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Escola Estadual Professor Geraldo Justiniano de Rezende Silva

Matheus Rodrigues Pronunciate


3º Mayana Zatz

TERMOS USADOS NA GENÉTICA

Suzano 2019
Cromossomos Homólogos

Cromossomos homólogos existem em uma pessoa durante a mitose, ou


divisão celular. Quando na mitose, as células se replicam – incluindo o DNA – para
regenerar o tecido humano. Embora essas cópias do DNA sejam idênticas, os
cromossomos que carregam são aproximadamente do mesmo tamanho e têm a
mesma informação genética de seus predecessores. Portanto, tecnicamente falando,
os cromossomos produzidos durante a mitose são homólogos a um nível extremo.

Os gametas de cromossomo único, ou células sexuais, são exemplos mais


comuns de cromossomos homólogos em ação. Quando uma célula sofre meiose, na
criação de células sexuais, os cromossomos não se dividem de pares replicados. Em
vez disso, o par de cromossomos original e sua cópia são divididos em dois. Quais
são os resultados, quatro gametas de cromossomo único. Eles são armazenados no
esperma masculino e no óvulo feminino, respectivamente.
Quando uma fêmea engravida, ela combina um dos seus óvulos com um
esperma masculino. Em um nível genético, seu conjunto de 22 cromossomos
combina com o conjunto de 22 cromossomos de seu parceiro. Uma vez que cada
cromossomo do conjunto de 22 cromossomos da fêmea é semelhante em tamanho e
contém informações genéticas semelhantes ao conjunto de 22 cromossomos do
macho, eles são homólogos.

Locus
É a Posição que um gene ocupa em um cromossomo.

Genes Alelos
Corresponde aos genes situados nos mesmos lócus de cromossomos
homólogos e que atuam sempre no mesmo caráter. Eventualmente, um gene pode
impedir a manifestação de um ou mais de seus alelos. O gene capaz de impedir a
manifestação dos seus alelos é conhecido por gene dominante. O que tem o seu
efeito bloqueado por um alelo dominante é chamado gene recessivo.
Corresponde aos genes situados nos mesmos lócus de cromossomos
homólogos e que atuam sempre no mesmo caráter. Eventualmente, um gene pode
impedir a manifestação de um ou mais de seus alelos. O gene capaz de impedir a
manifestação dos seus alelos é conhecido por gene dominante. O que tem o seu
efeito bloqueado por um alelo dominante é chamado gene recessivo.

Dominância e Recessividade
Sabemos que os alelos são genes que ocupam o mesmo lugar (locus) em
cromossomos homólogos. Eles podem ser definidos também como a forma al-
ternativa de um gene, uma vez que determinam a mesma característica, entretanto,
não da mesma forma. Esses alelos podem ser tanto dominantes quanto recessivos e
assumir relações de dominância ou recessividade nas células somáticas, nas quais
os alelos apresentam-se aos pares.
•Alelo dominante
Os alelos dominantes são aqueles que conseguem determinar um fenótipo
mesmo quando aparecem em dose simples. Isso significa que, quando analisamos
um par de alelos para uma característica, se apenas um deles é um alelo dominante,
tal característica é expressa.
Imagine, por exemplo, um alelo B que determina a cor preta na pelagem de ratos, e
b que determina a pelagem branca. B é um alelo dominante e, portanto, indivíduos
BB e Bb apresentarão pelagem preta.
•Alelo recessivo
Os alelos recessivos, diferentemente dos dominantes, necessitam estar aos
pares para a característica expressar-se. Isso significa que em indivíduos
heterozigotos o alelo recessivo não determinará o fenótipo. Imagine o mesmo
exemplo ante-rior em que um alelo B determina a cor preta na pelagem de ratos, e b
determina a pelagem branca. Indivíduos brancos serão apenas aqueles que
apresentarem ge-nótipo bb.
Em seus estudos, Mendel trabalhou com características de ervilhas, como a
cor das sementes. Ele observou que, cruzando plantas puras para sementes verdes
com plantas puras para a semente amarela, obtinha-se uma geração com plantas
100% amarelas. Cruzando indivíduos dessa geração, conseguiam-se 75% das
plantas amarelas e 25% das plantas com sementes verdes. Ele considerou, então,
que amarela era dominante e a verde, recessiva.
Nessa situação, temos um cruzamento entre VV (Amarela) x vv (Verde). Nes-
se caso, todos os descendentes serão Vv (Amarela). Cruzando indivíduos Vv x Vv, o
resultado do cruzamento será: VV, Vv, Vv, vv, ou seja, 75% das sementes serão
amarelas e 25%, verdes. Observe que, nesse exemplo, verificamos que o alelo V para
sementes amarelas é dominante, pois indivíduos VV e Vv são amarelos. Já o alelo v
é recessivo, pois apenas plantas vv são verdes. Entretanto, nem todos os alelos
apresentam relação de dominância e recessividade. Um exemplo é o sistema ABO,
em que se observam alelos IA, IB e i, dos quais os alelos IA e IB apresentam uma
relação de codominância. Nesse caso, indivíduos IA IB apresentam sangue AB, pois
os dois alelos expressam-se. Existe ainda a dominância incompleta em que o
indivíduo em heterozigose apresenta um fenótipo intermediário diferente dos ho-
mozigotos.

