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ADAÃ O EVANDRO PEREIRA LEITE - OAB/MS 17.

345

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO


JUIZADO ESPECIAL ADJUNTO DA COMARCA DE RIO
BRILHANTE, ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.

MARIA GRACIETE FERREIRA DA SILVA,

brasileiro, convivente, prenda do lar, portador da Cédula de

Identidade RG n. 1025029 SSP/AL, inscrito no CPF sob o n.

724.420.854-53; RONISSON FRRANCISCO DA SILVA DOS

SANTOS, brasileiro, convivente, portador da Cédula de

Identidade RG n. 3229703-3 SSP/AL, inscrito no CPF sob o n.

080.696.574-64; THIONARA DA CONCEIÇÃO CORREIA DE

FARIAS, brasileiro, convivente, portador da Cédula de

Identidade RG n. 2003004018995 SSP/AL e inscrita no CPF sob o

Rua Benjamin Constant, nº 1408, sala 106, centro, CEP 79130-000, Rio Brilhante – MS.
Fone (67) 9939-3894, Email: adaoevandro.adv@outlook.com
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n. 083.273.074-28; RONIELIS FRANCISCO DA SILVA SANTOS,

brasileiro, convivente, portador da Cédula de Identidade RG n.

35255250 SSP/AL; EDMILTON BRAGA COSTA, brasileiro,

convivente, portador da Cédula de Identidade RG n. 30695350

SSP/AL, inscrito no CPF sob o n. 076.083.464-42,, todos

residentes e domiciliados à Rua Antonio João, n. 248, Bairro

Nova Esperança, nesta cidade de Rio Brilhante – MS, CEP 79130-

000, nesta cidade de Rio Brilhante - MS, vem, respeitosamente

perante Vossa Excelência, por seu advogado abaixo assinado,

conforme procuração anexa, propor a presente

AÇÃO RESTITUIÇÃO DE QUANTIA PAGA

c/c REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de DA EMPRESA VOLTA AO

MUNDO – TRANSPORTE, MUDANÇAS, E TURISMO, sito à

Rua 30 de Outubro, 16-A, centro,Arapiraca – AL - CEP 5730-380,

pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:

I - DOS FATOS

Os Requerentes na data de 12 de agosto

de 2013, celebraram contrato de transporte com Empresa

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Requerida quando comprou de forma antecipada uma passagem

para o dia 14 de agosto de 2013, na cidade de Anadia - AL com

destino a cidade de Rio Brilhante - MS, sem, no entanto, terem

alcançados seus objetivos.

Os Requerentes pagaram por cada uma

das passagens o valor de R$ 350,00 (trezentos e cinqüenta

reais). Sendo que os mesmos estavam em cinco pessoas adultas

e três crianças, sendo duas com dois anos de idade e uma de

sete meses.

Acontece que, não obstante as passagens

serem compradas com destino a Rio Brilhante – MS, os

Requerentes foram abandonados na Rodoviária de Osvaldo Cruz

– SP, sem assistência nem uma. Que os requerente perguntaram

ao motorista da Empresa Requerida, se ele não iria até a cidade

de Rio Brilhante - MS, pois, suas passagens tinham como destino

esta cidade.

O Motorista da Empresa Requerida de

forma ignorante e grotesca lhes respondeu que seu destino seria

a cidade de São Paulo - SP e que os Requerentes teriam descer

ali mesmo, na cidade de Osvaldo Cruz – SP, fato este que lhes

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ocasionaram inúmeros transtornos. Cabe dizer também que a

empresa não prestou qualquer tipo de assistência aos Autores e

nem mesmo devolveu o valor pago pelas passagens.

Diante do ocorrido os autores entraram em

contato com o Senhor Rosival Francisco dos Santos esposo da

autora Maria Graciete Ferreira da Silva e pai/sogro dos demais

autores, o qual entrou em contato com o representante da

empresa que lhe atendeu de forma grosseira e alegou que não

tinha responsabilidade alguma com relação ao fato.

Que em razão deste fato os autores, com

crianças de colo, tiveram que comprar uma nova passagem

cada um, no valor de R$ 18,00 (dezoito reais) cada, com destino

a Presidente Prudente – SP e após novamente compraram uma

passagem, no valor de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) cada,

até a cidade de Nova Alvorada do Sul – MS e finalmente de Nova

Alvorada do Sul a Rio Brilhante – MS, cada passagem no valor de

R$ 7,00 (sete reais). Informam ainda que a viajem durou cerca

de cinco dias e cinco noites passando por inúmeras dificuldades

para se alimentarem e também para os cuidados com as

crianças.

