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Documento

com análise crítica da Lei e propostas para o SUS



SOBRE A LEI 13.438, de 26/4/17: RISCOS E DESAFIOS


Em abril de 2017, foi sancionada a Lei 13.438, que altera o artigo 14° do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) e estabelece, em seu artigo único, que TODAS as crianças de 0 até 18
meses de vida sejam submetidas, nas consultas pediátricas, a protocolo ou outro instrumento
para detecção de risco psíquico.

O artigo 14° do ECA, originalmente, afirmava que: “O Sistema Único de Saúde promoverá
programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que
ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais,
educadores e alunos”.

Ao referido artigo, foi acrescentado, pela nova lei, o seguinte parágrafo:

“É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito
meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a
finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de
acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento
psíquico”. (Grifos nossos).

Qual cidadão seria contra a detecção em tempo hábil de problemas que afetam as pequenas
crianças brasileiras? Certamente nenhum.

Tem sido consenso entre profissionais e pesquisadores da saúde pública a necessidade do
desenvolvimento de ações de promoção de saúde/saúde mental para o real avanço no campo
do cuidado integral às crianças e adolescentes. Esforços vêm sendo empreendidos para incluir
ações de promoção de saúde na agenda das redes de cuidado à infância, onde a questão da
detecção de dificuldades no processo de constituição psíquica nos tempos iniciais da vida
ganha destaque e relevância, convocando a construção de estratégias que possam contribuir
para a superação de agravos, a partir de ações territoriais, colaborativas e intersetoriais, que
incluam o trabalho conjunto pais/cuidadores-bebê, e considerem as peculiaridades culturais e
os determinantes sociais de saúde envolvidos na construção de laços afetivos-parentais e nos
modos de cuidado, quando necessários. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Criança (PNAISC), o Marco Legal da Primeira Infância, e documentos como a Linha de Cuidado
para Atenção às Pessoas com TEA e suas Famílias na Rede de Atenção Psicossocial do SUS, são
alguns exemplos do esforço mencionado.

Não obstante os esforços, ainda há, no país, uma enorme defasagem entre as necessidades de
acompanhamento e a disponibilidade de recursos para fazer frente a elas. Em relação a esta
defasagem, certamente também não haveria posições contrárias.

Entretanto, mesmo considerando a necessidade de avanços em estratégias para superar o
acesso tardio de crianças ao cuidado (quando este é necessário), visando reduzir danos aos
agravos, a promulgação de uma Lei para este fim, que legisla em exterioridade ao próprio
SUS, que realça a detecção de riscos psíquicos - através da utilização de protocolos
padronizados -, sem ser precedida por um amplo debate sobre efeitos iatrogênicos que
poderá produzir, sobre os modos de sua execução e garantia de estruturas de atenção e
acompanhamento nos inúmeros territórios brasileiros, requer uma análise aprofundada e
amplo debate para que ela própria, paradoxalmente, não produza danos à infância brasileira.

O caminho da Lei:

A lei 13.438 foi proposta através do Projeto de Lei 451, em 2011, pela Senadora Angela
Portela. Depois de cumprir tramitação formal, em 2013 o referido projeto foi apensado projeto
de lei ao PL 6687/09, por “tratarem de matérias correlatas”. Durante quatro anos ficou sem
movimentação, até que em março de 2017, o Deputado Delegado Francischini requereu a
desapensação dos projetos, e o PL 5501/13 (nova numeração do projeto de lei 451) seguiu
para avaliação plenária, tendo sido transformado em Lei Ordinária 13.438 no dia 26/4/17. Ou
seja, depois de um período de quatro anos sem movimentação, em apenas um mês foi
transformado em Lei nacional !!

Ao longo do tempo em que tramitou, a matéria não foi objeto de audiências públicas, e sequer
de debates públicos ampliados, com participação de grupos de interesses diversos,
representações plurais da sociedade civil organizada, atores-chave do SUS e outros - como
caberia aos processos democráticos frente a uma temática de alcance nacional, que não é
objeto de consenso entre pesquisadores e especialistas, como o caso da aplicação de
protocolos padronizados para detecção de risco psíquico em bebês.

A Lei foi assinada pelo presidente da república, pela secretária de direitos humanos e pelo
ministro da justiça, sendo esta última assinatura ministerial um fato inédito na história
recente do país - não há precedentes de um representante da justiça assinar uma lei cujo
objeto é ligado ao campo da saúde, sem que o representante da pasta da saúde conste
também como signatário.

(Des)caminhos da Lei:

O contra-senso de uma Lei ‘fora’ da Lei. Ou: uma Lei para a Lei?

O SUS - este vigoroso e democrático sistema de saúde - oriundo de uma constituição cidadã e
institucionalizado como Lei desde 1990, dispõe de diretrizes e bases normativas capazes de
orientar a construção de caminhos para um cuidado mais efetivo às crianças, baseado na
integralidade da atenção e na colaboração intersetorial. Os problemas de desassistência ainda
presentes no cenário brasileiro estão mais relacionados à execução das diretrizes políticas (à
gestão) e ao subfinanciamento do SUS do que à ausência de proposições ou diretrizes para
ampliação do acesso e qualificação do cuidado. Já há ‘régua e compasso’, mesmo que ainda
não haja o traçado almejado!!

Merece destaque, no conjunto das proposições já existentes, o Marco Legal da Primeira
Infância, pela abrangência e sensibilidade com que trata e propõe ações de atenção. Fruto de
amplo debate e da participação de diferentes segmentos, o Marco Legal é a síntese das
propostas mais progressistas e éticas para o cuidado da primeira infância. Além dele, para a
atenção no caso de situações mais complexas, que requerem cuidado mais específico, o SUS
dispõe de orientações e normativas na área da saúde mental e na de pessoas com deficiência
(já citadas) que constituem, em cada uma das áreas específicas de atuação, mapas de
navegação precisos e potentes.

Sendo assim, cabe a pergunta: se já há uma Lei, a do SUS, com densa base normativa e
propositiva para o desenvolvimento de ações territoriais, intersetoriais e colaborativas de
cuidado, para que outra Lei? A que serve uma Lei para a Lei?

Se há consenso sobre a necessidade de avanços na montagem das redes de cuidado e atenção,
sobre a necessidade de superar o acesso tardio para os que necessitam, sobre os inúmeros
problemas existentes na execução das diretrizes da saúde pública, sobre a necessidade de
qualificação dos profissionais para o exercício do cuidado responsável em ações inovadoras
(como o são a do trabalho colaborativo e intersetorial), por que não enfrentar estes desafios
dentro do marco do SUS? O que uma Lei, baseada unicamente na obrigatoriedade de
detecção precoce de risco psíquico em bebês, poderá contribuir para a superação desses
desafios e garantir efetivamente processos de cuidados aos mesmos e apoio às suas
famílias? Para esta última pergunta, a resposta é: certamente nada !!

O silêncio da Lei

Leis são instrumentos que pretendem regular práticas de uma sociedade, de um Estado; inclui-
se nelas, portanto, a ideia de dar garantias e promover equidade para uma dada população.
Mas as leis são também compostas por suas brechas, assim como, nem todos os efeitos
produzidos pelas leis conseguem ser regulamentados por elas: “A lei funciona tanto pela que
ela diz quanto pelo seu silêncio” (MILNER, 2006), ou seja, a lei permite tudo o que ela não
interdita expressamente. O silêncio da lei é também o que a faz (des)funcionar.

Em relação à Lei que obriga pediatras a aplicarem em suas consultas médicas um protocolo ou
outro instrumento para avaliar o chamado risco psíquico em bebês de 0 a 18 meses, o que está
silenciado?

A ideia de que as crianças pequenas sejam alcançadas pelas políticas públicas de atenção à
saúde não deve ser confundida com a suposição de que aplicar um protocolo para testar RISCO
PSÍQUICO para todos os nascidos garantiria a atenção necessária para os que não vão bem nos
primeiros meses de vida.

O primeiro e incontornável problema reside na padronização da detecção e, por suposto, da


atenção, por todo e qualquer protocolo. Se não for suficiente considerar que Brasil é tecido
por sua diversidade cultural e territorial - e não haverá qualquer instrumento padronizado
para a finalidade proposta na Lei que poderá ser sensível a essas diferenças -, será então
preciso adentrar na discussão específica do que a proposição de qualquer questionamento
acerca da condição psíquica de um bebê produz, na atualidade, no interior de suas famílias e
sobre seus cuidadores.

