Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRAUMATO-ORTOPEDIA - MMII
FISIOTERAPIA NASSAU
QUADRIL
▫ Articulações:
• Lombossacra( sínfise)
• Sacrococcígena( sínfise)
• 2 Sacroilíacas( Sincondrose)
• Sínfise púbica(Cartilaginosa)
1
13/12/2018
Funções
• Proteção de órgãos abdominais e transmissor de
forças;
Articulação do quadril
• Componentes: Cabeça femural e acetábulo
• Sinovial Triaxial esferóide
2
13/12/2018
3
13/12/2018
Cápsulas
• Articulação Congruente
• Cápsula do quadril: forte , densa e significativa
na estabilidade articular
• Não permite tracionamentos
• Porção anterior reforçada por dois ligamentos e
posterior por um ligamento
4
13/12/2018
Ligamentos
• Ílio femural: Da espinha ilíaca ao fêmur; Fibras
tensas na hiperextensão; parte superior e
inferior
• Pubo femural: Resiste a hiperextensão e
abdução( anterior)
• Isquio femural: fibras posteriores com fixação
anterior( Resiste a hiperextensão)
Movimentos do fêmur
• Baseado no movimento da diáfise
• Diáfise contrária a cabeça femural
• Extensão e flexão
• Abdução e adução
• Rotações (interna e externa)
5
13/12/2018
MÚSCULOS
São 22 músculos:
• Psoas maior;
• Ilíaco;
• Sartório;
• Reto femoral;
• Glúteo máximo;
• Semitendinoso;
• Semimembranoso;
• Bíceps femoral (cabeça longa);
• Glúteo médio;
• Glúteo mínimo;
• Tensor da fáscia lata;
• Adutor magno;
• Adutor curto;
6
13/12/2018
• Adutor longo;
• Pectíneo;
• Grácil;
• Obturador externo;
• Obturador interno;
• Quadrado femoral;
• Piriforme;
• Gêmeo superior;
• Gêmeo inferior.
PATOLOGIAS DO QUADRIL
Mecanismo:
Inspeção:
7
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
Testes funcionais:
• Ativo e passivo
Testes especiais:
• Teste de Gaenslen
• Teste Patrick ou Fabere
Displasia do Desenvolvimento do
Quadril
• Antigamente chamada de luxação congênita do
quadril;
• Indolor
8
13/12/2018
9
13/12/2018
Doença de Legg-Calvé-Perthes
• É uma doenca auto-limitada, caracterizada por
uma necrose asséptica da cabeça femural;
10
13/12/2018
Doença de Perthes
11
13/12/2018
• Exames a serem
solicitados: Ecografia ou
RNM.
12
13/12/2018
Síndrome do Piriforme
• Dor em região glútea
posterior com
irradiação para coxa e
perna;
• Lasegue positivo.
Osteoartrose do quadril
13
13/12/2018
14
13/12/2018
-Tipos de próteses :
a) Cimentada(pacientes mais velhos) – material aço
componente femural e polietileno componente
acetabular);
15
13/12/2018
Lesão Labrum
16
13/12/2018
17
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
BURSITES DO QUADRIL
PATOLOGIAS DO QUADRIL
BURSITE TROCANTÉRICA
Causas:
• Corrida em terrenos irregulares;
• Obesidade;
• Diferença do comprimento dos membros
inferiores;
• Hiperpronação do pé;
• Desequilíbrio entre os músculos abdutores e
adutores do quadril (desnivelamento pélvico);
• Encurtamento da fáscia lata.
18
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
PATOLOGIAS DO QUADRIL
19
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
• Sinais clínicos:
• Dor na palpação do trocanter maior
• Aumento da temperatura local
• Teste de Ober positivo
• Dor no movimento resistido de abdução e
rotação externa
• Dor na deambulação
PATOLOGIAS DO QUADRIL
BURSITE ISQUIOGLÚTEA
Sinais e Sintomas:
• Dor na palpação da tuberosidade isquiática
• Dor no trajeto do nervo ciático, devido à sua
compressão pelo edema no local da bolsa
inflamada
• Dor na flexão de tronco e na flexão do quadril
• Dor na deambulação
20
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
Causas:
• Manutenção da posição sentada por muito
tempo.
TRATAMENTO
• Alongamento dos m.m. glúteos.
PATOLOGIAS DO QUADRIL
BURSITE ILIOPECTÍNEA
• Causas:
• Retração do m. iliopsoas
• Osteoartrite de quadril
Sinais e Sintomas
• Dor na flexão e extensão do quadril.
