Índice
CAPÍTULO I
Definição
c) dos que exerçam a profissão, de acôrdo com o art. 6º do Capítulo IV da presente Lei.
CAPÍTULO II
e) ao ensino das técnicas de Relações Públicas, de acôrdo com as normas a serem estabelecidas, na
regulamentação da presente Lei.
CAPÍTULO III
Parágrafo único. O registro referido neste artigo será feito pelo Serviço de Identificação
Profissional do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante comprovante ou
comprovantes portados pelos profissionais nas hipóteses das letras ” a ” a ” c ” do art. 1º.
Art 4º A fiscalização do exercício profissional será feita pelo Ministério do Trabalho e Previdência
Social.
CAPÍTULO IV
Disposições gerais
Art 6º Fica assegurado o registro de que trata o art. 3º da presente Lei às pessoas que já venham
exercendo funções de Relações Públicas, como atividade principal e em caráter permanente, pelo
prazo mínimo de 24 meses, conforme declaração do empregador e comprovação de recebimento
salarial proveniente dessa atividade, em entidades públicas ou privadas que comprovem a
existência do setor especializado, e ainda que sejam sócios titulares da ABRP – Associação
Brasileira de Relações Públicas, por idêntico período.
Art 7º A presente Lei será regulamentada pelo Executivo dentro de 90 (noventa) dias de sua
publicação.
A. COSTA E SILVA
Jarbas G. Passarinho
Favorino Bastos Mercio
DECRETO Nº 63.283, DE 26 DE SETEMBRO
DE 1968
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , usando da atribuição que lhe confere o artigo 83, item II, da
Constituição e tendo em vista o que determina a Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967,
DECRETA:
Art 2º – Êste Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
A. COSTA E SILVA
Jarbas G. Passarinho
TÍTULO I
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
Do exercício profissional
§ 2º O disposto in fine neste artigo se aplica por igual, aos profissionais liberais e aos que exercem
a atividade em Escritórios, Consultorias ou Agências de Relações Públicas legalmente autorizados
a funcionar no País.
TÍTULO II
Da organização profissional
CAPíTULO I
Do registro profissional
Art 6º A inscrição profissional de Relações Públicas será feita pelo Serviço de Identificação
Profissional do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante a apresentação de títulos,
diplomas ou certificados registrados pelo Ministério da Educação e Cultura para as hipóteses das
alíneas ” a “, ” b ” e ” c ” do art. 2º.
Art 7º Nos casos dos parágrafos do artigo anterior, será sempre necessário a comprovação do
exercício profissional pelo prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses anterior à vigência desta lei.
CAPÍTULO II
Da carteira profissional
CAPÍTULO III
Da jurisdição
Art 10. Os portadores da Carteira Profissional de Relações Públicas poderão desempenhar suas
atividades no Distrito Federal, Territórios, Estados e Municípios, quer em caráter liberal quer
assalariado.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Dos praticantes
Art 12. No caso de insuficiência de Profissionais de Relações Públicas, comprovada por falta de
inscrição em recrutamento ou seleção pública, poderão os órgãos públicos, bem como quaisquer
emprêsas privadas, solicitar ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, licença para o
exercício dessa Profissão por pessoa conhecedora ou praticante dos métodos de Relações Públicas,
portadora de diploma de curso superior.
Art 13. O disposto no caput do art. 2º se aplica, também aos que comprovarem o exercício de
atividade de Relações Públicas em caráter principal ou permanente, pelo prazo mínimo de 24 (vinte
e quatro) meses até 12 de dezembro de 1967, e, a qualquer tempo, a qualidade de sócios titulares da
Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP por idêntico período.
Art 14. As exigências do art. 5º não prejudicarão a situação dos atuais ocupantes de cargos,
emprêgos e funções da espécie, no Serviço Público e nas entidades privadas, enquanto os
exercerem.
Art 15. O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso das atribuições que
lhe confere o art. 9º, alínea “r” do Decreto 68.582, de 04.05.71, e considerando as disposições
constantes nas alíneas “b”, “c”, “e”, e “g” do art. 2.º do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de
1969, combinadas com as constantes no art. 3.º e nas alíneas “a”, “b”, “d“, e “e” do art. 9º do
Decreto 68.582, de 04 de maio de 1971; considerando a necessidade de se prestarem
esclarecimentos sobre dúvidas e questões surgidas nos Conselhos Regionais quanto à aplicação de
normas legais pertinentes à profissão, conforme dispõe a alínea “d” do Decreto 68.582,
RESOLVE
Art. 1º – Esta Resolução contém a definição das funções privativas e as atividades específicas do
profissional de Relações Públicas, nos termos da Lei 5.377 e de seu Regulamento.
§ 2º – Relações Públicas são definidas como uma filosofia administrativa organizacional, com
funções administrativas de direção e de comunicação, independentemente de nomenclaturas de
cargos e funções que venham a ser adotadas.