A pergunta pelo risco já é, necessariamente, o ‘alarme da doença’, e os efeitos iatrogênicos


desse processo devem ser considerados por qualquer clínico responsável. A questão se amplia
quando um país, marcado por extrema desigualdade de oportunidades, na força de uma Lei
independente procura risco em sua população de bebês. Está aqui o início da problematização
da utilidade da noção de risco como indicador de cuidado, e sua implicação na patologização
da infância.

A proposição do SUS e sua profunda relação com os princípios da Reforma Sanitária e


Psiquiátrica, desde 1990, procura saídas para que, na intenção de prevenir doenças, o Estado
acabe por criar condições para seu aparecimento. O primeiro e decisivo ponto para isso foi a
concepção de Saúde a partir de suas condicionantes sociais. Com esse princípio, além de
desarticular a ideia de saúde da prerrogativa da ausência de doença, foi possível ressignificar a
ideia de prevenção.

As práticas de prevenção, a partir da instituição do SUS, estão vinculadas à concepção de que
as condicionantes da saúde extrapolam os limites do corpo orgânico e se realizam na
articulação do indivíduo com sua experiência no território, no contexto social onde vive. Em
saúde mental, prevenção está articulada à ideia de saúde como resultante também das
condições de vida (e não como antecipação de risco de doença) e, nesse sentido, sua reescrita
pela noção de promoção de saúde mental tem sido a via mais promissora para construção de
trajetórias efetivas na oferta de atenção.

A Lei 13.438 parece desconhecer o funcionamento do SUS, e os caminhos percorridos para
chegar até aqui. Todos entendemos que é absolutamente necessário que a atenção à
população de crianças de 0 a 18 meses seja garantida, pois nessa tenra idade a prática do
cuidado sustenta a atenção necessária para que o que não vai bem seja efetiva e
estruturalmente modificado. Porém, a aplicação de protocolos de teste de risco psíquico
sobre todas as crianças nascidas, além de sustentar-se numa falsa garantia, arrisca efeitos
iatrogênicos que as práticas de promoção de saúde são capazes de conter. É ainda
fundamental lembrar que a ideia de saúde como condição de vida, aponta para a perspectiva
de que a sua promoção, e o engajamento da sociedade sobre essas condições1, possa realizar,
de uma maneira territorializada, colaborativa e corresponsável, a sustentação ambiental
necessária para o crescimento saudável das pequenas crianças e a atenção em tempo hábil,
nos dispositivos de rede, para os problemas que apareçam desde o seu nascimento, sejam da
ordem do corpo orgânico ou de seu psiquismo.


O risco do risco

A ideia de risco está relacionada a uma forma de prevenção cuja incidência se faz sobre o
indivíduo, desconsiderando a dimensão coletiva das intervenções sobre os processos de saúde
e adoecimento. É no interior dessa discussão sobre um determinado modo de prevenção que
interessa examinar a noção de risco, uma vez que essa última passou a ser o grande
argumento para a instituição de uma prática de rastreamento psíquico populacional.

Para Foucault, a questão do risco precisa ser tomada a partir de uma noção específica de caso,
que destitui a ideia de doença enquanto uma relação que se dá entre o “doente” e o seu meio.
Caso, desta maneira, aponta para um movimento de individualização do fenômeno coletivo da
doença, ou da integração de fenômenos individuais no interior de um campo coletivo,
apagando singularidades e instaurando processos de normalização e padronização.
(FOUCAULT, 2008)

Para o autor, a noção de risco emerge ao tomar a doença (ou agravo à saúde nas leituras
contemporâneas) como algo acessível no nível do grupo e no nível de cada indivíduo. Observar
a distribuição (territorial, etária, étnica) dos casos permitiria, então, identificar a propósito de
cada individuo ou de cada grupo individualizado qual o risco de cada um. Risco e caso, desta
forma, apagariam toda e qualquer demarcação entre doentes e não-doentes, como que
fazendo supor uma população sem descontinuidade, sem ruptura, que pode ser reduzida a
uma curva de distribuição normal, com pouco espaço para as normalidades mais desfavoráveis
e mais desviantes.


1 o
Lei 8080, "Art. 3 Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo
a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento
básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o
acesso aos bens e serviços essenciais.
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e
social."

Para Schlich (2004), a ideia de risco emergiu em um contexto econômico, referida ao perigo de
perder dinheiro em empréstimos ou no mercado de seguros. No século XVIII, por exemplo,
algumas companhias inglesas usavam tabelas de mortalidade para justificar a cobrança de
valores adicionais para portadores de gota e hérnia. Foram as companhias de seguro que
construíram toda uma quantificação do risco estatístico de aumento de mortalidade, associado
a várias condições médicas e não médicas. Este mapeamento foi incorporado ao campo da
saúde na década de 1950, considerado um marco na compreensão dos fatores de risco,
naquele momento associados às doenças cardiovasculares.

O risco na saúde, entretanto, diverge do risco no campo dos seguros. Neste, riscos são
pensados como gradientes, operando em diferentes níveis. No campo da saúde, por outro
lado, risco tende a ser dicotômico (tem/não tem), sendo frequentemente relacionado com
fatores estritamente biomédicos (ao contrário dos riscos das seguradoras, que incluem várias
dimensões não médicas da vida) e, na maioria das vezes, considerados de forma isolada.

O passo mais delicado, e que talvez tenha relação direta com a grande preocupação que move
os atores críticos à aplicação da Lei 13.438, é que os fatores ou indicadores de risco
frequentemente vêm sendo associados, e tratados, tanto na sociedade em geral, como no
campo médico, como se fossem a doença em si. Segundo Normam e Tesser (2009), a
organização de modos de cuidado a partir da ideia de fatores de risco “tem levado a uma
verdadeira transformação cultural nas populações. [...] Transformamos os sãos em sãos
preocupados e, depois, em sãos estigmatizados e em pseudo-enfermos, com o que os deixamos
indefesos ante os danos desnecessários, diários e extraordinários, previsíveis e imprevisíveis”
(p.2018). O prudente, segundo eles, é o empreendimento de programas que não sejam
centrados nos fatores de risco e possam interferir nas condições básicas de vida das
populações, respeitando suas particularidades culturais e sociais.

Para o tema suposto à Lei, o do acesso a tempo ao cuidado quando necessário, o uso de
fatores de risco como guia deverá ser substituído pela construção de linhas de cuidado
intersetoriais e colaborativas em cada território, baseadas no princípio da promoção de
saúde/saúde mental, que tenham caráter participativo e permitam o protagonismo da
comunidade local. Só assim poderá ser evitada a reprodução de processos de exclusão em um
campo onde o estigma se constitui como uma das principais barreiras de acesso ao cuidado.

Um olhar para outros mundos: o debate no contexto internacional


Acreditamos que este debate pode fazer bom uso das experiências e discussões que vêm
ocorrendo em outros países. Considerar outras problematizações a respeito da aplicação de
rastreamento em todas as crianças em um determinado país pode apresentar parâmetros
pertinentes para a reflexão acerca de uma Lei que obriga a aplicação de um protocolo a todas
as crianças brasileiras.

Ainda que na maioria dos países haja uma predominância do uso de ferramentas e
intervenções baseadas nas teorias comportamentalistas, o que diverge consideravelmente da
realidade brasileira, e que os sistemas de saúde de cada um estejam assentados em princípios
diferentes aos do SUS, a opção aqui é lançar um olhar para o posicionamento dos gestores,
enquanto tomadores de decisão a partir de uma perspectiva populacional. Naturalmente há
importantes diferenças nos contextos micropolíticos da clínica, porém consideramos haver
convergências em termos de responsabilidade sanitária quando se trata de aplicação de testes
ou protocolos em nível populacional, particularmente para a população de bebês.

Serão tomados como parâmetro três países e um continente para um breve diálogo.

No Reino Unido, dois documentos oficiais consolidam uma posição, apesar de divergências
pontuais entre eles. O Grupo Coordenado de Saúde Materna, Fetal e Infantil realizou, em 2011,
uma revisão da literatura cobrindo os anos de 2005-2010, seguido de uma consulta pública
encerrada em 2012. O documento final do Comitê Nacional de Rastreamento toma como
parâmetro o posicionamento da Sociedade Britânica de Psicologia, tecendo considerações,
sobretudo, a respeito do tratamento. Há uma clara convergência entre ambos: o
rastreamento em crianças abaixo de 5 anos não deve ser realizado.

