PeixeBR da Piscicultura
2018
WWW.PEIXEBR.COM.BR 1
EDITORIAL
O Anuário Brasileiro da
Piscicultura PEIXE BR 2018 é o
veículo de comunicação oficial
da Associação Brasileira da
Piscicultura
COORDENAÇÃO GERAL
Francisco Medeiros
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Altair Albuquerque (MTb 17.291)
EDIÇÃO
Texto Comunicação Corporativa
www.textoassessoria.com.br
REDAÇÃO
Caroline Baptista
Dâmaris Dellova
Guilherme Donati
Gustavo Cezário
Juliana Villa Real
Juliete Lino
Livia Albuquerque
Micaela Santos
Monique Oliveira
Rodolfo Vieira
TIRAGEM
3 mil exemplares
“
O Brasil entrou para o seleto grupo dos quatro maiores pro-
dutores de Tilápia do mundo. O levantamento exclusivo da
PEIXE BR mostra que superamos a barreira das 357 mil
toneladas em 2017, com mais de 51% da produção total da
Piscicultura nacional! É um resultado para comemorar.
DIRETOR SECRETÁRIO
André Luiz Camargo
ASSOCIE-SE
DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
Jules Ignácio Bortoli
CONSELHO FISCAL
À PEIXE BR
Valdemir Paulino dos Santos
João Manoel Cordeiro Alves
Cleiton Coldebella
COMISSÃO DE ÉTICA
Dennys Itagaki
Sylvio Santoro Filho
Henrique Martha de Oliveira
WWW.PEIXEBR.COM.BR
COMUNICACAO@PEIXEBR.COM.BR
(11) 3039-4107
6 ANUÁRIO PEIXE BR DA PISCICULTURA 2018 WWW.PEIXEBR.COM.BR 7
ASSOCIADOS DA PEIXE BR ASSOCIADOS DA PEIXE BR
CONDOMÍNIO
RURAL DE
COOPER PEIXE
PISCICULTORES
DE MANSO
FISH COMPANY
Piscicultura Mundial Desempenho dos Estados Passos para o Crescimento 1 Desafio do Consumo
Brasil é o 4º maior produtor Características do mercado, As pesquisas necessárias para Marketing agressivo e aprendizado
mundial de Tilápia potencialidades, gargalos e contribuir com o aumento da com outras cadeias produtivas
números de produção produtividade da Piscicultura
Produção global de Tilápia
brasileira
em crescimento
Produção de Salmão e Panga 38 124
também avança
Pescado lidera entre as
proteínas animais Casos de Sucesso 1 Desafio da Sanidade
Mais e melhores soluções para
Cooperativas Copacol e C.Vale
12 investem pesado na Piscicultura
proteção contra as enfermidades
94 126
Piscicultura no Brasil
102
Desafio da Nutrição
Produção cresce 8% e atinge 691.700 t Peixes Nativos
Paraná lidera por estado.
Passos para o Crescimento 2 Indústria investe na nutrição de
Sul está à frente por regiões Melhor genética e maior precisão para atender às necessidades
produtividade são os desafios Nota Técnica sobre a Tilápia da
Embrapa Pesca e Aquicultura e o da Piscicultura
importante trabalho de pesquisa
110
Águas da União
Aprovação dos processos passa por
22 momento decisivo
128
96 116
Tilápia na liderança
Atividades da PEIXE BR
Espécie representa 51,7% da Casos de Sucesso 2 Desafio do Varejo
Resumo das principais conquistas,
produção brasileira
As potencialidades do Baixo Rio São É preciso ter frequência nas gôndolas atividades e posicionamentos da
Peixes nativos participam com 43,7% Francisco, no Nordeste dos supermercados entidade em 2017
30 98 122 132
10 ANUÁRIO PEIXE BR DA PISCICULTURA 2018 WWW.PEIXEBR.COM.BR 11
PISCICULTURA MUNDIAL PISCICULTURA MUNDIAL
03 01
05
07
04 02
08
06
01 02 03 04 05 06 07 08
ladas de Tilápia por ano. A Indonésia está na com 51,7% do total, atingindo 357,639 mil to-
segunda posição, com 1,1 milhão/t, e, depois, neladas, volume suficiente para colocar o Brasil
o Egito, com 800 mil t/ano. Na sequência vêm entre os top 4.
PAQ-GroTM
Filipinas (311,6 mil t) e Tailândia (300 mil t). A distância para o Egito é grande, mas não
Os dados referem-se à produção de 2016, com impossível de alcançar. O Relatório Intrafish
Alta performance
tendência de crescimento orgânico para 2017. aponta que a previsão é o Brasil produzir 500
A favor do Brasil estão as estatísticas da PEIXE mil t de Tilápia em 2020. Não há fonte dessa
BR. Em 2016, o país produziu 640.510 t de
peixes cultivados. Considerando que a Tilápia
informação, mas a realidade dos investimentos
no país mostra que é perfeitamente possível na taxa de conversão
lidera a produção com pelo menos 50% do
total, a produção nacional seria de 320 mil t/
chegar a esse volume já em 2019.
Um dado sobre a cadeia produtiva da Tilápia
alimentar de tilápias
ano, o que já colocaria o Brasil na 4ª posição em
termos mundiais.
das Filipinas no Relatório Infrafish chama a
atenção. Lá, o mercado movimenta US$ 12
e camarões.
O mais recente levantamento da PEIXE BR bilhões por ano! No Brasil, segundo a PEIXE
destrinchou os números das principais espécies BR, o mercado de peixes cultivados total gera
produzidas no país, com a Tilápia liderando negócios de US$ 1,5 bilhão.
180 172
O Pescado é, de longe, a proteína de origem ções, entre 2020 e 2021 a produção global de
animal mais produzida no planeta. De acordo peixes de cultivo ultrapassará a produção de
com estudo da OCDE (Organização para a peixes de captura.