21
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
LUXAÇÃO DE QUADRIL
Sinais clínicos:
• Dor
• Edema
• Perda do formato anatômico
• Movimentos limitados
• Equimose
• Alteração motora e sensitiva por compressão
nervosa
PATOLOGIAS DO QUADRIL
• Paciente não fica em pé
• Não realiza a marcha
• Causa: mais comum é acidente automobilístico.
22
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
Tipos de Luxação
• Posterior: incidência de 85%
• Anterior: incidência de 10%
• Central: incidência de 5%
PATOLOGIAS DO QUADRIL
Sinais Clínicos
• Desarticulação: o paciente não fica em pé.
• Dor e edema
• Perda dos movimentos
• Perda co contorno anatômico
• Coxa fica em adução, rotação interna, leve flexão
e encurtamento.
• Na radiografia a cabeça do fêmur estará
posterior ao acetábulo.
• Cabeça do fêmur é palpável na região glútea.
23
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
PATOLOGIAS DO QUADRIL
LUXAÇÃO ANTERIOR DE QUADRIL
Sinais clínicos:
• Paciente não fica em pé
• Dor e edema
• Perda do contorno anatômico
• Perda funcional
• A cabeça do fêmur é palpável anteriormente
formando uma protuberância.
24
13/12/2018
PATOLOGIAS DO QUADRIL
PATOLOGIAS DO FÊMUR
FRATURAS DO FÊMUR
25
13/12/2018
PATOLOGIAS DO FÊMUR
Fraturas Proximais do Fêmur
PATOLOGIAS DO FÊMUR
26
13/12/2018
PATOLOGIAS DO FÊMUR
PATOLOGIAS DO FÊMUR
FRATURAS DO COLO FEMURAL
Podem ser estáveis ou instáveis.
• Estáveis:
• Não há deslocamento entre os fragmentos;
• Dificuldade de deambulação;
• Dor na região trocantérica e durante os
movimentos.
27
13/12/2018
PATOLOGIAS DO FÊMUR
Instáveis:
• Há deslocamento entre os fragmentos;
• Membro inferior estará encurtado com rotação
externa e leve abdução;
• Deambulação impossível;
• Dor na região trocantérica e durante os
movimentos.
PATOLOGIAS DO FÊMUR
RADIOGRAFIAS
• Trocânter menor fica mais visível e mais
anteriorizado por causa da rotação externa, já o
trocânter maior fica posteriorizado.
CAUSAS
• Nos jovens: traumática, que pode ser acidente de
carro ou queda sobre a região lateral do quadril.
• Nos Idosos: patológico, pela diminuição da
massa óssea, o osso fratura sozinho.
28
13/12/2018
PATOLOGIAS DO FÊMUR
JOELHO
29
13/12/2018
Anatomia
• Articulação sinovial tipo gínglimo,
uniaxial (flexão, extensão);
• Cavidade, cartilagem e cápsula
articular;
• Três articulações: patela e fêmur,
lateral e medial entre fêmur e tíbia.
• Ligamentos patelares, colateral fibular,
colateral tibial, poplíteo oblíquo e
arqueado.
• Ligamentos cruzados: interior da
cápsula articular mas fora da cavidade
sinovial. Fundamentais para a
estabilidade ântero-posterior da
articulação do joelho, principalmente
quando é fletido.
Anatomia
30
13/12/2018
Anatomia
• Lig. Cruzado Anterior: é mais fraco, origina-
se na área intercondilar da tíbia e fixa-se na
parte posterior da face medial do côndilo lateral
do fêmur. É frouxo quando o joelho está fletido e
tenso quando completamente estendido, impede
o deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia
e a hiperextensão da articulação do joelho.
Anatomia
• Lig. Cruzado Posterior: é mais forte, origina-
se da parte posterior da área intercondilar da
tíbia e insere-se na parte anterior da face lateral
do côndilo medial do fêmur. Impede a luxação
anterior do fêmur sobre a tíbia ou a luxação
posterior da tíbia. É o principal fator de
estabilização do fêmur, no joelho fletido,
sustentando peso.
31
13/12/2018
Anatomia
• Meniscos: placas de
fibrocartilagem, em forma
de crescente, na face
articular da tíbia, que atuam
como absorventes do
choque. Possuem centro
avascular;
• Lig. Coronários, transverso
joelho (anterior).
• Condrais: envolvem
somente a cartilagem
articular;
• Tipos: Fissura linear,
fratura estrelada (mais
comum), retalho,
cratera, fibrilação e
degradação.