Na Austrália, diferentes documentos regionais trabalham a partir de extensas revisões de


literatura com sinalizações convergentes. Os estados de New South Wales e Victoria oferecem
revisões relativamente recentes (novembro/2014 e outubro/2015) do estado da arte sobre
rastreamento para autismo, e ambos apontam não haver evidências robustas que sustentem a
oferta de rastreamento populacional para essa problemática.

O estado da arte dos rastreamentos no continente europeu foi realizado em 2014 (GARCIA-
PRIMO et al, 2014), com um amplo levantamento, tanto histórico quanto metodológico, das
diferentes realidades de cada país e as estratégias de aplicação. Não há menção a algum país
que pratique o rastreamento universal em toda a Europa. O estudo também aponta que há
uma série de questões a serem resolvidas, em diferentes dimensões, para se considerar a
viabilidade de aplicação de um programa de rastreamento de larga escala.

Ainda que a Lei brasileira não se refira ou se restrinja à questão do TEA, a problemática do
autismo estará inevitavelmente relacionada aos seus desdobramentos. Nos EUA, no nível
federal, a Força Tarefa de Serviços Preventivos (USPSTF) concluiu, em 2016, que as evidências
atuais são insuficientes para equilibrar benefícios e prejuízos de rastrear os TEA em crianças
pequenas, onde não houve por parte dos pediatras ou clínicos qualquer sinal de preocupação.
Outro importante estudo de revisão norte americano (Mc PHEETERS et al, 2016) produziu uma
revisão sistemática sobre o tema do rastreamento na atenção primária e encontrou um valor
preditivo de 50 por cento para o M-CHAT, o que aponta para a grande fragilidade de
protocolos já estabelecidos. O documento recomenda aprofundamento das pesquisas para
que se possa mensurar benefícios e danos de um rastreamento populacional.

Parece-nos, desta forma, que o contexto internacional, em sua ampla gama de variabilidades
sociopolíticas e realidades de sistemas de saúde, tende a convergir no sentido de não
recomendar a execução de uma política de rastreamento universal para pequenos sujeitos.

Um caminho possível:

O SUS, em seu desenho universal e equânime, dispõe de políticas de Promoção de Saúde que
têm por objetivo intervir sobre os condicionantes sociais de saúde, produzindo mudanças na
cultura que reflitam melhor qualidade de vida para uma determinada população,
compreendendo-os na configuração do laço social e na sua complexa relação com as
singularidades.

Pode-se concordar que há importantes vazios assistenciais no que se refere aos cuidados
oferecidos às crianças na faixa etária entre 0 e 18 meses: muitas vezes o olhar incide tão
somente sobre os indicadores antropométricos visando a sobrevivência de um organismo e há
grande dificuldade em constituir redes sensíveis que incluam leituras sobre as possibilidades
de constituição psíquica do infans, no acompanhamento do seu desenvolvimento.

É possível pensar dois eixos de trabalho que, no campo das políticas públicas de saúde,
parecem mais pertinentes. Um eixo implicaria em aproximar o trabalho com os bebês do
campo da Promoção, investindo em uma cultura de cuidados ampliados e na importância das
primeiras relações do bebê com seus cuidadores principais, em suas próprias culturas, e que o
bebê ganhe visibilidade enquanto sujeito no espectro das políticas públicas. Essas são ações de
valorização da igualdade de chances no início da vida, podendo acolher e ajudar a trabalhar as
dificuldades desse momento.

O outro eixo de trabalho apontaria na direção da ampliação das ofertas e modos de atenção:
a) ressignificar a acolhida e construir projetos terapêuticos singulares para os bebês em
sofrimento e seus cuidadores, tecendo linhas de cuidado que operem na intersetorialidade e
construam redes integradas que possibilitem percursos singulares pelos serviços, em
consonância com a PNAISC; b) buscar a ampliação do acesso, comprometida com uma clínica
ampliada com bebês, em que a primeira infância seja pensada a partir do reconhecimento da
sua condição de sujeito, colocada em prática de maneira indissociável com uma política de
educação permanente para os profissionais; c) cumprir os parâmetros populacionais de
cobertura para os serviços; d) expandir os processos já constituídos de apoio matricial
especializado, de fóruns intersetoriais e de outros dispositivos de colaboração intersetorial; e)
enfatizar a função civilizatória da educação; f) incrementar os mecanismos de
compartilhamento do cuidado no quotidiano das equipes de saúde, educação, assistência
social, cultura, entre outras.

O risco é a iniquidade, o desmonte do Estado Democrático de Direito e a redução das


políticas sociais

Todo argumento contrário à Lei 13.438 ganha densidade se considerado o momento político
do país, onde um governo subtrai os princípios democráticos, impõe uma agenda neoliberal
jamais aprovada em qualquer escrutínio popular, altera leis históricas, como a trabalhista, e
reduz drasticamente investimentos em políticas sociais, com especial destaque para a de
saúde e educação.

Um país ainda pleno de iniquidades, com cobertura desigual de recursos de saúde pública,
cujo processo de expansão das redes de cuidado foi interrompido, com sério
comprometimento da atenção básica, da saúde mental e, em especial, da saúde mental para
crianças e adolescentes, além de outros desmontes, não pode correr o risco de alarmar sua
população com detecções de risco psíquico em bebês, que poderão difundir posturas
inadequadas e culpabilizantes, quando dirigidas especialmente aos filhos da camada mais
empobrecida da população, moradores dos ainda existentes desertos sanitários, sem acesso a
bens básicos e demais direitos de cidadania.
Mais do que uma lei (desnecessária), o país precisa avançar no desenvolvimento de políticas
sociais que permitam reduzir a desigualdade social e garantir o acesso e o cuidado qualificado.
É o SUS e as políticas sociais que necessitam ser ampliados, fortalecidos, consolidados.

A hora é de radicalizar o SUS, a atenção psicossocial para crianças e adolescentes, e o sistema


de garantia de direitos.

A hora é de lutar, ampla e decididamente, contra os descaminhos da lei 13.438 !

O risco a superar é o da ausência de democracia e de responsabilidade social. O risco é a


ausência de SUS.

Referências:

Foucault, M. (2008) - Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978).
São Paulo (SP): Martins Fontes.

García-Primo, P., et al - Screening for autism spectrum disorders: state of the art in Europe. Eur Child
Adolesc Psychiatry (2014) 23: 1005. https://doi.org/10.1007/s00787-014-0555-6

Mc Pheeters, ML et al (2015) – Screening for Autism Spectrum Disorder in Young Children: a


systematic evidence review for US. Preventive Services task Force - Agency for healthcare research and
quality, Vanderbilt Evidence-based Practice Center.

Milner, JC (2006) – Você quer mesmo ser avaliado? Entrevistas sobre uma máquina de impostura. São
Paulo (SP): Ed. Manole

Normam, AH & Tesser, CD (2009) – Prevenção Quaternária na atenção primária à saúde: uma
necessidade do sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, 25 (9): 2012-2010

Schlich, T. (2004) - Objectifying uncertainty: history of risk concepts in medicine, Topoi, 23: 211-19

Assinam:

Claudia Mascarenhas – Espaço Moebius/Instituto Viva Infância


Ilana Katz – LATESFIP/USP
Luciana Togni de Lima e Silva Surjus – DPPSC/UNIFESP
Maria Cristina Ventura Couto – NUPPSAM/IPUB/UFRJ
Ricardo Lugon – Faculdade IENH e CAPSi Novo Hamburgo/RS


Assinaturas Institucionais:

ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva


ABRAPEE - Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional
ABRASME - Associação Brasileira de Saúde Mental
ANPEPP – Associação de Pós-Graduação em Psicologia
Avante - Educação e Mobilização Social
Conselho Regional de Psicologia - 4ª Região
Conselho Regional de Psicologia do Estado do Rio de Janeiro – 5ª Região
Conselho Regional de Psicologia - 2° Região
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - 6ª Região
Curso de Terapia Ocupacional da UNIFESP Baixada Santista
Departamento de Pediatria da faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva da UNIFESP - Baixada Santista
DESPATOLOGIZA - Movimento pela Despatologização da Vida
Espaço Moebius Psicanálise - Salvador/BA
Espaço Vivo/ RJ
FASA/ISC/UFBA
Fórum do Campo Lacaniano em São Paulo
Grupo de Pesquisa e Extensão Loucura e Cidadania da UFPB
Instituto Viva Infância
Intercambiantes Núcleo Jundiaí - SP
Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da USP (LATESFIP)
Núcleo de Estudos sobre Drogas - Nuced (Dep. de Psicologia da Universidade Federal do
Ceará)
Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de Saúde Mental - NUPPSAM/IPUB/UFRJ
Núcleo Feminista de Estudo sobre Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE -
Observatório de Bioética e Direitos Humanos dos Pacientes - Universidade de Brasília
Observatório de Políticas do Autismo da EBP/FAPOL
Observatório de Saúde Mental da UFRN
Observatório Nacional de Saúde Mental e Justiça Criminal da UFF
Observatório sobre a Medicalização da Infância, da Escola Brasileira de Psicanálise/ FAPOL
Pediatria Social do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP
Rede de Pesquisa sobre as Psicoses de Formações Clínicas do Campo Lacaniano em São Paulo
Rede de Psicanálise e Infância do Fórum do Campo Lacaniano - SP
Rede Latinoamericana de Direitos Humanos e Saúde Mental
Rede Municipal da Criança e do Adolescente de Campinas/SP
Serviço de Psiquiatria e Psicologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas/ FMUSP

Assinaturas Individuais:
Alexandre Padilha Ministro da Saúde 2011-2014 e Prof.

Residência Multiprofissional de Medicina


da Família

Ana Maria Fernandes Pitta Psiquiatra/Vice-Presidente da


ABRASME/Professora Adjunta da
Universidade Católica do
Salvador/UCSAL

Carlos Minc Deputado Estadual pelo Estado do Rio


de Janeiro

Christian Dunker Psicanalista e Prof. Titular do I.


Psicologia da USP

Domingos Sávio do Nascimento Alves Médico, Ex-Coordenador Nacional de


Saúde Mental

Dulce Edie Pedro dos Santos Familiar do movimento em defesa da


Reforma Psiquiátrica Brasileira

Edmar Oliveira Psiquiatra/MS e Ex-diretor do IMAS/Nise


da Silveira-RJ

Erika Pisaneschi Ex-coordenadora da Área da Pessoa com


Deficiência - DAPES/SAS/MS

Fernando Augusto da Cunha Ramos Coordenador da Residência Médica do


Instituto Municipal Philippe Pinel -
SMS/RJ

Gastão Wagner de Souza Campos PRESIDENTE DA ABRASCO/Prof. Titular


Depto. de Saúde Coletiva - Faculdade de
Ciências Médicas/UNICAMP

Heider Aurélio Pinto Médico Sanitarista, Mestre em Saúde


Coletiva, Doutorando em Políticas
Públicas e Diretor Nacional de Atenção
Básica 2011-2014.
Irene Rizzini Diretora do CIESPI e Prof. PUC-RJ

Luciano Elia Psicanalista, Professor da UERJ

Marcela Lucena Psicóloga e Sanitarista

Maria Aparecida Affonso Moysés Prof. Titular de Pediatria da


FCM/UNICAMP

Maria Cristina G. Vicentin PUC-SP

Marina Quintao e Silva Mãe de autista

Paula Cerqueira Prof. Associada do IPUB/UFRJ. Coord.


Residência Multiprofissional de Saúde
Mental - IPUB/UFRJ

Paulo Bonilha Pediatra/SMS-Campinas/Ex Coord. de


Saúde da Criança e Aleitamento
Materno - MS (2011-2016)

Paulo Amarante Prof. Titular FIOCRUZ, Laboratório de


Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e
Atenção Psicossocial (LAPS), Vice-
presidente da ABRASCO

Pedro Gabriel Delgado Prof. do IPUB e FM/UFRJ e Ex-


Coordenador Nacional de Saúde Mental

Roberto Tykanori Kinoshita Prof. UNIFESP e Ex-Coordenador


Nacional de Saúde Mental

Rodrigo Chaves Nogueira Escola de Saúde Pública de Minas Gerais


/ Ref. Téc. de SM de Brumadinho/MG

Rogerio Sottili Ex-Secretario Especial de Direitos


Humanos da Presidência da República

Rosana Onocko Campos Departamento de Saúde


Coletiva/Faculdade de Ciências
Médicas/UNICAMP

Rossano Cabral Lima Professor Adjunto e Vice-Diretor do


IMS/UERJ

Rubens de C. F. Adorno Faculdade de Saúde Pública/USP

Sandra Maria Sales Fagundes Fórum Gaúcho de Saúde Mental

Thelma Simões Matsukura UFSCar


Vladia Juca Instituto de Psicologia/UFBA

Walter Oliveira Presidente da ABRASME

Silvia Elena Tendlarz EOL/AMP / Prof. Cátedra Clínica del


autismo y de la psicosis en la infancia,
Facultad de Psicología, UBA

Adela Judith Stoppel de Gueller Instituto Sedes Sapientiae

Adir Simone da Silva Correia Usuário SUS

Pediatra/Observatório de Políticas do Autismo -


Adriana Campos Christo Teixeira EBV/FAPOL

Adriana Leão Departamento de Terapia Ocupacional/UFES

Adriana Lia Friszman de Laplane DDHR/FCM/UNICAMP

Adriana Nunes Ferreira Instituto de Economia/UNICAMP

Adriana Souza Do Nascimento

Adriana Watanabe
Rede Municipal de Ensino de São Paulo

Alba Maria de Carvalho Senna Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro

Alcione da Penha Vargiu Vasconcellos UERJ

Especialista Sênior no Brasil/Projeto Diálogos


Aldo Zaiden Setoriais-Estudo sobre Drogas/U.E.

Alessandra Thomaz Rocha EBP/AMP

Alice Bitencourt Haddad Prof. do Departamento de Filosofia da UFRRJ

Alice Silva Tocchetto Psicanalista

Alicia Beatriz Dorado de Lisondo IPA/SBPSP/GEP Campinas

Aline Albuquerque S. de Oliveira Observatório de Bioética e Direitos Humanos - UnB

Almir Barbosa da Costa CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Pesquisador da Faculdade de Saúde Pública (USP).


Membro do Coletivo Gestor da Abrasme Núcleo
Altieres Edemar Frei Carrano/PR

Alzira de Oliveira Jorge


Departamento Preventiva e Social - Faculdade de
Medicina da UFMG

Amanda Oliveira Ferreira NUPPSAM/UFRJ

Ana Carla Moura de Andrade Nesi Psicóloga

Ana Carolina de Castro Menko UBS Vila Progresso/Jardim Monte Alegre

Departamento de Pediatria da Faculdade de


Ana Cecilia Silveira Lins Sucupira Medicina da USP

Ana Cláudia Jordão CAPSi Maurício de Sousa/SMS-RJ

Coordenadora do Mestrado Profissional em


Ana Cristina Costa de Figueiredo Atenção Psicossocial do IPUB/UFRJ

Ana Isaura Benfica Teixeira Universidade Potiguar

Ana Karenina de Melo Arraes Amorim Prof. Depto. de Psicologia da UFRN

Ana Laura Prates Pacheco EPFCL-BRASIL/FCL-SP

Ana Lúcia Camêlo Trovão HCA - Campina Grande/PB

Ana Lucia Lutterbach Rodrigues Holck EBP/AMP

Ana Maria Coelho de Moura SMS/BH-MG

Ana Maria Jacó Vilela UERJ

Observatório de Políticas do Autismo da


Ana Martha Maia EBP/FAPOL

Ana Santana Moioli IP/USP

Ana Teresa A. Venancio Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ

Anália Fridman Laço Analítico Escola de Psicanálise

Analice Brusius Instituição Case NH / Faculdade IENH

Analice de Lima Palombini UFRGS

Analícea de Souza Calmon Santos EBP-BA

EBP/AMP e Observatório de Políticas do Autismo


Anamaria Vasconcelos da EBP/FAPOL

André Nader IP-USP

Hospital Materno Infantil Dr. Héctor Quintana/San


Andrea Cecilia Blasco Salvador de Jujuy/Argentina
Andrea da Silva Neves EBP-PR

Departamento de Saúde, Educação e Sociedade -


Andrea Jurdi UNIFESP

UNIMONTES e Faculdades Integradas Pitágoras de


Andréa Maria Guisoli Mendonça Montes Claros/MG

Coordenação de Saúde Mental/Eixo Infância e


Andreia da Silva Miguel Adolescência /Prefeitura de Duque de Caxias/RJ

Anelise Bertuzzi Mota EBP-PR

Angela de Andrade Pequeno EBP-RN

Angela Dolores Baiocchi de Vasconcelos Conviver GEAAGO e ATFAGO

Angela Maria dos Santos IP/UFRJ

Angela Pereira Figueiredo IMS/UERJ

Ângela Silva Donzelli APFP PROJETO Crescer- Piracicaba/SP

Angelina Harari EBP

Anna Maria A. do Amaral Instituto Sedes Sapientiae

Anna Rogeria Nascimento de Oliveira UNIP/B545GO

Anne Karoline Santos Gouveia Centro Universitário Ages/Paripiranga/BA

Antonio Beneti EBP/AMP

Aparecida Andrade de Lima Usuária SUS

Aparecida Berlitz

Aparecida Maria de Souza Borges Cruvinel


Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Arlindo Gomes Dias Usuário SUS