III – DL- 860: O Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, que dispõe sobre a constituição do
Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais de Relações Públicas;
VIII – Organização: grupamento organizacional seja ele classificado como micro, de pequeno,
médio ou de grande porte e de qualquer ramo de atividade, público, privado ou misto, com ou sem
fins lucrativos;
IX – Empresa: o termo é aplicado para identificar uma organização do ramo industrial, comercial
ou de serviços e que tenha fins lucrativos;
X – Comunicação:
a)Institucional, aquela criada exclusivamente para formar imagem positiva em torno de uma
organização, empresa, pessoa, ou, ainda, em torno de algo ou alguma coisa. A comunicação
institucional, com este escopo, está ligada ao nível de abordagem do assunto tratado e ao tipo de
linguagem adotada para transmitir informações de uma determinada organização. O nível de
abordagem deve ter a amplitude necessária à representação do conjunto de conceitos de uma
organização, como filosofia, valores, missão, visão, políticas, pensamentos, condutas, posturas e
atitudes, tanto do ponto de vista ético-moral quanto administrativo, em todos os níveis da
organização. A linguagem institucional é aquela que trata esses assuntos com isenção comercial ou
mercadológica, atendo-se, apenas, a identificar, demonstrar e apresentar os conceitos ligados aos
temas próprios da organização, com a intenção de informar e satisfazer os interesses de um ou mais
públicos ligados à empresa e os dela próprios;
b)Qualitativa, quando analisa informações com profundidade maior do que apenas a identificação
numérica e percentual de opiniões de entrevistados. Pode ser o resultado das opiniões individuais
ou de grupo, levando-se em conta, além da opinião, o conhecimento, a percepção e as expectativas
dos entrevistados;
XIII) Auditoria de Opinião: técnica específica de relações públicas que levanta informações
buscando-se a manifestação de opiniões dos entrevistados de maneira informal e espontânea.
Processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação
de opiniões, percepções e expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das
informações, o resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece
um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do planejamento estratégico de
comunicação. A auditoria de opinião com fins institucionais apresenta as seguintes variações:
XIV – Diagnosticar: executar ações que permitam o conhecimento ou a determinação das causas
que provocaram determinado fato nas organizações. A análise conclusiva das informações desse
conhecimento ou dessa determinação é chamada diagnóstico;
XVI -.Público Estratégico ou de Interesse: segmento definido como sendo portador de interesses
mútuos e comuns com a organização.
Art. 2.º - A falta do registro junto ao Conselho Regional respectivo torna ilegal o exercício da
profissão, da atividade ou da função de Relações Públicas, tornando-se o infrator, pessoa física ou
jurídica, punível com as cominações definidas no Código Penal Brasileiro e nas resoluções
normativas do CONFERP.
§ 1.º - Na análise dos autos formalizados para aplicação de penalidades pelo exercício ilegal da
profissão, o Conselho Regional apreciará as provas neles contidas a partir das normas previstas
nesta resolução.
§ 2.º – Na análise da nomenclatura, o Conselho Regional atentará para os nomes utilizados por
pessoas físicas e jurídicas que, motivadas pela expansão dos negócios da comunicação no mercado
e na tentativa de se eximirem da obrigatoriedade legal do registro profissional, executam funções
específicas de Relações Públicas.
§ 4º – O Presidente do Conselho Regional, de ofício, recorrerá ao Conselho Federal para que seja
apreciada a decisão de primeira instância, ressalvando-se que da decisão do CONFERP não caberá
recurso.
§ 6º – Reformada a decisão de primeira instância, o CONFERP expedirá acórdão e a ele dará ampla
divulgação.
I – Nos termos das alíneas “a” do art. 2º da Lei 5.377 e “c” do art. 4º do Regulamento:
b)comunicação corporativa;
2) coordenar, implantar, supervisionar, avaliar, criar e produzir material que, em essência, contenha
caráter institucional da organização e se enquadre no escopo da comunicação organizacional e são
conhecidos por newsletters e boletins informativos eletrônicos ou impressos, house-organs, jornais
e revistas institucionais de alcance interno ou externo, relatórios para acionistas, folhetos
institucionais, informações para imprensa, sugestões de pauta, balanços sociais, manuais de
comunicação, murais e jornais murais;
d)elaborar e distribuir informações sobre a organização, que digam respeito às suas ações,
produtos, serviços, fatos e acontecimentos ligados direta ou indiretamente a ela, na forma de
sugestões de pauta, press releases e press kits, organizar e dirigir entrevistas e coletivas;
e)criar e produzir manuais de atendimento e relacionamento com a imprensa;
II – Nos termos das alíneas “b“, “c” e “d ” do art. 2º da Lei 5.377 e “b” e “e” do art. 4º do
Regulamento:
III – Nos termos das alíneas “e“ do art. 2º da Lei 5.377 e “g“ do art. 4º do Regulamento,
combinado com o disposto na Resolução do Conselho Nacional de Educação Nº CNE 0016/2002,
de 13 de março de 2002:
1)ser professor de disciplinas que têm por objetivo o desenvolvimento das competências
específicas da formação do Profissional de Relações Públicas, a saber:
3)coordenação:
2)implantar, coordenar, desenvolver e dirigir ações em órgãos públicos que tenham por objeto a
comunicação pública ou cívica;
c)estratégias da comunicação;
f)propaganda institucional;
8)conceber, criar, planejar, implantar e avaliar eventos e encontros institucionais que tenham
caráter informativo para construir e manter imagem;
9) desenvolver, implementar, montar, coordenar, dirigir, executar e avaliar serviço de relações
governamentais executar e coordenar atividades de Relações Governamentais lobby e cerimonial.
§ 1º – Para o cumprimento do disposto no inciso III deste artigo, o Conselho Regional examinará as
ementas e os programas das disciplinas oferecidas pelas Instituições de Ensino Superior/IES,
independente do nome que tenham, para associá-las às temáticas elencadas no mencionado inciso
e, se for o caso, exigir o registro profissional do professor da disciplina examinada.
§ 2º – Caso o Conselho Regional encontre óbices para a fiscalização do exercício profissional a que
se refere o inciso III deste artigo, seu Presidente representará ao Presidente do CONFERP para que
sejam tomadas as medidas cabíveis junto ao Ministério da Educação.
FLÁVIO SCHMIDT
Presidente do Conselho
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas - CONFERP no uso das atribuições que
lhe são conferidas pelo art. 9º , letra "r" do Decreto 68.582, de 04.05.71 e
considerando que:
1 - O art. 9º do Decreto Lei Nº 860, de 11/09/69, e o art. 24 e seu parágrafo único, do Decreto Nº
68.582, de 04.05.71, determinam o registro de Pessoas Jurídicas nos CONRERPs;
2 - A Lei Nº 6.839, de 30/10/80, dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras
do exercício profissional e devem os CONRERPs se adequarem às determinações legais nela
contidas,
RESOLVE:
Parágrafo único - Cada uma das unidades das empresas tratadas no caput deste artigo, quer se trate
de sede da firma, filiais ou representação, deverá se registrar no CONRERP de sua região.