Cooperação e Desenvolvimento Econômi- O estudo mostra, também, que a produção
co) e a FAO (Organização da Alimentação e de peixes de cultivo cresceu 60% entre 2007 e 150
Agricultura da ONU), em 2017 foram pro- 2017, saindo de 50 milhões/t/ano para os atuais
130
duzidos 172 milhões de toneladas de Pescado 80 milhões/t. No mesmo período, a produção
(peixes de cultivo e peixes de captura), bem de peixes de captura manteve-se estável, na faixa 121 120
acima da carne suína (2ª colocada), responsá- dos 90/92 milhões de toneladas por ano.
vel por 120 milhões de toneladas. A 3ª proteína animal mais produzida no mun- 120 130
Do total da produção de Pescado, 80 mi- do, segundo a OCDE/FAO, é a carne de fran- 101
lhões/t referem-se aos peixes de cultivo e 92 gos, com 118 milhões/t/ano. A carne bovina 102
milhões/t aos peixes de captura, informa a – 4ª carne mais produzida – saltou de 65 mi- 118
OCDE/FAO. Pelas estimativas das institui- lhões/t para 70 milhões/t, entre 2007 e 2017. 90
90 92
90 93
80
65
78
60 70
50
30
12 13
11
CRESCIMENTO
PESCADO TOTAL
42%
Brasil produziu 691.700 BRAZIL HAS PRODUCED 691,700 TONS OF FARMED FISH IN 2017
Fish farming in Brazil has grown at significant rates during the last decade.
toneladas de peixes In 2017, Brazilian fish farming has grown by 8%, and the to-
tal production volume has reached 691,700 tons. In 2016,
the country had produced 640,410 tons, just 1% above the
The positive scenario led to the implementation of new
fish-farming projects in different regions – especially in
the Central and Southern areas. However, there are still
cultivados em 2017
2015 output: 638,000 tons. environmental and regulatory issues to be solved, as the
The industry has now resumed the expected growth rates, use of water sources for fish farming. In the Northeast,
after facing many challenges in 2016, mainly related to the the major problem is related to the continued drought the
macroeconomical scenario, with reduced investments, grow- region has been facing during the last years.
Resultado recoloca atividade no rumo do crescimento médio da última década. ing unemployment rates, reduced consumption of animal Considering the existing challenges and the signs of re-
protein – and prolonged drought in the Northeast, leading covery of the Brazilian economy, the Brazilian Fish Farm-
to critical shortage of water. ing Association (PEIXE BR) believes that the 8% growth
In 2017, the Brazilian economy started to show slight signs in 2017 creates a positive outlook for the future of the
of recovery. The GDP grew by 1%, after two consecutive industry.
years of significant reduction (almost 8%), inflation rate was PEIXE BR believes that the industry will grow in 2018, and
A Piscicultura brasileira cresceu 8% em 2017,
reduced to 3%, employment rates showed signs of recovery, there is an expectation of increased domestic fish consump-
terminando o ano com a produção de 691.700
and food consumption is slowly growing. tion – currently at the level of 9.5 kg/person/year.
toneladas de peixes cultivados. Em 2016, o
país havia produzido 640.410 toneladas, com
aumento de apenas 1% sobre o resultado de
2015: 638 mil toneladas.
Com este resultado, a atividade voltou ao eixo
normal de crescimento em 2017, após enfren-
tar muitas dificuldades em 2016 por conta,
especialmente, da situação macroeconômica
do Brasil, com redução dos investimentos, au-
mento do desemprego e queda no consumo de
Produção cresceu 8% sobre ano anterior,
proteínas animais como um todo – na região
Nordeste, a estiagem prolongada e a conse-
retomando o ritmo.
quente redução dos níveis de reservatórios
também impactaram diretamente o resultado
da atividade.
Em 2017, a situação macroeconômica esteve
um pouco melhor. Após recuo de quase 8%
do PIB em dois anos, a economia ensaiou re-
cuperação e o Produto Interno Bruto voltou a EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE PEIXES CULTIVADOS NO BRASIL
crescer cerca de 1%. A inflação também foi a
menor dos últimos anos, ficando na faixa dos
3%. O emprego voltou a crescer, porém ainda
aquém das necessidades e o consumo de alimen-
tos também mostrou sinais de melhoria.
Essa realidade foi responsável pela ativação de
projetos de Piscicultura em diferentes localida-
des do país – especialmente o Centro-Sul. Po-
691.700 t
rém, a situação ambiental continua emperrada
em muitos estados e os processos para liberação
de águas da União para a produção continuam
parados. A escassez de chuvas manteve-se como
um grande problema para o Nordeste.
Tendo em vista as adversidades e o início do 640.510 t
processo de recuperação da economia brasi- 638.000 t
leira, a Associação Brasileira da Piscicultura
(PEIXE BR) considera o resultado positivo o
crescimento de 8% em 2017.
578.800 t
A expectativa da entidade é que o desempenho
da Piscicultura mantenha a rota de crescimen-
to em 2018, com aumento do consumo inter-
no de peixes – atualmente na faixa dos 9,5 kg/
hab/ano.
2014
2015
2016
2017
fonte PeixeBR
12O 12O RIO GRANDE DO SUL 20.000 22.000 10,0 % MATO GROSSO DO SUL 17.850 7.599 51 25.500
13O 13O PARÁ 19.080 20.000 4,8 % MATO GROSSO 1.860 60.134 6 62.000
14O 14O PIAUÍ 17.000 18.000 5,9 % PARÁ 560 19.440 20.000
16O 16O RORAIMA 14.700 16.000 8,8 % PERNAMBUCO 16.694 255 51 17.000
15O -2 17O TOCANTINS 15.200 14.500 -4,6 % PARANÁ 105.392 3.248 3.360 112.000
19O +1 18O ESPÍRITO SANTO 10.800 12.000 11,1 % PIAUÍ 9.360 8.635 5 18.000
21O 21O SERGIPE 6.100 6.600 8,2 % RIO GRANDE DO NORTE 2.231 62 7 2.300
22O 22O RIO DE JANEIRO 4.630 4.800 3,7 % RIO DE JANEIRO 3.768 590 442 4.800
23O 23O ALAGOAS 2.830 3.500 23,7 % RIO GRANDE DO SUL 4.158 1.778 16.064 22.000
25O + 1 24O PARAÍBA 2.500 3.000 20,0 % SERGIPE 1.122 5.478 6.600
26O +1 25O RIO GRANDE DO NORTE 2.500 2.300 -8,0 % SÃO PAULO 66.101 3.128 271 69.500
24O -2 26O DISTRITO FEDERAL 2.620 1.500 -42,7 % SANTA CATARINA 32.930 2.136 9.434 44.500
O avanço de 8% da produção brasileira de pei- sição permanece com Rondônia, agora com
xes cultivados em 2017 foi comandado pelos 77 mil toneladas e crescimento de apenas 2%
três estados da região Sul. Juntos, Paraná, Santa sobre o resultado de 2016.