Bárbara Costa IMS/UERJ

EBP/AMP e Observatório de Políticas do Autismo


Bartyra Ribeiro de Castro da EBP/FAPOL

Beatriz Espírito Santo Nery Ferreira EBP-MG

Beatriz Helena Martins de Almeida Fórum do Campo Lacaniano em São Paulo

Rede de Psicanálise e Infância do Fórum do Campo


Beatriz Oliveira Lacaniano - SP
Bianca Sayuri Ono

Depto. de Filosofia da Educação e Ciências da


Biancha Angelucci Educação - EDF/USP

Bibiana da Gama Poggi EBP-PE

Bruna Lidia Taño Departamento de Terapia Ocupacional/UFES

Camila dos Santos Souza Andrade FASA/ISC/UFBA


Camila Paravisi Frizzo Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFSC

Camila Popadiuk Instituto da Criança/HCFM/USP

Camille Figueiredo CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Carla Cristina de Barros Dratovsky Instituto Viva Infância/BA

Carla Cristina de S Rodrigues CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Universidade Metodista do Sul IPA - Porto


Carla Grana Alegre/RS

Carlos Alberto Chambarelli Cravo CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Carlos Flavio Lopes da Silva Usuário SUS

Carmen Silvia Cervelatti EBP/AMP

Carolina Magalhães de Pinho Ferreira UFRJ

Carolina Saylancioglu Fundación Descartes - Buenos Aires

Cássia Gimenes Pereira Psicóloga

Cecilia Azevedo Lima Collares Prof. FE/UNICAMP e Despatologiza

Cecilia Dal Magro Psicóloga

Cecilia Maria Bouças Coimbra Grupo Tortura Nunca Mais-RJ e IP/UFF

Cecilia Parreira Alvarenga Aposentada do Banco do Brasil

Cecilia Santana Psicanalista

Cezarina Gomes Usuário SUS

Christiano Mendes de Lima EBP/AMP

Cibele Michel
Núcleo de Apoio Psicossocial à Infância e
Adolescência / Prefeitura Municipal de Parobé

Clara Feldman IMS/UERJ

Clara Maria Holguin Presidente da Nueva Escuela Lacaniana

Clarice de Sá Carvalho Pereira NIAP/SME-RJ

Clarissa Degrazia Carvalho

Depto. Medicina Legal, Ética Médica e Medicina


Claudia Figaro-Garcia Social e do Trabalho da FM-USP

Claudia Maria dos Santos Botelho CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Cláudia Maria Formiga Barbosa EBP-RN e SES-RN

Claudia Natividade Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Cláudia Regina Reis Consultório Particular

Cláudia Regina Santa Silva Psicóloga

Claudia Cristina Pereira CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Cleber Lima Lopes da Cruz ICP/EBP-RJ

Cleide do Nascimento Cavalcanti

Cleide Pereira Monteiro


EBP e UFPB

Corinta Maria Grisolia Geraldi Prof. da FE/UNICAMP

Cristiana Facchinetti Casa de Oswaldo Cruz/FIOCRUZ

Cristiana Maria Lopes Chacon Gallo EBP/AMP

Cristiana Pittella EBP/AMP

Cristiane Barreto EBP/AMP e SMS/BH-MG

FHEMIG/CMT e Federação Americana de


Cristiane da Silva Esteves Pessoa Psicanálise de Orientação Lacaniana

Cristianne Maria Sampaio da Silva Campo Psicanalítico de Salvador - BA

Cristiano da Silva Soares Centro de Estudos Freudianos do Recife

Cristina Aguirre

Observatório de Políticas do Autismo da


Cristina Drummond EBP/FAPOL
Observatório de Políticas do Autismo da
Cristina Vidigal EBP/FAPOL

Dalcira Pereira Ferrão Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Pediatra/CAPSij Freguesia do Ó-Brasilândia - São


Daniel Carvalho Rocha Paulo/SP

Red Latinoamericana de Derechos Humanos y


Daniel Fernando Fischer Lomonaco Salud Mental

Daniela Costa Bursztyn Prof. Psicologia UFF - Rio das Ostras

Daniela Maria Dinardi Alves Pinto TO/Diretora do Centro Mineiro de Toxicomania

Daniela Nunes Araujo Instituto de Psicanálise da Bahia

Daniela Teperman

Daniele Corrêa Ribeiro


IMAS/Nise da Silveira-B493RJ

Daniele Lopes da Silva Usuária SUS

Secretaria Municipal de Assistência Social de


Danielle Souza Barbosa Barreto Mendes/RJ

Deborah Patah Roz Serviço de Psiquiatria e Psicologia/ICr/HC/FM/USP

Professora Adjunta do Depto. de Psicologia da


Deborah Uhr UFRRJ

Délcio Fernando Guimarães Pereira Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Denise Barbosa Psicanalista do Espaço Moebius

Denise Gonçalves de A. Mello e Paranhos Observatório de Bioética e Direitos Humanos - UnB

Denise Lima Coutinho UFPE

Denise Maria Cardoso Cardellini Instituto Sedes Sapientiae

Dora Martins Juíza de Direito

Dulciana Apolinario

Durval Mazzei Nogueira Filho


EBP / Instituto Sedes Sapentiae / IAMSPE/HSPE

Eduardo Camargo Bueno Clin-a São Paulo/SP

Eduardo Popinhak Franco UFSC

Edwin Jijena Duran Psicoanalista Docente Universidad Juan Misael


Saracho Tarija Bolivia

Eliane Souza Pimenta Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Elias Borges de Campos Cientista Social e UBE-MS

Elida Biasoli Fernandes

Eliecim Fidelis

Coordenadora do Observatório de Políticas do


Elisa Alvarenga Autismo da EBP/FAPOL

Elisa Byington

Elisamar Brambila Salbego


Psicóloga

Elizama Leal de Melo Lima Mestranda em Psicologia da Saúde na UEPB

Prof. Depto. de Estágio e Práticas Escolares -


Universidade Estadual de Montes Claros /
Coordenadora Pedagógica da Faculdade Vale do
Ellen de Cássia Sousa Parrela Gorutuba

Emerson Elias Merhy Prof. Titular FM/UFRJ Campus Macaé

Ennia Favret EOL/Argentina

Eriane Suelley de Souza Pimenta Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Érica Andrade Rocha Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Ermínia Silva Historiadora

Ernane Gonçalves Maciel Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Eugênia Chaves de Souza Pelogia Psicopedagoga

Eva Wongtschowski

Fabiana Engel Fratari


Psicanalista

Fabiana Pimentel Solis Usuária SUS

Fábio Paes Barreto EBP/AMP

Fábio Rocha da Silva Usuário SUS

Fabiola Ramon Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade

Fátima Luzia EBP-SP

Felipe Viegas Tameirão Conselheiro do XV Plenário do CRP-04


Psicologa e Pedagoga / Prefeitura de Belo
Fernanda Alves Marques Horizonte/MG

Fernanda Kutwak ONG Casa da Árvore

Fernanda Nicácio Prof. USP

Fernanda Otoni Brisset EBP-MG

Fernando Casulo Ribeiro Pereira Psiquiatra/EBP/AMP

Pediatra do Departamento de Pediatria da FCM-


UNICAMP e da Secretaria de Saúde de Campinas-
Fernando Cesar Chacra SP

Fernando Coutinho EBP/AMP

Fernando Ferreira Pinto de Freitas Pesquisador Titular da ENSP-FIOCRUZ

Fernando Jose Barboda Rocha Psicanalista

Filippe de Mello Lopes Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Flavia Gleich Intituto Sedes Sapientiae