Art. 2º - A concessão de Registro de Pessoa Jurídica/ RPJ se dará mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
Art. 3º - Somente poderá ser Responsável técnico (RT) , das empresas citada no caput do art. 1º , o
Profissional registrado no CONRERP com jurisdição sobre o local onde as atividades serão
executadas.
§ 1º - No prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que se desligar da empresa onde exercia a
Responsabilidade Técnica, o Profissional de Relações Públicas é obrigado a comunicar o fato ao
seu CONRERP, sob pena de incorrer em multa arbitrada pelo Plenário dentro dos valores
permitidos por lei.
§ 2º - Dentro do mesmo prazo estabelecido no parágrafo anterior, aquelas empresas deverão fazer
comunicação sobre o novo Responsável Técnico, juntando os documentos exigidos nas letras "c" e
"d " do artigo anterior, sob pena de incorrer em multa arbitrada pelo Plenário do CONRERP dentro
dos limites permitidos por lei.
§ 1º - Se a filial, sucursal ou representação tiver capital social próprio , sua anuidade será
equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor pago pela matriz. Caso não tenha capital próprio,
a filial, sucursal ou representação terá como valor de anuidade o equivalente a 25% (vinte e cinco
por cento) do valor pago pela matriz.
§ 2º - O Responsável Técnico das empresas citadas no caput deste artigo deverá, obrigatoriamente,
ter registro no mesmo CONRERP que a filial, sucursal ou representação .
Art. 5º - O valor correspondente a título de anuidade será estabelecido seguindo-se a tabela expedia
por lei, tendo como base o Capital Social da empresa. Parágrafo único: Os CONRERPs deverão
proceder anualmente a atualização do capital das empresas citada no artigo 1º e neles registradas,
de modo a que possa ser efetuada adequadamente e a cobrança das respectivas anuidades.
Art. 6º - As empresas citadas no art. 1º e demais Pessoas Jurídicas, inclusive as sociedades civis de
direito privado, sem fins lucrativos, que tenham atividades de Relações Públicas, ou que utilizem
dos trabalhos de profissionais dessa categoria são obrigadas, sem quaisquer ônus, a fornecer aos
CONRERPs os elementos necessários à verificação e fiscalização do exercício legal da profissão.
§ 1º - Os cargos de administração das sociedades civis de direito privado, sem fins lucrativos,
relacionados com a atividade de Relações Públicas, somente poderão ser ocupados por
profissionais registrados no competente CONRERP de sua região.
Art. 7º- Os CONRERPs expedirão o Certificado de Registro, conforme o modelo 3 baixado por
esta Resolução, de que trata o parágrafo único do art. 24 do Decreto Nº 68.582, de 04.05.71, às
Pessoas Jurídicas que lograrem a aprovação de seus requerimentos.
Art. 8º - Os CONRERPs anualmente expedirão o Certificado de Responsabilidade Técnica,
conforme modelo 4 baixado por esta resolução, aos Profissionais indicados na forma da letra "d "
do art. 2º . Parágrafo único - A expedição dos certificados citados nos arts. 7º e 8º se dará mediante
o pagamento dos valores arbitrados por lei.
Art. 9º - As Pessoas Jurídicas citadas no art. 1º desta resolução ficam obrigadas a indicar em toda a
sua divulgação, inclusive cartões de visita, o número do registro no CONRERP de sua jurisdição.
Art. 10 - O Livro de Registro para Pessoas Jurídicas poderá ser confeccionado sob qualquer forma
de impressão, desde que contenha os dados constantes no modelo 5, baixados por esta Resolução.
Art. 12 - Esta Resolução entrará em vigor no dia de sua publicação, revogadas as disposições
anteriores e em contrário, notadamente aquelas contidas nas Resoluções CONFERP números
23/74, 41/79, 10/79, 11/79, 13/79, 14/79, 06/80 e 12/80.
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso das atribuições que
lhe confere o art. 9º, alínea “r”, do Decreto 68.582, de 04.05.71 e considerando que há necessidade
de especificar as atribuições e responsabilidades do Responsável Técnico e os procedimentos para
a aprovação do nome do profissional submetido a exame pelo Conselho Regional,
RESOLVE:
I) pelo cumprimento das normas relativas ao exercício das atividades ou funções privativas de
Relações Públicas executadas pela empresa que representa;
II) pelo cumprimento, por parte da empresa que representa, das normas definidas no Código de
Ética Profissional, baixado pela RN 14/87;
III) pelas questões técnicas e científicas aplicadas quando do exercício das atividades e funções
privativas da profissão de Relações Públicas pela empresa que representa junto à sociedade;
IV) pelo uso das técnicas de Relações Públicas que foram apresentadas pela empresa responsável
pela execução dos serviços encomendados;
V) pelas conseqüências das ações de Relações Públicas, desenvolvidas na empresa que representa,
sejam elas produzidas, realizadas ou executadas por terceiros ou por profissionais contratados, sob
qualquer forma ou vínculo;
VII) pela infração às disposições da Lei 5,377, de 11 de dezembro de 1967, ao Código de Ética
Profissional e às normas preconizadas pelas resoluções do Sistema CONFERP, em especial aquelas
contidas na RN 11/87.
