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Novas Leituras | Guia do Professor
TESTE N.° 7
ESCOLA:
GRUPO I
REI: Ah, meu bobo fiel, como eu às vezes gostava de estar no teu lugar, sem
preocupações, sem responsabilidades…
BOBO: É para já, senhor! Toma os meus farrapos e os meus guizos, e
dá-me o teu manto, a tua coroa, o teu cetro…
5 REI (agitado): Cala-te!... Era isso mesmo que se passava no sonho…
A coroa… o manto… o cetro… tudo no chão… eu a correr, mas sem
poder sair do mesmo sítio… e a coroa sempre mais longe, mais longe…
e o manto… e o cetro… e as gargalhadas…
BOBO: Gargalhadas? Não me digas que eu também entrava no teu
10 sonho?
REI: Não são coisas sem nexo: são recados. Recados dos deuses. (Aproxima-se do
bobo e diz-lhe ao ouvido) Tenho medo!
BOBO: Shiuu! NUNCA DIGAS ISSO! Já viste o que podia acontecer se os deuses te ou-
vissem? Se descobrissem que os reis também têm medo? Se descobrissem que os reis podem mesmo ficar
20 a-pa-vo-ra-dos?
REI (afasta o bobo e retoma a sua dignidade real): Tens razão! Quem foi que aqui falou em medo? Eu sou
o rei Leandro, senhor do reino de Helíria! Tenho um exército de homens armados para me defenderem. Tenho
um conselheiro que sabe sempre o que há de ser feito. Tenho espiões bem pagos, distribuídos por todos os rei-
nos vizinhos, que me informam do que pensam e fazem os meus inimigos…
25 BOBO: Tens inimigos, senhor?
REI: Claro que tenho inimigos. Para que serve um rei que não tem inimigos?
BOBO: Realmente não devia ter graça nenhuma. Eu cá, de cada vez que me armam uma cilada e acabo es-
pancado no pelourinho, também digo sempre: “Ainda bem que tenho inimigos, ainda bem que tenho inimi-
gos”… Se ninguém me batesse, se ninguém me cobrisse o corpo de pontapés, acho mesmo que era capaz de
30 morrer de pasmo…
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5. Testes de avaliação | Novas Leituras
2.2.Comenta a reação do Bobo perante o desejo manifestado pelo rei, evidenciando o valor simbólico do
manto, da coroa e do cetro.
5. Demonstra que o Bobo tem uma opinião diferente acerca dos sonhos.
6. Comprova que o Bobo é irónico no comentário que faz à pergunta do rei: “Para que serve um rei que
não tem inimigos?” (l. 26)
7.2. Baseando-te neste texto, mas também no conhecimento que tens da obra, demonstra que o Bobo as-
sume um papel que vai para além de divertir o rei e a corte.
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Novas Leituras | Guia do Professor
GRUPO II
b) Tipo exclamativo
c) Tipo interrogativo
d) Tipo imperativo
3. O rei tem um exército com trezentos homens armados, um conselheiro e bastantes espiões, distribuí-
dos por todos os reinos vizinhos, que o informam do que pensam e fazem os vários inimigos.
3.1. Identifica os quantificadores na frase anterior e escreve-os na respetiva coluna da tabela que se
segue.
4. Atenta nas segunda e terceira falas do rei e identifica as marcas do modo oral aí realizadas.
a) frases curtas
b) frases inacabadas
c) pausas
d) repetições de palavras
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5. Testes de avaliação | Novas Leituras
GRUPO III
Assumindo o papel do Bobo, redige a página de um diário em que dês a conhecer um dia na vida desta
personagem.
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 1. .........4 pontos (1X4) • Tema, tipologia e extensão do texto
2.1. .....4 pontos 2.1. .....7 pontos • Coerência e pertinência da informação
2.2. ....5 pontos 3.1. ......5 pontos • Estrutura e coesão
3.1. ......4 pontos 4. ........4 pontos (1X4) • Morfologia e sintaxe
4. ........5 pontos 20 pontos • Ortografia
5. ........5 pontos • Repertório vocabular
6. ........5 pontos 30 pontos
7.1. ......4 pontos
7.2. .....5 pontos
8. ........5 pontos
9. ........4 pontos (2X2)
50 pontos
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Novas Leituras | Guia do Professor
TESTE N.° 8
ESCOLA:
GRUPO I
(Muitos anos depois o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada. Vestem farrapos e vão cansados da
longa jornada)
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5. Testes de avaliação | Novas Leituras
2. Esclarece a localização da ação no tempo, completando a frase seguinte com a informação em falta.
2.1. Muitos anos depois de
o rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada.