Flávia Gotelip Correa Veloso Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Flávio Baptista Fontenelle de Araújo Psicanalista

Florianita Coelho Braga Campos Prof. UNIFESP, campus Baixada Santista

Flory Kruger EOL-Argentia/AMP e Presidente da FAPOL

CAPSij Imperatriz/MA, Mestrado Profissional em


Francisca Marques de Figueredo Atenção Psicossocial/IPUB/UFRJ

Francisco de Assis Xavier Neto FUNAD

Franco de Mattos Lima CAPSi CARIM/NUPPSAM/IPUB/UFRJ

Frattura Micaela L'Antenne 110, Belgica

Fred Mendes Stapazzoli Junior USSC / EBP-SC

Gabriela Araújo Medeiros PUC/MG

Gabriela Checchia Machado de Campos Diretora do CAPSi Eliza Santa Roza/SMS-RJ

Gabriela de Araujo

Gabriela Gramkow
PUC/SP

Gabriela Malvezzi do Amaral EBP-SP e CLIN-a


Gabriela Souza Pinto

Georgiana Furtado Franca


EBP-PB

Gerson Zanetta de Lima Médico

Gisela Untoiglich Forum Infancias, Argentina

Gislei Domingas Romanzini Lazzarotto UFRGS

Programa de Pós-Graduação em História das


Giulia Engel Accorsi Ciências e da Saúde/COC/FIOCRUZ

Gláucia Maria Moreira Galvão Maternidade Odete Valadares - BH/MG

Glaucia Peixoto Dunley Médica Psicanalista

Observatório de Políticas do Autismo da


Gleuza Salomon EBP/FAPOL

Centro Universitário N. Sra. do Patrocínio - CEUNSP


Gloria Buettner
- Itu/SP

Psicanalista ELP. Centro de Educación Infantil


Patinete. Espacio de acogida y tratamiento a niños
Gracia Viscasillas y familias Torreón

Graciela de Lima Pereira Bessa EBP/AMP

Coordenador Técnico SRT/CAPS Pedro


Guilherme Candido da Costa Pellegrino/SMS-RJ

Guilherme Castelo Branco Depto. de Filosofia/UFRJ

Guilherme Pimentel Jordão Psiquiatra/Prefeitura Municipal de Campinas/SP

Gustavo Ramos EBP-SC e UFSC

Institución la cigarra, Centro de Salud Mental N1


Gustavo Slatopolsky Dr. Hugo Rosarios. Buenos Aires, Argentina

Helder Uhebe Soares El-Bachá Ministério da Saúde

Heloisa Caldas PGPSA/IP/UERJ e EBP/AMP

Heloisa Machado Costa Psicóloga

Observatório de Políticas do Autismo da


Heloisa Prado R. da Silva Telles EBP/FAPOL

Helvia Vilar Gomes Zenith Clínica


Hilda Botero Presidenta ALOBB

Hugo Hideo Kunii Pediatra - Hosp. das Clínicas/UNICAMP

Ida Freitas EPFCL - Fórum Salvador

Ines Claudia Lazaro E.O.L., Buenos Aires, Argentina

Ines Conde Espaço Moebius

Inez Carneiro Brito NRCEREDA-Brasil-Daí Guri / Delegação Paraná

Iordan Gurgel de Oliveira EBP-BA

Isabel Kahn Marin PUC/SP e ABEBE

Isabela Aparecida de Oliveira Lussi Depto. de Terapia Ocupacional/UFSCar

Isabela Porto Cavalcante Instituto de Física - UFMS

Isabele Gomes da Silva Dias Usuária SUS

Isadora Simões de Souza Psicóloga CAPSad III

Residente de Saúde Mental Coletiva/UFRGS -


Isis Carolina Campos Ferrugem Profissional de Ed. Física

Iván Alvarez Universidad de Buenos Aires

Ivana Carneiro Botelho Psicóloga - SMS/Vila Velha-ES

Ivarlete Guimarães de França Movimento Antimanicomial do RS

Izabel Ramos de Abreu Kisil GIP

Izabel Szpacenkopf SPCRJ e Espace Analytique de Paris

Jacqueline Ap. Cosmo Bobato Psicóloga e Psicanalista

Janaína Penalva Prof. Faculdade de Direito/UnB

Jane Marangoni S. Araújo CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Januário Marques de Lima Neto AAPPE (Santana do Ipanema - Alagoas)

Observatório de Políticas do Autismo da


Jeannine Marie Teixeira Narciso EBP/FAPOL

João Luiz Leitão Paravidini UFU-MG e Supervisor de CAPSi - Uberlândia/MG

João Paulo Desconci

João Paulo Evangelista Carvalho


Prefeitura Municipal de Campinas/SP
João Wanderley Geraldi UNICAMP

Jorgina Arruda dos Santos CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

José Augusto Rocha de Oliveira

José Carlos Lapenda Figueiroa


EBP/AMP

Jose Carlos Lopes da Silva Usuário SUS

José Ladione Azevedo da Silva Secretaria de Educação PM de Suzano/SP

Josefina Altschüler Psiquiatra infanto-juvenil e EOL

Jovita Carneiro de Lima Hospital Brigadeiro/SES-SP

Prof. Dep. Políticas Públicas e Saúde


Juarez Pereira Furtado Coletiva/UNIFESP

Judite da Silva Rocha

Júlia Machado
EBP-MG e UFMG

Júlia Pio Serpa de Medeiros CAPSi CARIM/NUPPSAM/IPUB/UFRJ

Juliana Cristina Fernandes PUC/SP

Juliana Engelmann Médica Clínica/RN

Juliana Motta EBP-MG/FHEMIG/PUC-MG

Juliana Ribeiro Câmara Lima EBP-RN

Juliana Tassara Berni UFMG

June Corrêa Borges Scafuto FIOCRUZ

Jussara Duarte Leite F. Bado EBP-SC

Karla Tainá Souza Silva Centro Universitário AGES/Paripiranga/BA

Károl Veiga Cabral Fórum Gaúcho de Saúde Mental

Katia Alvares de Carvalho Monteiro Supervisora do Projeto Circulando da UFRJ

Katia Oliveira Pinheiro CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Laiane Machado Souza Residente em Saúde Mental/Univasf

Laisa Gonçalves Teixeira EBP-GO/DF

Conselheira CRP e Núcleo de Assessoria Técnica do


Larissa Gomes Ornelas Pedott Ministério Público
Leandro França Pacheco CAPSi Carim/NUPPSAM/IPUB/UFRJ

Leila Aparecida Silveira Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Leila Sanches de Almeida IP/UFRJ

Lelia Maria Parreira Duarte

Lenara Spedo Spagnuolo


FEUSP e Equipe Nós

Leny Alves Bomfim Trad Prof. ISC/UFBA

Psiquiatra Preceptor da Residência de Psiquiatria


Leonardo Agostini Quintão
na AP/BH-MG

Leonardo Alberto de Azevedo Santos Psicólogo/MG

Letícia de Cássia Curci Lopez Icr/HC-FM/USP

Leticia Esposito Sewaybricker Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP+B532

Letícia Gonçalves Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Psicanalista e psicóloga Vara de Infância,


Lícia Carvalho Marques Juventude e Idoso no Rio de Janeiro

Ligiane Machado Bitencourt da Silva CAPSi Novo Hamburgo/RS

Lília da Silva Décia Pires Instituto Viva Infância

Lilia Regina Ribeiro CAPSij-SP

Lilian Beiguelman Clin-a. São Paulo-SP

Psicóloga, doutora em Saúde Coletiva,


Lilian Miranda pesquisadora da ENSP/FIOCRUZ

Psicólogo da Vara de Infância, Juventude e Idoso -


Lindomar Expedito S. Darós TJRJ/São Gonçalo

Lisete Ribeiro Vaz TO/UFRJ

Lorena Maria da Silva Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Lorhan Antero Leite de Souza

Louise Amaral Lhullier


EBP

Luana Lima S. Cardoso Obsevatório de Bioética e Direitos Humanos - UnB

Luana Moraes Amâncio Terapeuta Ocupacional

Lucas de Carvalho de Amorim Núcleo de Humanização, Arte e Saúde - UFSC


Lucia Cristina dos Santos Rosa Universidade Federal do Piauí

Lucia de Fatima H. dos Santos CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Luciana de Lima Barreto TO/Prefeitura Municipal de Campinas/SP

