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Alguns
acreditam que um corpo saudável e bem exercitado é o que resultará
nesse patamar. Mas, atenção, um neurocientista diz que não é bem
assim. Para Daniel G.Amen, manter a mente saudável é a melhor
maneira de ter uma vida produtiva e feliz.
Então, logo ao cair da noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Chegando
ali, dirigiram-se à sinagoga local. Os bereanos eram mais nobres do que os
tessalonicenses, porquanto, receberam a mensagem com vívido interesse, e
dedicaram-se ao estudo diário das Escrituras, com o propósito de avaliar se tudo
correspondia à verdade... JO 17.10-11
CONCLUSÃO
Ele contou como foi difícil seu primeiro ano à frente daquela comunidade,
principalmente, ao perceber que tudo que ele pregava, embora todos afirmassem
ter gostado e demonstrado concordar, na verdade não refletia em qualquer
mudança na vida dos membros da igreja.
Ao tentar entender o que estava acontecendo ele começou a perceber que existia
um comportamento padrão entre os membros da igreja, praticamente, todos
falavam a mesma coisa: “O meu bisavô era siderúrgico, o meu avô foi siderúrgico,
o meu pai também foi siderúrgico, eu sou siderúrgico e meu filho será um
siderúrgico”. Foi, então, que ele entendeu que a mentalidade deles os limitava-se a
receber qualquer afirmação ou visão que não fosse a de que eles seriam
siderúrgicos sua vida inteira. Eles demonstravam uma visão de vida que
comprometia não apenas o seu presente e futuro, mas também o das próximas
gerações, como se o futuro “já estivesse selado” em função da sua origem familiar
ou do lugar onde nasceram.
Eles construíram uma “fortaleza” mental de maneira que eles não conseguiam
acreditar de fato que algo poderia ser diferente do que a realidade que estavam
vivendo.
Foi então que o pastor entendeu que para que estas pessoas tivessem uma
verdadeira transformação de vida, de maneira a viverem, verdadeiramente, aquilo
que a palavra diz a respeito delas, seria necessário que tivessem uma completa
mudança de mentalidade quanto a forma como elas enxergavam a vida.
Em Romanos 12:2 está escrito: “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo,
mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da
mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é
bom, perfeito e agradável a ele.” Este texto é perfeito para podermos entender qual
é o plano de Deus a respeito desse processo de mudança de mente.
Toda escolha envolve um processo mental que, em geral, leva em conta nossos
pensamentos, desejos, emoções, crenças e os referenciais de vida que temos. Isto
significa que tudo que está ao nosso redor, desde o momento em que nascemos,
influenciou ou influencia a nossa mentalidade, que automaticamente influencia as
nossas escolhas e atitudes. Por isso, precisamos constantemente refletir sobre
quais são os nossos referenciais e o que estamos construindo como base para as
escolhas que temos feito em nossas vidas.
Saiba que você foi criado por Deus com um propósito específico, e viver esse
propósito começa na sua transformação, que ocorre com a mudança da sua
mentalidade a fim de que você faça escolhas sábias, que te levarão a desfrutar de
uma vida abundante e vitoriosa.
O que deve influenciar e direcionar sua vida é o que Deus diz, não o que as
pessoas pensam ou afirmam. Lembre-se sempre que Ele já declarou que você é
mais do que vencedor em Cristo Jesus. Falem o que quiser, pensem o que quiser,
afinal, o que deve respaldar sua vida é a verdade da Palavra de Deus.
Não parece incoerente afirmarmos que Deus é bom e vivermos tão insatisfeitos?
Todos nós já experimentamos provas da bondade de Deus. É só pararmos para pensar e nos
lembrarmos de tudo aquilo que Ele já fez por nós. A salvação é a primeira e mais importante dessas
provas. E a Palavra também nos mostra diversas outras maneiras em que o fato de o Senhor ser bom
afeta diretamente a nossa vida.
O texto de 1 Pedro 2:9-10, por exemplo, diz que nós somos “geração eleita, sacerdócio real, nação
santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz. Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam
recebido misericórdia, mas agora a receberam”. Se cremos nessa verdade, temos muitos motivos
para viver felizes.
