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ISSN 2447-0716 Alm. Med. Vet. Zoo.

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DISTOCIAS EM CADELAS - REVISÃO DE LITERATURA

DYSTOCIA IN DOGS - REVIEW

Hillary Ketherine Liguori*, Marilia D’Elia Eneas*, Fernanda Saules Ignácio†.

RESUMO
O atendimento em cadelas para diagnóstico de distocia é uma rotina na clínica de pequenos
animais, assim como o diagnóstico de gestação. Algumas raças como as braquicefálicas
apresentam alto risco de distocia. As formas mais frequentes são de origem materna ou fetal
ou até mesmo relacionada a alterações hormonais, nutricionais e endócrinas durante a
gestação, que podem ser diagnosticadas por exames sanguíneos, radiográficos ou
ultrassonográficos. Casos de distocias podem ser tratados de forma medicamentosa ou por
meio de intervenção cesariana. O objetivo deste estudo é revisar as possíveis causas de
distocias em cadelas, além dos métodos diagnósticos e terapêuticos.
Palavras-chave: Reprodução, gestação, cesariana.

ABSTRACT
Dystocia is diagnostic commonly done by small animals clinician as well as pregnancy
diagnosis. Some breeds like brachycephalic are usually at high risk of dystocia, however in
other breed can also occur. The most common forms are of maternal or fetal origin or even
related to hormonal, nutritional and endocrine changes during pregnancy, which can be
diagnosed by blood analysis, X-ray or ultrasound exams. In cases of dystocia, can be treated
medically or by caesarean intervention, always with previous surgical anesthetic care, due to
reduced blood perfusion, the intervention may predispose a decrease in blood oxygenation
postpartum in dogs. The objective of this study is to deepen the knowledge about causes of
dystocia in bitches, being necessary to know about pregnancy and childbirth changes of this
kind, so that the necessary interventions are carried out in time.
Keywords: Reproduction, pregnancy, cesarean section.

INTRODUÇÃO
Distocia é definida como uma dificuldade de nascer ou a inabilidade materna em
expelir os fetos pelo canal do parto, sem assistência. O parto anormal ocorre quando há falha
em iniciar o nascimento no momento correto, ou devido a inabilidade ou incapacidade em
expulsar o feto, seja ela de origem materna ou fetal (1,2). Em média 75% das distocias em
cadelas são de origem materna e 25% de origem fetal (3). Qualquer fator que interfira na
saúde da mãe influenciará o parto (4).
Ocorre de forma mais frequente em cadelas do que em gatas e, de modo geral,
apresenta incidência de 5%, podendo atingir a 100% em algumas raças, sendo mais comum
nos animais de alta linhagem, quando comparados aos sem raça definida (5). Portanto, o
atendimento veterinário torna-se de extrema importância, para a sobrevida da mãe e dos fetos,
com acompanhamento prévio da gestação e até mesmo cesarianas de urgência ou emergência.

*
Discente do curso de Medicina Veterinária - Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM. Email:
mariliade13@gmail.com

Docente do curso de Medicina Veterinária - Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO/FEMM

Liguori HK, Eneas MD, Ignácio FS. Distocia em cadelas - revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2016 jun 2
(1): 14-19.
ISSN 2447-0716 Alm. Med. Vet. Zoo. 15

Entre as causas mais comuns de distocia destacam-se a inércia uterina e alterações da


