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TURBINAS HIDRÁULICAS
CLASSIFICAÇÃO – TIPOS
As TH, segundo a ABNT, são classificadas
Turbinas Pelton
(Lester Allen Pelton, 1880)
São máquinas de ação (p = Cte ao passar pelo rotor)
0,5·Q
0,5·Q
Canal de Fuga
NJ
Defletor de Jato
1
10/21/2010
2
10/21/2010
3
10/21/2010
CENTRAL HIDRELÉTRICA SÃO BERNARDO (1948/1959) Piranguçu – MG, Empresa - CEMIG CENTRAL HIDRELÉTRICA SÃO BERNARDO (1948/1959) Piranguçu – MG, Empresa - CEMIG
Pá ou Concha do Rotor
Pré-distribuidor (pás
fixas) Rotor
Válvula
4
10/21/2010
ROTORES FRANCIS
Entrada
Entrada
Entrada
ROTOR FRANCIS
5
10/21/2010
Rotor
H = 79,3 [m]
Q = 272 [m3/s]
n = 112,5 [rpm]
12 máquinas
Pás do
distribuidor
6
10/21/2010
7
10/21/2010
Válvula
Caixa espiral
Caixa aberta
Rotor
distribuidor
Mancais
Tubo de
Gerador
sucção
Q H n [Pe]
8
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Q H n [Pe]
9
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Gerador
Servomotores Palhetas
diretoras
Rotor
Kaplan
Mancal de
escora
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL
Para obtenção da equação geral das TH, será tomado, no rotor de reação axial de uma TH
hélice, um corte cilíndrico desenvolvido para um diâmetro genérico entre D e Dc .
P pá = Fu ⋅ u = ρ ⋅ Q ⋅ ( c u 4 - c u 5 )⋅u
Ppá
= Y pa = g ⋅ H pá = u⋅ ( c u4 - cu5 )
ρ ⋅Q
ROTOR FRANCIS
Y pa = g ⋅ H pá = u4 ⋅ c u 4 - u5 ⋅ c u 5
EQUAÇÃO GERAL PARA TH
EQUAÇÃO DE EULER PARA TH.
Para que Ypa seja máximo, cu5 = 0, α 5 = 90 (°),
Y pa = g ⋅ H pá = u4 ⋅ c u 4
⋅ 2 ⋅ g⋅ H 2 c m 4
H = u4 c u 4 ou 2
= . 1 - ⋅ cotg β 4
g⋅ η i u4 ηi u4
2⋅g⋅H cm
ψ = ϕ=
u2 u
2
ψ = ⋅ ( 1 − ϕ ⋅ cot gβ 4 )
ηi
10
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Caixa espiral
Turbinas Bulbo
11
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12
10/21/2010
13
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Turbina tubular S
Q H n [Pe]
[m3/s] [m] [rpm] [kW]
7 12 450 556
Turbina Tubular S
Canal de fuga
Gerador
Grade
Pás do distribuidor
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Rotor Michel-Banki
Seleção de Turbinas
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n (rps)
3 Q 0,5 Q (m³/s)
nqA = 10 .n. H (m) n qA
( H .g ) 0,75 g (m/s²)
Turbinas 70 150 300 400 1200
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Influência da cavitação
• O problema da cavitação:
Em pressões muito baixas a água se vaporiza
provocando a formação de bolhas, seguida se
Qa
sua implosão
Formação das
Qb
p int . > pext. p int . < p ext. bolhas
pint
⇒ ⇒ ⇒ Atingiu a
pressão de
vapor Qc
Formação da Condensação Efeito Efeito
bolha centrípeto centrífugo
p1 v 12 p p p
+ + H su = a + H p 10 ⇒ H su máx = a − H mín − v + H p 10
γ 2⋅g γ γ γ
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ALTURA DE SUCÇÃO
Considerando que a água muda de fase obedecendo à curva de tensão do vapor, cujos valores
são os da tabela:
Observando que nesta mudança de fase a massa específica da água passa de 1000 (kg/m3)
para valor em torno de 1 (kg/m3), consequentemente aumentando inversamente seu volume
específico e, que tal fato ocasiona a formação de bolhas de vapor e de gases, que alcançando
regiões, no interior da TH de pressões mais elevadas retornam a fase líquida, provocando o
fenômeno denominado cavitação, que deve ser evitado ou atenuado devido a seus efeitos
destrutivos e de queda da potência fornecida, alem da redução da vida útil de toda a
instalação.