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Novas Leituras | Guia do Professor
GRUPO II
1.1. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas nas frases.
GRUPO III
REI: Meu pobre tonto… e eu aqui sem te poder ajudar em nada… De tanto chorar, cegaram os
meus olhos. De tanto pensar, tenho a memória enfraquecida. De tanto caminhar, esvaem-se em
sangue os meus pés… E dizer que eu sou rei…
[…]
Como reparaste, depois desta fala do rei, há texto que foi suprimido.
Continua, a partir deste momento, a conversa entre o rei Leandro e o Bobo, mantendo a forma do texto
dramático.
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5. Testes de avaliação | Novas Leituras
COTAÇÃO DO TESTE
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1. .........4 pontos 1.1. ......4 pontos (2X2) • Tema, tipologia e extensão do texto
2.1. .....5 pontos 2.1. .....4 pontos • Coerência e pertinência da informação
3.1. .....6 pontos 3.1. ......3 pontos • Estrutura e coesão
4.1. .....6 pontos 3.2. ....2 pontos • Morfologia e sintaxe
5.1. .....7 pontos 4.1. .....2 pontos • Ortografia
6.1. .....4 pontos 4.2. ....3 pontos • Repertório vocabular
6.2. ....6 pontos 4.3. .....2 pontos 30 pontos
7. ........6 pontos 20 pontos
8. ........6 pontos
50 pontos
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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
Após a leitura integral de Leandro, Rei da Helíria de Alice Vieira, escolhe para cada um dos itens a alí-
nea que completa cada uma das frases de forma correta, de acordo com o sentido do texto.
1.° ATO
Cena I
1. A ação passa-se: 8. No final da cena, o rei Leandro:
a) no salão do palácio real de Helíria. a) procura apaziguar as filhas.
b) no jardim do palácio real de Helíria. b) defende Amarílis.
c) no átrio do palácio real de Helíria. c) defende Hortênsia.
6. Amarílis pediu ao Bobo que fizesse umas tro- 13. Segundo o povo, o nome Hortênsia revela uma
vas sobre Hortênsia que: mulher:
a) elogiavam a irmã. a) despretensiosa, mas perfumada.
b) difamavam a irmã. b) caprichosa e inconstante.
c) agradavam à irmã. c) artificiosa e enganadora.
7. Pelas declarações do Bobo, depreende-se que 14. Na forma como falam, Hortênsia e Amarílis de-
Amarílis: monstram:
a) amava a irmã. a) respeito pelo povo.
b) admirava a irmã. b) estima pelo povo.
c) não respeitava a irmã. c) desprezo pelo povo.
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Novas Leituras | Guia do Professor
Cena IV Cena VI
15. O príncipe Felizardo é o noivo de: 23. Nesta cena, os criados preparam a festa de
a) Amarílis. noivado de:
b) Hortênsia. a) Amarílis e Hortênsia.
c) Violeta. b) Violeta.
c) das três filhas do rei Leandro.
16. O príncipe Simplício é:
a) um “novo-rico” muito confiante.
b) rico, mas descortês. Cena VII
c) inseguro e iletrado. 24. Ao entrarem em cena, os príncipes:
a) Felizardo e Reginaldo vêm abraçados e
17. Os príncipes Felizardo e Simplício foram falar Simplício, como sempre, atrás.
com o rei Leandro para: b) Felizardo e Simplício vêm abraçados e Re-
a) tratar de negócios. ginaldo atrás.
b) marcar a data do seu casamento com as c) Felizardo, Simplício e Reginaldo vêm abra-
sua filhas. çados.
c) preparar uma grande festa.
25. Para o príncipe Reginaldo, o casamento só é
possível quando há:
Cena V a) muita riqueza.