Catarina e Rio Grande do Sul, contribuíram A terceira posição continua com São Paulo.
com mais 24.500 toneladas no ano, com mé- O estado atingiu a produção de 69.500 to-
dia de crescimento de dois dígitos por estado. neladas, com elevação de 6,3% sobre o ano PRODUÇÃO NO BRASIL POR REGIÃO (EM MIL T)
Paraná mantém-se na liderança entre os estados anterior.
produtores, com 112 mil toneladas. O aumen- A quarta posição no ranking estadual per-
to foi de 19,3% em relação a 2016, motivado manece com Mato Grosso. O estado cresceu
por grandes investimentos feitos por coopera- 3,5% em 2017, atingindo 62.000 toneladas,
tivas importantes, como Copacol e C.Vale. porém com potencial para grande desenvol-
O levantamento da Associação Brasileira da vimento a médio prazo.
Piscicultura (PEIXE BR) não apresentou mu- Santa Catarina manteve-se na 5ª posição, com
danças no ranking dos maiores estados pro- produção de 44.500 toneladas de peixes culti-
dutores de peixes cultivados. A segunda po- vados em 2017.
Paraná: 112.000 t
1º
Rondônia: 77.000 t
2º
as regiões do país
toneladas, com boa evolução de 11.470 tone- rém, como a atividade tem boas condições
ladas em comparação ao ano anterior, devido de desenvolvimento na região, o avanço fi-
– sobretudo – ao consistente crescimento da cou aquém do esperado, mas mostrou boas
atividade em Minas Gerais (+26,1%). Todos surpresas, principalmente em Piauí, Bahia e
os estados da região apresentaram boa evolu- Pernambuco, que absorveram os produtores
Norte perde espaço devido à questão ambiental e à produção de Tambaqui. ção em 2017. que migraram do Ceará.
AP
RR
CE RN
MA PB
PE
PA PI
AM AL
SE
TO
BA
RO
AC DF
MT
GO
MG
ES
RJ
164.500 t MS
SP
122.000 t PR
111.400 t SC
115.300 t RS
178.500 t
TOTAL – 691.700 t fonte PeixeBR
Tilápia representa 51,7% TILAPIA REPRESENTS 51.7% OF THE BRAZILIAN FARMED FISH PRODUCTION
Tilapia is the major species farmed in the country, especially in the Central and Southern regions,
as well as in some States in the Northeast.
da Piscicultura brasileira Tilapia is the major species farmed in Brazil. According to the
survey conducted by the Brazilian Fish Farming Association
tons were produced – especially in the South of the country.
According to Francisco Medeiros, CEO of PEIXE BR, “this sur-
(PEIXE BR), Tilapia represents 51.7% of the Brazilian produc- vey involved respondents from all over Brazil, and shows,
Espécie é a mais produzida em praticamente todos os estados do país. tion, with 357,639 tons produced in 2017. for the first time, overall data related to Tilapia production
The position #2 in the ranking belongs to a group of fish: in the country, proving the feasibility of the business. This
native species. They represent 43.7% of the production, with species is the target of major and recent investments, mainly
302,235 tons. According to the survey conducted by PEIXE in the Southern region. Other States with significant potential
BR, Tambaqui is the leading of the native species. have already granted authorization for Tilapia production, as
Other species, as Carp and Trout, represent a 4.6% share of Tocantins and Mato Grosso, signaling that Tilapia farming will
the Brazilian production of farmed fish. In 2017, 31,825 grow in the near future in Brazil”.
A Tilápia é a mais importante espécie de peixes
cultivados do Brasil. Segundo levantamento
inédito da Associação Brasileira da Piscicultu-
ra (PEIXE BR), a Tilápia representa 51,7% da
Piscicultura nacional, com 357.639 toneladas
em 2017.
A segunda posição não é de uma espécie em
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PEIXES CULTIVADOS (POR ESPÉCIES)
si, mas de uma categoria de peixes: os nativos.
De acordo com a pesquisa da PEIXE BR, li-
derados pelo Tambaqui os nativos represen-
tam 43,7% da produção brasileira: 302.235
43,7%
toneladas.
Outras espécies, entre as quais destacam-se
Carpas e Trutas, representam 4,6% da produ-
ção brasileira de peixes cultivados em 2017,
51,7% 302.235 t 4,6%
com 31.825 toneladas – forte presença na
região Sul.
357.639 t Peixes Nativos 31.825 t
Essa pesquisa feita pela entidade em todo o Tilápia (Tambaqui e Outras
Brasil mostra, pela primeira vez, os números da
Tilápia no país, comprovando sua viabilidade
outros)
em termos produtivos e como negócio, já que a
espécie está presente nos maiores e mais recen-
fonte PeixeBR
tes empreendimentos, sobretudo na região Sul.
A autorização para produção da Tilápia em
estados com grande potencial de desenvolvi-
mento da Piscicultura, como Tocantins e Mato
Grosso, também mostra que a participação da OS MAIORES PRODUTORES DE TILÁPIA DO BRASIL
espécie na Piscicultura brasileira deve crescer
ainda mais no futuro”, diz Francisco Medeiros, Paraná – 105.392 t
presidente executivo da PEIXE BR.