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Sendo assim Excelência, é inconteste a

responsabilização da Empresa requerida, pelo que sofreram com

o desconforto e a frustração de além de pagar pela passagem e

não chegar ao seu destino, ter ainda que ouvir insulto de todos

os tipos por parte dos representantes da empresa e o descaso

com o qual os Requerentes e, ainda pegar mais dois ônibus para

chegarem ao destino, gastando o que não podia.

Cabia a empresa Requerida, que com o

contrato de transporte (passagens) assumiu a obrigação de

transportar os Requerentes e deixá-los no destino

convencionado.

Oxigena-se in casu que a responsabilidade

da Empresa Requerida pelos danos causados aos seus

passageiros, durante a execução do contrato, é objetiva e tem

como núcleo uma obrigação de resultado, qual seja, a de

recolher o passageiro no local estabelecido, transportando-o

com segurança até o local de destino.

Ora, Excelência, a Empresa Requerida

deixou de cumprir com o contrato e, agindo de má-fé vendou

passagem aos autores com destino a Rio Brilhante – MS e

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depois, sem qualquer justificativa, abandonou os autores em

lugar diverso do contratado.

II - DO DIREITO

A responsabilidade civil, in casu, é

regulada pelos ditames insculpidos nos artigos 734 a 742 do

Código Civil e Código de Defesa do Consumidor nos arts. 14 e

22.

Nesse ponto, dispõe especificamente o art.

737 do Código Civil que o transportador está sujeito aos horários

e itinerários previstos, sob pena de responder por perdas e

danos, salvo motivo de força maior.

Gustavo Tepedino, em comentários ao

dispositivo legal, cita Pontes de Miranda para quem: o

transportador deve seguir o itinerário previsto à risca, mas não a

todo risco.

Se o transportador mudou, previamente,


mas após a conclusão do contrato de transporte o
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itinerário, e a mudança causaria prejuízo ao


freguês, pode esse exigir a resolução do contrato e
o ressarcimento dos danos. Quanto à supressão de
paradas nas estações, ou nos pontos de parada
que estavam previstos, se não houve caso fortuito
ou força maior que o determinou, pode haver danos
ao passageiro ou viajante e a respectiva
ressarcibilidade (Comentários ao Novo Código Civil,
V. X, Ed. Forense, pág. 529)

Na mesma linha, relativamente a

regulamentação da relação contratada sob a ótica do Código de

Defesa do Consumidor:

A exemplo do que foi estabelecido no


artigo anterior, o caput do dispositivo dispõe que a
responsabilidade do fornecedor de serviços
independe da extensão da culpa, acolhendo,
também nesta sede, os postulados da
responsabilidade objetiva.

As causas excludentes de responsabilidade


do prestador de serviços são as mesmas previstas
na hipótese do fornecimento de bens, a saber: que
tendo prestado o serviço, o defeito inexiste, ou que
a culpa é exclusiva do usuário ou de terceiro.
(DENARI, Zelmo, Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor Comentado pelos Autores do
Anteprojeto, 8 ed., p. 195)
a

E, ainda:

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APELAÇÃO CÍVEL - RESPONSABILIDADE


CIVIL - CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO -
TRANSPORTE RODOVIÁRIO -RESPONSABILIDADE
OBJETIVA - ARTS. 37, § 6º, DA CF/88, E 14 DO CDC -
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS,
DECORRENTES DO EXTRAVIO DE BAGAGEM -
DANOS COMPROVADOS - DEVER DE INDENIZAR.
[...] Sendo a UNESUL de Transportes Ltda. uma
concessionária de serviço público, responde
objetivamente, a teor dos arts. 37, § 6º, da
Constituição Federal, e 14 do Código de Defesa do
Consumidor, pelos prejuízos a que der causa,
bastando ao consumidor lesado a comprovação do
evento e do dano, bem como do nexo causal entre
este e a conduta da concessionária. [...] (Apelação
Cível n. 2007.027729-3, Terceira Câmara de Direito
Público, Relator Des. Rui Fortes, DJe de 27.10.2009)

Assim sendo, a responsabilidade do

transportador é pelo cumprimento do seu trajeto e pelos danos

nele ocorridos.