18. Quando o príncipe Reginaldo entra em cena, b) muito amor.
Violeta encontra-se: c) muita gratidão.
a) sozinha, no jardim do palácio.
b) com as irmãs, no jardim do palácio. 26. O príncipe Felizardo desconhece a palavra
c) com as aias, no jardim do palácio. “gratidão”, porque:
a) tem um vocabulário reduzido.
19. Violeta não insistiu com o pai para receber o b) esta é uma palavra invulgar.
príncipe Reginaldo, porque: c) é um homem ingrato.
a) ainda está a pensar no pedido de casamento.
b) não pretende casar com um príncipe pelintra.
c) não quis preocupar o pai.
Cena VIII
20. Perante a atitude de Violeta, o príncipe Regi- 27. Felizardo debatia com Simplício qual das noi-
naldo mostra-se: vas ia ser:
a) irritado. a) mais amada.
b) desiludido. b) mais feliz.
c) compreensivo. c) mais rica.
21. Violeta está preocupada, porque: 28. Reginaldo não quer fazer parte do grupo dos
a) o noivo não é suficientemente rico. outros príncipes, porque:
b) as irmãs não gostam do noivo dela. a) os considera materialistas e fúteis.
c) teve um sonho sinistro. b) tem inveja da sua riqueza.
c) eles são mais poderosos do que ele.
22. Durante a conversa com Violeta, o príncipe
Reginaldo revela ser um homem: 29. Para Hortênsia, o importante é que o noivo seja:
a) racional, culto e inteligente. a) muito rico.
b) dedicado, carinhoso e sensato. b) um bom orador.
c) bajulador, inconveniente e egoísta. c) carinhoso.
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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
Cena IX
30. Perante a linguagem grosseira do seu noivo, 37. Ao demonstrar o seu amor pelo pai, Violeta de-
Hortênsia mostra-se: clara que precisa tanto dele como:
a) envergonhada. a) a luz do sol.
b) aborrecida. b) a comida do sal.
c) indiferente. c) do seu noivo.
31. Para Hortênsia e Amarílis, o mais importante é 38. O rei Leandro ficou de tal maneira:
que os noivos: a) feliz com as respostas das filhas, que deci-
a) as amem e respeitem acima de tudo e to- diu deixar o reino às três.
dos. b) furioso com a resposta da filha primogé-
b) lhes deem muitas riquezas e falem pouco. nita, que a expulsou do reino.
c) lhes deem muitas riquezas, mas também c) furioso com a resposta da filha mais nova,
amor. que a expulsou do reino.
Cena X Cena XI
32. Esta cena passa-se: 39. O rei Leandro manda chamar o escrivão, para
a) na sala do banquete do palácio real de He- anunciar:
líria. a) o seu testamento em nome das filhas.
b) no jardim do palácio real de Helíria. b) o despejo de Violeta do reino sem qualquer
c) no átrio do palácio real de Helíria. dote.
c) o despejo de Amarílis do reino sem qual-
33. Ao contar o seu sonho, o rei Leandro pensa quer dote.
que este é um recado dos deuses, avisando-o
de que deve: 40. Face à decisão do rei Leandro, o príncipe Re-
a) deixar de governar. ginaldo:
b) levantar-se mais cedo. a) rejeita a noiva, agora que não tem qualquer
c) conhecer novas terras. dote.
b) considera que a noiva foi ingrata com o pai.
34. Na sequência do seu sonho, o rei Leandro c) insinua que o rei é ingrato e anuncia que
anuncia que: pretende casar com a filha.
a) pretende deixar o trono à filha que lhe de-
monstrar maior amor. 41. Em troca da divisão e entrega do reino de
b) levantar-se mais cedo, para zelar pelos Helíria pelas duas filhas, o rei Leandro pede a
seus súbditos. cada uma delas:
c) viajar no Outono, para conhecer novas ter- a) que o seu séquito o acompanhe sempre.
ras. b) acolhimento, durante seis meses alterna-
damente.
35. Perante o anúncio do rei, Amarílis afirma que: c) acolhimento, durante o tempo que ele de-
a) quer mais ao seu pai do que à luz do sol. terminar.
b) ama mais o pai do que a si própria.
c) ama o pai tanto como ama o noivo. 42. Assim que o rei Leandro se retira, as filhas ma-
nifestam:
36. Hortênsia responde ao pai que: a) gratidão pelo gesto do pai.
a) não consegue descrever o seu amor por b) amor e respeito pelo pai.
ele. c) um caráter falso e insensível.
b) o ama mais do que a si própria.
c) o ama mais do que ao próprio noivo.