O Paraná é o maior produtor de Tilápia do
Brasil, com 105.392 toneladas. A espécie par-
ticipa com 94% da produção total de peixes
cultivados do estado. A Tilápia também está São Paulo – 66.101 t
presente com força de São Paulo. Nada menos
do que 95% da produção do estado – equiva-
lentes a 66.101 t – são de Tilápia.
O terceiro maior produtor de Tilápia do Brasil
é Santa Catarina, com 32.930 t (74% do to-
tal). Depois vêm Minas Gerais, com 27.579 t
Santa Catarina – 32.930 t
(95%), e Bahia, com 22.220 t (81%).
Juntos, os cinco estados maiores produtores de
Tilápia do Brasil representam 64,9% da produ-
ção nacional.
Minas Gerais – 27.579 t
Bahia – 22.220 t
fonte PeixeBR
Os maiores produtores
de peixes nativos
Espécies estão presentes em todas as regiões do país.
NUTRIÇÃO AQUA
Brasil – especialmente pelas regiões Norte,
Centro-Oeste e Nordeste. De acordo com o
levantamento da PEIXE BR, somente no Dis-
POLI-NUTRI
trito Federal não há cultivo de peixe nativo.
NUTRIÇÃO DE CONFIANÇA
Produtos de avançada tecnologia, com os melhores serviços atendimento
ao produtor. A satisfação do cliente em primeiro lugar.
OS MAIORES PRODUTORES DE PEIXES NATIVOS DO BRASIL
Rondônia 77.000 t
Maranhão 23.850 t
CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS E VIVA A EXPERIÊNCIA DE SER CLIENTE POLI-NUTRI.
Pará 19.440 t
fonte PeixeBR
2017
2017
USD 7,18 616.942
2016
2016
de Tilápia divide opiniões. Para alguns, é pre- USD 7,43 752.136
ferível concentrar as forças no mercado inter-
no, que tem grande potencial de crescimento Brazilian fish companies
– o que é verdade –, necessitando de menores
2015
exported US$ 150
2015
investimentos (também faz sentido). Ou seja, USD 8,13 171.370
para esse grupo o mercado internacional pre-
cisa esperar um pouco. million, in 2017,
2014
2014
Para outro grupo, há um oceano a prospectar
e toda vitória deve ser comemorada. Também according to Secex. US USD 8,52 73.475
faz sentido e algumas empresas, como Royal
Fish, Geneaseas, Peixes Brasil, Cristalina, Co-
is the most important
2013
2013
pacol e Netuno, já atuam e/ou prospectam
oportunidades.
market to the Brazilian USD 8,61 71.890
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior,
do Ministério da Indústria, Comércio Exte-
Tilapia.
2012
2012
rior e Serviços (MDIC), o Brasil exportou USD 6,70 11.287
pouco menos de US$ 150 milhões em pes- fonte Secex
cado em 2017. Esse número incluiu pesca e
aquicultura.
Somente US$ 4,4 milhões referem-se à Tilá-
pia. Trata-se de um resultado ainda modesto,
mas – mais uma vez – as possibilidades são
imensas. De acordo com a Secex, em 2017
foram exportados apenas 617 toneladas da es-
pécie. Praticamente 100% desse volume para
os Estados Unidos pelo preço médio de US$
7,18 o quilo. São Paulo, Bahia, Mato Grosso
do Sul e Goiás fizeram vendas para o exterior
no ano passado.
A China, por exemplo, exporta perto de U$ 1
bilhão de Tilápia, incluindo filés congelados,
peixes inteiros e filés empanados! O país é, de
longe, o maior exportador mundial da espé-
cie, com 391.200 t em 2016, de acordo com
o Relatório Intrafish. A Indonésia vem em
segundo lugar com 16.694 t (dados de 2014).
Os Estados Unidos representam 56% das
exportações de Tilápia da China. O México
vem em segundo lugar, com 10%. O filé con-
gelado representa 39% das vendas chinesas ao
exterior. Mais de 82% da importação norte-
-americana são de filés congelados de Tilápia
– esse item representou, em 2016, US$ 478,7
milhões.
Segundo o relatório Intrafish, a China rece-
beu US$ 3,6 por kg de filé congelado expor-
tado em 2015.
8.000
7.020
14%
2016 2017
fonte PeixeBR
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
7.840
160
0
fonte PeixeBR
Se continuar crescendo nos níveis verificados Sertão e em diversas lagoas espalhadas pelo es-
em 2017, a Piscicultura alagoana duplicará de tado, informa Edson Maruta, assessor técnico
PRODUÇÃO DA tamanho até 2020. Segundo levantamento da da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e
Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE Aquicultura (Seagri) de Alagoas.
PISCICULTURA BR), a produção deu salto de 23,7% em 2017 O carro chefe é a Tilápia. De acordo com o
DE ALAGOAS (em t) em relação a 2016, atingindo 3.500 tonela- levantamento da PEIXE BR, a espécie repre-
das no ano. Ainda é pouco, mas a julgar pelo senta mais de 70% da Piscicultura de Alagoas.
