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Os AMPLIFICADORES, em
geral, são circuitos capazes
de aumentar em amplitude
uma determinada grandeza,
seja ela tensão ou corrente.
Características Presentes nos Amplificadores
1-Linearidade
o sinal de entrada está relacionado com o sinal de saída por uma constante (A = ganho).
Amplificador linear
2
2-Teorema da superposição de circuitos lineares
Exemplo:
3
Fluxograma dos sinais elétricos no amplificador
4
3- Parâmetros de um amplificador
Em geral, pode-se modelar a parte CA do amplificador como:
v o = tensão de saída;
5
Modelo do amplificador com fonte de alimentação e carga.
Na prática, na saída do
circuito amplificador tem-se
uma carga (RL) e a fonte de
alimentação possui uma
resistência série (RS):
RL
Assim, a tensão de saída (vO) é expressa por: vO = . A vo . v i = A VC . v i
RL Z O
RL
onde: A vc = . A vo = ganho de tensão com carga
RL Z O
zi
A tensão de entrada (vi) é dada por: vi = . ei
Z i RS
Zi
Substituindo as equações, obtém-se: vO = . A vc . e i
Z I RS
Idealmente:
Zi
Z i ∞ v O A vc . e i v i e i 1
Z i RS
RL
Z O 0 v O A vc . e i
RL Z O
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AMPLIFICADOR EMISSOR COMUM
O amplificador emissor comum recebe este nome porque todas as tensões aplicadas são escritas em
relação ao emissor. Assim, o emissor torna-se a referência na amplificação (CA). Outra forma de se
verificar o tipo de configuração é analisando onde é obtido o sinal de saída. Se o sinal de saída for
tomado no coletor do transistor, então o circuito é um emissor comum.
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2-Capacitores de acoplamento e derivação
Os capacitores de acoplamento são utilizados para acoplar o sinal CA e a carga a um
estágio amplificador a transistor, sem alterar a polarização CC. Portanto, os capacitores de
acoplamento transportam o sinal CA de um ponto ao outro.
A Figura mostra um amplificador emissor comum. Como emissor é derivado para o terra, este
amplificador as vezes é chamado amplificador com emissor aterrado. Isto significa que o emissor
está ligado ao terra CA e não ao terra CC. É colocada uma pequena onda senoidal à base. Isto
produz variações na corrente de base ( ). Por causa de a corrente de coletor é uma onda senoidal
amplificada de mesma frequência ( . ). Esta corrente senoidal de coletor flui através da
resistência de coletor e produz uma tensão de saída amplificada.
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3- Análise do amplificador
Num amplificador a transistor a fonte CC estabelece correntes e tensões quiescentes. A fonte CA
produz, então, as flutuações nessas correntes e tensões. A maneira mais simples de analisar-se o
circuito é dividindo-se a análise em duas partes: CC e CA. Em outras palavras, pode-se usar o
teorema da superposição quando se analisa amplificadores a transistor.
Análise CC
1) colocar a fonte CA a zero:
fonte de tensão torna-se um curto-circuito;
fonte de corrente torna-se um circuito aberto;
2) substituir os capacitores de acoplamento e derivação por circuitos abertos;
3) determinar o ponto de operação (Q).
Notação:
Para manter o CC diferente do CA é comum empregar-se índices e letras
maiúsculas para as quantidades CC. Por exemplo:
I E , IC , IB para as correntes CC;
9
Análise CA
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4-Modelo de Ebers-Moll
Na Figura é mostrado o símbolo, o modelo CC de Ebers-Moll e o modelo CA de Ebers-Moll do
transistor. É este modelo que será usado para a análise do circuito equivalente CA de um
amplificador. No modelo CA do transistor o diodo base-emissor é substituído pela resistência CA do
emissor.
5-Resistência CA do Emissor
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Portanto:
VBE Vbe
r' e = =
I E ie
onde:
r’ e = resistência CA do emissor;
25mV
r' e = [ ]
I E (mA)
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6-Efeitos de um sinal CA grande
Suponha que a variação na junção base-emissor seja senoidal,
como na Figura anterior. Se o sinal for pequeno, as variações
na corrente do emissor, também, serão senoidais. Mas, quando
o sinal de entrada for grande, a corrente do emissor não será
mais senoidal devido a não linearidade da curva do diodo.
