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Ritos de passagem

Transcrevemos o que escreveu Luciana Bugni no jornal Diário de Grande ABC:


“Os rituais podem trazer a consciência de que somos apenas um microcosmos, de que somos
até algo maior, de que somos filhos da Terra, parte de uma terra viva, de um organismo.
Somos parte desse organismo e temos que interagir com as outras partes”. “Praticar festivais
permite, ao buscador, compreender melhor a linguagem do inconsciente, uma comunicação no
nível mais profundo de seu próprio ser. O festival cria uma atmosfera sagrada que nos faz ir
além do racional e nos modificarmos profundamente através do amor e da gratidão,
possibilitando a obtenção de resultados além do esperado”.

Sobre a menarca

texto da pesquisadora Monika vom Koss, divulgado na Internet, que consideramos muito
elucidativo: “Ao longo dos milênios, as mulheres têm desaprendido a arte de menstruar, de
fluir com a vida. Nas sociedades tribais, a menarca, o início do fluir do sangue, era celebrada
com um rito de passagem, auxiliando a menina a realizar sua entrada para o reino do mana: o
poder sagrado transmitido pelo sangue e que tanto podia dar como tirar a vida. Além de
apaziguar o poder destruidor, o rito tinha como função auxiliar a menina a entender sua
condição física e sua relação com a função procriadora da natureza. Ainda uma criança em
espírito e condição social, a partir de suas regras, a jovem deve assumir o comando de sua
vida. Sem ritos de passagem, o que temos para oferecer às nossas meninas, que as ajude a
transformar e assumir sua nova identidade?”.

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