Art. 2º - Somente poderá obter o registro como RT o profissional que:
I) Estiver em pleno gozo de seus direitos e em dia com suas obrigações junto à autarquia.(Redação
dada pela RN 60, de 15 de outubro de 2005) (*)
IV) obtiver a aprovação de seu nome pelo Plenário do Conselho Regional, nos termos do voto do
Conselheiro Relator de que trata o artigo seguinte.
I) memorial com ênfase nas ações de Relações Públicas que tenha desenvolvido;
II) questionário, nos termos do anexo único desta resolução, devidamente preenchido.
Art. 4º – Em reunião plenária, após lido o parecer e, se for o caso, ouvido o profissional indicado,
os conselheiros decidirão pela maioria simples de votos.
III) por denúncia, formalizada por um dos contratantes, do rompimento do contrato de trabalho e
conseqüente término do vínculo profissional existente entre eles;
Art. 7º - O RT que infringir as normas apontadas no art. 1º desta resolução sofrerá as penalidades
apontadas pelas RN 11/87, RN 46/02 e RN 47/02.
FLÁVIO SCHMIDT
Presidente do Conselho
Art. 2º -…
I) possuir registro profissional no Sistema CONFERP, categoria definitivo, por período igual ou
superior a dois anos;
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 63 DE 15 DE
OUTUBRO DE 2005. Com as alterações
introduzidas pela RN 72, de 02 de dezembro
de 2009
Estabelece os critérios para a determinação dos valores devidos por Pessoas Físicas e Jurídicas
registradas nos Conselhos Regionais, determina a forma de remessa dos valores devidos pelos
CONRERPs, estipula condições da não incidência, da anistia e da atualização de valores e dá
outras providências.
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 2º, alíneas “h” e “j”, do Decreto-Lei 860, de 11.09.69, e cumprido o disposto pelo
art. 75, § 4º, I, da RN 49/03, de 22 de março de 2003,
RESOLVE:
Parágrafo Único - Sobre o valor corrigido nos termos do caput será acrescida multa de 2% (dois
pontos percentuais) e sobre o resultado encontrado aplicar-se-á, a título de mora, juros de 1% (um
ponto percentual) ao mês.
O anexo I citado nesta resolução não será publicado por motivos técnicos. Encontra-se à disposição
dos interessados nas sedes dos Conselhos e na página www.conferp.org.br
Art. 3º – O Art. 3º da Resolução Normativa nº 63, de 2005 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 4º – O valor das anuidades devidas pelos profissionais e pelas pessoas jurídicas que se
dediquem à atividade de Relações Públicas será:
Art. 4º - São estabelecidos os seguintes valores dos serviços prestados pelo CONRERP:
VI – Certidões: R$ 7,50
§ 1º – Fica facultada aos Conselhos Regionais toda forma de negociação para o recebimento de
valores devidos, inclusive o parcelamento, ressalvando-se apenas o disposto no inciso II do § 2º
deste artigo.
I) a criação de quaisquer outros ônus ou alteração dos valores apontados nesta Resolução, exceto:
II) a anistia, perdão e cancelamento de débitos. § 3º – A resolução que alterar os valores constantes
nos arts. 3º e 4º desta Resolução entrará em vigor no exercício seguinte ao de sua publicação.
Parágrafo único – O CONFERP, por decisão de seu Plenário, poderá conceder a anistia, perdão ou
cancelamento de valores devidos, mediante parecer conclusivo de seu Tesoureiro, a quem
competirá pronunciar sobre a avaliação sócio-econômica apresentada pelo CONRERP.
Art. 7º – A renda das contribuições devidas pelos CONRERPs ao CONFERP e sobre a qual incide
a alíquota de 25% (vinte e cinco pontos percentuais) a que se refere a alínea “a” do art. 5º, do
Decreto-Lei 860, de 11.09.69, combinado com o art. 11 do Regimento interno do CONFERP,
baixado pela RN 49, de 22 de março de 2002, compreende o valor da anuidade, sua correção e
juros.
Art. 8º - A remessa dos valores devidos pelos CONRERPs se processará por cobrança
compartilhada ou distributiva, nos termos da Instrução Normativa baixada pela Tesouraria.
§ 1º – O recebimento de valores devidos aos Conselhos Regionais será feito por cobrança
compartilhada ou distributiva, vedada outra forma de depósito.
III – Não corrigida a infração até o final do exercício, o CONFERP apontará as contas como
irregulares, nos termos do art. 16 da Lei 8.443, de 16.07.92 promovendo o encaminhamento ao
Tribunal de Contas da União com a representação para que seja aplicada a sanção apontada no art.
58 da mesma lei.
Art. 9º - Não incidirá o valor de anuidade para profissional que estando em dia com suas
obrigações sociais comprovar sua aposentadoria, mediante requerimento ao Presidente do
CONRERP.
§ 1º – Para efeito de se determinar o valor da anuidade devida pelo requerente de que trata o caput
serão considerados tantos doze avos quantos forem correspondentes ao mês da entrega de seu
requerimento no CONRERP.
I – O Tesoureiro informará ao Presidente sobre a solicitação feita e emitirá parecer sobre ela.
III – O Secretário-Geral colherá nos autos a ciência dos conselheiros presentes à reunião, fará o
lançamento em ata e determinará as anotações devidas.
§ 3º – Concedido o benefício de que trata o caput, continuarão em vigor os direitos legais, incluídos
o de votar e ser votado, deixando o voto, contudo, de ser obrigatório.
Presidente do Conselho
Artigos Alterados:
O valor da anuidade será corrigido a partir de seu vencimento, de acordo com a tabela de
atualização de débitos, utilizada pela Contadoria da Justiça Federal.
§ 1º – Sobre o valor corrigido nos termos do caput será acrescida multa de 4% (quatro pontos
percentuais) e sobre o resultado encontrado aplicar-se-á, a título de mora, juros de 1% (um ponto
percentual) ao mês.