Mas mesmo conhecendo essa e outras verdades, ainda reclamamos muito e dificilmente nos
sentimos plenamente satisfeitos.
Porque nossos sentimentos são guiados, principalmente, pelos nossos pensamentos e por aquilo em
que verdadeiramente cremos.
Você acredita que Deus é bom? Que Ele ama você? Que Ele é fiel? Que Ele tem um futuro
maravilhoso para você? Se isso tudo é verdade para nós, não temos motivos para ficar ansiosos. O
apóstolo Paulo nos mostra como isso se torna verdade: através da renovação da nossa mente (Rm.
12:2), de uma mentalidade diferente.
Mentalidade tem a ver com a maneira como encaramos a vida, como enxergamos as coisas, como
pensamos. Sabendo disso, existem quatro tipos diferentes de mentalidades que podemos ter.
1. Mentalidade de escravo
As pessoas que têm essa mentalidade vivem com uma falsa sensação de liberdade. Jesus fala sobre
isso em João 8:34-36: “Digo a vocês a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado.
O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se
o Filho os libertar, vocês de fato serão livres”. O escravo não consegue viver na família de Deus.
Ele pensa que pode fazer tudo o que quiser, mas é escravos dos próprios desejos. Vive de maneira
independente de Deus, não encontra satisfação no que faz, não encontra paz e descanso, tem a mente
obscurecida e o coração endurecido. Um exemplo de mentalidade de escravo é o filho mais novo da
parábola do filho pródigo, de Lucas 15.
2. Mentalidade de empregado
Aquele que pensa como empregado é como o religioso, pensa que tudo o que tem é devido ao seu
esforço. Por isso, está sempre observando as outras pessoas com um posicionamento crítico. Enxerga
Deus como um julgador, que faz barganhas. Apesar de se posicionar como alguém que se basta, se
preocupa muito em agradar os outros, em ter reconhecimento e em provar o seu valor. Isso também
faz com que se compare o tempo todo.
Dois ótimos exemplos dessa mentalidade são os dois irmãos da parábola do filho pródigo (Lc. 15:18-
19, 28-10). O primeiro, depois de gastar todo o dinheiro da sua herança, volta para a casa do pai
pedindo para ser seu empregado. Já o irmão mais velho, quando descobre sobre a festa dada pela
volta do caçula, reclama dizendo que sempre trabalhou como um escravo, por isso mereceria essa
comemoração. A mentalidade de empregado quer fazer por merecer a graça e o amor de Deus.
3. Mentalidade de filho
A mentalidade de filho já é bem diferente das outras duas. O filho sabe que tem um Pai celestial que
se importa com ele. Todos nós podemos ter essa mentalidade, porque a Bíblia nos garante que fomos
feitos filhos de Deus por causa da fé em Jesus (Gl. 3:26; Rm. 8:15-17).
O filho se alegra em pertencer à família de Deus e em ter o Espírito Santo. Ele não vive ansioso,
porque sabe que o Pai sempre supre todas as suas necessidades e ouve as suas orações. Ele tem fé,
crê nas promessas de Deus, e isso faz dele um abençoado. O filho sabe que o Pai ouve suas orações.
O filho sabe que nunca está sozinho. O filho sabe que o Pai nunca o abandonará! Por isso o filho vê
as tribulações e problemas da vida de maneira diferente, ele as encara como oportunidades para
crescer, ser abençoado e mostrar aos outros a bondade e o amor do Pai. O filho tem paz e alegria
porque tem relacionamento com o Pai. O filho não tem dificuldade em obedecer ao Pai.
4. Mentalidade de príncipe
Mas existe uma mentalidade ainda mais elevada do que a de filho, a de príncipe. O príncipe é um
filho que amadureceu e sabe que tem autoridade, sabe que é filho do Rei e que tem poder dado por
Ele para fazer a Sua vontade. Ele sabe que não tem apenas um lugar no reino, mas tem que lutar para
que este reino seja implantado aonde o Pai deseja. O príncipe pensa muito nas outras pessoas que o
Rei ama, e quer abençoar. O príncipe tem ousadia, coragem e responde ao chamado do pai.