Luciana Gualberto de Paiva CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Luciana Pires

Luciana Vieira Caliman


DPSI/PPGPSI/UFES

Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional


Luciano Bedin da Costa da UFRGS

Luciene Ferreira Barra Mina Psicóloga Clínica

Luciene Guedes

Lucíola Freitas de Macêdo


EBP

Lucy de Castro EBP/AMP

Prof. Adjunta do Departamento de Ciências


Jurídicas da UFPB / Grupo de Pesquisa e Extensão
Ludmila Cerqueira Correia Loucura e Cidadania

Luis Fernando Carrijo da Cunha EBP/AMP

Luís Fernando Duarte Couto CMT/FHEMIG - PUC/MG

Residência Multiprofissional de Saúde Mental da


Luisa Sader Guimaraes Dias SMS-RJ

Luiz Alberto Tavares Espaço Moebius/BA

Luiz Felipe C. Monteiro EBP/AMP e UFBA

Luiza de Marillac Dantas de Araújo Motta CER-RN

Luna Rodrigues Freitas Silva Departamento de Psicologia UFRRJ

Luziane Zacche Avellar Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Madalena Luiz Tolentino Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Psicóloga/ Professora / SMS- Novo Hamburgo /


Curso de Psicologia Faculdade IENH - Novo
Magale De Camargo Machado Hamburgo

Magali de Oliveira Amaral Psicóloga Clínica


Magali Gouveia Engel UERJ

Magda Dimenstein UFRN

Maicon Barbara Nunes CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Maira do Val Soares ONG Casa da Árvore

Maira Pondé Psicanalista do Espaço Moebius

Marcela Antelo EBP-BA

Marcelo Arinos Drummond Júnior Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Marcelo Bueno EBP/MS-MT

Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Instituto de Saúde Coletiva /UFBA

Marcelo Magno Rocha Nascimento Professor

Marcelo Nominato Rocha SMS/BH-MG

Marcia Aparecida Zucchi EBP/AMP

Marcia Cabral da Costa TO/UFRJ

Márcia de Oliveira Gomes Gil Professora UNESA/Doutoranda UERJ

Especialista em clínica interdisciplinar com


Marcia Innocencio Moreno bebês/PUC/SP

Márcia Mansur Saadallah Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Marcia Ramos Instituto Sedes Sapientiae

Federação Americana de Psicanálise da Orientação


Marcio Duarte Lacaniana

Marco José Duarte NEPS/FSS/UERJ

Marcos Eduardo Bandeira Maia

Marcos Paulo Lopes da Silva


Usuário SUS

Marcus André Vieira EBP/AMP e PUC-Rio

EBP-MG e Prof. eo Centro Universitário Neeton


Margaret Pires do Couto Paiva/BH-MG

Margarete Oliveira de Paula

Maria Alice Bastos Silva


UFF
Maria Angela G M Antonio UNICAMP

Maria Augusta Moreira

Maria Auxiliadora Mascarenhas Fernandes


Instituto Viva Infância

Maria Bernadete de Carvalho Faculdade de Medicina da UFMG

Maria Carolina Salazar Queiroz EBP-PE

Maria Cecília Galletti Ferretti EBP/AMP

Maria Christina Barreto Psicóloga/Curitiba

Prefeitura Municipal de Resende/Psicóloga e


Maria Cláudia Novaes Messias UERJ/Doutorado em Psicologia Social

Prof. Emérita da Faculdade de Filosofia Ciências e


Maria Clotilde Rossetti-Ferreira Letras de Ribeirão Preto/USP

Observatório de Políticas do Autismo da


Maria Cristina Maia Fernandes EBP/FAPOL

Maria da Glória Rocha Maron EBP-RJ

Maria da Graça Ferreira Lima Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil - RJ

Maria de Fátima Peret EBP/AMP

Observatório sobre a Medicalização da Infância,


Maria de Fatima Sarmento EBP/FAPOL

Departamento de Pediatria - Faculdade de Ciências


Maria de Lurdes Zanolli da UNICAMP

Maria do Rosário da Costa Ferreira Internacionalista e Redutora de Danos

Observatório de Políticas do Autismo da


Maria do Rosário do Rêgo Barros EBP/FAPOL

María Elena Lora Coordinadora NEL-La Paz/Bolívia

Maria Elisa Delecave Monteiro EBP/AMP

Residência Médica em Psiquiatria/São Lourenço do


Maria Fernanda Cruz Penkala Dias Sul/RS

Maria Josefina Sota Fuentes EBP/AMP

Maria Luiza C. S. Zanotelli Escola da Letra Freudiana

Maria Luiza Carrilho Sardenberg Secção Técnica de Psiquiatria e Psicologia da


Infância e Adolescência/Hospital do Servidor
Público Municipal de SP

Coordenadora NASF/ASF - Associação Saúde da


Maria Luiza Santa Cruz Família/SP

Maria Maciel Soares

Maria Margareth Ferraz de Oliveira


AMP

Psicanalista/Mestre em Ciências Sociais/Doutora


Maria Mercedes Merry Brito em Psicanálise

Observatório de Políticas do Autismo da


Maria Rachel Botrel EBP/FAPOL

Observatório sobre a Medicalização da Infância,


Maria Rita Guimaraes EBP/FAPOL

Maria Teresa Venceslau de Carvalho ABEBE

Mariana André Honorato Franzoi UnB

Especialização em Atenção Psicossocial da Infância


Mariana Bruno da Silva e Adolescência/IPUB/UFRJ

Mariana Lucia Ferreira Tavares Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Mariana Mollica CAPS III Arthur Bispo do Rosário/SMS-RJ

Mariangela de Morais Martínez Psicóloga

Maricel Lazzeri Hospital José M. Penna/Buenos Aires, Argentina

Marie Christine Giust Paris/França

Marilena Rissutto Malvezzi Secretaria Estadual de Educação/SP

Marilena Soares CAPSi Raio de Sol/Janaúba-MG/LAEP

Núcleo de Atenção à Saúde Mental Infantojuvenil /


Marília Aparecida Moreira Coronel Fabriciano-MG

Marília Fraga Cerqueira Melo Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Caps III David Capistrano/SSCF. Grupo de Pesquisa


Interfaces - Saúde Mental/Saúde
Marina Fernandes Santos Coletiva/UNICAMP

Marina Gabriela Silveira Grupo de Estudos Litoral Psicanalítico/Oliveira-MG

Marina Sodré PROINAPE/SME-RJ


Psiquiatra - Mestranda em Saúde Coletiva
Marina Valle IMS/UERJ

Marina Vasconcelos Cursino UFPE

Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade


Marinalva Souza Santos (CLIN-a)

Sociedade Brasileira de Estudos e Pesquisa da


Mario Orlando Favorito Infância (SOBEPI)/RJ

Marislaine Lumena de Mendonça Pediatra/MG

Marta Zappa SMS-RJ

Depto. de Terapia Ocupacional/Universidade


Martha Morais Minatel Federal de Sergipe

Mauro Roberto dos Santos Coronel PM

Melissa Ribeiro Teixeira NUPPSAM/IPUB/UFRJ

Universidade Estadual do Centro-Oeste -


Michele da Rocha Cervo UNICENTRO/PR

Miguel Figueiredo Antunes Prefeitura de Belo Horizonte e UFMG

Milena Rocha Nadier Barbosa EBP-BA/Universidade Católica de Salvador

Miriam Schenker CLAVES/FIOCRUZ

Observatório sobre a Medicalização da Infância,


Mônica Bueno de Camargo EBP/FAPOL

Mônica Eulália da Silva PUC/MG

Mônica Grazieli Corrêa Hospital São Francisco de Assis/NAPIA/Parobé-RS

Mônica Hage Braga Pereira EBP/AMP e Hospital Juliano Moreira/BA

Monica Machado Cunha e Mello UFSC

Monica Moreira Rocha Fonoaudiologia/FM/UFRJ

Nair Cristina da Silva Tuboiti Secretaria de Educação do DF e GEEMPA

Esp. em Saúde Mental e Atenção Psicossocial /


Natália de Souza Silva Neuropsicologia

Natalie Andrade Mas IP - USP

Nathalia Leardini Bendas Roberto NASF CMS Vila do João/CF Adib Jatene - SMS/RJ
Nathália S. Armony Capsi CARIM/IPUB/UFRJ

