pressio de projeto: p=280 psig (19,7 kg/cm’man); - Material: ago SA-285-C, para o qual a tensao de trabalho a temperaturas até 650°F é * 13750 psig (970 kg/cm?) - Juntas de topo com cordao duplo e inspegao ra- diogr4fica parcial, para as quais a eficiéncia é€ E = 0,85; - [Sobre-espessura para corrosao C = 1/8 pol. (*) IMPORTANTE: Dever ser mantida uma altura maxima de liquido de 80% do difmetro, para acomodacgao da fase va- por. lL 68 ANEXOS ELGURAS Figura A - Separador L/V Vertical B - Separador L/V Horizontal C - Acumulador com Bota de Decantacao D - Separador Vapor-Liq.-Liquido Folha de Dados de Processo de Vaso de Pressao TABELAS Tabela II.1 - Volumes Parciais em Cilindros Horizontais Grifico I1.2 - Fator K' para Separacao L/V Tabela 11.3 - Dimensdes Padronizadas Vasos Horizontais Tabela I1.4 - Dimensdes Padronizadas de Vasos Verticais Tabela I1.5 - Dimensdes Padronizadas de Chapas de Aco + ARTIGOS Catalogo - DIYMET Mist Eliminators R.N. Watkins -"Sizing Separators and Acumulators” Abaco - Capacity of Part-Full Tank Heads i ahs or geo felt ood Be ered ae 3+0 — __L@er) 4 = T ANEXO 4 5410? F age50 att 100) dayp+50 | tot ‘00) | a ” My Hp'. disengaging heigh t IcANA peneroea (W. der. 4) ~ ea aan ¢—- au Boch be cata Gisira a 9 He (rantcme) a fen Moe mar) | , t je ~ bbe _Coininno) ' | ae i ea DREWO ANEXO, meee) |= aE ea (0, 00k fou @ x02 Ru? BOY = 4 “were aD 20duA vated f TaMMOdsID W38 ZAG | Las TT -—} TuWeON) TIN Fe eiscaied 77H ” Sook t ‘anak # BodbiA @) Woone p————@ XC ge See (439)7 = a (ee a CARE ip Sa ) eae wae - 5515 g yore Zz FOUNT DOWN = Apf "o. 29@ FO om Law z T Tw Seer at 2) fat 1 Gola 2 oa eae cea ae ecaat ; “gg 2 Se)= (12D7 | eee iece Gaver Cie cH CuGeiG 4D (e- ) apm - O14 __ANEXOS 2 mek pasg 204 @ - scr Coon OY hg SFC 0 we squsweysst fe aera B77 9/0 soy CINIRO SE avast ome rom | mf @ a OHO OY 7 ems 07 19 AF TONEY panutead Imi 0 Seas wn. MEMOPE 9 oF ftp f HOrkat 07 05/00? 7 ae 7 2 or Yoo yl mL oy Li pain b A omige 5 wis ws J pryoa NATURAL GASOLINE SUPFLY MEN'S ASSOCIATION (ANEXO 2.) a |} 2 Partial volume in beight (2) wa “1 “COEFFICIENTS FOR PARTIAL VOLUMES OF HORIZONTAL CYLINDERS (PARTIAL seca ly) [e 3 IZONTAL CYLINDERS +4 Cylindeical coeticient for 1/D x total welune. Total volume = ‘ 3 6 7 e (990033 ‘oo1952 ‘basta ‘ou9179 ‘913919 919050 (925103 “ogee arate | “O2sint ‘olasra | 035319 coseoss | 052819 ‘osoeso | 050518 ‘957972 076393, ‘035084 064081 hoses 905884 143308 “ass007 face170 AHS35 ‘185633 -3g0s02 Borns 218th Bsoxse Ruste 30 a B zB i} B _ {ef ans Be | Banos Br || Sacucn Be |) Bisby ‘ao || aoros2 “curs iste “200279 ‘902507 ‘gossst ‘bioore, “01540 135206 Bred 168779 “18292 "187820 seesig oust i Das 35502 erste ‘pines? Bara%0 “Banas ‘Byauo2 ‘Bost 275 2782 40246 a a SISKs 01087 503821 ‘8851 28ers “200329 ‘oes, ‘ouesuo ‘oma ‘ooa2e7 (008310 Diosse ‘o1as20 ‘p15i59 ‘oisiat 200085 073804 ‘20052 ‘oxnist “naa (056789 ‘pacers ‘ease ons ‘osiaR3, 95516 039054 ‘ge3002 ‘oa7a? Gis07 “o73ss or98ah ‘oeeet2 1088850 ‘988133 sort orga | 024s 167029 ‘osee | niT75 cungst2 120850 126808 130285 156002 Hess | TNT asioo2 S288, ‘boon 258305, ‘20088 Rast 33513) Banas ‘3490 ‘rem arTs 7820 “o9y04 ‘az28e3 35178, syossy | t07as7 soes3 | 460554 aiie | 473269 ansit aso) “oco10 063 82560 gioiss | suas seo | “snes ‘raseas | “saga04 ‘eta7 | “49506 ‘Solon | “362288 stars | 574048. ‘beni | ears ‘rap008 | “eoot6e wiii6s | ‘or2717 ‘easer | ‘ezsz2 —Comtesy of Chicago Bridge & Iron Co. Rep: Apostila Dim. Procesto-Vasos * NATURAL GASOLINE SUPPLY MEN'S ASSOCIATION 35 CANEXO 2.) «COEFFICIENTS FOR PARTIAL VOLUMES OF HORIZONTAL CYLINDERS (PReTIAL AREAY) ° A 2 34 ’ é 7 3 2 it con “oasa6e “enuass “635189 i ‘63905 Shot 13381 ‘Biss a eoin10 ‘Se189 ‘sso ‘Binnie 7 ‘Sowae ‘Been ‘casi, ea ‘ 01896 38310 ‘s80i8t es 7 55082 590808 £96562 psa7e : fooise | ono AV0R8 ‘ise | “714009 Tee 6'05 347s? sis rent : i Hsu : Hels TA ‘Foree8 i i i Bins Ba e055 seuss foro Si Erase She Bi Sloe ; Bosses ano S841 i 35 sorrst sons87 -g110%0 gaia } s ores sian fois i a Sas Sasa 8 i ‘suns Saiaes Saris | 221600 i Sie ! oisei i shina i sere Srois So0780 ! 85 982407 284581 886081 | g eo srs s BS Suse i x oe Sans : 3 Sno Gu | ot 1 | TABELA 11,1 (cont.) { ~ . Reps Apostila Dim. Frocesco . Vasos I Base: LVaoees Rerecentes 4 Vote. Mak be Varve covessrowents 4 85% Ya Vevocw. 26 “FlooDING" 2. "Exmeaungar’ “Riypag CORRESPONDS ‘A St. Phen Roouus 26178 TEL, Vinee Um *DenisTae TH KL), aS a DIMENSIONI SERBATOI ORIZZONTALI SIR HORMALIZZA71ONE SME 4 MARZO 73 ENALE St ITE DELLA PARTE ciLins NOTE per caPacité 5 : soto m Vor ae Dorn wrth rows vatyerzs ory COLE TTS won Bvt PEERS Me eas BEES Nose (0 crested SNS poche ws fediels fe : mee | | a ee ; 1 02 S00 woo | B00 580 | 35 . 210m 600 [35 : 08 1020 | 2s00 N50 a 256 [2se” [209 | 1305 4350 1050 | 60 1199} 60 : _YASOS HORIZONTAIS : Tag IS Dl MENSIONI SERBATO! " VERTICALI Tipo B wes eee woe fo NOTE: FES caPACITA NOMWALE s:INTENDE, SOLO W VOLUME DELLA PARTE Cunt: Daca, cuurne Re 2a 2)JPee Twin FOND: VALTEZZA DEL COLLET Men DEVE Rasere: He REA SVOOE 8 Soackoee pete Dea pmEnsione h var Des TAIN VEKT capaci : youuse | suerer é eee ipo vos came Biaees oa es cts ks _| Hi 2 £00 400d | 35 O24 23 Z| 04 | 600 |~%600_f 35] oat [57 06 _NASOS veRTiCals. Tas. 1.4 4a é La 4 as ANEXO 2 9 “TANS, SReingegje umieigeipat 0 aig wo ump oualificados para vasos de pressao : Para padronizaglo nos c&lculos e fabricagio, tanto para facilidade na encomenda e estoques, as chapas de ago tém suas dimensdes reguladas por padrées, através de Normas Técni cas ou. pelos préprios fabricantes. Os principais fabricantes de chapas de aco carbono no Brasil so: USIMINAS (MG), CSN (RJ) e COSIPA(SP). No campo de acos especiais (HA ou HT), en - contramos a Villares (também para A.C.), a Eletrometal e a Acesi- ta (acos inoxiddveis}, entre outros. A Norma Brasileira PB-35 (ABNT) estipula as seguintes espessuras padrdes (em mm) para as chapas de A.C. fabri 6,30 - 8,00 - 9,50 - 12,50 - 16,00 - 19,00 -22,40 ~ 25,00 - 31,50 ~ 37,50 - 50,00 - 63,00 - 75,00 - = 100,00. cadas no Brasi Segundo cat&logos e informagées dos fabri - cantes, so as seguintes as dimensdes fornecidas pelo mercado na- cional: Para as especificagdes A-285, A-S1S e A-516 (todos os graus): a) Espessuras padrdes: conf, PB-35, exceto a de 100 mn; Limites de fornecimento (fora-padrio): minima de mm e maxi ma de 152 mn b) Larguras paérdes (em mm): 1000 - 1200 - 1500 - 1830 - 2000 - 2200 - 2440 - 2750 - 3000 - - 3500 - 3800. Limites de fornecimento: minima de 900mm, dai em diante com varia aeaeeeeeeeeaaa cio de 100 em 100 mm, maxima de 3950 mm. 80 ¢) Comprimentos padrées (em mn): 4000 - 6000 ~ 12000 Limites de fornecimento: minimo de 1800 e maximo de 12500 mn, em fungdo da espessura e da largura. CSN Chapas grossas com propriedades mecanicas « especificadas (especificagées ASTM A-285 e A-515, todos os graus): a) Espessuras padrées: conforme PB-35,até 50,0 mm (inclusive) , Limites de fornecimento: minimo de 5,10mme maxima de 76,20mn. b) Larguras padrées (mm): 1000 - 1220 Limites de fornecimento: de 600 a 1220 mm ¢) Comprimentos padrées (mm): 2000 - 6000 - 6100 Limites de fornecimento: Para $,10¢ € ¢ 12,50: min. de 2000 e max. de 10.600 mm; Para 12,50 d/2, subtract the void voluine from the full head capacity. Example: Foran with an ID of 120 inches and the iquid at a depth of 40 inch the volume of the tiqu ad? Enter the nowesraph as shown and find the elliptical head volume as 209 yals. Miptiead head 6 . Bt. - 3. BIBLIOGRAFIA r + Referéncias: A.1 - YORK, O.H. - "Performance of Wire-Mesh Demisters". Chemical Eng. Progress - vol, 50 n* 8 - Ago. 54, es A.2 - YOUNGER, A.H. - "How to Size Future Process Vessels" . Chemical Engineering - Maio 1955. ¢ A.3 - WATKINS, R.N. - "Sizing Separators and Acumulators" - - Hydrocarbon Processing - Vol. 46 - n? 11 - Nov. 1967. ee A.4 - NIEMEYER, E.R. - "Check These Points When Designing K.0. Drums" - Hydrocarbon Processing § P.R. - Vol. 40 n? 6 - Jun-1961. = A.S + SCHEIMAN, A.D. - "Size Vapor-Liquid Separators Quicker by ne ‘Nomograph" ~ Hydrocarbon Processing § P.R. - Vol. 42-n°10 i Out. - 1963. ir A.6 - SCHEIMAN, A.D. - " Horizontal Vapor - Liquid Separators" - + Hydrocarbon Processing § P.R. - Vol. 43 - n? 5 - Maio 1964. = c A.7 - SIGALES, B. - "How to Design Reflux Drums"-Chemical c Engineering - March 3,1975. i’ * A.B - KERNS, G.D - "New Charts Speed Drum Sizing" - Vol. 39, n?7- v Petroleum Refineer. r [e UC A.9 - GERUNDA, A. - “How to Size Liquid-Vapor Separators - "Chemical Engineering - May 4, 1981. _ A.10 - FRIEDMAN, S.H, e MURTHA, J.W. - "Process Designof a Distillation : Reflux Drum" - Chemical Engineering - Nov. 4, 1960. : A.11 - SIGALES, B. - "How to Design Settling Drums". : Chemical Engineering - Jun. 23, 1975. . A.12 - ABERNATHY. M.VV. - "Design Horizontal Gravity Settlers" Hydrocarbon Processing - Set. 1977.

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