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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
Medidas Físicas
26/08/2016
João Pessoa
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1. Objetivos
-Medir os lados da cerâmica com paquímetro, régua.
-Descobrir o ângulo entre os lados da cerâmica
-Medir as diagonais da cerâmica
-Medir o volume e a massa de objetos
-Trabalhar com os dados, com os erros, para solucionar os questionamentos.
2. Introdução
No experimento fomos dadas duas tarefas principais: a primeira verificar se a cerâmica
investigada era de fato quadrada, baseado no tamanho de seus lados e ângulos, a segunda, classificar
o material do cilindro escolhido com base na sua densidade.
3. Material Utilizado
Nessa aula prática, o objetivo era notar as mínimas diferenças entre indicações que podem
ser significativamente percebida, usando os materiais de medição adequados. Nos procedimentos
usamos régua, transferidor, paquímetro, proveta, balança, cerâmica, e cilindro.
4. Procedimento Experimental
Para resolvermos o primeiro problema, utilizamos as medidas dos comprimentos dos lados,
das diagonais e dos ângulos da cerâmica. Para medição dos comprimentos utilizamos a régua que
estava calibrada em centímetros e o paquímetro que estava em milímetros, e para medir os ângulos
usamos o transferidor.
O segundo problema, solucionamos através da densidade, usando as medidas experimentais
de massa e volume do cilindro. Para obter tais dados, utilizamos uma balança calibrada em grama
para descobrirmos a massa, uma proveta de vidro com uma escala graduada em mililitro para medir
o volume, e um paquímetro em milímetros para medição do diâmetro e da altura do cilindro.
A obtenção dos dados experimentais do volume, foram feitos colocando um pouco de água
na proveta e anotando o valor do volume (Vi) ocupado inicialmente pela água, após o registro do
volume inicial depositamos o cilindro dentro da proveta e anotamos o volume final (Vf) ocupado
pela água. A diferença (δV=Vf -Vi), é a medida do volume do cilindro.
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5. Resultados
Dados Experimentais - Problema 1
Régua
Medida Lado 1 Desvio Lado 2 Desvio Lado 3 Desvio Lado 4 Desvio
1 99,0 -0,6 98,0 0,2 98,0 0,2 99,0 -0,6
2 98,0 0,4 99,0 -0,8 98,0 0,2 98,0 0,4
3 98,0 0,4 98,0 0,2 99,0 -0,8 99,0 -0,6
4 99,0 0,6 98,0 0,2 97,0 1,2 98,0 0,4
5 98,0 0,4 98,0 0,2 99,0 -0,8 98,0 0,4
Média 98,4 0,48 98,2 0,32 98,2 0,64 98,4 0,48
Assim:
Lado 1: (98,4 ± 0,48)mm
Lado 2: (98,2 ± 0,32)mm
Lado 3: (98,2 ± 0,64)mm
Lado 4: (98,4 ± 0,48)mm
Assim,
Lado 1: (105,30 ± 0,44)mm
Lado 2: (105,5 ± 0,4)mm
Lado 3: (105,6 ± 0,26)mm
Lado 4: (106,23 ± 0,48)mm
Assim
Ângulo 1: (90,76 ± 0,406)graus
Ângulo 2: (90,94 ± 0,272)graus
Ângulo 3: (90,7 ± 0,16)graus
Ângulo 4: (90,88 ± 0,152)graus
Assim:
Altura: (43,37 ± 0,024)mm
Diâmetro: (10,38 ± 0,024)mm
Massa: (31,10 ± 0,08)gramas
6. Discussão
R: Não, pois para a cerâmica ser considerada quadrada, ela deve satisfazer duas condições: Possuir
igualdade de lados, e ângulos iguais a 90°. Utilizando a régua, visto que o instrumento tem resolução
de 1 milímetro, a cerâmica poderia ser considerada quadrada, porém quando medimos com o
paquímetro, visto que o mesmo é mais preciso possuindo uma resolução de 0,05 milímetro, além de
que a soma dos ângulos é diferente de 360º, com isso notamos que a cerâmica não pode ser dita
como quadrada.
Uma maneira simples de identificar o material do cilindro usado no experimento, é calculando a sua
densidade.
Neste experimento, a densidade pode ser calculada de duas maneiras distintas: Usando o
volume V do cilindro, a partir das medidas diretas do diâmetro d e da altura h usando o paquímetro,
ou usando o volume do cilindro obtido com a proveta. Usamos o segundo método, sabendo a
equação da densidade ou massa específica é (d = m/V), em que m é a massa e V é o volume,
obtemos a densidade e a partir daí notamos, que o material do cilindro é o ferro.
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7. Questionário
1) A partir dos dados obtidos e discussões sobre o primeiro problema, a cerâmica pode ser
considerada como sendo quadrada? É possível determinar se a cerâmica é quadrada usando apenas a
régua e o teorema de Pitágoras?
R. Não é considerada quadrada, pois não satisfaz as condições de igualdade de lados, e a soma dos
ângulos é diferente de 360º.
Como a régua não possui muita precisão, não é possível pra obter resultados claros. Além disso,
usando o teorema de Pitágoras obtemos apenas o valor da diagonal do objeto, sendo necessário
descobrir os ângulos formados pelo encontro das arestas.
2) A medida do ângulo obtida através da relação cos (α/2) = L/D é mais precisa do que a medida
obtida com o transferidor?
R: Nenhum desses métodos é totalmente preciso, é necessário usar os resultados obtidos levando em
consideração a Teoria dos Erros, pois assim seria possível mostrar resultados mais corretos e
precisos.
3) A partir da medida mais precisa para a densidade do cilindro e da tabela 1, determine o material
de fabricação do cilindro.
R: Usando a equação da densidade (d = m/V), e substituindo os valores da massa do cilindro m =
(31,10)g e o volume é V = (3,84) cm³. Encontramos a densidade d = (8,1 ), assim podemos afirmar,
com base na tabela do apêndice 1, que o material do cilindro usando no experimento é o ferro..
4) Sabendo que a densidade de um corpo varia de acordo com ρ = ρo (1 +α.∆T), onde α é coeficiente
de dilatação linear do material e ∆T é a variação de temperatura, determine a variação percentual da
densidade entre os valores da tabela onde t =20°C e os obtidos no laboratório a uma temperatura T0
ambiente (medido em um termômetro na sala). Essa variação é significativa no experimento
realizado?
R: Não, pois o coeficiente de dilatação do ferro é muito baixo (1,2x10^-5), não ser notável a
variação, pois o valor de ΔT é pequeno.
5) Por que as variações entre os comprimentos dos lados não são detectados pela régua e são pelo
paquímetro?
R: Pois a régua possui uma precisão menor que a do paquímetro, enquanto a régua possui uma
precisão de 1 milímetro, o paquímetro possui uma precisão de 0,05 milímetros.
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Apêndice
Tabela 1.
Densidade de metais
METAL DENSIDADE
g/cm3
Alumínio 2,70
Cobre 8,93
Ouro 19,28
g/cm 3
g/cm3
Ferro 7,87-3
Chumbo (g.cm
11,34 )
Estanho 7,29
Platina 21,45
Prata 10,50
Tungstênio 19,30
Zinco 7,14
Tabela 2.
Coeficiente de dilatação linear
Coeficiente de
Substância dilatação linear em
oC-1
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/franca/materiais/Medidas_e_Algarismos.pdf
Acesso em 30/08/2016
http://www.fisica.ufjf.br/~cralima/index_arquivos/Erros/erros.pdf
Acesso em 30/08/2016