estática fetal (1,6), por isso, o acompanhamento do médico veterinário durante a gestação é
uma importante medida preventiva para futuros problemas com a mãe e com o feto.
Alguns sinais específicos de anormalidades podem indicar a ocorrência de distocia,
como esforços vigorosos por 20 a 30 minutos sem a saída fetal, intervalo de mais de duas
horas entre os fetos, feto aparentemente preso no canal do parto e parcialmente visível,
remoção de filhotes mortos e sinais de doença materna como angústia ou inesperada perda de
sangue (7).
O tempo de gestação das cadelas é de 63 dias em média, com variação de 56 a 72 dias,
quando calculado da data da primeira cobertura. Essa grande variação deve-se ao longo
período de comportamento estral na espécie canina. Variações gestacionais foram descritas
relacionando-se ao porte e à raça dos animais (8).
A manutenção da gestação na cadela é dependente da secreção ovariana de
progesterona (P4) pelo corpo lúteo (CL) ao longo da gestação. A receptividade à implantação
do embrião é dependente da P4 (9). Ainda não se conhece, de forma clara e definitiva, qual o
fenômeno indutor do início do trabalho de parto e por que, ao término do período gestacional,
desencadeia-se a sequência de eventos endócrinos que, aliados aos estímulos nervosos e
forças mecânicas, determinam a expulsão dos produtos (5).
Objetiva-se com esse estudo aprofundar o conhecimento sobre as causas de distocias
em cadelas e, revisar os conceitos sobre a gestação e alterações durante o parto nesta espécie,
para que as intervenções necessárias sejam realizadas a tempo.

REVISÃO DE LITERATURA
1. Distocias
A distocia em cadelas é de comum ocorrência, podendo variar de 5% a 100% em
determinadas raças (10). A distocia ocorre por uma dificuldade de efetivação de um parto
natural, sem intervenções e, podem ocorrer devido a um retardamento no desencadear do
parto ou até a completa inaptidão em parir. Podem ser classificadas em distocia de origem
materna ou fetal (11).

1.1 Distocia de origem materna


Pode ocorrer este tipo de distocia com maior frequência em fêmeas primíparas ou com
múltiplos fetos (12). Dentre as principais causas de distocias de origem materna podemos
destacar a inércia uterina, estreitamento das vias fetais moles e duras, torção uterina e
contrações excessivas (13).
A inércia uterina primária corresponde a falha em expulsar fetos pelo canal do parto, o
qual não apresenta irregularidades, exceto pela incompleta dilatação da cérvix (14).
A inércia uterina secundária ocorre após prolongada contração uterina sem sucesso em
expulsar um feto que oclui o canal do parto, ou todos os fetos ainda no útero. Ocorrendo
assim, fadiga da musculatura uterina após as contínuas contrações. Tanto na inércia uterina
primária quanto na secundária, a musculatura uterina normalmente falha em responder à
administração de ocitocina (14,15).
Algumas raças proporcionam maior predisposição à distocia, como raças
braquicefálicas (ex.: Bulldogs e Pugs) (16). Além disso, algumas alterações do aparelho
genital podem influenciar na expulsão fetal, como obstrução do canal vaginal (podendo ser
por fratura prévia de pelve), prolapso vaginal e uterino e persistência do hímen (14,15,16).

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Torção ou ruptura uterina podem ocorrer em diferentes graus, sendo mais frequentes
após administração de ocitocina em dose exagerada, realizada por pessoas inexperientes, sem
a orientação de um médico veterinário (17).
Dentro outras causas maternas, podemos citar vagina dupla, vulva infantil, estenose
vaginal, vagina hipoplásica, hiperplasia de assoalho vaginal, vulvovaginite, presença de septo
vaginal, dor, medo (inibição do parto espontâneo), excesso de gordura perivaginal, histerocele
gravídica e placentite (14).

1.2 Distocia de origem fetal


As distocias de origem fetal podem ser provocadas por deficiência de corticosteróides
adrenais do feto, tamanho do feto determinado pela raça ou gestação prolongada, ascites,
anasarca e hidrocefalia ou alterações na estática fetal. Anomalias fetais congênitas e
posicionamento fetal incorreto, impedem o desencadeamento do parto ou resultam em
obstrução do canal do parto (18).
Desenvolvimento fetal anormal como monstros fetais, fetos com hidrocefalia,
Schistosomus reflexus ou fetos edematosos, podem resultar em distocia obstrutiva (15,17).
A estática fetal deve ser conhecida para facilitar a descrição da entrada do feto no
canal do parto, podendo ser dividida em apresentação, que corresponde a relação entre o eixo
espinhal da mãe e do feto; longitudinal ou transversal caracterizando a parte do feto que está
entrando no canal do parto; e anterior ou posterior (longitudinal) e dorsal ou ventral
(transversal). Outro fator é a posição, relação do dorso (longitudinal) ou cabeça (transversal)
do feto aos quadrantes da pelve materna; sacro, íleo e púbis (18,19).
Estática fetal anômala corresponde a alterações na apresentação, posição e/ou na
postura do feto durante o parto, as quais podem predispor à distocia. Apesar de a apresentação
longitudinal posterior ser considerada normal no parto em cadelas, partos prolongados e
distócicos tem sido associado a esse tipo de apresentação (14).