O valor da anuidade devida pelos profissionais e pelas pessoas jurídicas que se dediquem à
atividade de Relações Públicas será:
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso das atribuições que
lhe confere o art. 2º, alíneas “b”, “c”, “e” e “g” do Decreto-Lei Nº 860, de 11.09.69, e
considerando que há necessidade de dinamização dos procedimentos relativos à fiscalização do
exercício profissional.
RESOLVE
§ 1º – A coordenação do SPF de que trata o caput será exercida pelo designado por ato da
Presidência do Conselho Regional e cuja escolha se dará dentre:
I) o titular da Secretaria-Geral;
II) os conselheiros;
§ 2º- O Presidente do CONRERP poderá instalar SPF nas delegacias, situação em que o delegado
será o seu coordenador e se reportará ao Coordenador do SPF.
§3º – O Presidente do CONRERP, na medida das necessidades de seu Regional, poderá criar
Comissão de Fiscalização e, nesse caso, o Coordenador do SPF será quem a presidir.
§4º – A Comissão de Fiscalização, caso venha a ser instalada, não decidirá sobre a aplicação de
penalidades limitando-se a exercer as funções descritas no art. 3º desta resolução.
Art.2º – O Presidente do CONRERP poderá investir, em caráter transitório, das funções de Agente
Fiscal:
f) aposentados.
§1º – A nomeação de Agente Fiscal em caráter transitório se dará por portaria na qual constará o
prazo da investidura, que não poderá ser superior ao mandato do Presidente que a assinar,
ressalvando-se que, a qualquer tempo, poderá ser revogada pelo Presidente ou por decisão do
Plenário.
§2º- O Agente Fiscal receberá carteira de identidade funcional, nos termos do anexo 1
a) não tendo o registro no CONRERP respectivo, exercem, atuam, exploram ou prestam serviços,
funções ou atividades específicas de RP;
b) não sendo obrigadas ao registro no CONRERP respectivo, mantêm em seus quadros, sob
qualquer forma de contrato ou vínculo, pessoas que executam as funções, os serviços e as
atividades específicas de RP sem o competente registro profissional;
IV) Fiscalizar a publicidade feita sob qualquer meio, veículo e forma, de anunciantes que ofereçam
ou contratem serviços, funções ou atividades específicas de RP;
VI) Cumprir e fazer cumprir, a tempo e a hora, as rotinas operacionais descritas nas resoluções dos
Conselhos, observando-se que o Agente Fiscal, no exercício de suas atividades, lavrará:
VII) Executar outras atribuições que lhe forem dadas pelo Presidente do CONRERP.
§ 1º – Para o fiel desempenho de sua função, o SPF terá livre acesso aos arquivos do Conselho
podendo, até mesmo, por ato do Presidente do Conselho, ser o responsável pela organização,
atualização e manutenção dos dados e informações neles existentes.
§2º – O CONRERP que encontrar óbices para o cumprimento do disposto no inciso III, deste
artigo, relatará os fatos ocorridos e oficiará o Presidente do CONFERP a quem caberá representar
sobre eles junto ao Conselho Nacional de Educação.
Art. 4º- O processo no Sistema CONFERP tem início com a formalização dos procedimentos nos
autos.
II) PA – Processo Administrativo, que versa sobre os assuntos da administração dos Conselhos e os
das rotinas operacionais da autarquia e instaurado na medida das necessidades;
IV) PTA – Processo Tributário Administrativo instaurado para cobrança de valores devidos ao
Sistema, nos termos do Código Tributário Nacional, do Código de Processo Civil e da RN 47/02;
II) Diligência: ato praticado por Conselheiro Relator, Coordenador de SPF, Secretário-Geral,
Tesoureiro e Presidente e que tem por objetivo buscar informações e esclarecimentos sobre a
matéria em exame;
III) Despacho: ato praticado por quem, no processo, tem competência para decidir, de ofício ou a
requerimento, sobre procedimentos atinentes ao andamento da ação;
IV) Despacho Interlocutório: ato proferido por Coordenador de SPF, Secretário-Geral, Tesoureiro e
Presidente de Conselho e que objetiva, no curso do processo, resolver questão incidente;
V) Decisão: ato proferido pelo Presidente e que põe termo ao processo ou determina as
providências cabíveis ao caso.
VI) Acórdão: ato que contém a decisão de julgamento proferido pelo Plenário do Conselho.
§1º – Quem autuar documento, conforme o inciso I, numerará a folha correspondente nos autos e a
rubricará nos termos do ato proferido.
§2º – O acórdão de que trata o inciso VI será redigido pelo Secretário-Geral que o assinará
juntamente com o Presidente.
Art. 7º - O PAF terá início com a expedição ou entrega do Termo de Advertência/TA, com base
em documentação encaminhada por qualquer interessado ou que decorra de ação de fiscalização.
IV)as penalidades cabíveis pelo não atendimento à advertência feita dentro do prazo estabelecido;
§1º – O TA será lavrado em 02 (duas) vias, datadas e assinadas pelo Agente Fiscal e, no caso de
entrega pessoal, conterão a assinatura do advertido ou de seu representante legal e terão a seguinte
destinação:
§3º – Os prazos no Sistema CONFERP serão contados a partir da juntada, nos autos, da contrafé ou
do “AR” originário do expediente entregue ou remetido ao advertido e aos infratores.
III – não ocorrer a manifestação do advertido e tendo recebido a informação quanto ao decurso do
prazo, o Presidente do CONRERP determinará a expedição do AI, nos termos do artigo seguinte.
§1º – Durante o prazo, a que se refere o caput, o autuado poderá ter vista do processo,
independente de requerimento, ressalvando-se que da vista concedida lavrar-se-á o competente
termo.
§2º – Por requerimento, o interessado poderá solicitar cópias das peças dos autos, arcando o
requerente com as despesas relativas às cópias feitas.