A obrigação do transportador é de

resultado. Tem de transportar o passageiro e sua bagagem de

um lugar para outro, no tempo e no modo convencionados,

responsabiliza-se pelos atrasos, e deve levá-lo até o destino. E

além de uma obrigação de resultado, há também uma obrigação

de garantia.

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No que concerne ao transporte de

pessoas, o art. 734 prevê a adoção da responsabilidade objetiva

contratual. Assim, no contrato de transporte, há o dever de o

transportador levar o viajante incólume ao destino. De sorte

que, descumprida essa obrigação de resultado, exsurge o dever

de indenizar do transportador independentemente de culpa, isto

é, reconhece-se a responsabilidade objetiva ao transportador,

fundada na teoria do risco.

O Professor Rui Stoco, com a clareza que

lhe é peculiar elucida a questão de forma a não deixar margem

a dúvidas, verbis:

“Como ficou exaustivamente afirmado, a


responsabilidade do transportador é, de regra,
contratual e se traduz como uma obrigação de
resultado ou fim.

Não basta proporcionar os melhores


meios.

Impõe-se que cumpra o objeto da avença.

Portanto, não só assume a obrigação de


transportar o usuário a partir de um local de
origem por este escolhido, como de deixá-lo no
destino convencionado.

Mas essa obrigação só se completa com a


entrega do passageiro no local do destino são e
salvo; incólume.

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Esse dever de incolumidade constitui


cláusula implícita de garantia, é ínsita ao contrato
de adesão e se presume sempre. Pode ser
considerada verdadeira cláusula pétrea, posto
imutável por vontade do transportador.

É que, segundo o art. 733 do Código Civil,


não basta o transportador cumprir o contrato no
que pertine ao percurso e à pontualidade; deve,
também responder pelos danos que durante esse
percurso causar a pessoas e coisas.

Consagrou-se, portanto o dever de


incolumidade que a doutrina e nossos pretórios
haviam estabelecido”

(Tratado de Responsabilidade Civil, Ed.


Revista dos Tribunais, 6ª ed., pág. 297).

Aliás, o transportador tem o dever jurídico

de manter hígida a transportada. A respeito do tema em

comento, a literatura alienígena não discrepa, nas palavras

sempre seguras de Rodrigo Binotto Grevetti, ao anotar que:

“Uma das mais importantes características


do contrato de transporte é a chamada cláusula de
incolumidade. Essa cláusula, implícita no contrato
de transporte, implica no fato de não ser a
obrigação do transportador apenas de meio ou de
resultado, mas também de garantia.

Ou seja, tem o transportador o dever de


zelar pela incolumidade do passageiro, a fim de
evitar que qualquer dano possa emergir durante a
vigência do contrato.

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O transportador assume a obrigação de


conduzir o passageiro incólume ao seu destino e
fica obrigada a reparar o dano por ele sofrido.

Uma vez descumprida essa obrigação de


levar o passageiro são e salvo ao seu destino,
exsurge o dever de indenizar do transportador,
independentemente de culpa.”

(Contrato de transporte e responsabilidade


civil, publicada no site Boletim Jurídico
(www.boletimjuridico.com.br).

A Jurisprudência acompanha o

entendimento doutrinário, posicionando com justiça e sabedoria

a fatos como esse, senão vejamos:

PROCESSO CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS. ASSALTO À MÃO ARMADA NO INTERIOR DE
ÔNIBUS COLETIVO. INCAPACIDADE PERMANENTE DE
USUÁRIO. PARAPLEGIA IRREVERSÍVEL EM DECORRÊNCIA
DE DISPARO DE ARMA DE FOGO. ALEGAÇÃO DE FORÇA
MAIOR A EXCLUIR A RESPONSABILIDADE DA
TRANSPORTADORA. IMPOSSIBILIDADE.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA EMPRESA
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. APELO
IMPROVIDO. RECURSO ADESIVO PROVIDO
PARCIALMENTE PARA MAJORAR A CONDENAÇÃO POR
DANOS MORAIS. DECISÃO UNÂNIME. 1. A paraplegia de
usuário causada por disparo de arma de fogo,
decorrente de assalto à mão armada, dentro de ônibus,
não caracteriza fato totalmente estranho ao serviço de
transporte, nem tampouco constitui força maior
excludente de responsabilidade da empresa
transportadora. 2. Os frequentes assaltos a ônibus não
estão na esfera da imprevisibilidade, porquanto passou
a ser prática comum nos coletivos dos grandes centros
urbanos. 3. A transportadora tem o dever de