Homozigose & Heterozigose


Os genes alelos quando se apresentam iguais num certo locus são
denominados homozigotos, sendo considerados puros para um caráter e são
representados por duas letras iguais, por exemplo, AA ou aa. Entretanto, quando os
genes alelos são diferentes, estes são denominados heterozigotos, sendo
considerados híbridos para um caráter e são representados por duas letras diferentes,
por exemplo Aa.

Genótipo & Fenótipo


O genótipo corresponde ao conjunto total de genes de um indivíduo.
Entretanto, o fenótipo são as características determinadas pelo genótipo
manifestadas pelo indivíduo, como por exemplo, o tipo sanguíneo. O fenótipo pode
ser alterado pelo meio, ou seja, os fatores ambientais, como, por exemplo, a mudança
na coloração dos pelos em coelhos himalaios em função da temperatura do ambiente.
À baixa temperatura (5ºC), os coelhos apresentam coloração preto e branco,
enquanto, ao elevar a temperatura para 20ºC, os coelhos ficam com coloração
apenas branca.

Penetrância e expressividade

Vimos que, em alguns casos, os genes se manifestam com fenótipos bem


distintos.

Por exemplo, os genes para a cor das sementes em ervilhas manifestam-se


com fenótipos bem definidos, sendo encontradas sementes amarelas ou verdes. A
essa manifestação gênica bem determinada chamamos de variação gênica
descontínua, pois não há fenótipos intermediários.

Há herança de características, no entanto, cuja manifestação do gene (também


chamada de expressividade) não determina fenótipos tão definidos, mas sim uma
gradação de fenótipos. A essa gradação da expressividade do gene, variando desde
um fenótipo que mostra leve expressão da característica até sua expressão total,
chamamos de norma de reação ou expressividade variável. Por exemplo, os
portadores dos genes para braquidactilia (dedos curtos) podem apresentar fenótipos
variando de dedos levemente mais curtos até a total falta deles.

Alguns genes sempre que estão presentes se manifestam, dizemos que


são altamente penetrantes. Outros possuem uma Penetrância incompleta, ou
seja, apenas uma parcela dos portadores do genótipo apresenta o fenótipo
correspondente.

Observe que o conceito de Penetrância está relacionado à expressividade do


gene em um conjunto de indivíduos, sendo apresentado em termos percentuais.
Assim, por exemplo, podemos falar que a Penetrância para o gene para a doença de
Huntington é de 100%, o que quer dizer que 100% dos portadores desse gene
apresentam (expressam) o fenótipo correspondente.

Perístase

É a manifestação de um caráter diferente daquele que havia sido programado


pelo genótipo.
Fenocópia

ocorre quando um fenótipo, produzido pelo ambiente, simula o efeito de uma


conhecida mutação. Acredita-se que agentes ambientais influenciem as mesmas
reações químicas que a mutação, e produzem o mesmo efeito da mutação. Ao
contrário da mutação, fenocópias não são hereditárias

Hibridação

É o processo de reprodução entre dois animais de espécies diferentes, quando


isso for possível. Às espécies geradas através da hibridização, damos o nome de
mestiços, ou simplesmente, animais híbridos. Um exemplo bastante simples de
animal híbrido é o caso do burro ou da mula, resultante do cruzamento da égua
(Equus caballus) e do jumento (Equus asinus).

Dominância completa

é aquela mais simples, em que um alelo suprime a manifestação de outro


quando em heterozigose. Isso faz com que o fenótipo de um indivíduo em
heterozigose seja igual ao fenótipo de um indivíduo homozigoto dominante.

Codominância

Quando dois alelos que estão em heterozigose expressam-se.


Bibliografia:

<https://planetabiologia.com/o-que-sao-cromossomos-homologos/>. Acesso em: 15


de fevereiro de 2019.
<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/conceitos-basicos-genetica.htm>. Acesso
em: 15 de fevereiro de 2019.
<http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=30&evento=>.
Acesso em: 15 de fevereiro de 2019.
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-dominancia-
recessividade.htm>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2019.
<http://educacao.globo.com/biologia/assunto/hereditariedade/conceitos-basicos-da-
genetica.html>. Acesso em: 15 de fevereiro de 2019.
<https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Genetica/leismendel8.php>. Acesso em: 15 de
fevereiro de 2019.
<https://www.infoescola.com/biologia/termos-usados-em-genetica/>. Acesso em: 17
de fevereiro de 2019.

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