§3º – Esgotado o prazo a que se refere o caput sem que tenha havido a solução do fato que gerou o
processo ou tendo ocorrida ou não a interposição de defesa, o Presidente distribuirá os autos a um
conselheiro que relatará o processo nos termos do Regimento Interno, ressalvando-se que o Relator
deverá analisar, uma a uma, todas as questões envolvidas e apresentadas pela defesa para, ao final,
proferir o seu voto.
§ 4º – O conselheiro relator, antes de proferir o seu voto e caso julgue necessário, poderá requerer
diligência para:
VI)solicitar a emissão de parecer da Assessoria Jurídica sobre aspectos legais presentes ou ausentes
no caso em exame;
§5º – O Presidente, por despacho interlocutório, determinará o prazo para que a diligência seja
cumprida e designará a data de julgamento do PAF, determinando sua inclusão na ordem do dia da
reunião plenária;
Art.11 – Ocorrido o julgamento processar-se-á, nos termos desta resolução, à redação do acórdão.
§1º – Julgada procedente a defesa ou, se revel, o julgado ser favorável ao autuado, o processo será
arquivado e:
II) o conselheiro que não concordar com a procedência da defesa ou do julgado, poderá recorrer ao
CONFERP, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data da reunião de julgamento.
II) efetuar o pagamento integral da multa, sob pena de inscrição na Dívida Ativa da União, sua
competente cobrança executiva e demais providências legais cabíveis.
Art.12- No prazo citado no §2º do artigo anterior, o autuado poderá recorrer ao CONFERP
mediante o depósito do valor correspondente às custas do processo, conforme tabela da Tesouraria
do CONFERP, sob pena de não ser admitido o recurso.
Art.13- O Presidente do Conselho Federal, de posse dos autos originários da primeira instância,
fará sua distribuição a um de seus conselheiros e designará o prazo para sua inclusão na Ordem do
Dia de Reunião de Julgamento.
§1º- Ocorrido o julgamento, o acórdão respectivo será publicado no DOU e o Secretário-Geral
devolverá os autos ao CONRERP de origem.
§2º- Da decisão do CONFERP não caberá pedido de reconsideração ou recurso e, de posse dos
autos, o Presidente do CONRERP determinará a intimação da decisão da última Instância
administrativa.
§3º- Se a decisão do CONRERP for reformada, o autuado será intimado da decisão da 2ª instância
e do arquivamento de seu processo, pelo Presidente do Conselho Regional.
I) proceda a quitação valor da multa apontado pela 2ª instância, no prazo de 15(quinze) dias;
II) fique ciente de que a quitação da multa não afasta a irregularidade praticada, razão pela qual
conceder-lhe-á mais 30(trinta) dias de prazo para que seja comprovada a regularização da infração.
§5º- Decorridos os prazos do parágrafo anterior e não ocorrendo a quitação dos valores devidos ou
a regularização da situação perante o CONRERP, o Presidente procederá, no que couber, na forma
prevista nos §§ 1º e 2º do artigo seguinte.
Art.14 - Não tendo sido interposto recurso ou, se interposto, mas protocolizado fora do prazo, o
Presidente do CONRERP declarará as razões de sua inadmissibilidade, e encaminhará os autos
para a execução do julgado.
§1º- A execução do julgado, quanto ao não pagamento da multa, comporta na inscrição do débito
na dívida ativa, nos termos da RN 47/02.
§1º- efetuar o pagamento da multa e sanear ou regularizar a situação que a gerou, o Presidente do
CONRERP proferirá sua decisão, no sentido de se arquivar o processo e comunicará o Plenário
sobre o ato proferido;
§2º- efetuar o pagamento da multa, mas não sanear nem regularizar a situação que a gerou, o
Presidente do CONRERP proferirá sua decisão no sentido de que se aguarde o decurso do prazo a
que se refere a RN 47/02, e, então, caracterizará a reincidência e determinará a abertura de novo
PAF.
Art.16- Os documentos do PAF serão registrados, arquivados e mantidos para os devidos fins de
direito na sede do CONRERP onde se deu a ação fiscalizadora.
Art.17- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, sem prejuízo dos atos praticados
pelos Conselhos Regionais e Federal sob a vigência da RN 13/87.
Art.18-Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a RN 13/87.
FLÁVIO SCHMIDT
Presidente do Conselho
Os anexos citados nesta resolução, em número de cinco, não são publicados por motivos técnicos.
Encontram-se à disposição dos interessados nas sedes dos Conselhos e na página
www.CONFERP.org.br
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso das atribuições que
lhe confere o art. 2º, alíneas “b”, “c”, “e”, e “g” do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969 e
considerando que há necessidade de uniformizar os procedimentos sob a responsabilidade dos
Conselhos Regionais, quando da fiscalização do exercício profissional,
RESOLVE
I – disciplinar;
Art. 3º – A multa disciplinar é a aplicada às pessoas físicas e jurídicas registradas nos Conselhos e
se classificam em:
II – à pessoa jurídica que, obrigada ou não ao registro no Conselho, use, explore ou contrate
serviços atividades ou funções específicas de Relações Públicas de pessoas não habilitadas na
forma da lei.
Art. 5º – A multa por reicindência é aquela aplicada à pessoa física ou jurídica que, devidamente
notificada quanto à pena que lhe foi imputada, não tenha se manifestado junto ao CONRERP
respectivo no prazo de trinta dias a contar da notificação.
Art. 6º – Os incursos no disposto no inciso I do art. 3º desta resolução incorrerão nas penalidades
descritas no art. 10 do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969.
Art. 8º – Os incursos no disposto no inciso III do art. 3º desta resolução incorrerão em multa
equivalente ao valor que for arbitrado dentre as seguintes faixas:
I) Pessoas Físicas: de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) a R$1.000,00 (um mil reais);
II) Pessoas Jurídicas: de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 4.000,00 (quatro mil reais)
II) Pessoas Jurídicas: de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais).