Devido a estas considerações, há necessidade da TH de reação tipo Francis, Dériaz, hélice,
Kaplan ou Bulbo serem instaladas com uma altura de sucção − Hsu (m), adequada.
Campo operacional
• Francis e hélice
f e = 1,684 + 1,384 ⋅ 10 −3 ⋅ nqA − 0,713⋅10 −6 ⋅ nqA
2
• Pelton
H
f e = (1,30 a 1,38) ⋅ ⋅n
D
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SOBREVELOCIDADE
O aumento do rotação nominal da TH de um GG quando ocorre uma rejeição de Dimensão característica
sua carga máxima, operando seu sistema de proteção, isto é, seu regulador de
velocidade, denomina-se sobrevelocidade
H Q
• Kaplan e hélice D = 71,348 ⋅ + 0 ,388 ⋅
n H1/ 4
t h
∆ n = 1 + 0,9 ⋅ v ⋅ 1 + s −1
tg HB H Q
• Francis D = 24 ,786 ⋅ + 0 ,685 ⋅
2 ⋅ L⋅ v GD 2 ⋅ nn2 n H1/ 4
hs = k ⋅ tg =
g ⋅ tv 364756 ⋅ Pel n
39 ,4 ⋅ H
• Pelton D=
n
L (m); v (m/s); g (m/s2);
tv (s); hs (m); tg (s);
GD2 (N⋅ m2); nm(rpm); Pel n (kW); HB (m); Δn (1)
Q1/ 4
• Bulbo D = 14,44 ⋅
n
ESPIRAIS
Admitindo escoamento potencial na espiral, esta pode ter seus limites determinados
considerando que eles são a resultante de um escoamento potencial circular com um
sorvedouro, com as seções transversais radiais circulares, resulta:
o 2 ⋅ R1 ⋅ θ o 720 ⋅ π ⋅ v e ⋅ (De + R1 )
Rθ = R1 + 2 ⋅ Resθ = R1 + 2 ⋅
θ
+
kes =
k kes Q
es
(
2 ⋅ R 1 = D1 = 0 ,16 ⋅ 10 − 4 ⋅ nqA
2
− 0 ,98 ⋅ 10 − 2 ⋅ nqA + 2 ,9 ⋅ D )
0 ,3593 ⋅ Q Q ⋅ R1
De = + 1,1989 ⋅
(R1 + De ) ⋅ H (R1 + De )⋅ H
v E = 0 ,2 ⋅ 2 ⋅ g ⋅ H
GB DIMENSÕES BÁSICAS
D Db
rb = = 3 ,912 − 0 ,00801⋅ nqA + 5 ,136 ⋅ 10 − 6 ⋅ nqA
2
r0 = = −0 ,9 + 0 ,00393⋅ nqA − 2 ,548 ⋅ 10 − 6 ⋅ nqA
2
Db D0
D Di
rL = = 0 ,471 − 0 ,000362⋅ nqA + 2 ,562 ⋅ 10−6 ⋅ nqA
2
r= −1
= 0 ,329 + 76 ,223 ⋅ nqA
L D
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VOLANTE
O volante de inércia pode ser dimensionado conforme segue:
● Tendo por base o constante na bibliografia, considerando a potência no eixo da TH − Pe
(kW), o fator de potência 0,8 e que a inércia da TH é 12,5 (%) da do GE.
2 P 1,333
2
GDTH 2
= 0 ,125 ⋅ GDGE ; GDGE = 177688 ⋅ e2 ,15 ( kgf .m2 )
nG re = 0 ,156 ⋅ 5 GDV2 ( m )
Caso haja amplificação de velocidade, logo nT < nG calcula-se o por: GDTH 2
2 Pe1,333 2 ri = 0 ,74 ⋅ re
GDTH = 22211 ⋅ ( kgf .m )
nT2 ,15
364756 ⋅ Pe ⋅ t g B = re − ri
● Inércia do GG, pode ser determinada por: GD 2 = ( kgf .m 2 )
2
nG
b = 0 ,5 ⋅ B
● Tempo transitório do GG, pode ser calculado por: tg =
(1 + ∆pmax )1 ,5 ⋅ tv ( s )
(1 + ∆nmax )2 − 1
2 2
● A necessidade volante somente ocorrerá quando: GDGE + GDTH < GD2
PCH
Número de grupos geradores
DADOS:
ROTEIRO:
20
10/21/2010
GCH
21