3.500 avanço da produção em diferentes regiões de A diversificação é uma pauta amplamente dis-
Alagoas, esses números serão bem maiores em cutida. O Surubim, peixe encontrado no São
2.830 pouco tempo. Francisco, está conquistando muitos produto-
A história da Piscicultura em Alagoas tem res alagoanos. Esse processo é confirmado pelo
menos de quatro décadas. A atividade deu os estudo da Associação Brasileira da Piscicultu-
primeiros passos no início dos anos 1980, no ra, que mostra que 897 t/ano vêm de peixes
23,7% Baixo Rio São Francisco. Ali ela surgiu como nativos.
complemento à criação de gado, cana-de-açú- O estado faz a sua parte para dinamizar a Pisci-
car, coco e arroz. Pouco tempo depois, a Com- cultura. Estudo da Seagri mostra que nada me-
panhia de Desenvolvimento dos Vales do São nos do que 168 barragens têm potencial para
Francisco e do Parnaíba (Codevasf ) criou a Es- produzir 36 mil toneladas/ano. Para fomentar
2016 2017 tação Piloto de Piscicultura de Itiúba, em Por- a atividade foi criado o programa Alagoas Mais
fonte PeixeBR to Real do Colégio, para produção de alevinos. Peixe, que objetiva gerar emprego e renda no
Os tanques-rede surgiram na década seguinte campo, desenvolver a cadeia produtiva e viabi-
e, nos últimos anos, a atividade chegou ao Alto lizar unidades de beneficiamento de pescado.
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
2.540
897
63
fonte PeixeBR
dução de proteína animal no mundo. Por isso, investimos globalmente no desenvolvimento
de soluções para a atividade. São mais de 150 anos de experiência, 150 mil funcioná-
rios em 70 países que estão comprometidos em alimentar o mundo de forma responsável,
reduzindo impactos ambientais e melhorando as comunidades onde vivem e trabalham.
Grande potencial de
crescimento à frente
Isenção de alguns impostos e porto para exportação
Política de incentivo proporciona ganhos para todos. são atributos positivos no estado.
O Amapá produziu 1.000 toneladas de peixes fábricas de rações, além da alocação de recur-
cultivados em 2017, de acordo com o levanta- sos para aquisição de escavadeira hidráulica e
PRODUÇÃO DA mento da Associação Brasileira da Piscicultu- caminhões de transporte de peixe vivo. Outras
ra (PEIXE BR). Esses números estão aquém ações também estão planejadas, como o proje-
PISCICULTURA das estimativas do governo do estado, porém to do curso básico de Piscicultura, para levar
DO AMAPÁ (em t) comprovam as condições locais para desenvol- conhecimento sobre cooperativismo, associati-
vimento da Piscicultura, uma vez que há recur- vismo e linhas de créditos aos pequenos pro-
1.000 sos hídricos, solos e relevos adequados e baixa dutores”, explica Raimundo Cavalcante, chefe
variação térmica. Além disso, o Amapá ofe- da Coordenação de Desenvolvimento de Pesca
rece isenção de alguns impostos e conta com e Aquicultura da Agência de Pesca do Amapá.
um porto para exportação – sem dúvida, uma Como parte desse trabalho, boa parte de 2017
650
vantagem competitiva por estar mais próximo foi marcada pela peregrinação junto às prefei-
dos mercados europeu e norte-americano. Por turas municipais para fortalecer e amparar os
53,8% conta desses fatores, a atividade cresceu mais de procedimentos de licenciamento dos projetos
50% em relação a 2016. aquícolas, destacando a devida preocupação
Ainda em formação, a Piscicultura local conta com o meio ambiente e o desenvolvimento
com empreendimentos de pequeno porte, com econômico do estado.
predominância de cultivo em sistema semi “Porém, há vários desafios a vencer, como
2016 2017 intensivo. O governo do estado, por meio da continuidade da política pública de incenti-
fonte PeixeBR Agência de Pesca do Estado do Amapá (PES- vo à Piscicultura, descentralização da política
CAP), executa projetos de investimentos e cus- ambiental e aparelhamento orçamentário para
teio, com assistência técnica até os processos de garantir a execução de extensão pesqueira e
despesca e comercialização. aquícola”, destaca Cavalcante.
‘’Um dos destaques positivos em 2017 foi a Mais de 90% da produção envolvem peixes
adoção da política aquícola como política de nativos, especialmente Tambaqui, Pirarucu,
ESPÉCIES MAIS
estado e a criação da lei da Zona Franca Ver- Curimatã, Matrinxã e Piauçu.
PRODUZIDAS de, para atrair investidores, especialmente de
EM 2017 (em t)
932
68
0
fonte PeixeBR M
CM
CÂMARA
MY
CY
CADEIA PRODUTIVA DO PEIXE. FRIGORÍFICA
PORTAS
EXPOSITORAS
MÁQUINA DE GELO
HOSHIZAKI
CMY
Liderada pelo Tambaqui e com boa presença perativa de Trabalho de Engenheiros de Pesca
de Matrinxã e Pirarucu, entre outras espécies, do Amazonas (AQUICPESCA), para respal-
PRODUÇÃO DA a Piscicultura do Amazonas produz 28 mil to- do e fomento da atividade”, informa Marcon-
neladas de peixes cultivados por ano, segundo des Junior.
PISCICULTURA o levantamento da Associação Brasileira da Leocy Cutrim dos Santos Filho, engenheiro
DO AMAZONAS (em t) Piscicultura (PEIXE BR). No total, são cerca de pesca, analista técnico e gestor de projetos
de 1.400 produtores, de acordo com o Institu- do Sebrae AM, explica que ainda há muitos
28.000 to de Proteção Ambiental do Estado do Ama- gargalos a resolver, como o licenciamento am-
27.500 zonas (IPAAM). biental. “Criamos em 20% da área da proprie-
As condições gerais do estado explicam os dade e preservamos 80%. Não temos nenhum
bons números da atividade no Amazonas. benefício com isso. Outro ponto é que, apesar
Destaque também à infraestrutura de pro- de haver três fábricas de rações no estado, o
dução de alevinos, que proporciona uma im- preço dos insumos é elevado, uma vez que o
1,8% portante e sólida base para o crescimento da Amazonas não é produtor de grãos, como mi-
Piscicultura no estado. lho e soja.