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transportar incólume seus passageiros e zelar pela sua


integridade física até o local de destino. 4.
Responsabilidade objetiva da empresa concessionária
de transporte público. 5. Apelo não provido. 6. Recurso
adesivo parcialmente provido, apenas para majorar a
indenização por danos morais para R$ 80.000,00
(oitenta mil reais). 7. Decisão unânime. (Apelação Cível
nº 0101671-5, 4ª Câmara Cível do TJPE, Rel. Eloy
D'Almeida Lins, Rel. Convocado Virgínio Marques
Carneiro Leão. j. 19.12.2007, DOE 23.04.2009).

AGRAVO RETIDO. CERCEAMENTO DE DEFESA.


REALIZAÇÃO DE PERÍCIA JUDICIAL. DESNECESSIDADE.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. É absolutamente
desnecessária a produção de prova pericial de acidente
de trânsito envolvendo veículo da transportadora
demandada por herdeiros de passageiro vitimado,
quando a empresa pretende discutir a culpa pelo
evento, porquanto a relação jurídica discutida deve ser
resolvida sob o enfoque da responsabilidade civil
objetiva, sem discussão da eventual imprudência.
APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. ACIDENTE DE
TRÂNSITO. TRANSPORTE RODOVIÁRIO.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DANO E NEXO CAUSAL
COMPROVADOS. DEVER DE INDENIZAR. O transportador
rodoviário de passageiros deve assegurar a
incolumidade do contratante do início ao fim da
viagem. Diante disso, envolvendo-se o ônibus em
acidente, acarretando lesões graves em passageiro, a
empresa de transporte deve suportar os danos
advindos, não podendo ser elidida pela alegada culpa
de terceiro, mas tão somente por caso fortuito, força
maior ou por culpa exclusiva da vítima. (AC nº
2001.025735-1 Rel. Des. Carlos Prudêncio, DJ de
08.11.2005). DANO MORAL E PENSÃO ALIMENTÍCIA.
VERBAS IMPUGNADAS NO SENTIDO DE SUA
INEXISTÊNCIA, EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DE CULPA
PARA O EVENTO. REJEIÇÃO. Verificada a incidência da
responsabilidade objetiva do transportador de pessoas,
na qual não se discute a ocorrência de culpa para o
evento danoso, e sendo este o argumento da parte
para se isentar do ressarcimento postulado referentes
aos danos morais e aos alimentos, a argumentação
deve ser rejeitada. DANO MORAL. RESSARCIMENTO.
PRETENDIDA REDUÇÃO DO VALOR. FIXAÇÃO EM

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SETENTA E OITO MIL REAIS SENDO METADE PARA CADA


AUTOR. RAZOABILIDADE. CARÁTER REPARATÓRIO,
EDUCATIVO E PUNITIVO. PECULIARIDADES DO CASO
CONCRETO. Deve o julgador, quando da fixação da
condenação decorrente de danos morais com caráter
reparatório, educativo e punitivo, sopesar a condição
socioeconômica dos envolvidos, a intensidade da culpa
despendida para o evento e a gravidade do dano
acarretado. (AC nº 2002.011451-6 Rel. Des. Carlos
Prudêncio, DJ de 09.08.2006). Diante disso, verificada a
gravidade do dano (falecimento da mãe e esposa dos
autores), as partes envolvidas (industriário e menor e
uma empresa transportadora), e a intensidade da
responsabilidade pelo evento (obrigação de fim), a
indenização do dano moral deve ser mantida no
importe fixado na sentença. SEGURO OBRIGATÓRIO.
DPVAT. PRETENDIDO DESCONTO DOS DANOS
MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE. NÃO COMPROVAÇÃO DO
RECEBIMENTO DOS VALORES PELOS SEGURADO OU
BENEFICIÁRIO. É assente que "o valor do seguro
obrigatório deve ser deduzido da indenização
judicialmente fixada" (Súmula nº 246 do Superior
Tribunal de Justiça). Porém, para que isso ocorra, deve
ficar comprovado nos autos de que a parte segurada ou
beneficiária realmente recebeu os valores relativos ao
DPVAT. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ATOS ATENTATÓRIOS A
DIGNIDADE DA JUSTIÇA. INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS
17 E 18 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO
NÃO PROVIDO. Incorrendo a parte em qualquer das
hipóteses dos incisos do art. 17 do Código de Processo
Civil, configurada estará a litigância de má-fé, impondo-
lhe sanção pecuniária de 1% mais 20% de perdas e
danos sobre o valor da causa, condizente com a
temeridade e a transgressão do dever de lealdade
processual que informa o sistema processual vigente
(AC nº 1999.011841-0 Rel. Des. Carlos Prudêncio, DJ de
04.03.2004). (Apelação Cível nº 2005.014773-6, 1ª
Câmara de Direito Civil do TJSC, Rel. Carlos Prudêncio.
unânime, DJe 16.02.2009).

APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO SUMÁRIA DE


INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
ACIDENTE DE TRÂNSITO ENVOLVENDO ÔNIBUS QUE
CAUSOU LESÃO EM PASSAGEIRA. Tratando-se de
contrato de transporte, vige a cláusula de incolumidade

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que determina que o passageiro seja conduzido ao seu


destino de forma sã e salva. Da referida cláusula de
incolumidade decorre a responsabilidade objetiva da
empresa transportadora, devendo esta indenizar seus
passageiros pelos danos por eles sofridos em razão do
acidente. "A responsabilidade contratual do
transportador, pelo acidente com passageiro, não é
elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação
regressiva". Súmula 187 do STF. Dano moral passível
de indenização. A indenização pelo dano moral tem
natureza punitiva/compensatória, sendo que o valor
arbitrado não levou em consideração os critérios da
razoabilidade e da proporcionalidade. Reforma do
quantum fixado pelo Juízo a quo. Recursos conhecidos,
improvendo-se o da requerida e provendo-se o da
autora. Sucumbência reformada. Decisão unânime.
(Apelação Cível nº 2653/2007 (2007207737), Câmara
Cível do TJSE, Rel. Cezário Siqueira Neto. j. 25.08.2008).

E ainda:

APELAÇÃO CÍVEL.
RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE
RODOVIÁRIO. DESEMBARQUE DE
PASSAGEIRA EM DESTINO DIVERSO DO
PRETENDIDO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO
SERVIÇO IDENTIFICADA. TENTANTIVA DE
REPARAÇÃO DO ERRO POR PARTE DA
EMPRESA RESPONSÁVEL AO
DISPONIBILIZAR OUTRO VEÍCULO PARA
LEVÁ-LA AO SEU DESTINO. INEXISTÊNCIA
DE PROVAS QUANTO AO DANO E SUA
EXTENSÃO. ABALO MORAL NÃO
CONSTATADO. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. O
transportador está sujeito aos horários e
itinerários previstos, sob pena de
responder por perdas e danos, que

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dependem, todavia, de provas, ausentes


no caso concreto. (TJSC, Apelação Cível n.
2009.068856-4, de Lauro Müller, rel. Des.
Ronei Danielli, j. 29-09-2011). Grifo nosso

Assim sendo, Torna-se inquestionável,

portanto, o dever da Empresa de Transporte, de reparar o dano

ocasionado aos Requerentes.

III - Da Obrigação de Reparar os Danos

A Promovida no caso em epígrafe agiu de

má-fé, transacionando vendendo passagem para os Autores e

após se negando a transportar os mesmo ao destino avençado,

consistindo tal comportamento, em prática abusiva ao direito do

consumidor, passível, portanto, de reparação pelos danos

materiais e morais sofridos.

O esquema clássico da responsabilidade

civil por danos sujeita-se à disciplina do art. 159 do Código Civil

Pátrio, in verbis:

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"Aquele que por ação ou omissão


voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar
prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano."

Com o advento da Constituição Federal de

1988, a reparação dos danos patrimoniais e morais ganhou

tutela especial, quando em seu art. 5º, incisos V e X, consagrou-

se o dever de indenizar os danos sofridos como proteção a

direitos individuais, verbis:

"Art. 5º, CF – (...)

V – é assegurado o direito de resposta,


proporcional ao agravo, além de indenização por
dano material, moral ou à imagem;

(...)

