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TRANSFORMADA INVERSA DE LAPLACE

É o processo inverso da transformação de Laplace, isto é, a partir de uma expressão no


domínio “S” encontra-se a expressão no domínio de tempo correspondente.

Embora o procedimento matemático que permite encontrar a transformada inversa de


Laplace seja um pouco complicado, esta pode ser encontrada através do uso das tabelas de
transformadas de Laplace. Porém, isto requer que a função F(s) esteja na tabela. Muitas vezes
isto não acontece, fazendo com que seja necessário expandir F(s) em frações parciais,
tornando a função F(s) formada por termos simples e conhecidos.

MÉTODO DE EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS

Geralmente na análise de sistemas de controle, a função F(s) aparece na seguinte forma:

Onde: A(s), B(s) → - São polinômios em “S”;

O grau de B(s) é sempre menor que A(s)

Se F(s) é expandido em partes, então:


Porém para que possamos aplicar este método numa função do tipo F(s) =  é necessário
que o grau do polinômio B(s) seja menor que o grau do polinômio A(s). Se isto não ocorrer, é
necessário que se divida os polinômios com o objetivo de diminuir o grau do numerador.


“Qualquer função racional , onde “B(s)” e “A(s)” são Polinômios, com o grau de B(s) menor

que o grau de A(s), pode ser escrito como a soma de funções racionais (frações parciais),tendo
as seguintes formas: ”


 
ou 
   Onde: R = 1,2,3...n.

Encontrando-se a transformada inversa de Laplace para cada fração, temos a .


DETERMINAÇÃO DOS RESÍDUOS ASSOCIADOS AOS PÓLOS

a) Pólos Reais e Distintos

    … 


Seja a função F(S) =    … 
Onde: “m < n”
 

Se os pólos de F(s) são distintos, então F(s) pode ser expandido em :

O coeficiente ai é chamado de resíduo do pólo S= - Pi

Portanto:
Com isto a função F(s), é escrita da seguinte forma:

Portanto:

b) Pólos Reais Múltiplos

Então F(s), será expandido na seguinte forma:


SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, LINEARES E INVARIANTES NO TEMPO ATRAVÉS DE
T.L.

Nos métodos clássicos para obtenção de solução de equações diferenciais há a necessidade da


determinação das constantes de integração através do uso das condições iniciais. O uso da T.L.
na solução das equações diferenciais elimina esta dificuldade, uma vez que as condições
iniciais são automaticamente incluídas.

Para a obtenção da T.L. de um equação diferencial cujas condições iniciais são nulas,
 
simplesmente substitui-se por S, por S2 e assim sucessivamente.
  
Dada uma equação diferencial linear e invariante no tempo, acha-se inicialmente a T.L. de cada
termo que a compõe, transformando-se uma equação diferencial em uma equação algébrica.
Após, deve-se manipular a expressão algébrica resultante isolando-se a variável dependente.
Uma vez solucionada esta expressão, através da aplicação da T.I.L obtém-se a solução da
equação diferencial dada.

Referência: OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno, Pearson Education do Brasil, São


Paulo, 2003.

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