Marcondes Agostinho Gonzaga Junior, pro- “Mesmo com obstáculos, a Piscicultura vem
fessor e coordenador pedagógico do curso su- ganhando espaço. Há, obviamente, a neces-
perior de Tecnologia em Produção Pesqueira sidade de aumentar a oferta de alimentos
2016 2017 (TECPESQ), da Universidade do Estado do saudáveis e de qualidade para a crescente
fonte PeixeBR Amazonas (UEA), destaca avanços importan- população, porém é perceptível o avanço da
tes, como a criação, em 2017, da Associação tecnologia e da profissionalização”, comple-
Independente dos Aquicultores do Estado do menta Marcondes Junior, lembrando que o
Amazonas (AQUAM) e os investimentos em consumidor preza e valoriza empresas e pro-
ensino, pesquisas e extensão, além dos acor- dutores transparentes, com boas práticas e
dos de cooperação técnica acadêmica entre as respeito ao meio ambiente.
ESPÉCIES MAIS
instituições públicas e privadas. “Nos últimos Amazonas apresenta excelentes condições de
PRODUZIDAS dez anos, a UEA formou 405 tecnólogos; so- produção, além de um bom mercado consu-
EM 2017 (em t) mente em 2017, foram mais 63 profissionais midor, porém sua política ambiental precisa
para atuar nos municípios mais distantes do ser mais clara para proporcionar segurança
estado. Também foi montada a primeira Coo- jurídica aos investidores.
28.000
0 0
fonte PeixeBR
Com produção de cerca de 27.500 toneladas criação de polos de Piscicultura em locais onde
de peixes cultivados em 2017, segundo o levan- praticamente não existe água, proporcionando
PRODUÇÃO DA tamento da Associação Brasileira da Piscicul- alimento para as famílias e maior renda”.
tura, a Bahia desponta como líder na atividade Apesar dos aspectos positivos, alguns gargalos
PISCICULTURA no Nordeste por uma série de fatores. da Piscicultura baiana ainda afetam a produti-
DA BHAIA (em t) Antonio Laborda, gerente de operações da vidade no estado, segundo a Bahia Pesca. É o
Bahia Pesca – órgão vinculado à Secretária da caso da oferta irregular de alevinos, a questão
27.500 Agricultura do Estado (Seagri), informa que do licenciamento ambiental e os processos de
essa expansão decorre da maior utilização e comercialização.
25.500 ampliação dos empreendimentos aquícolas nos “A Bahia possui um clima bastante favorável ao
grandes reservatórios do estado. “Além disso, a desenvolvimento de muitas espécies cultivadas
política do governo de doação de alevinos ga- hoje no Brasil, como Tilápia, Tambaqui, Pira-
rante a matéria-prima para as associações e coo- rucu, Surubim e outros. O potencial hídrico do
7,8% perativas de produtores, espalhadas pela Bahia”. estado é imenso, com 16 grandes barragens ca-
O gerente da Bahia Pesca chama atenção para pazes de triplicar a produção se utilizarmos 50%
a produção em bioflocos. “Está é, sem dúvida da capacidade de suporte destes reservatórios”,
alguma, a revolução e a redenção do semi árido analisa o gerente de operações da Bahia Pesca.
nordestino, pois envolve a produção de peixes Importante destacar que o crescimento da
2016 2017 em lugares jamais imaginados”, afirma Labor- Piscicultura baiana nos últimos anos deve-se
fonte PeixeBR da. Essa técnica caracteriza-se pela utilização principalmente à criação de peixes no sistema
mínima de água, alta densidade de peixe em de tanques-rede nos lagos do Rio São Fran-
um tanque suspenso, sem necessidade de licen- cisco, decorrente das iniciativas dos próprios
ciamento ambiental. “Esse modelo possibilita a produtores.
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
22.220
5.225
55
fonte PeixeBR
1.500
exóticas, totalizando 1,02 hectares de lâmina
d´água, além de um laboratório de reprodução
tamento racional dos recursos naturais também
contribuíram para o aumento do índice de pro-
produção de ração.
42,7% e um auditório para treinamento com capaci- dutividade média, que aumentou de 5,15 para
dade para 90 pessoas. 7,7 toneladas por hectare/ano”, explica Souto.
“Neste espaço, a Granja do Ipê, são desenvol- Ele elenca três pontos para o crescimento da
vidas diversas ações para o fomento da Pisci- Piscicultura do Distrito Federal: melhorias no
cultura”, explica o diretor de políticas para processo de licenciamento ambiental, necessi-
2016 2017 desenvolvimento rural da Secretaria de Estado dade de outorga para uso das águas da União e
fonte PeixeBR da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvi- adequação dos custos dos insumos.
mento Rural do Distrito Federal (SEAGRI/ Destaque-se, ainda, que o Distrito Federal im-
DF), Mac Leonardo Souto. “Com foco nos porta de outros estados praticamente todo o
pequenos produtores e propriedades familia- peixe consumido. Esta é mais uma demonstra-
res, destacam-se a produção e a comercializa- ção da grande oportunidade da atividade para
ção de alevinos com alta qualidade genética a os produtores da região.
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
1.500
0 0
fonte PeixeBR
Parcerias público-privadas em
prol da Piscicultura capixaba
Programas Propesca e Funpesca contribuem para o fomento da atividade.
18.150
redução da carga tributária para a atividade e
tentativas de organização da cadeia pelo esta-
a Tilápia representa cerca de 55% da produção
de peixes cultivados de Goiás. “Trabalhamos peixes.
do, este quadro ainda encontra alguns entra- para aumentar a utilização dos reservatórios
14.718 ves”, complementa. de água disponíveis e liberados para criação de
Apesar desse cenário, há boas expectativas peixes em tanques-rede, como o Reservatório
para o futuro. O objetivo é elevar a produção de Serra da Mesa, localizado na região norte do
de peixes por meio de estratégias políticas, Estado”, explica Agda. Além da Tilápia, Goiás
132 principalmente a emissão dos títulos de ces- cultiva vários peixes nativos, como Pacu, Tam-
são de águas da União, acessibilidade ao licen- bacu, Tambaqui, Piau e Pintado. A linha Laguna oferece as
Tilápia Nativos Outros* melhores soluções para peixes
* Carpas e Trutas, principalmente
brasileiros, tilápias e peixes
carnívoros. Maximize sua
fonte PeixeBR
rentabilidade!