Quando o sinal for grande demais, a corrente do emissor ficará
alongada no meio ciclo positivo e comprimida no meio ciclo
negativo, como apresentado na Figura ao lado. Uma onda
distorcida, como esta, não soa como sinal de entrada quando
introduzido num alto-falante.
7-Beta CA ( )
Graficamente, CA é a inclinação da curva no ponto Q. Por esta razão, ele tem
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8-Parâmetros do amplificador emissor comum
8.1- Ganho de Tensão sem Carga
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A corrente de emissor na Figura do circuito equivalente CA é dada por:
vi
ie
r' e
vo RC .ib
O ganho de tensão sem carga será: AV 0
vi r 'e ( 1).ib
RC
Como >>1: AV 0
r' e
8.2-Impedância de Entrada
A fonte CA que aciona um amplificador, tem que fornecer a corrente alternada ao
amplificador. Geralmente, quanto menos corrente o amplificador consome da fonte,
melhor. A impedância de entrada de um amplificador determina a quantidade de
corrente que o amplificador retira da fonte CA.
Na faixa de freqüência normal de um amplificador, onde os capacitores de
acoplamento e derivação comportam-se como curtos em CA e todas as outras
reatâncias podem ser desprezados, a impedância CA de entrada é definida assim:
vi
Zi
ii
16
17
ii 1 1 R ( 1).r ' e
Portanto: BB
v i R BB ( 1).r ' e R BB .( 1).r ' e
A impedância de entrada, então, será:
vi R .( 1).r ' e
Zi BB R BB //( 1).r ' e
ii R BB ( 1).r ' e
RC . .ib
Assim, a impedância de saída será: Z0 Z 0 RC
.ib
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8.4-Ganho de Corrente sem Carga
i0
Por definição: Ai 0
ii
vi r 'e ( 1).ib 1
vi r ' .i R r 'e
ii iRBB ib ib e b ib ib . BB
RBB RBB RBB
Logo, o ganho de corrente sem carga será:
.ib .R BB
Ai 0 Ai 0
R .r ' e R BB .r ' e
ib . BB
R BB
Se R BB .r' e ii ib Ai 0
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9-Modelo CA simplificado
A Figura a seguir resume o que foi dito sobre as impedâncias de entrada e de saída de um
amplificador emissor comum. Nesta Figura, vê-se uma impedância de entrada de
R1 // R2 // .r' e R BB // .r' e . Isto é o que a fonte CA de entrada também vê. No lado da
saída, vê-se uma fonte de tensão CA Av 0 .v i em série com uma impedância de saída RC . Uma
vez acostumando-se a usá-lo, este modelo simplificado de um amplificador emissor comum,
permite analisar rapidamente os estágios em cascata.
v0 .ib .( RC // RL )
Assim, o ganho de tensão com carga será: AVC
vi r 'e .( 1).ib
RC // R L
Desde que 1 : AVC
r' e
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10.2– Ganho de Corrente com Carga
RL .i0 R RL RC
i0 .ib i0 . C .ib i0 .ib
RC RC RC RL
RC
.ib
i0 RC RL
Logo, o ganho de corrente com carga será: AiC
ii R r 'e .( 1)
ib BB
RBB
RC
.
RC RL .RC .RBB
Considerando-se que 1 : AiC AiC
RBB .r' e ( RC RL ).(RBB .r' e )
RBB
.r ' e
Se R BB r' e ii i 0 AiC
RC R L
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10.3 – Ganho de Potência com Carga
Por definição: A pC AVC . AiC Logo:
RC // R L .RC .R BB RC . R L .RC .R BB
A pC
r' e ( RC R L ) ( R BB .r ' e ) ( RC R L ).r ' e ( RC R L ) ( R BB .r ' e )
.RC 2 .R BB .R L
A pC
( RC R L ) 2 r ' e .( R BB .r ' e )
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Assim, para o circuito amplificador emissor comum, tem-se as retas de carga CC e
CA apresentadas pelas respectivas figuras.