Nilson Sibemberg Psiquiatra, Psicanalista/APPOA

Nina Soalheiro EPSJV/FIOCRUZ

Nohemí Ibanez Brown EBP/AMP

Nora Cappelletti EOL- Buenos Aires-Argentina

Norma Celiane Cosmo CFP

Nympha Amaral CAPSi CARIM/IPUB/UFRJ

Odila Maria Fernandes Braga Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Oscar Cirino FHEMIG

Oscar Reymundo EBP

Paola Kariny de Paula Ruschel CMT/FHEMIG/MG

Patricia Alves Evangelista SMS/BH-MG

Patrícia Alves Martins Mestranda USP

Patricia de Oliveira Guimarães Despatologiza e CRP-PE

Patricia Maria Teixeira da Costa Ribeiro

Patricia Mascarenhas Fernandes


Instituto Viva Infância

EBP/AMP e Observatório de Políticas do Autismo


Paula Borsoi da EBP/FAPOL

Paula Brant Fernandes EBP-MG e SMS/BH/MG

Paula Fuchs Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Paula Lins Khoury Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Observatório de Políticas do Autismo da


Paula Pimenta EBP/FAPOL

Pauleska Azevedo Nóbrega UNICAP/EBP

Paulo Cesar da Silva Figueira CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Médico Sanitarista e Professor Adjunto do


Paulo Eduardo Xavier de Mendonça IESC/UFRJ

Pedro Roberto Ivo das Neves Psicólogo


Piedad Ortega

Polyana Figueira Rodrigues Nunes


CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Observatório de Políticas do Autismo da


Rachel Amin EBP/FAPOL

Médica Psiquiatra do CAPSi de Santos e


Rachel C. R. Giacoia Leal Guarujá/SP

Raisa Campos Rizzieri LSD/B355UFRJ

Raquel de Andrade Barros CAPSi CARIM/IPUB/UFRJ

Raquel Diaz Degenszajn EBP-SP

Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz


Raquel Shirlei Ferreira de Souza Gonzaga Fernandes, Campina Grande/PB

Raylla Albuquerque Silva Observatório de Bioética e Direitos Humanos - UnB

Regina Ferro do Lago ENSP/FIOCRUZ

Regina Melchior DESC/UEL

Reinaldo da Silva Júnior Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Renata de Saboya Perina ProCria, Fortaleza/CE

Renata Guarido USP

Renata Montrezol Brandstatter Professora do Município de São Paulo

Renata Petri

Renata Silva de Paula Soares


EBP-PR

Renato Lourenço de Lima Pediatra/DF

Depto. de Psicologia da Universidade Federal do


Ricardo Pimentel Méllo Ceará

Rita de Cássia de Araújo Almeida Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Rita Louzada IPUB/UFRJ

Rita Sobreira Lopes Prof. Titular UFRGS

Roberta Antunes de Araújo Gusmão EBP-PE

Roberta Kehdy Instituto Sedes Sapientiae e Instituto GERAR

Roberta Vacari de Alcantara Depto. de Pediatria FCM/UNICAMP


Roberto Marini Ladeira Médico Epidemiologista/BH-MG

Roberto Teixeira Mendes FCM/UNICAMP

Robson dos Santos Mello Fórum do Campo Lacaniano - Curitiba

Robson Rocha de Souza Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Rodrigo Moreira Costa ESF/NASF/SPDM

Romina M. de Magalhães Gomes

Ronie Ribeiro Guimarães


RST/Niterói-RJ e Doutorando em Psicologia da UFF

Rosa Miranda Resegue Pediatra/UNIFESP

Rosane Monteiro Gomes

Rosangela Aparecida dos Santos


EBP

Rede Municipal da Criança e do Adolescente de


Rosangela de Fátima Villar Campinas/SP

Rosangela Gavioli Prieto

Rosangela Massacesi Franco


CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Rosangela Villar Despatologiza

Roselania Francisconi Borges Prof. Universidade Estadual de Maringá

Roseli Aparecida de Melo Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Roseli Fernandes Lins Caldas ABRAPEE

Rosemary Ferreira de Almeida

Rosilene de Fatima Fraga Rabelo

Rosilene Souza Gomes

Rúbia Bueno Barasuol


IENH

Rubia Cerqueira P. Lenza Profissional da Saúde Mental Pública

Ruskaya Rodrigues Maia EBP/AMP

Ruth Mylius Rocha UERJ e IMPP/SMS-RJ

Sabrina Ferigato Prof. UFSCar-SP

Samuel Afonso Araujo CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ


Sandra Assis Brasil UNEB

Sandra Maria Costa Viola EBP/AMP

Sandra Maria Espinha Oliveira EBP

Sandra Maria Genovez

Sebastião Felix Pereira Jr.


Psiquiatra MPE/RJ

Sérgio Trad Pesquisador Associado FASA/ISC/UFBA

Sheila Corrêa da Silva Orfanato Santa Rita de Cássia e UFF

Sidney Volk da Silva Pediatra/Hospital Vera Cruz e H.C. de Campinas

Siglia Cruz de Sá Leão Psicanalista/Clin-a/TJ de São Paulo

Silvana Sartório da Silva Faculdade Dom Bosco

Silvane Bueno

Silvia Emilia Esposito


Psicanalista

Silvia Maria Santiago Departamento de Saúde Coletiva-UNICAMP

Coordenadora do Observatório Nacional de Saúde


Silvia Tedesco Mental e Justiça Criminal da UFF

Sílvia Trigo Bumlai Psicanalista

Simone Braga Ribeiro PAI-PJ/TJMG

Simone Mainieri Paulon UFRGS

Solange Nunes Leite Batista Coelho Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Sonia Maria de Almeida CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Sonia Raquel Oliveira Psicanalista do Espaço Moebius

Sonia Regina Soares de Andrade CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Stela Maris Bretas Souza Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Stella Ágnes Augusta de Lira

Stella Maris Jimenez Gordillo

Sueli Ignoti

Sueli Lopes Alves


CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ
Sultane Rubez Jeha

Susane Vasconcelos Zanotti


UFAL

Observatório de Políticas do Autismo da


Suzana Barroso EBP/FAPOL

Taciane Pereira Maia Lima Psicóloga

EBP/AMP e Observatório de Políticas do Autismo


Tania Abreu da EBP/FAPOL

CTER - Comunidade Terapêutica Educacional


Tânia Cristina Verona Renascer / Curitiba/PR

Tania Maris Grigolo Professora e Psicologa - Florianopolis

Tatiana Inglez Mazzarella Instituto Sedes Sapientiae

Teresinha de Jesus Ferreira Peret Psicóloga Clínica

Tereza Cristina Côrtes Facury EBP-MG

Terezinha Marques da Silva Instituto de Saúde Coletiva da UFBA

Neurologista Infantil/Núcleo de Atenção a Crianças


Terezinha Rocha de Almeida Especiais/HU Dr. Alberto Antunes

Thais Limp Silva Psicóloga - Centro Universitário UNA

Thatiana Ayres Marques Observatório de Bioética e Direitos Humanos - UnB

Thiago Ferreira do Santos CAPS III Maria do Socorro Santos/SMS-RJ

Mestre em Saúde Coletiva/UFRGS e Prefeitura de


Tiago Pereira de Souza Campo Bom/RS

Túlio L. Picinini Teixeira Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Valdelice Nascimento de França COMPP/SES/DF e UnB

Valdete da Silva S. Ribeiro CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ


Universidad Católica de Misiones, Universidad de


Valeria Susana Nuñez la Cuenca del Plata

Valnei Bento Serra Damasceno Médico

Vanessa França Fantinni CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ


Vanessa Marikelly Vauchinski CAPSi Novo Hamburgo/RS

Vanessa Mello Fernandes CAPSi Maninho - São João de Meriti/RJ

Vania Mefano UFRJ

Vera Lucia Avellar Ribeiro EBP/AMP

Vilene Eulálio Magalhães Conselheira do XV Plenário do CRP-04

Wagner Ranña Rede MPASP

Wagner Yoshizaki Oda TO/UNIFESP - Campus Baixada Santista

Waldomiro Epifanio Bueno Salles Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Wilson Abdo Abugeber

Yghor Queiroz Gomes


Conselheiro do XV Plenário do CRP-04

Ynayah Souza de Araújo Teixeira Anhanguera Educacional

Universidade Estadual do Oeste do Paraná -


Yonissa Marmitt Wadi Unioeste



De vários municípios do país, e do exterior, em 21 de agosto de 2017.

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