Qual mentalidade você tem?
Existe uma história no Antigo Testamento que expressa bem essa diferença entre mentalidades. Ela
está em Números 13. O Senhor disse a Moisés para enviar alguns homens para fazer o
reconhecimento da terra prometida, de Canaã. Ele, então, escolhe doze líderes de cada tribo.
Algumas versões da Bíblia dizem que ele escolheu doze príncipes. Esses homens passam 40 dias
explorando a terra e voltam com o relatório. Dez deles dizem que a terra é boa, mas que lá vivem
gigantes e um povo poderoso. Eles trouxeram notícias ruins, diziam que não poderiam tomar posse
daquela terra.
Mas, dois daqueles líderes, Josué e Calebe, criam que, pelo poder de Deus, poderiam conquistar
aquela terra, afinal Ele mesmo havia prometido. Aqueles dez homens tinham mentalidade de
escravos, já Josué e Calebe pensavam como príncipes, sabiam quem era o Deus a quem serviam.
Deus tem nos chamado para uma mentalidade diferente, para um modo de vida diferente. Jesus disse
que o maior no Reino de Deus é aquele que serve e é isso que fazem os príncipes, servem e levantam
as pessoas, libertam as pessoas, transmitem a graça e o poder do Reino de Deus às pessoas.
A mentalidade depende daquilo em que cremos, do que pensamos e de como enxergamos as coisas.
Não adianta continuarmos fazendo as mesmas coisas e esperarmos resultados diferentes. Se você,
através das descrições, percebeu que tem vivido com um pensamento de escravo ou de empregado –
ou, até mesmo, só de filhinho pensando apenas nas bençãos – peça que o Senhor te mostre quais
pensamentos precisam ser transformados.
A Palavra de Deus é a melhor fonte para encontrarmos a verdade sobre nós e as promessas do
Senhor. A mudança da nossa mentalidade começa conhecendo e crendo nessas verdades, e tendo um
relacionamento profundo com o nosso Pai.
Deus é o Rei do Universo e nos criou para sermos Seus filhos amados. Ele, através do sacrifício de
Jesus e do Seu Santo Espírito, nos dá autoridade para viver nesta terra. Vale a pena viver assim.
Estamos vivendo um momento difícil em nossa nação, onde somente ouvimos queixas, murmurações,
insatisfações e a palavra da moda é crise.
Existe a crise circunstancial, que se estabelece de fora para dentro, através das circunstancias.
Normalmente são resolvidas mediante uma reflexão profunda e uma tomada de decisão.
Existe a crise existencial, que se instala de dentro para fora e pode ter as mais diversas causas.
Normalmente esse tipo de crise mexe com a nossa estrutura psicológica e emocional. Muitas vezes vamos
precisar de ajuda de um profissional, que auxiliará a colocar o nosso mundo interior em ordem.
Dias desses assistindo um filme, baseado em fatos reais, uma das personagens ao ser confrontada com seu
estado de ânimo ela respondeu:
Efésios 2:1 A 3 – “Ele Vos Deu Vida, Estando Vós Mortos Nos Vossos
Delitos E Pecados, Nos Quais Andastes Outrora, Segundo O Curso Deste
Mundo, Segundo O Príncipe Da Potestade Do Ar, Do Espírito Que Agora
Atua Nos Filhos Da Desobediência; Entre Os Quais Também Nós Andamos
Outrora, Segundo As Inclinações Da Carne, Fazendo A Vontade Da Carne
E Dos Pensamentos; E Éramos, Por Natureza, Filhos Da Ira, Como
Também Os Demais”.
Grande parte das pessoas se converte na fase adulta. A vida que antecedeu a sua conversão foi vivida de
acordo com os padrões do mundo, de Satanás, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. Nesse
período essa pessoa foi formatada, formada, enquadrada, discipulada para fazer o que lhe dava na cabeça.
Os limites, padrões, princípios e valores eram os mínimos possíveis, pois Satanás dá a liberdade de fazer
o que quiser para que a pessoa tenha seus prazeres supridos. A pessoa adquiriu essa mentalidade para
viver.