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Novas Leituras | Guia do Professor
2.° ATO
Cena I
43. O segundo ato passa-se: 50. O Bobo lamenta que o rei não conheça a Brio-
a) no dia seguinte aos acontecimentos anteriores. lanja, porque ela:
b) uma semana após os acontecimentos an- a) reconhece a importância do sal.
teriores. b) é uma boa cozinheira.
c) muitos anos depois dos acontecimentos c) é uma mulher muito prendada.
anteriores.
Cena III
44. O rei Leandro e o Bobo caminham pela estrada, 51. Amarílis e Hortênsia discutem na presença
esfarrapados e cansados, porque: dos maridos:
a) o rei quis viajar pelo mundo. a) os dias felizes que passaram com o pai, no
b) Amarílis e Hortênsia os expulsaram do reino. seu reino.
c) o rei estava arrependido e queria reencon- b) os infortúnios suportaram com o pai, du-
trar Violeta. rante seis meses.
c) as terras que compraram, em seis meses.
45. Apesar da sua condição de mendigo, o rei
mantém a sua postura soberana, pois: 52. As duas irmãs decidem:
a) é altivo demais para admitir a sua insignifi- a) sortear para ver quem fica com o pai mais
cância atual. seis meses.
b) não percebe a situação em que se encontra. b) construir uma casa para o pai viver.
c) sabe que a situação em que se encontra é c) expulsar o pai do seu reino.
passageira.
53. Felizardo e Simplício:
46. Dada a condição atual do rei Leandro, o Bobo: a) discordam da decisão das esposas.
a) pensa abandoná-lo, pois ele já não tem poder. b) não interferem na decisão das esposas.
b) tem pena dele, mas quer abandoná-lo. c) não manifestam a sua opinião.
c) revela-se fiel e companheiro.
Cena II Cena IV
47. O rei Leandro e o Bobo encontram um Pastor: 54. Depois de ouvir a história do rei Leandro, o
a) no caminho. Pastor sugere que:
b) numa gruta. a) arranjem um lugar modesto para assenta-
c) numa casa. rem de vez.
b) procurem encontrar a filha Violeta.
48. O Pastor pede ao Bobo que: c) regressem ao reino e façam as pazes com
a) lhe conte a história do rei Leandro. Amarílis e Hortênsia.
b) lhe apresente o rei Leandro.
c) se afaste do rei Leandro. 55. O Bobo contesta a sugestão do Pastor, porque:
a) sabe que Amarílis e Hortênsia desprezam o
49. Ao afirmar que o rei Leandro morreu, o Bobo pai.
pretende: b) pensa que Violeta nunca perdoaria que o
a) assustar o Pastor. pai lhe fez.
b) avisar o Pastor que ele é uma alma do ou- c) o rei nunca aceitaria viver num lugar mo-
tro mundo. desto.
c) explicar que, apesar das circunstância atuais,
ele foi um rei poderoso.
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6. Ficha de Verificação da Leitura | Novas Leituras
Cena V
56. Nesta cena, ficamos a saber que o Pastor vive 63. O Bobo contradiz o rei, afirmando que:
no reino: a) estiveram durante o dia na gruta.
a) de Amarílis e do príncipe Felizardo. b) ele teve filhas que o abandonaram.
b) de Hortênsia e do príncipe Simplício. c) cheira a flores e não a comida.
c) de Violeta e do príncipe Reginaldo.
Cena X
57. O Pastor foi ao seu reino para avisar a filha do 64. Quando o rei Leandro e o Bobo estão diante de
rei Leandro que: Violeta e Reginaldo, a filha retira-se:
a) encontrou o pai. a) porque se recusa a estar na sua presença.
b) o pai quer voltar. b) porque receia que o pai a reconheça.
c) o pai se vai embora. c) para providenciar novas vestes para o pai.