Art. 12 – O pagamento da multa não exime o infrator de se sujeitar às sanções legais de toda
natureza, não o desobriga de regularizar-se perante o Conselho Regional e nem regulariza a
situação que a gerou no processo.
Art. 13 – O CONRERP cumprirá suas funções precípuas e aplicará as multas previstas nesta
resolução em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência, apontados no art. 37 da Constituição da República e aos princípios da razoabilidade, da
economicidade, da capacidade contributiva do infrator e da ampla liberdade de defesa.
§2º – O princípio da Impessoalidade consiste na obrigação devida pelos membros dos Conselhos de
que a ação administrativa atenda a toda a coletividade, vedada aquela que vise a obtenção de
benefícios pessoais para o Conselheiro, o Conselho ou para grupos específicos, ressalvadas, nesse
último caso, as determinadas em lei.
§3º – O princípio da moralidade consiste na atuação justa e honesta por parte dos membros dos
Conselhos e que não infrinja os valores reinantes no contexto social e histórico.
§5º – O princípio da eficiência consiste na busca da qualidade dos serviços públicos, pelos
membros dos Conselhos, mediante a melhor utilização dos recursos disponíveis.
§6º – O princípio da razoabilidade consiste na atuação pelos membros dos Conselhos, do uso da
razão, que exige equilíbrio, moderação e harmonia nas decisões tomadas, evitando-se o arbítrio e o
voluntarismo, tendo em vista o objetivo maior da administração pública por eles exercida, que é a
busca do bem comum.
§8 – O princípio da capacidade contributiva consiste, nos Termos do art. 145, § 1º, da Constituição
Federal, na necessária adequação, pelos membros dos Conselhos, da multa aplicada, face a
capacidade econômica do contribuinte, de forma a não se promover confisco e nem impedir a sua
viabilidade econômica.
Art. 14 – As multas e demais penalidades serão impostas pelo Plenário do CONRERP cuja decisão
constará de ata da respectiva reunião plenária, ressalvando-se o disposto no § 1º do art. 2º da RN
40/01.
I) de forma amigável;
Art. 16 – A cobrança a que se refere o inciso I do artigo anterior será feita pelo CONRERP nos
termos do disposto nos §§ seguintes.
§1º – anualmente, até o dia 10 de janeiro, o CONRERP remeterá expediente capeando o boleto
bancário/1 para pagamento da anuidade, nos termos do anexo 1.
I) no boleto constarão as informações que serão cumpridas pelo agente arrecadador e a frase: “Não
receber após 31 de março”;
II) no ano da posse dos Conselheiros, o prazo a que se refere o caput será prorrogado até o dia 15
de janeiro.
§2º – Vencido o prazo para pagamento, em 31 de março de cada ano, os valores serão atualizados
nos termos da RN 40/01, acrescidos do valor inicial da multa a que se referem os incisos do art.8º
desta resolução, conforme decisão do Plenário nos termos do anexo 2.
b) fará constar no contrato específico cláusulas que garantam o fiel cumprimento das normas dessa
resolução.
III)procederá, por conta própria, a cobrança via sistema postal ou pela Internet e, nesse caso:
a) remeterá aos registrados em débito expediente capeando novo boleto bancário/2, com
vencimento determinado não superior a 30 de junho do ano em curso, nos termos do anexo 3;
c) esgotado o prazo e aberto o PTA, o CONRERP decidirá sobre a aplicação da multa por
reincidência de que trata o art. 11 desta resolução, mediante proposta de seu Tesoureiro, e, após sua
decisão, atualizará os valores e expedirá o “Último Aviso Amigável”, nos termos do anexo 5,
remetido com o expediente de que trata o § 1º deste artigo, por ocasião da cobrança da anuidade do
exercício seguinte ao vencido;
d) após o dia 1º e até o dia 15 de abril do ano subseqüente ao vencido, caso não tenha ocorrido o
pagamento, o débito será inscrito no “Livro de Dívida Ativa”, onde será lavrado o “Termo de
Inscrição da Divida Ativa”, nos termos e na forma do anexo 6;
e) inscrito o débito, será emitida a Certidão de Inscrição na Dívida Ativa/CIDA, nos termos e na
forma do anexo 7, para as providências legais cabíveis.
Art.17 – A cobrança a que se refere o inciso II do artigo 15 se dará junto à Justiça Federal, nos
termos da lei.
Art.18 – O termo de inscrição da dívida ativa, de que trata a alínea d do art. 16, autenticado pelo
Tesoureiro do Conselho, indicará obrigatoriamente:
a) o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
§ 1º – A omissão de qualquer dos requisitos previstos neste artigo ou o erro a eles relativo são
causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá
ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da CIDA nula, devolvido ao
infrator, acusado ou interessado, o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte
modificada.
2º – A CIDA será expedida em duas vias, autenticadas pelo Tesoureiro e pelo Presidente do
Conselho, e se destinarão:
a) ao procurador do Conselho para a formalização da ação fiscal a ser ajuizada;
b) ao PTA.
Art.19 – O Conselho que tendo usado dos serviços de cobrança, próprio ou contratado, e ainda
apresentar em seus quadros registrados inadimplentes que se recusaram a saldar o débito, dará
continuidade à cobrança a partir da alínea c do inciso III do § 3º do art. 16 desta resolução.
Parágrafo único – O disposto no caput só poderá ser aplicado se o CONRERP apresentar prova nos
autos da recusa do inadimplente em saldar seu débito junto à autarquia.
Art.20 – Integrarão o PTA, entre outros documentos, cópia de correspondência mantida entre o
CONRERP e o registrado, as mensagens oriundas de correio eletrônico, os acordo para pagamento
rompido e as demais informações que comprovam o acompanhamento do PTA pelos interessados.
