SOBRE O AUTOR
Múcio Leão (Múcio Carneiro Leão), jornalista, poeta, contista, crítico, romancista,
ensaísta e orador, nasceu no Recife, PE, em 17 de fevereiro de 1898, e faleceu
no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de agosto de 1969.
Foram seus pais o Dr. Laurindo Leão e Maria Felicíssima Carneiro Leão. Fez os
estudos secundários no Recife, no Instituto Ginasial Pernambucano, de Cândido
Duarte. Bacharelou-se em Direito em 1919, e logo a seguir transferiu-se para o
Rio de Janeiro, vindo a ser redator do Correio da Manhã. Logo depois era
colaborador da primeira coluna daquela folha, publicando ali seus primeiros
artigos de apreciações críticas. Em 1923 deixou o Correio da Manhã,
transferindo-se para o Jornal do Brasil. Na coluna de crítica do Correio da
Manhã foi substituído por Humberto de Campos a quem ele, por sua vez, haveria
de substituir em 1931.
Isto se dava devido ao fato de que naquela época quase que inexistia
publicações de livros, eram raríssimas as publicações, sendo que quando algum
autor publicava um livro, a obra era impressa na Europa e muitas das vezes os
gastos eram por conta do próprio autor ou por patrocínio.
Este meio jornalístico era utilizado para debates dos problemas brasileiros
enfrentados na época.
Muitas das vezes aqueles temas polêmicos discutidos neste meio de divulgação
chegavam a tomar forma de livros.
Importante também lembrar que além do jornal e da revista ser o principal meio
de divulgação de notícias, também serviam para divulgar textos literários,
históricos, antropológicos, dentre outros. Podemos citar como exemplo
Capistrano de Abreu, que durante anos publicou seus trabalhos em jornais, os
quais foram reunidos em volume – Ensaios e estudos – após sua morte.
Todos queriam participar da ABL, pois a academia era considerada uma forma
de prestigio intelectual. Porém, como toda regra há uma exceção, ao contrário
de outros historiadores, Capistrano de Abreu o qual foi convidado por várias
vezes a participar da academia, recusa o convite, o que o torna um homem
modesto e sem apegos a coisas materiais e o faz crescer no mundo intelectual.
Segundo o texto, apesar do IHGB ser mais antigo e voltado para o campo do
saber; devido ao fato de muitos historiadores serem os fundadores da ABL,
momento em que os mesmos têm posição reconhecida e de destaque; este (o
IHGB) aparece como sendo menos significativo que a ABL.
PLANILHAS
Segundo este dados, podemos perceber que maior parte destes historiadores
vinham de uma elite como a professora já vem abordando desde o início, que
muitos estudaram em bons colégios como o Colégio Pedro II e cursaram ensino
superior no exterior. Enfim, tinham acesso a esta elite política que facilitava no
percurso de suas pesquisas.
Porém, como já dito inicialmente, existiam exceções, sendo que neste momento
tomarei algumas destas exceções contidas nas tabelas, que são pessoas que
vieram de uma origem pobre e que conseguiram se ascender intelectualmente.
CONCLUSÃO
Diante de todos os argumentos apresentados e debatidos até então, inclusive
mencionados em todos os seminários, podemos concluir que maior parte destes
intelectuais faziam parte da diplomacia brasileira, sendo que este fator era tido
como vantajoso no meio intelectual, pois estes historiadores teriam
oportunidades para viagens exteriores o que lhes trariam amplitude na área
acadêmica, onde poderiam ter acesso a fontes históricas as quais estavam
arquivadas como por exemplo, acesso a documentos os quais se encontravam
em Portugal e Espanha.