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A Metafísica Do Ponto PDF
A Metafísica Do Ponto PDF
2009–3363
T E M A 1.9 9 1
2009–3363
T E M A 1.9 9 2
Smar Hara
Iantra
Fig. 1
Isso não é somente válido para o triangulo mas para as demais figs.
geométricas, Vemos que o Um contém o infinito que o todo está no Um.
A Ilusão do Espaço
Diz Paul Brunton: “Pensemos num ponto colocado sobre uma folha de papel
em branco. A geometria define ponto como sendo uma posição sem
grandeza, portanto não tendo qualquer dimensão. Vale dizer que o ponto
não contém nada no seu interior e que não há lugar para ser colocado
alguma coisa dentro dele”. “Nessa análise ver-se-á que o ponto não é um
absoluto espacial e por isso o espaço, tal como o exposto, ele ao mesmo
tempo existe e não existe”.
O que significa aqui? Aquele raciocínio que já fizemos para tempo, também
é válido para espaço. O que é o aqui, onde ele se situa? – Quando falta para
se atingir o aqui? Poder-se-ia dizer, falta tantos metros, centímetros,
milímetros, e assim por diante. Esse escalonamento decrescente só cessa
no infinito. O aqui seria um ponto inatingível a não ser no Infinito, e no
infinito não comporta o aqui porque nele não existem separações por se
tratar de um continuum. Sem separações o ponto representativo do aqui,
não existe e consequentemente também não existe lugar. Logo, espaço não
tem existência real.
Reflexos da Descontinuidade
" Os seres são imagens do ser, que ignoram sua natureza UNA".
Ilustração 3
Ilustração 4
Para todos os efeitos práticos existe uma duplicidade, cada uma das
imagens tem que ter limite, sem o que seria apenas uma. Quando a
percepção aparentemente desdobra a unicidade ela cria todas as
qualidades condizentes com os Princípios Herméticos, como veremos.
Ilustração 5
Trata-se de uma imagem única, mas que a rigor não é uma Unicidade.
Veja que a polaridade continua, assim como distância entre os extremos,
logo a presença de espaço, consequentemente de tempo. Isso é uma
limitação imposta pela percepção. Se há extremos, há pólos; se há pólos,
há al-guma forma de diferenciação, pois, do contrário os dois pólos seriam
apenas um. Vemos que mesmo em se tratando de um objeto compacto a
mente duplica a imagem. Na verdade não se vêem as sepa-rações em
decorrência das limitações da percepção, mas, na verdade, elas existem,
embora não se-jam percebidas pela visão. Na ilustração 5 a linha não é
um continuo, mas sim uma sucessão de pon-tos, como, aliás diz a
definição de linha (sucessão de pontos).
Ilustração 6
Ilustração 8