II Coríntios 10:4 – “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós sofismas”.
A mentalidade adquirida quando não convertida, criou na pessoa uma fortaleza de mente que a impede de
receber a Cristo como Senhor. Entenda-se como fortaleza algo difícil de ser penetrado, atingido,
conquistado, pois a intenção é de se proteger.
Quanto à palavra sofisma representa a forma de pensar dos filósofos sofistas, dentre os quais Protágoras
foi o mais famoso deles. Ensinavam na impossibilidade da busca por verdades ou valores absolutos. Tudo
era relativo. Com isso ensinava um humanismo pragmático, relativista. De acordo com a terminologia
moderna, sofisma é um argumento falso, intencionalmente usado a fim de confundir ou enganar.
Quer me parecer que este é um instrumento poderoso de Satanás, pois conforme diz as Escrituras em II
Coríntios 4:4 – “nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. Creio que precisamos
aprofundar um pouco mais esse versículo, mencionando que incrédulo não é somente aquele que ainda
não recebeu a Cristo como Senhor, mas também pode ser aquele que já recebeu a Cristo, mas não
consegue acreditar plenamente nas verdades absolutas da palavra de Deus. É importante perceber que
Satanás não apresenta nenhuma dificuldade para que a pessoa tenha conhecimento, mas que ela não atinja
o entendimento do verdadeiro significado do evangelho, pois conhecer a verdade significa ficar livre de
todo o engano (João 8:32).
A pessoa ao se converter verdadeiramente, passará por um processo de mudança profundo, pois o Espírito
Santo através da palavra de Deus implantará limites e valores, para que surja então a nova criatura (II
Coríntios 5:17).
Nesse processo talvez o mais difícil seja a mudança de mentalidade.
Romanos 12:2 – “E não vos conformeis com este século (sistema do mundo), mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus”.
Se quisermos experimentar realmente a plena vontade de Deus é imprescindível que a nossa mente, a
nossa forma de pensar seja totalmente mudada. É interessante percebermos neste versículo que a palavra
de Deus diz – “transformai-vos” – ou seja, é responsabilidade da pessoa fazer essa mudança. À medida
que avança na renovação da mente, dos pensamentos, ela experimentará a vontade de Deus, pois ela
estará se alinhando com a mente do Senhor.
Colossenses 3:1 a 3 – “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo,buscai as coisas lá do
alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui
da terra; porque morrestes e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.”
A formação de uma mentalidade vencedora se estabelece quando a minha mente está conectada com as
coisas lá do alto e não com as que são aqui da terra. Porque é no alto que encontramos razão para
podermos dizer “Em todas essas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou” – Romanos 8:37 – pois é lá que se encontra aquele que venceu todas as coisas – o Senhor Jesus
Cristo.
Uma mentalidade vencedora se forma através da palavra de Deus, revelada pelo Espírito Santo a mente e
ao coração.
Precisamos conhecer o Senhor conforme ele se revela na Palavra e não segundo a nossa mente terrena,
humana e finita.
Pessoas de mentalidade vencedora possuem hábitos saudáveis. Elas lidam com suas
emoções, pensamentos e comportamentos de forma a empodera-las para o sucesso na
vida.
Verifique essas coisas que as pessoas mentalmente vencedoras não fazem para que
você também possa ter uma mente vencedora.
4) Elas não gastam energia com coisas que não podem controlar.
Você não ouve uma pessoa mentalmente forte reclamando da mala perdida ou do
trânsito. Ao invés disso, elas focam naquilo que podem controlar em suas vidas. Elas
reconhecem que algumas vezes, a única coisa que podem controlar, é sua atitude.
12) Elas não acham que o mundo deve alguma coisa a elas
Particularmente na economia atual, executivos e empregados em qualquer nível estão
começando a perceber que o mundo não lhes deve um salário, um pacote de benefícios
e uma vida confortável, independente de sua preparação e educação. Pessoas
mentalmente vencedoras entram no mundo preparadas para trabalhar e serem bem
sucedidas por seus méritos, em cada estágio do jogo.