BAIXE NOSSO
APLICATIVO NA GOOGLE
PLAY E APPLE STORE: socil.com.br
Resultado positivo de
estratégias bem construídas
A Piscicultura cresce em ritmo acelerado, com medidas de apoio à atividade.
23.850
2.650
0
fonte PeixeBR
Mato Grosso do Sul tem todas as condições na- alevinos de Tilápia, na unidade da Aquabel,
turais para ser líder em Piscicultura no Brasil. em Paranaíba.
PRODUÇÃO DA Esse salto é possível porque em junho de 2017 Já entre os peixes adultos, 70% da produção
o ministro da Agricultura, Pecuária e Abaste- sul-mato-grossense são de Tilápia. Esses pei-
PISCICULTURA cimento, Blairo Maggi, concedeu os contratos xes são comercializados para São Paulo, Brasí-
DO MATO GROSSO de cessão de uso de águas da União às empresas lia, Rio de Janeiro e Paraná, além de exportar
DO SUL (em t) GeneSeas e Tilabras, criando condições para a países da Europa e Estados Unidos.
25.500 grandes grupos do agronegócio investirem Com a produção de peixes cultivados em
24.150 com segurança jurídica na Piscicultura nos plena expansão, a Semagro também objetiva,
lagos das hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá. em parceria com os setores produtivo e téc-
Atualmente, a produção é de 25.500 tone- nico e universidades, a reativação da Câmara
ladas, segundo levantamento da Associação Setorial da Piscicultura em Mato Grosso do
Brasileira da Piscicultura. “Temos potencial Sul, fechada em 2013. “O objetivo é ajudar o
5,6% para multiplicar o atual patamar, com a ope- setor a se estruturar, analisando e oferecendo
ração dos novos grupos”, expressa Jaime Ver- soluções para os gargalos da Piscicultura no
ruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Estado”, finaliza o secretário Verruck.
Desenvolvimento Econômico, Produção e Mato Grosso do Sul ainda conhece pouco
Agricultura Familiar (Semagro). Juntas, Ge- sua própria Piscicultura, principalmente a
2016 2017 neSeas e Tilabras poderão ocupar 554 hecta- Tilápia, pois essa produção está localizada
fonte PeixeBR res com tanques-rede e incrementar em mais nos lagos das hidrelétricas de Ilha Solteira e
de 120 mil toneladas a produção do estado. Jupiá, distantes dos olhos dos empresários do
Além da atratividade natural do estado, quem estado, que permanecem concentrados prin-
produz peixe em Mato Grosso do Sul pode cipalmente na região da Grande Dourados e
usufruir de concessão de benefícios tributá- focados em peixes nativos, cuja produção tem
rios. A Semagro conta com o programa Peixe- demonstrado declínio nos últimos anos, ao
ESPÉCIES MAIS
Vida, que estimula os produtores a explorar contrário do comportamento do cultivo de
PRODUZIDAS de forma sustentável a atividade. Tilápia. A cidade de Aparecida do Taboado
EM 2017 (em t) O Mato Grosso do Sul é pioneiro na pro- (MS) está se tornando um cluster de Piscicul-
dução de alevinos, principalmente de peixes tura com a instalação de fábricas de rações e
nativos, e é também um grande produtor de frigorifico para atender à crescente demanda.
17.850
7.599
51
fonte PeixeBR
Estratégia de crescimento
já colhe frutos no estado
Produção cresceu mais de 25% em 2017 devido ao fomento e à capacitação.
fonte PeixeBR
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
19.440
560
0
fonte PeixeBR
A Salus inovou mais uma vez com a sua linha de produtos para aquicultura. São premixes, núcleos e aditivos desenvolvidos
para você entregar produtos com mais qualidade aos seus clientes, reduzindo riscos e melhorando a produtividade animal.
Quando é para cuidar da nutrição de peixes e camarões, conte com a Salus. Até embaixo d’água.
SE VOCÊ PROCURA NOVOS CAMINHOS, VEM COM A GENTE.
68 ANUÁRIO PEIXE BR DA PISCICULTURA 2018 WWW.PEIXEBR.COM.BR 69
PARANÁ PARANÁ
19,7%
2016 2017
fonte PeixeBR
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
105.392
3.248 3.360
fonte PeixeBR
Planejamento é a palavra que melhor define necessita de um marco legal que proporcio-
o posicionamento do Piauí em relação à Pis- ne o desenvolvimento da Aquicultura. A
PRODUÇÃO DA cicultura. O estado organizou-se para profis- maioria dos produtores não possui licença
sionalizar e expandir sua produção de peixes ambiental. A boa notícia é que essa realidade
PISCICULTURA cultivados. Os resultados já aparecem. Se- pode mudar em breve.
DO PIAUÍ (em t) gundo a Associação Brasileira da Piscicultura “A informalidade contribui bastante para o
(PEIXE BR), a produção piauiense atingiu baixo número de piscicultores licenciados
18.000 18 mil toneladas em 2017, com crescimento no estado. A Piscicultura vem crescendo no
17.000 de 5,9% sobre o ano anterior. Piauí, mas poderíamos ser melhores nessa ati-
O governo estadual elaborou o Plano de vidade com a mudança da legislação ambien-
Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da tal, a conscientização e a profissionalização
Piscicultura, com a finalidade de transfor- dos produtores”, comenta Luciano Brito.
mar a atividade, atendendo a determinadas Algumas iniciativas em 2017 contribuíram
5,9% premissas, como a participação do pequeno para a transformação da atividade no esta-
produtor no desenvolvimento rural e o esta- do. O governo deu subsidio de energia elé-
belecimento de uma alternativa de renda para trica para piscicultores, realizou um grande
os homens do campo. seminário estadual de Aquicultura, passou a
“Trabalhamos para encontrar metodologias taxar o peixe importado de outros estados e
2016 2017 e meios concretos para solucionar os princi- organizou reuniões e discussões da Câmara
fonte PeixeBR pais problemas do estado. E temos o grande Setorial da Cadeia Produtiva da Piscicultura
desafio de conscientizar e fazer com que os do Piauí.