2. Diagnóstico
Algumas características da gestação canina são únicas quando comparadas com outras
espécies. A determinação do tempo de gestação, o desenvolvimento embrionário e fetal,
assim como mudanças durante a gestação na fisiologia materna é essencial para monitoração
da gestação e no auxílio ao parto. Para um diagnóstico conciso deve-se saber o máximo
possível de informações sobre o animal e a sua gestação, como idade gestacional sendo a
principal para a escolha da conduta médica de diagnóstico e tratamento (20).
Pode ser realizado o diagnóstico por meio da palpação abdominal entre 24° e 35° dias
pós-cobertura. No segundo terço da gestação, a palpação abdominal é considerada um método
preciso para diagnóstico positivo de gestação em 87 a 88% dos casos, e 73% preciso para
diagnóstico negativo (21,22). Quando se desconfia de fetos em estática atípica, deve-se
realizar radiografias abdominais, nas posições lateral e ventrodorsal após 45 dias de gestação.
Sendo a radiografia ainda utilizada para contagem do número total de fetos e no caso de morte
fetal é avaliada a presença de gás no interior do útero, além de sobreposição dos ossos do
crânio fetal, denominado de sinal de Spalding, que se deve pela superposição dos ossos da
calota craniana (15, 23).
O exame ultrassonográfico é o exame de escolha para diagnóstico precoce de gestação
em cadelas, e pode ser utilizado para determinar o tempo gestacional, o diâmetro das
vesículas embrionárias, o diâmetro biparietal e o diâmetro abdominal fetal (14). Embora essas
mensurações sejam vastamente utilizadas, é importante lembrar que a acurácia desse exame
pode ser inferior a 50% quando as mensurações fetais são realizadas após o dia 39 da
gestação. Além disso, como as fórmulas para cálculo da idade gestacional são adaptadas para

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cadelas de várias raças, normalmente o resultado é apresentado com variação média de três
dias. (10). O exame ultrassonográfico também é útil no diagnóstico de malformações fetais
(14). A viabilidade fetal também pode ser avaliada, avaliando a frequência cardíaca, a
movimentação espontânea e o peristaltismo intestinal fetal (24). O achado de peristaltismo
intestinal fetal por meio de ultrassonografia pode estar relacionado com sofrimento fetal e
risco perinatal acentuado, sendo necessária a intervenção cirúrgica imediata.

3. Métodos de tratamento da distocia


3.1 Tratamento não cirúrgico
3.1.1 Manobras obstétricas
O tratamento manipulativo consiste na realização de manobras obstétricas manuais
para a retirada de fetos que estejam ocluindo o canal do parto (15). Entretanto, devido ao
estreito diâmetro do canal do parto, nem sempre se obtém sucesso com este tratamento (2,16).
A utilização de lubrificantes é extremamente importante quando as manobras obstétricas são
realizadas. O uso de instrumentos, como fórceps e pinças cirúrgicas, não é recomendado,
exceto quando o feto a ser retirado já esteja morto, pois podem causar injúrias aos filhotes e
traumas aos tecidos maternos (1,14).