11.1 – Análise CC
Reta de carga CC
Circuito equivalente para a análise CC
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11.2– Análise CA
Onde: rC RC // R L
v ce
Logo: I C I CQ
rC
VCEQ VCE
Tem-se que: IC I CQ
rC
VCEQ
Portanto, se: VCE 0 I C I CQ
rC
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Assim, a reta de carga CA será:
Reta de carga CA
Retas de carga CC e CA
Compliance CA de saída (PP) é a tensão máxima CA de pico a pico não ceifada, que um
amplificador pode produzir.
Compliance CA de saída
positiva rC .I CQ
Excursão:
negativa VCEQ
PP 2 min rC .I CQ . , VCEQ
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12 – Características do amplificador emissor comum
será pequeno;
4) Possui um ganho de tensão elevado;
5) Variações de r'e tem efeito direto no ganho;
6) Distorções para grandes sinais provocada pela não linearidade do diodo emissor.
Faixa de freqüências de operação do amplificador ca simples
A faixa de freqüências de operação de um amplificador possui duas freqüências limite:
frequência de corte inferior (fci) e frequência de corte superior (fcs)
A frequência de corte inferior pode ser determinada matematicamente de forma
simples, calculando-se os valores das freqüências mínimas capazes de atravessar
cada um dos três capacitores utilizados no amplificador. A frequência de corte
inferior será a maior dentre as três. 1
f ci
2..C .R eq
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A determinação matemática da freqüência de corte superior não é tão trivial, de
modo que será suprimida neste momento. Sua determinação pode ser feita
praticamente, mantendo-se a amplitude do sinal de entrada à medida que se
aumenta sua freqüência. A amplitude da saída deverá permanecer constante até o
momento que começa a declinar. A frequência de corte superior é aquela na qual a
amplitude do sinal de saída cai a 70% do valor da região plana.
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13 – Amplificador emissor comum linearizado
Na Figura o emissor não está mais no potencial do terra CA. Por isso, a corrente CA do
emissor flui através de rE e produz uma tensão CA no emissor. Se rE for muito maior do
que r' e , praticamente todo o sinal CA de entrada aparecerá no emissor, ou seja, o emissor
estará amarrado à base tanto em CA quanto em CC.
Impedância de saída: Z 0 RC
Z i1 Z i 2 R BB // .r' e R1 // R2 // .r ' e
AV 01 AV 02 AV 0 RC / ré´
Z i1
v i1 .ei
Z i1 R S
Z i2
v 01 v i 2 AV 0 .v i1
Z i 2 Z 01
(a) Amplificador de dois estágios com estágios de emissor comum.
RL
v 0 v 02 AV 0 .v i 2
R L Z 02
A Figura mostra um circuito chamado amplificador com coletor comum (CC). Como é
zero, o coletor está no terra CA. É por isso que o circuito, também, é chamado
amplificador com o coletor aterrado.
V0 Vi VBE
v0 RE
V0 RE .ie Vi ( RE r ' e ).ie AV 0
v i RE r ' e
Porém, na maioria dos circuitos seguidores de emissor RE r ' e . Logo, o ganho de tensão
será Av 0 1 .
Impedância de Saída
R // R1 // R2 R // RBB
Z 0 RE // r ' e s Z 0 RE // r ' e s
Modelo CA
Amplificador Darlington
R2
A tensão na base do transistor é dada por: VBB VB1 .VCC
R1 R2
VBB 2.VBE
Da malha de entrada tem-se que: IC2
RE
A corrente na base do transistor Q2 , é igual a corrente de emissor do transistor Q1.
Como I C I E , tem-se que:
IC2
I C1
2
r ' e1 RS // RBB
Z 0 r'e2
2 1 . 2
Ganho de Tensão: AV 0 1
Ganho de Corrente: Ai 0 1 . 2