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Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre,
tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo
o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor,
pensem nessas coisas.
Filipenses 4:8
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Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne
deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada
para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a
mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga
de Deus porque não se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo.
Romanos 8:5-7
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Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração.
Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas
compartilhavam tudo o que tinham.
Atos dos Apóstolos 4:32
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Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a
mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei
do pecado.
Romanos 7:25
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Ó profundidade da riqueza
da sabedoria
e do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são
os seus juízos
e inescrutáveis
os seus caminhos! "Quem conheceu a mente
do Senhor?
Ou quem foi seu conselheiro?"
Romanos 11:33-34
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Quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de
Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas
são discernidas espiritualmente. Mas quem é espiritual discerne todas
as coisas, e ele mesmo por ninguém é discernido; pois "quem conheceu
a mente
do Senhor
para que possa instruí-lo?"
Nós, porém, temos a mente de Cristo.
1 Coríntios 2:14-16
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Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e
súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a
paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a
mente de vocês em Cristo Jesus.
Filipenses 4:6-7
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Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é
semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal
pessoa que receberá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e
é instável em tudo o que faz.
Tiago 1:6-8
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Portanto, estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam
alertas e ponham toda a esperança na graça que será dada a vocês
quando Jesus Cristo for revelado. Como filhos obedientes, não se
deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na
ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam
santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: "Sejam
santos, porque eu sou santo".
1 Pedro 1:13-16
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Quero recorrer às lições de James (Jim) Rohn para uma reflexão sobre o ano que vem pela
frente (que começa depois do Carnaval no Brasil). E desejar, sinceramente, que todos saibam
viver intensamente as estações da vida, tirando o que de melhor elas têm para oferecer e que,
quando os resultados não forem os desejados, que exista força e fé para recomeçar.
O nosso verão climático apresenta-se como se fosse uma Primavera da vida. Gosto de observar
as pessoas e o que percebo é que, no período entre o Natal e o Ano Novo, vivemos um outro
mundo, como que idealizado. O inverno da vida sempre parece longo demais, seja porque, de
fato, as coisas não andaram bem, seja porque boa parte das pessoas tende a valorizar demais as
experiências ditas negativas, sem vislumbrar as lições que elas comportam.
Napoleon Hill, grande pensador da primeira metade do século passado e que influenciou,
enormemente, o mundo ocidental, dizia que toda adversidade traz em si a semente de uma
vantagem equivalente. O problema é que as pessoas se fixam na adversidade e se esquecem de
crer na semente. Dentre os muitos ensinamentos da Bíblia, dois me acompanham muito
frequentemente: primeiro, a árvore que cair para o norte, ali ficará – ora, não somos árvores;
segundo, lança a semente de manhã e não retires tua mão de tarde, porque não sabes qual delas
irá prosperar. É necessário semear valores sempre para que toda a humanidade possa colhê-los.
PRIMAVERA:
ESTAÇÃO DE OPORTUNIDADES
Numa palestra recente, ouvi de Vinício Coppo, um jovem empreendedor da indústria do bem-
estar, que há 12 anos era apenas um menino que dependia do pai e hoje ganha mais de 1 milhão
por ano, que na vida, diferente das estações do ano, a Primavera pode acontecer no momento
em que nós quisermos.
Por que? Porque os invernos da vida podem chegar a qualquer momento, na forma dos nossos
acidentes de percurso, mas, como diz a Bíblia, “o choro pode durar uma noite, mas o riso vem
pela manhã”, quando as flores voltam a desabrochar e a vida a sorrir. E o que é a Primavera se
não a estação da atividade e das oportunidades!
Aprendendo com os agricultores, não dá para negligenciar esta estação de plantar. A Primavera
não pergunta se você quer ou não quer plantar, ela simplesmente se apresenta como a estação
da oportunidade de aproveitar os campos férteis. Nada de hesitar ou ponderar sobre a
possibilidade do fracasso. O que leva o agricultor ao campo é a fé na semente quando chega a
oportunidade de plantar. Se ele ficar pensando na última colheita bem sucedida ou no fracasso
do último outono, nada produzirá. Mais uma vez, a Bíblia: “O que fica olhando os ventos não
planta nem colhe”.