32
13/12/2018
LESÕES OSTEOCONDRAIS
33
13/12/2018
LESÕES DE MENISCO
• Resulta de sustentação de peso
sobre o joelho combinando com
movimento excessivo, tanto
flexão-rotação como extensão
rotação;
• O paciente refere dor e derrame
articular, unilateral, na maioria
das vezes tardio, não há estalo
(característico da lesão do
ligamento cruzado anterior). • Medial > Lateral
• Pode haver bloqueio articular:
interposição do fragmento
meniscal.
Tipos de rupturas
1. Em alça de balde;
2. Arqueada;
3. Clivagem horizontal;
4. Radial
5. Degenerativa;
6. Radial dupla.
34
13/12/2018
DIAGNÓSTICO
Teste Apley
• Paciente decúbito
ventral, roda-se a perna
interna ou externamente
com pressão dirigida
para baixo: dor indicará
lesão de menisco.
DIAGNÓSTICO
Teste de Steinmann
•Paciente sentado com
perna fletida a 90º
roda-se a perna
externamente para
testar o menisco
medial.
35
13/12/2018
DIAGNÓSTICO
Teste Macmurray
• Paciente decúbito dorsal,
com joelho flexionado a 90º.
Roda-se a perna
internamente para testar o
menisco lateral ou
externamente para testar o
menisco medial. Depois
estende-se o joelho e um
tinido doloroso ocorre ao
existir lesão meniscal.
36
13/12/2018
Função
• Os meniscos atuam como enchimento para a
articulação, compensando a visível incongruência
entre as superfícies articulares femurais e tibiais.
• Função de lubrificação da articulação e ajudar na
distribuição do líquido sinovial por toda a
articulação.
• Contribuem para a estabilidade em todos os planos,
mas são importantes estabilizadores rotacionais.
• A longo prazo assume-se que os meniscos exercem
funções de absorção de choques ou de energia.
Tipos de Menisco
• Menisco Medial – O menisco medial é semicircular.
Tem 3,5 cm em média de dimensão ântero-posterior e é
consideravelmente mais largo posterior do que na
anteriormente.
37
13/12/2018
Tipos de Menisco
• Menisco Lateral – São quase circulares na forma e,
diferentemente do menisco medial, sua largura é
mais ou menos uniforme ao longo de sua extensão.
O menisco lateral cobre uma superfície tibial
articular maior que o medial.
Tipos de Menisco
• Menisco Lateral - O tendão do poplíteo, em seu trajeto
em direção ao côndilo femural lateral, atravessa a
interlinha articular lateral do joelho com sua membrana
sinovial própria e não se insere no menisco.
38
13/12/2018
Lesões Meniscais
• São na sua grande maioria, associados a trauma,
particularmente ao trauma esportivo.
Manifestações Clínicas
• Dor aguda na interlinha articular, bloqueio da
extensão e derrame, que normalmente inicia-se
cerca de 1 h depois do trauma. Após a fase aguda o
paciente pode permanecer assintomático e
apresentar episódios de falseios, bloqueio da
extensão e derrame articular desencadeados por
torções, em geral mais leves do que o trauma inicial
e eventualmente por agachamento.
39
13/12/2018
Alça de Balde
• Acomete ocasionalmente em adultos jovens, depois
de trauma importante, sendo freqüente a sua
associação com lesão do LCA. O menisco medial é o
mais comumente acometido. O paciente relata
falseios, afirmando que “alguma coisa sai do lugar
no joelho” bloqueando a sua extensão e que , após
alguma manobra de torção, o joelho fica livre para
estender. Isto ocorre quando a alça luxa para o
intercôndilo interpondo-se entre o fêmur e a tíbia.
Radial
• Normalmente localiza-se no terço médio do
menisco lateral. As lesões menores que 3 mm
são geralmente assintomáticas e as maiores que
5 mm, sintomáticas.
40
13/12/2018
Flap
• O flap meniscal evolui de uma lesão radial ou em
alça de balde. Se o da alça de balde romper no
meio, o menisco apresentará então dois flaps,
um anterior e outro posterior.
Clivagem Horizontal
41
13/12/2018
Meniscectomia Parcial
Tratamento Fisioterapêutico
1ª Etapa
42
13/12/2018
Objetivos do Tratamento
• Diminuir o quadro álgico;
• Aumentar o arco de movimento;
• Recuperar o tônus muscular;
• Aumentar a capacidade muscular;
• Aumentar a força muscular;
• Diminuir o edema local;
• Reeducação da marcha;
• Reativar a via proprioceptiva;
• Condicionamento físico progressivo.