Cena IX Cena XI
62. Já dentro da cidade, o rei Leandro: 69. O rei recusa as iguarias que lhe dão, porque:
a) conversa com o Pastor e o Bobo sobre a a) a comida está estragada.
noite na gruta. b) a comida não tem sal.
b) recusa admitir que alguma vez teve filhas. c) não tem fome.
c) sente o cheiro delicioso a comida.
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Novas Leituras | Guia do Professor
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5. Testes de avaliação | Novas Leituras
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Novas Leituras | Guia do Professor
que esta não o amava, foi desprezado pelas duas fi- Grupo II
lhas mais velhas, que lhe usurparam o reino e o 1. alguns, muitas
abandonaram à sua sorte; daí a sua indignação 2. alegrar, alegre; silenciar, silencioso; doença, doente;
quando o Bobo se refere às filhas (im)pureza, purificar
4.1. o Bobo procurou manter a noção do tempo decor- 3. a) mas …
rido, desde que partiram do reino, mas passaram b) e …
tantos dias, que ele considerou a possibilidade de c) Se …
não haver números suficientes para os contabilizar
5.1. o rei está cego, tem a memória fraca e os pés em fe-
rida TESTE N.° 10
6.1. “Às vezes olho para ele e não sei se o meu coração
se enche de uma pena imensa ou de uma raiva sem Grupo I
limites…” 1.1. o presente do sujeito lírico e o tempo da infância
6.2. compaixão (pela situação do rei), fúria (por este ter 1.2. no presente, o sujeito poético “não tem um único
sido imprudente, insensato) deleite”, “um beijo”, “uma Ave-Maria”, “uma flor”
7. apesar da atual condição precária do rei, o Bobo não nem “o menor enfeite”; na infância, ele era feliz e
o abandona, antes o continua a servir como outrora acarinhado: “Carlota, à noite, ia ver se eu dormia/ E
8. cenário – “pela estrada”, guarda-roupa – “Vestem far- vinha, de manhã, trazer-me o leite”, “Ao pé de minha
rapos” irmã, vendo-a bordar”, no seu “Lar adorado”…
2.1. o sujeito lírico deseja regressar ao tempo da infân-
Grupo II cia
1.1. aqui – advérbio de predicado com valor locativo, 2.1.1. nessa altura, ele era feliz, vivia no seu lar “ado-
tanto – advérbio de grau e de intensidade rado”, tendo a companhia da irmã e da aia…
2.1. lamentavelmente, certamente – advérbios de frase 3.1. pede à aia que lhe conte uma determinada história
3.1. … via depois o Sol aparecer do outro lado das mon- 3.2. Carlota era a aia do sujeito poético, era como uma
tanhas… mãe para ele, que o afagava à noite e lhe contava
3.2. palavra derivada por prefixação histórias de encantar…
4.1. palavra derivada por parassíntese 4. o sujeito poético sente-se triste e só, sem amor nem
4.2. enfraquecimento alegria, sente saudades do tempo da infância, das
4.3. palavra derivada por sufixação pessoas que o rodeavam e acarinhavam…
5. a) V, b) F, c) V, d) F
6.1. A/qui/ so/bre es/tas á/gu/as/ cor/ de a/ zei/te
TESTE N.° 9 6.2. decassílabo
Grupo I Grupo II
1.1. “É urgente” 1.1. composto morfossintático
1.2. a repetição procura salientar que não se pode adiar 2.1. Ah – traduz a saudade, o desalento do sujeito poé-
a realização do que é dito… tico
2.1. “ódio, solidão e crueldade” 3. a) vírgula – usa-se para intercalar o modificador;
3. é necessário acabar imediatamente com a guerra dois pontos – introduzem o pedido dirigido à aia,
4.1. todas as pessoas na estrofe seguinte,
4.2. o sujeito poético apela ao amor, à felicidade, à paz b) reticências – indicam que algo ficou por dizer, ao
5. ao longo do poema, o sujeito poético enfatiza a ideia mesmo tempo que procuram traduzir o estado de
de que é preciso intervir rapidamente, estando este espírito do sujeito poético
caráter de urgência desde logo contido no título 4. a) Ex. quando ele era criança., b) Ex. porque tem
6. a primeira estrofe é um dístico e as restantes são saudades da infância.
quadras 5. “Lar”, “paz”, “leite”, “irmã”, “cria”, “história”