Não existe na Primavera um aviso sobre os riscos de não plantar. Nada. Apenas a oportunidade.
Nada de emoções ao lavrador, é racional. Ou planta ou passa fome no outono. Plante, apesar das
pedras, das ervas daninhas ou dos outros obstáculos.
Aprendi com uma treinadora de desenvolvimento humano, Sylvia Jubrael, que nada pode conter
uma pessoa que tem um projeto, porque não há um projeto para contê-la. Nada, nem espinhos,
nem pedras, nem as ervas daninhas das opiniões negativas das pessoas mais próximas a você
pode destruir todas as suas sementes, se você plantar de maneira inteligente e sólida. Sufoca
algumas, mas não pode matar a todas. Jesus Cristo ensinou isso na parábola do semeador.
Promova a Primavera da vida. Tenha fé, o inverno está se dispersando, é hora de entrar nos
campos vazios e desolados que se nos apresentam como oportunidade.
As flores nascem como uma manifestação da natureza de que o que plantar você colherá. Sim,
tenha fé, mas trabalhe, porque a fé sem o trabalho, morre. Esforço pela metade produzirá
colheita pela metade. Quem descansa na estação da oportunidade passa fome na estação da
colheita. Escolha a ação e não o descanso, aconselha Jim Rohn.
VERÃO:
HORA DE CUIDAR
Se compararmos com a estação climática, vamos compreender bem o que Jim Rohn quis nos
passar sobre o Verão. É a estação do sucesso, quando as sementes germinaram. Sucesso é igual a
progresso e não acontece por acaso, como diria Lair Ribeiro. Sucesso é o esforço constante. Os
obstáculos sempre vão aparecer, para desanimar os fracos e não merecedores do sucesso. As
adversidades é que dão sentido à existência.
Acaso a semente reclama das pedras que encontra pela frente? Ela, simplesmente, aumenta o
esforço e, se a pedra tem uma fenda, por ali atravessará suas raízes. Se não tiver fendas, e não
puder rompê-la, vai contorná-la e alcançar seus objetivos.
Os rios reclamam diante das montanhas ou dos penhascos? Simplesmente, seguem seu
caminho, entre curvas e quedas, sempre em direção ao mar.
As ervas daninhas não precisam ser plantadas, elas existem por si. As boas sementes, essas sim,
têm que ser plantadas na Primavera e cuidadas no Verão, quando nascem, para que frutifiquem
no Outono. As ervas daninhas são danadas! Alimentam-se dos bons esforços do que trabalham.
Observe ao seu redor e verás quantas sugam suas energias. O Verão é a época de proteger a
planta com esforço diário. Se a Primavera é a estação da criação, o Verão é a do crescimento e o
Outono a dos resultados.
Quando a planta nasce, os ataques vêm de todos os lados. É a maneira que a natureza utiliza
para selecionar as fortes, que garantirão os frutos na estação própria. Quando estiver sendo
atacado, entenda como um caminho natural para que te mostres forte. As ervas daninhas
colocam dúvidas onde há confiança, suspeitas sobre as verdades, impaciência onde há paciência,
e onde há esforço lançam as sementes da protelação, da procrastinação, da preocupação. O
objetivo das ervas daninhas é levá-lo à derrota.
Não gaste energia atacando os pássaros que vêm comer no seu roçado, plante mais. Diante da
negatividade, seja grato. A negatividade sempre cede ao esforço constante. O caráter cresce na
resposta às dificuldades. Pais, professores ou outras pessoas vão plantar sementes de
negatividade em sua cabeça, mas não os critique nem ofenda. A maioria dessas pessoas é bem
intencionada, apesar de enganada.
Mude as circunstâncias mudando a causa: você. Você planta, você colhe. Não culpe nada ou
ninguém, se as coisas não estão a contento. Mude os hábitos, as atitudes, as opiniões; mude de
ocupação, de residência e até de amigos, se os atuais não lhe fazem prosperar. Mas não pense
que será fácil. Alberto Einstein concluiu que é mais fácil quebrar um átomo do que mudar um
hábito. O poeta russo Tolstoi disse que todos queremos mudar o mundo, mas poucos queremos
mudar a nós mesmos.