3.1.2 Tratamento clínico


A utilização de fármacos é indicada caso a fêmea estiver em boas condições clínicas,
ausência de obstrução, se houver dilatação do canal do parto, se o tamanho dos fetos for
proporcional ao diâmetro desse canal e se não houver estática fetal anômala (14). Utilizam-se
drogas ecbólicas (que promovem contração uterina).
A ocitocina sintética é primeiro fármaco de escolha, visto que é capaz de estimular e
aumentar a frequência das contrações uterinas e favorecer a expulsão fetal. Embora o uso de
ocitocina seja considerado seguro, alguns pesquisadores acreditam que altas e repetidas doses
podem resultar em estímulo uterino acentuado e angústia fetal. Tal fármaco deve ser utilizado
na dose de 5-20 UI por via intramuscular (IM) ou subcutânea (SC), em intervalos de 30 a 40
minutos, no máximo de três aplicações. Doses superiores às recomendadas podem causar
tetania uterina, comprometer a oxigenação fetal e ocasionar ruptura uterina. Se usada durante
a gestação, pode provocar descolamento placentário precoce, constrição dos vasos umbilicais,
vasodilatação materna e hipertensão arterial (2,14,15).
O gluconato de cálcio a 10% pode ser utilizado para promover aumento da força de
contração uterina (2,16). Pode ser utilizado isoladamente ou concomitantemente à ocitocina.
Deve ser utilizado na dose de 0,2 mL/kg por via intravenosa (IV) ou 1,0 a 5,0 mL/SC em
cadelas. Quando usado por via IV, deve ser aplicado lentamente, durante três a cinco minutos.
As doses totais recomendadas são de 2,0 a 20,0 mL. A administração deve ser lenta, sendo 1,0
mL/minuto, com necessidade de monitoração cardíaca durante todo o período de infusão
(2,14).
Embora seja recomendada por alguns autores, são raros os casos de cadelas em
distocia com hipoglicemia. Porém, caso seja diagnosticada a hipoglicemia ou quando ocorre
toxemia da gestação, pode-se utilizar glicose oral ou solução de glicose a 5,0 ou 10%, por via
IV (14).

3.2 Tratamento cirúrgico


A cesariana por ser indicada quando há inércia uterina parcial ou completa, que não
responde ao tratamento medicamentoso, estenoses pélvicas ou da via fetal mole, fetos
absolutos ou relativos grandes, excesso ou deficiência de líquidos fetais, defeitos de
apresentação, posição ou atitude, morte fetal ou decomposição, negligência e profilática (1).

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O estresse fetal ou neonatal aumenta a possibilidade de septicemia, o que explica o


alto índice de mortalidade de filhotes nascidos em partos distócicos (28).
O protocolo para anestesia da paciente gestante deve ser realizado com uma escolha
cautelar a fim de garantir resultados satisfatórios para a cadela e para os neonatos. Os
anestésicos de forma geral possuem em sua característica atravessar a barreira
hematoencefálica e placentária com facilidade (26).
Pode ocorrer um nível variado de depressão fetal que devido a indução anestésica,
dependendo do fármaco empregado, da dose utilizada e do tempo em que o feto permaneceu
em contato com o fármaco até sua retirada do útero materno. (27).
Ao longo do transoperatório a gestante pode apresentar quadros de hipotensão devido
ao seu posicionamento na mesa cirúrgica. O decúbito dorsal causa diminuição do fluxo
sanguíneo devido ao seu volume aumentado e compressão dos grandes vasos abdominais
(28).
Para pacientes nestas condições a anestesia geral é o protocolo mais indicado e seguro,
por permitir intubação traqueal da mãe com a finalidade de evitar aspiração do conteúdo
gástrico, manutenção anestésica e administração de oxigênio (29).
O emprego dos anestésicos inalatórios deve ser realizado com cautela devido a
ocorrência de hipotensão e diminuição do fluxo sanguíneo uterino da mãe. Os agentes
inalatórios mais indicados são os de indução e recuperação rápida, sendo o isofluorano,
sevofluorano e o desfluorano. (29,30).

CONCLUSÃO
Procedimentos obstétricos em casos de distocia em cadelas como técnicas
conservativas por meio de tratamento clínico e auxílio manual ao parto ou técnicas cirúrgicas
como episiotomia e cesariana, são frequentes na rotina veterinária. O prognóstico é favorável
para fêmea e filhotes se o procedimento for efetuado no intervalo de 12 horas após início do
segundo estágio do parto, e um atraso superior a 24 horas pode resultar em morte fetal e
comprometimento materno, portanto, o entendimento da fisiologia e endocrinologia de uma
parturição normal é fundamental para prevenir, diagnosticar e tratar distocia, garantindo
sobrevida materna e fetal.

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Artigo recebido dia 27 de janeiro de 2016.


Aceito para publicação dia 09 de junho de 2016.

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