• Tens: Analgesia
43
13/12/2018
Tratamento Fisioterapêutico
2ª Etapa
44
13/12/2018
• Exercícios Abdominais
Tratamento Fisioterapêutico
3ª Etapa
45
13/12/2018
46
13/12/2018
47
13/12/2018
48
13/12/2018
49
13/12/2018
50
13/12/2018
51
13/12/2018
52
13/12/2018
53
13/12/2018
FUNÇÕES
• Restringir o deslocamento anterior da tíbia.
• Evitar a hiperextensão do joelho.
• Controlar a rotação da tíbia sobre o fêmur.
• Limita a rotação interna e externa do joelho.
54
13/12/2018
55
13/12/2018
56
13/12/2018
MECANISMO DE LESÃO
• É geralmente devido a um esforço rotatório no
joelho flexionado. Com o joelho flexionado a 900
e rotação externa além de 450 mais abdução, o
LCM será lesado. Com esse mecanismo de
trauma o LCA poderá ser lesado.
• A lesão também pode ocorrer com o joelho
totalmente estendido e uma abdução violenta.
57
13/12/2018
58
13/12/2018
59
13/12/2018
60
13/12/2018
61
13/12/2018
62
13/12/2018
• TRATAMENTO FISIOTERÁPICO
TORNOZELO E PÉ
63
13/12/2018
Anatomia
Anatomia
64
13/12/2018
Biomecânica
20o
30-50o
Biomecânica
65
13/12/2018
Biomecânica
3-24 Nm
Fraturas Maleolares
Clínica
• Manobras de gaveta, eversão, inversão e
rotação externa do pé.
• Teste de Cotton.
• Compressão dos maléolos.
• Deformidades visíveis e lesões de partes
moles.
66
13/12/2018
Fraturas Maleolares
Fraturas Maleolares
• Tomografia computadorizada.
67
13/12/2018
Fraturas Maleolares
Fraturas Maleolares
Lauge-Hansen
Danis-Weber
68
13/12/2018
Fraturas Maleolares
Fraturas Maleolares
Tratamento Incruento
• Geralmente conservador: tala gessada em U
(lateral-plantar-medial) em posição oposta
àquela que gerou a lesão.
• 8 a 10 semanas, com início do apoio com 4 a
6 semanas.
69
13/12/2018
Fraturas Maleolares
70
13/12/2018
71
13/12/2018
72
13/12/2018
73
13/12/2018
74
13/12/2018
75
13/12/2018
Ruptura da Sindesmose
76
13/12/2018
Ruptura da Sindesmose
• Rara.
• Geralmente se acompanha de lesão
maleolar tibial.
• Mecanismo: rotação externa do pé.
Ruptura da Sindesmose
77
13/12/2018
78
13/12/2018
79
13/12/2018
80
13/12/2018
81
13/12/2018
* Lesões Crônicas
82
13/12/2018
83
13/12/2018
84
13/12/2018
Anatomia
Fraturas de Calcâneo
85
13/12/2018
Anatomia
Mecanismo de Lesão
86
13/12/2018
Classificação
Tratamento
• Conservador
- Elevação e gelo
87
13/12/2018
Fraturas de Talo
Anatomia
88
13/12/2018
Mecanismo de lesão
Classificação
89
13/12/2018
-Fraturas de colo: desvios são angulares por ação dos tendões flexores,
que forçam o fragmento distal em sentido plantar e proximal, podendo
gerar hiperceratose e metatarsalgia pós-traumática
-Mecanismo de trauma:
Trauma direto, principalmente com a queda de um objeto pesado no
dorso do pé
Trauma indireto: antepé mantido fixo + movimento torsional da perna ou
pé
90
13/12/2018
-Classificação:
Zona I: fratura-avulsão
Zona 2: Fratura na junção meta-diafisária
Zona 3: Fratura por Estresse
91
13/12/2018
-TTO:
Fraturas extra-articulares e articulares sem desvio:
Conservador
Articulares com desvio: Cirúrgico
92
13/12/2018
-TTO:
-TTO: Cirúrgico
93
13/12/2018
94
13/12/2018
-TTO:
Fraturas sem desvio: Imobilizadas com fitas adesivas, utilizando o
segundo artelho como tala – Se a dor não for aliviada, gessos
suropodálico com uma proteção para o hálux (2 – 3 semanas)
Fraturas intra-articulares desviadas da articulação interfalageana:
redução fechada + gesso suropodálico – se não conseguir redução
estável: Cirurgia
-TTO:
Imobiliação do artelho usando o artelho medial como tala
Articulações interfalângicas com incongruência articular ou artrose:
ressecção artroplástica do terço distal da falange
95