No Verão da vida, invista suas horas ociosas no autodesenvolvimento, em planejar mais, em ler
mais, em investir mais em projetos proveitosos. Pense em objetivos respeitáveis, use seus
talentos em ocupaçãos dignas, afeiçoe-se a alguém digno, reserve maior respeito a si mesmo.
Sua auto-imagem determina sua qualidade de vida.
Trabalhe em seu crescimento pessoal para superar os fatos que, inevitavelmente, continuarão a
lhe atingir. Tenha auto-controle, creia mais em si. A dúvida ocupa o espaço da confiança, a
negligência leva a perdas, a arrogância e a rudez encobrem suas fraquezas. Trabalhe mais em si
mesmo e o sucesso lhe sorrirá cada vez mais. Você é a semente, ensina Jim Rohn. Seu destino é
brotar, crescer, frutificar. Para isso, nutra seus talentos para realizar mais. Sonhe mais.
Fernando Pessoa, o poeta português, deixou-nos um verso mágico: o homem sonha, Deus quer,
a obra nasce.
Ame mais, preveja mais, supere mais, planeje mais, atraia mais, aproveite mais do que
imaginava ser possível. Este é o padrão de vida à espera de sua decisão mental e de sua mão
estendida em gratidão. Se você muda, tudo à sua volta muda. Você está merecendo, está se
tornando, você vencerá. Esta é a promessa do Criador da vida.
OUTONO:
A ESTAÇÃO DE COLHER
Minhas reflexões sobre as Estações da Vida coincidiram com a conclusão da leitura de “Quem
pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura”. Felizmente, nas mais de 500 páginas do livro
de Saunders em nenhum momento aparece o nome de meu filósofo da atualidade, o norte-
americano Jim Rohn, o que me deixaria com enorme remorso. Então, Jim não faz parte da
“conquista das mentes” pela CIA. Seus propósitos são outros e vamos, tranquilamente,
continuar a estudá-lo.
Falei da Primavera e do Verão, então chegou a hora do Outono, que traz alegria a quem foi
diligente na estação do plantio e atento no tempo de cuidar. Atento contra as ervas daninhas, os
insetos e o clima nem sempre amistoso do Verão. Aos negligentes, entretanto, o Outono traz
inquietação, ansiedade e arrependimento. É a verdade escancarada nos resultados das mãos que
lavraram. E não adianta dar desculpas. Você é o semeador. Você escolheu o solo, as sementes e
semear ou não semear. O único responsável pela colheita é você, não as circunstâncias.
A colheita farta é gratificante, o campo infrutífero no Outono é horrível. Assim como o semador
é responsável pela colheita, você é o único responsável pelo que colhe na vida. A conta bancária
furada é sinônimo de esforço ineficaz no passado, de oportunidade perdida, de protelação ou
preguiça. A lei é: colhe-se o que se planta. Mentiras atraem mentiras.
Meu padrasto era homem da lavoura. Encantava-me vê-lo plantar milho lá na roça em Alegre,
onde morávamos. Em cada cova, pelo menos três sementes, previamente escolhidas. E, apesar
da seleção, algumas falhavam. Ele, sabiamente, jogava com as estatísticas por tradição. Sabia
que duas sementes poderiam falhar, mas uma vingaria, germinaria e daria belas plantas. Não
chorava pelas que negaram-se a crescer, mas comemorava o milho colhido na estação certa.
Um quilo de sementes de milho de boa qualidade, plantadas na estação própria, bem cuidadas e
protegidas, dá um caminhão na colheita.
O que determina os resultados na vida são os pensamentos, as ações, o estado de vida e a atitude
humana. Todo esforço empreendido precisa fazer bem a todos os envolvidos. Caso contrário,
não resistirá ao teste final revelado no Outono. O sucesso dos que fazem o que tem de ser feito
incomoda os negligentes. Todo sucesso vem à custa de muitas decepções, esperanças destruídas,
sonhos frustrados.