Art.21 – A expedição do Último Aviso Amigável, de que trata a alínea c do inciso III do § 3º do
art. 16 desta resolução, se dará por determinação do Presidente do CONRERP que escolherá a
forma de sua remessa entre:
III) por meio de mensagem eletrônica onde conste, pelo devedor, a confirmação do seu
recebimento.
Art.22 – Após a ação fiscal ter sido ajuizada, o recebimento dos valores nela apontados será feito
mediante orientação do procurador do CONRERP. (Redação dada pela RN 59, de 15 de outubro
de 2005 (*)
Art;24 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ressalvando-se que os valores
nela apontados vigorarão somente a partir de 1º de Janeiro de 2003.
Flávio Schmidt
Presidente
CONRERP/2ª 1723
Art. 21 - Após a ação fiscal ter sido ajuizada fica vedado ao CONRERP receber, por qualquer
forma ou a qualquer título, o crédito objeto da cobrança judicial.
Parágrafo único – O pagamento será feito no cartório onde tramita a execução fiscal sob a
orientação do procurador do CONRERP.
QUADRO DE ANEXOS DA RN 47, DE 02 DE NOVEMBRO DE 2002
Anexo Título do
Fundamento Legal Finalidade do Documento
Download PDF Documento
Art. 16, §1º Anexo 1 Boleto Recebimento da Anuidade
Bancário 1
Integral 3 folhas
Parcelamento
Art. 16, §2º Anexo 2 Tabela de atualização Atualizar os valores para
dos valores cobrança de anuidade em
2 folhas atraso
Art.16,§3º,III,a Anexo 3 Boleto Recebimento da Anuidade em
Bancário 2 atraso
1 folha
Art.16,§3º,III,b Anexo 4 Boleto Recebimento da Anuidade em
Bancário 3 atraso
1 folha
Art.16,§3º,III,c Anexo 5 Último Aviso Inscrição na Dívida Ativa da
Amigável União
1 folha
Art.16,§3º,III,d Anexo 6 Termo de Inscrição Modelo da página do livro de
da Dívida Ativa inscrição na dívida ativa
Pessoa Física 1 folha
Pessoa Jurídica
Art.16,§3º,III,e Anexo 7 Certidão da Dívida Cobrança Judicial dos débitos
Ativa CIDA
1 folha
OBSERVAÇÕES GERAIS
O procedimento judicial para cobrança de débitos devidos ao Sistema deverá estar formalizado de
acordo com o disposto pelo CONFERP. Assim, chamamos a Diretoria-Executiva do Conselho
Federal chama a atenção para os seguintes fatos:
a) O Anexo 6 – Termo de Inscrição da Dívida Ativa – é cópia de inteiro teor da página do livro de
inscrição de dívida ativa. Dessa maneira, os Conselhos Regionais devem adequar seus livros ao
modelo ora remetido. Nada impede que o Livro seja feito por meio eletrônico. Nesse caso, deverá
ser observado:
b) O Anexo 7 – Certidão da Dívida Ativa/CIDA – deve ser fielmente seguindo. Vale lembrar que
as exigências são imposta pelo Código Tributário Nacional e que se encontram repetidas no texto
da RN 47/02. A título de informação, a Diretoria-Executiva do Conferp relata o seguinte fato:
· O CONRERP/3ª, em litígio contra a Federação Mineira de Futebol/FMF, teve argüida, em caráter
preliminar, a validade da inscrição do débito na dívida ativa e sua competente certidão. O juízo de
primeira instância acolheu o argumento da FMF e determinou o arquivamento do processo. O
CONRERP/3ª, discordando da decisão daquele juízo, recorreu à instância superior e ganhou a
causa. O Tribunal Regional Federal, com sede em Brasília, revogou a decisão dada pelo juízo de
Belo Horizonte e confirmou que a inscrição e a certidão correspondente estão corretas porque
obedecem o disposto no Código Tributário Nacional.
· Assim sendo, o Sistema CONFERP tem hoje decisão judicial que confirma estar correta a
formalização de seus atos com relação à inscrição e ao texto da Certidão de Dívida Ativa.
· O Conselho Regional que se interessar por essa decisão, poderá solicitá-la ao Dr. Aguinaldo de
Oliveira Braga: agbraga@bragaewagner.adv.br
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 72, DE 02
DEZEMBRO 2009
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 72, DE 02 DEZEMBRO 2009.
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 2º, alíneas “h” e “j”, do Decreto-Lei 860, de 11.09.69 e cumprido o disposto pelo
art. 22 da RN 49/03, de 22 de março de 2003, com as alterações introduzidas pelas Resoluções
Normativas números 51/04, de 10/01/04; 61/05, de 15/10/05 e 64/06, de 29/04/06,
RESOLVE:
Art. 1º – O Art. 2º da Resolução Normativa nº 63, de 2005 passará a vigorar com a seguinte
redação, a partir de 01.01.2010:
“Art. 2º – O valor da anuidade será corrigido a partir de seu vencimento, de acordo com a tabela de
atualização de débitos, utilizada pelo Conselho Nacional da Justiça Federal”.
Parágrafo Único – Sobre o valor corrigido nos termos do caput será acrescida multa de 2% (dois
pontos percentuais) e sobre o resultado encontrado aplicar-se-á, a título de mora, juros de 1% (um
ponto percentual) ao mês.
O anexo I citado nesta resolução não será publicado por motivos técnicos. Encontra-se à disposição
dos interessados nas sedes dos Conselhos e na página www.conferp.org.br
Art. 3º – O Art. 3º da Resolução Normativa nº 63, de 2005 passará a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 4º – O valor das anuidades devidas pelos profissionais e pelas pessoas jurídicas que se
dediquem à atividade de Relações Públicas será: