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Lendo o segundo capitulo, pude ver como nosso período colonial teve como modelo
inserido, uma reprodução aproximada de estilos e formatos presente em Portugal, um
dos elementos que podem servir como exemplo da comparação eram as casas
construídas sobre o alinhamento das vias públicas e sobre os limites laterais do
terreno, sendo isto muito visto em modelos de construções de lá, claro que se
adaptando com as condições materiais e socioeconômicas do nosso país.
“Era todo Um sistema de uso da casa que, como a construtivo, estava apoiado
sobre o trabalho escravo e, por isso mesmo, ligava-se a nível tecnológico
bastante primitivo. Esse mesmo nível tecnológico era apresentado pelas
cidades, cujo uso, de modo indireto, estava baseado na escravidão.”
Como já somos ciente nossa mão de obra naquele período era feita por escravos, as
vilas e cidades apresentavam ruas mais uniformes com deformidades, não sendo uma
arquitetura regular, estando presente em casas, ruas e aos processos construtivos em
geral e quando havia era fixada nas Cartas Régis ou em posturas municipais, já hoje
fazendo uma breve comparação no meio da construção civil cada vez mais temos
mais formalidade visto por mim como melhor para todos, já que em meu modo de ver,
com cada vez mais modos construtivos avançados e cada vez mais a visando ao
aumento da produtividade, regularização (não desperdiçando tantos recursos) e à
redução dos custos de construção, vem aumentando a busca pela racionalização dos
processos construtivos para benefício do consumidor e do produtor. Uma citação que
gostaria de deixar para esse caso de racionalização dos processos construtivos, a
indústria de pré-fabricados vem crescendo bastante no Brasil e em todo o mundo.
Sobre a mão de obra irregular, eu quero ressaltar alguns pontos, bom a “NÃO”
padronização de mão-de-obra em minha visão não é com o objetivo de coibir a
individualidade de cada trabalhador ou extinguir a diversidade de pensamento vendo
tanto naquela época de escravidão quanto na que vivemos hoje, mas sim com a
finalidade de homogeneizar os conhecimentos e as tarefas desenvolvidas por estes
colaboradores. Desta forma, seria/será possível estimar com maior precisão a
produtividade de uma determinada equipe, diminuindo as incertezas, variabilidades e
riscos inerentes a qualquer projeto. Isto se reflete em uma diminuição dos retrabalhos
e em um aumento da qualidade das diversas etapas do processo produtivo e
consequentemente do produto final. A variabilidade é reduzida quando um
determinado produto se torna capaz de ser produzido com as mesmas características
por qualquer equipe, a qualquer hora e em qualquer lugar. Sendo assim hoje para que
isso seja possível, se faz necessária a padronização das técnicas e conhecimentos
implementados pelos diversos colaboradores envolvidos na execução deste produto,
sendo um ponto bom e contribuindo e também conduzindo de maneira natural o
aprendizado do trabalhador.