Certa vez, ao participar de um grande evento, um palestrante de muito sucesso no tipo de
negócio em que estamos envolvidos deixou uma lição simples e maravilhosa. Disse-nos ele que
frustração é igual a sucesso. Quem não se dispõe a superar muitas frustrações jamais obterá
sucesso.
Os fracassados, egoístas, condenam o sucesso dos outros.
No Outono, ou você desfruta ou dá desculpas. A diferença entre um apartamento inadequado de
uns e a mansão dos outros está no esforço empreendido na Primavera e no cuidado no Verão. A
promessa da vida é que se colhe o que se planta. Se o campo está ruim, faça a troca. Há um
preço, mas ele é bem menor do que aquele que se paga quando chega o Outono e você não fez as
mudanças necessárias na estação própria.
INVERNO:
SOFRER OU ENCONTRAR NOVAS OPORTUNIDADES
Jim Rohn nos deixou, como legado, preciosos ensinamentos. Sobre o Inverno deixou-nos que
estamos sujeitos a ele em qualquer época da vida. Ele chega como uma “frente fria”, uma figura
muito familiar para nós, capixabas, a habitar essa zona de transição climática, a presenciar as
lutas ferozes do vento Nordeste com o vento Sul. Sobra para nós, sufocados.
O Inverno pode chegar em pleno Verão, enquanto cultivamos e cuidamos do que plantamos, ou
na Primavera, em meio às oportunidades – e a estação das oportunidades nos será tirada, se não
reagirmos rápido. O Inverno pode se abater sobre nós também em plena estação da colheita e
querer acabar com nosso Outono, deixando-nos com resultados de pouco valor. O Inverno
sempre virá. Não apenas a estação climática, mas aquela estação da vida, caracterizada pelo
desespero, solidão, decepção ou tragédia.
Nossas súplicas não são atendidas, nossos filhos deixam-nos aturdidos, a competição nos
ameaça ou um amigo se aproveita de nós. Uma coisa é certa: o Inverno vem para todos. Para os
preparados e os despreparados.
Para quem está preparado, que plantou, cuidou e colheu, o Inverno pode se transformar numa
estação de oportunidade: para leitura, planejamento, juntar forças, usufruir do abrigo
confortável, de satisfação e compartilhamento, de gratidão e de repartir as dádivas.
O Inverno é, para os preparados, a oportunidade de descanso, mas não um descanso excessivo;
de desfrutar dos frutos, mas não da gula; de conversas amenas, mas não para boatos; de
gratidão, mas não de complacência; de orgulhar-se, e não de envaidecer-se.
Estamos destinados a desenvolver, ensina Jim Rohn. Jamais permanecemos os mesmos: ou
progredimos ou regredimos. O que não usamos, perdemos. Se não usamos a inteligência, os
talentos, o raciocício, o completo potencial, eles nos são tirados por nós mesmos. O que faremos
na próxima Primavera será determinado pelo que fizermos no Inverno com nós próprios, nossos
amigos e nossas atitudes.
Os despreparados sentirão o Inverno como época de arrependimento e tristeza. Não suportar a
dor da disciplina nas estações anteriores lega-nos ter de suportar a dor mais forte do
arrependimento, ensina-nos Mr. Jim. Antes de nos tornarmos parte do problema, aprendamos a
ser parte da solução.
Que no Inverno fiquemos gratos por nossas realizações ou por termos suportado nossa falta de
realizações. Mas sejamos sempre gratos pelas lições que o Inverno nos traz.
COMEÇANDO COM A DERROTA
Tendemos a lamentar, demasiadamente, as derrotas. Pois saibamos que elas nos são as
melhores conselheiras. As vitórias, muitas vezes, se apresentam enganadoras. Mr. Rohn
comenta que quase todas as histórias de sucesso que ele conheceu começaram quando a pessoa
encontrava-se completamente prostrada, em total impotência mental e financeira.
“Não rogue para que as coisas sejam mais fáceis, antes, rogue por mais obstáculos e mais
desafios, pois é com eles que o caráter do homem e sua vontade de vencer são formados”, ensina
Jim Rohn.
A derrota já é. Nosso desafio é vencer.