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T1 - BRS IMPONENTE
O mercado externo tem essa preferência pelo feijão extra grande, o que é um diferencial. O
Imponente produz 20 a 30 sacas por hectare em decorrência do potencial genético e do manejo.
A cultivar BRS Imponente, porém, lançada pela Embrapa em junho último com recomendação
para o bioma Amazônia e o Cerrado, vai além disso: suas características preenchem exigências
do mercado externo para exportação, como grão claro e grande, hilo marrom claro, menos
brilhoso, mais rugoso e menos oval do que o consumido no Brasil.
T2 – BRS CAUAMÉ
A cultivar BRS Cauamé tem crescimento indeterminado com uma pequena guia e porte semi-
ereto. Tem um bom nível de resistência ao acamamento e é de fácil colheita manual. Também é
adequada para a colheita mecânica com o dessecamento das plantas. A cultivar BRS Caumé tem
grãos médios, bem formados, com boa aceitação comercial nas regiões Norte e Nordeste. Na
região Norte, principalmente nos estados de Roraima e Amapá. Considerando-se às qualidades
nutricional e culinária, tem um bom teor de proteína e é rica em ferro e zinco. Cultivar indicada
para produtores de feijão-caupi das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
T3 – BRS ARACÊ
A BRS Aracê é uma cultivar de feijão-caupi com adaptação ao bioma Caatinga pertencente ao
grupo comercial cores, subclasse verde. Apresenta porte da planta semiprostrado, ciclo de
maturação de 70-75 dias, tamanho de grão médio-grande (23 g/100 grãos), alto teor de ferro e
zinco no grão, e uma produtividade média de grãos de 1.246 kg/ha em condições de sequeiro.
Cultivar indicada para produtores de feijão-caupi da região Nordeste.
T4 – BRS PAJEÚ
A cultivar BRS Pajeú tem porte semi-prostrado e inserção da vagem levemente acima da
folhagem de fácil colheita manual. Tem grãos mulato-claros, bem formados, no padrão de
preferência de uma grande faixa de consumidores, rica em ferro e zinco, tem cozimento rápido.
Apresenta ciclo de 70 a 75 dias. Apresenta resistência moderada ao mosaico severo do feijão-
caupi, ao mosaico transmitido por pulgão, ao mosaico dourado, ao Oídio e a mancha café. A
cultivar é indicada para cultivo por agricultores familiares e empresariais, em regime de sequeiro
ou irrigado destacando-se principalmente nos ecossistemas de Caatinga, Cerrado e Tabuleiros
Costeiros da região Nordeste. A produtividade média em cultivo de sequeiro e irrigado foi de
1.109 kg/ha-1 e 1.863 kg/ha-1, respectivamente. Na região Nordeste é indicada para cultivo no
Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, na região Norte, Roraima, e na região Centro-
Oeste nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
T5 – BRS PONTEGI
A cultivar BRS Potengi apresenta como característica importante o porte semi-ereto vigoroso e a
qualidade do grão, principalmente o tamanho. Apresenta ciclo de 70 a 75 dias. Apresenta-se
moderadamente resistente ao mosaico severo do feijão-caupi, mosaico transmitido por pulgão,
mosaico dourado, mancha café e Oídio. A produtividade média em cultivo de sequeiro e irrigado
foram, respectivamente, de 1.005 kg/ha-1 e 1.766 kg/ha-1. Tem altos teores de proteína e ferro e
tem cozimento rápido. A cultivar BRS Potengi é recomendada para os Estados do Maranhão,
Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco, na região Nordeste, Amapá, Roraima, Rondônia e
Amazonas, na região Norte, e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste.
T6 – BRS TUMUCUMAQUE
A BRS Tumucumaque apresenta ciclo precoce (65 a 70 dias), com arquitetura moderna e com
grãos de grande aceitação comercial. Tem um bom teor de proteína, é rico em ferro e zinco, tem
cozimento rápido e um excelente aspecto visual após o cozimento. A cultivar também apresenta
resistência ao acamamento, característica importante por facilitar tanto a colheita manual quanto
a mecanizada com o uso de dessecante. A cultivar é indicada para cultivo por agricultores
familiares e empresariais, em regime de sequeiro e irrigado tendo uma produtividade média em
torno de 1.100 kg/ha-1 a 1.703 kg/ha-1, respectivamente. É indicada para cultivo na região Norte
nos estados do Amapá, Roraima, Pará, Rondônia e Amazonas, na região Nordeste nos estados do
Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, e na região Centro-Oeste
em Mato Grosso.
T7 – BRS XIQUEXIQUE
T8 – BRS NOVAERA
A cultivar BRS Guariba apresenta crescimento indeterminado, tem ramos relativamente curtos e
apresenta resistência ao acamamento, essa característica a torna adaptada á colheita mecânica com
o uso do dessecamento. A cultivar é recomendada para cultivo de sequeiro nos estados do Piauí
e Maranhão, onde apresentou uma média de produtividade de 1.475 Kg/ha e de 1.508 Kg/ha,
respectivamente. Apresenta ciclo de 65 a 70 dias. É resistente ao mosaico transmitido por pulgão
e ao mosaico dourado, moderadamente resistente ao Oídio e à mancha café, e moderadamente
tolerante à seca e a altas temperaturas. Cultivar indicada para cultivo por produtores de feijão-
caupi da região Meio-Norte (Piauí e Maranhão).
A cultivar BRS Marataoã embora sendo semi-prostada não forma grande volume de ramos, porém
são relativamente consistentes, os quais contribuem para que a cultivar tenha certa resistência ao
acamamento. Possui a inserção das vagens acima da folhagem e uma arquitetura de planta
adequada à colheita mecânica e à realização do dessecamento. Os grãos são de cor esverdeada,
porém baixa persistência, devendo, portanto ser colhidos imediatamente após a secagem.
Apresenta ciclo de 70 a 75 dias. É moderadamente resistente a doenças do solo, à mancha café,
ao mosaico transmitido por pulgão, ao Oídio e ao vírus do mosaico dourado do caupi, e resistente
ao vírus do mosaico severo do caupi. A cultivar é recomendada para cultivo de sequeiro nos
estados do Piauí, Paraíba e Bahia.
A cultivar do tipo sempre verde, com grãos e vagens compridas, recomendada para plantio de
sequeiro, no primeiro semestre e irrigado, no segundo semestre, produtividade média de 900 kg
a 1500 kg/ha. Ciclo médio, de 75 dias do plantio a primeira colheita, tem hábito de crescimento
indeterminado, porte enramador. É recomendado para estado do Piauí.