X – são invioláveis a intimidade, a vida


privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;"

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Da Obrigação de Reparar o Dano

causado ao Consumidor

O dever de indenizar surge também sob o

enfoque de uma outra análise, levando-se em conta que a

situação em baile trata da clara má-fé do transportador que

deixou de cumprir com o contrato de transporte avençado,

causando grandes danos aos autores.

No que tange à proteção e defesa do

consumidor, a reparação dos danos se baliza na

responsabilização do ofensor com vistas à satisfação pessoal ou

econômica do consumidor, consistindo seu objetivo maior, na

verdade, servir de desestímulo a práticas lesivas nas relações de

consumo, a exemplo da que ocorreu in casu.

Isso porque, afiguram-se como direitos

básicos do consumidor, em matéria de dano e sua reparação, a

teor do disposto do art. 6.°, incisos VI e VII, do Código de Defesa

do Consumidor, os transcritos abaixo:

Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

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VI – a efetiva prevenção e reparação de


danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos
e difusos;

VII - "o acesso aos órgãos judiciários e


administrativos, com vistas à prevenção ou
reparação de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos ou difusos, assegurada a
proteção jurídica, administrativa e técnica aos
necessitados".

Com efeito, na questão em foco, houve

quebra contratual da relação de consumo por parte da

Requerida, pois essa deveria ter agido com boa-fé ao vender as

passagens aos Requerentes, isso infelizmente não aconteceu, o

que vemos é que a Empresa vendeu e COBROU dos autores

passagens com destino a Rio Brilhante e após recusou-se a

cumpri-la.

Assim, segundo a nova sistemática de

proteção e defesa do consumidor, no caso em exame, o dever

de reparar o dano causado aos Autores pela má-fé quando da

venda das passagens é evidente e está bem caracterizado.

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O jurista Nelson Nery Júnior, um dos co-

autores do Anteprojeto da Lei Federal n.º 8.078/90 (Código de

Defesa do Consumidor), ao tratar do tema da responsabilidade

no CDC, dispõe que:

"A norma estabelece a responsabilidade


objetiva como sendo o sistema geral da
responsabilidade do CDC. Assim, toda indenização
derivada de relação de consumo, sujeita-se ao
regime da responsabilidade objetiva, salvo quando
o Código expressamente disponha em contrário."

E arremata:

"A responsabilidade objetiva do fornecedor


pelos danos causados ao consumidor, independe
da investigação de culpa."

Assim, é insofismável, portanto, o direito

dos Autores de se ver indenizados por todos os prejuízos que

sofreram. Ou seja, deverá ser devolvido em dobro o valor pago a

mais pelos autores e relação as passagens e ainda serem

ressarcidos pela compra das passagens que foram obrigado a

adquirirem para chegarem até a cidade de Rio Brilhante – MS,

destino final.

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Do Dano Moral

Reputa-se salutar tecer algumas

considerações preliminares acerca do dano moral, com o escopo

de conceituá-lo à luz do nosso ordenamento jurídico.

Ensina a boa doutrina que a expressão

dano moral tecnicamente qualifica o prejuízo extra-patrimonial,

possuindo um sentido mais amplo e genérico, pois representa a

lesão aos valores morais e bens não patrimoniais, reconhecidos

pela sociedade, tutelados pelo Estado e protegido pelo

ordenamento jurídico.

Segundo o que ensina Aguiar Dias:

"O dano moral é o efeito não patrimonial


da lesão de direito e não a própria lesão
abstratamente considerada."

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Maria Cristina da Silva Carmignani, em

trabalho publicado na Revista do Advogado nº 49, editada pela

conceituada "Associação dos Advogados de São Paulo", ensina que:

"(...) a concepção atual da doutrina


orienta-se no sentido de que a responsabilidade de
indenização do agente opera-se por força do
simples fato das violações (danun in re ipsa).
Verificado o evento danoso, surge a necessidade
da reparação, não havendo que se cogitar de prova
do dano moral, se presentes os pressupostos legais
para que haja a responsabilidade civil (nexo de
causalidade e culpa)".

A Carta Política de 1988, impondo sua

hegemonia sobre todo o ordenamento jurídico, confirmou o

princípio da reparação dos danos morais, previsto no capítulo

dos direitos e deveres individuais e coletivos, dispositivo alhures

mencionado.

Do mesmo modo, a moderna legislação

consumeira salvaguarda o direito de reparação por danos

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morais aos consumidores, que por definição legal (art. 2º) tanto

podem ser pessoas físicas ou jurídicas.

Nesse diapasão, preceitua o jurista Limongi França:

"Dano moral, é aquele que direta ou

indiretamente, à pessoa física ou jurídica, bem

assim a coletividade, sofre no aspecto não

econômico de seus bens jurídicos." (In Reparação

do Dano Moral, RT, Vol. 631, pg. 31, maio/88)

Consoante restou demonstrado alhures,

todo o evento ocorrido envolvendo a compra das passagens, o

desembarque dos autores em destino diverso do contratado e as

frustradas tentativas em resolver a desgastante situação,

afetaram, sobremaneira, a vida funcional dos Autores, que

depois de trabalharem por um ano e sonharem em visitar sua

terra natal, quando da volta para casa passarem por todos estes

transtornos.

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A quantificação do dano moral deve

atender a critérios como a extensão do dano, a condição do

causador do dano e a da vítima, bem como atentar para o

aspecto pedagógico da indenização, isto é, deve ser tal que

sirva de advertência para que o causador do dano e seus

congêneres se abstenham de praticar tais atos.

Insta trazer à tona, que a jurisprudência

pátria é pacífica no sentido de considerar a acumulação das

indenizações por danos materiais e morais, entendimento,

inclusive, já sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, in

verbis:

"Súmula 37 STJ São cumuláveis as


indenizações por dano material e dano moral
oriundos do mesmo fato”.

Ante todo o exposto, é patente a lesão à

imagem dos Autores, que em viagem de férias para descanso

físico e mental tiveram que passar por diversos transtornos e


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frustrações, além de dificuldade, pois viajavam com filhos

pequenos, razões pelas quais impende seja reparado

pecuniariamente todo desgaste sofrido.

Há que se dizer ainda que os autores se

sentiram inúteis, enganados, impotentes perante a

arbitrariedade e abusividade da empresa requerida que o

compeliu a pagar por um serviço que no final não foi cumprido,

resultando, sem dúvida, no abalo psicológico, impondo assim o

dever de indenizar pelo dano moral causado ao requerente.

E não se trata apenas disso, foram

diversas as tentativas de uma resolução administrativa e

amigável ao caso, porém o descaso da Requerida serviu para

ultrapassar o mero dissabor, desconforto.

Assim, evidenciados pressupostos para a

responsabilidade civil da empresa reclamada, o dano moral

dispensa prova concreta para a sua caracterização, que origina

o dever de indenizar, eis que suficiente a prova da existência do

ato ilícito, pois o dano moral existe in re ipsa.

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A condenação em danos morais, não deve

ser apenas suficiente para amenizar o sofrimento das

vítimas, mas principalmente para dissuadir a Requerida a

praticar novo ilícito perante os reclamantes ou a outros

consumidores.

DOS PEDIDOS

Ex positis, requer digne-se V. Exa, julgar

procedente a presente ação, concedendo a prestação

jurisdicional requestada na forma dos seguintes pleitos:

A reparação dos danos patrimoniais

suportados pelos Autores no valor total de R$ 1.215,00 (um mil

e duzentos e quinze reais);

Indenização pelos danos morais sofridos

no valor de R$ 25.950 (vinte e cinco mil e novecentos e

cinquenta reais);

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Conceder a inversão do ônus da prova,

ante a hipossuficiência dos requerentes perante a requerida, nos

termos do artigo 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

Condenação do requerido nas custas e

honorários de advogado na ordem de 20% sobre o valor da

causa;

Determinar a CITAÇÃO da Ré para

comparecerem à Audiência de Conciliação a ser designada, bem

como, responder aos termos da presente ação, dentro do prazo

legal, querendo, sob pena de revelia e confissão;

Seja deferida a assistência judiciária, nos

termos do art. 4º da Lei 1.060/50, conforme requerimento em

anexo;

Protesta provar o alegado por todos os

meios de provas em Direito admitidas;

Dá-se à causa o valor de R$ 27.120,00

(vinte e sete mil reais e cento e vinte centavos).

Termos em que,

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Pede deferimento.

Rio Brilhante – MS, 10 de setembro de

2013.

Adão Evandro Pereira Leite

OAB/MS 17.345

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