piscicultores trabalhem de forma coletiva e Como aconteceu em Pernambuco e Bahia,
organizada, como acontece em associações e o incremento da produção no Piauí deu-se
cooperativas”, explica Luciano Sousa de Bri- principalmente em função da migração dos
to, diretor da Secretaria de Desenvolvimento piscicultores do Ceará, que estão produzin-
ESPÉCIES MAIS
Rural (SDR) e da Coordenação de Aquicul- do Tilápia em tanques-rede no lago de Boa
PRODUZIDAS tura e Pesca (CAP/SDR) do Piauí. Esperança, em associação com empresários
EM 2017 (em t) Entre os problemas comentados por Brito do próprio estado, com produção destinada
destacam-se as licenças ambientais. O Piauí principalmente ao mercado de Fortaleza.
9.360
8.635
fonte PeixeBR
ali d a d e ci a !
Programas de incentivo para
impulsionar a atividade Q u lên e execndea aos nossos clientes.
da faz
A Piscicultura do estado aposta no engajamento para atrair os produtores.
A GENESEAS INVESTE EM INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA OFERECER SEMPRE A MELHOR SOLUÇÃO EM PESCADOS!
asc
RESPONSÁVEL
especialmente em relação ao licenciamento estoques de carbono na Mata Atlântica.
3,7% ambiental. As emissões de Declaração de Aptidão ao CERTIFICADA
A Fiperj (Fundação Instituto de Pesca do Es- Pronaf (DAP) representam outro ponto de ASC-AQUA.ORG ™
tado do Rio de Janeiro), instituição veiculada atenção e trabalho da Fiperj. A DAP identi-
à Secretária de Agricultura e Pesca do Rio de fica pescadores e aquicultores aptos a realizar RESPONSABILIDADE SOCIAL
Janeiro, é a responsável por promover, por operações de crédito rural junto ao Pronaf.
2016 2017 meio de políticas públicas, o aprimoramen- “Trabalhamos fortemente para o aumento
fonte PeixeBR to e desenvolvimento sustentável da Pesca e da emissão de DAP, para que os piscicultores
Aquicultura do Rio de Janeiro. fluminenses possam potencializar suas ativi-
“Trabalhamos com pesquisas de extensão e dades”, explica o dirigente. “A falta de apoio
fomento. A Fiperj investe nas cooperativas ao produtor é uma das grandes barreiras da
fluminenses, com apoio técnico, equipa- Piscicultura e enxergamos essa questão como
mentos, coparticipação em projetos e outras essencial para avançarmos neste segmento”,
ESPÉCIES MAIS
ações. Tudo sem custo algum para os produ- finaliza.
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
3.768
590 442
fonte PeixeBR
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
2.231 C
62 CM
7 MY
CY
fonte PeixeBR
Pequenas propriedades,
grandes desafios no estado Potencial de crescimento é grande, porém restrição à
Tilápia em águas da União impede avanços maiores.
Carpa é a espécie mais produzida no estado, porém produtividade é baixa.
Estado utiliza bem sua infraestrutura e potencializa cultivo de várias espécies. AQUATE FISH
™ para o seu negócio.
AQUATE™ MQ
Os viveiros escavados, a adoção do regime Para mudar esse cenário, o estado tem realiza-
semi intensivo e o sistema trifásico com o cul- do encontros técnicos sobre prevenção e com-
PRODUÇÃO DA tivo de espécies nativas definem a Piscicultu- bate às parasitoses. Além disso, reúne periodi-
ra de Rondônia, que aposta na produção de camente empresários do Brasil e exterior para
PISCICULTURA Tambaqui, Pintado e Jatuarana, além do in- abrir novos mercados. A desburocratização do
DE RONDÔNIA (em t) centivo de novas cadeias produtivas, como é o licenciamento ambiental, o aumento da capa-
caso do Pirarucu. cidade de laboratórios de alevinos e o estímulo
74.750 77.000 De acordo com o levantamento da Associação às novas cadeias produtivas são tópicos positi-
Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR), Ron- vos para a atividade no último ano.
dônia é o segundo maior produtor de peixes Também Coordenadora do Grupo Técnico
C
cultivados do Brasil, com 77 mil toneladas em Multidisciplinar da Cadeia Produtiva do Pes-
2017: crescimento de 3% sobre 2016. O estado cado de Rondônia, que reúne os principais M
2016 2017 mentação, além da dificuldade de obtenção de nativas. Dessa maneira, temos condições de CMY
fonte PeixeBR preços justos para o peixe e a escassez de unida- ser o maior produtor global de espécies nati-
des de beneficiamento no estado estão entre os vas. E Rondônia quer participar ativamente K
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
77.000
0 0
fonte PeixeBR
alltech.com/pt AlltechdoBrasil
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
16.000
0 0
fonte PeixeBR
Uma conquista no final de 2016 repercute ção local, precisando recorrer a outros estados dreléticas dos rios Paraná (Primavera, Jupiá e pansão da atividade. A implantação do sistema,
positivamente na Piscicultura paulista: a as- e ao pescado importado. Segundo Leonardo Ilha Solteira), Grande (Água Vermelha), Para- idealizada pelo Instituto de Pesca, consiste em
PRODUÇÃO DA sinatura do Decreto 62.243, que tornou o Chagas, diretor técnico do Centro de Comu- napanema (Rosana, Taquaruçu, Capivara, Ca- um regime intensivo na criação, utilizando ae-
sistema de obtenção das licenças ambientais nicação e Transferência do Conhecimento noas I, Canoas II, Salto Grande, Chavantes e radores e altas densidades de estocagem.
PISCICULTURA no estado mais ágil e acessível, simplificando, (CECOM) do Instituto de Pesca, o aumento Jurumirim), Baixo Tietê (Três Irmãos e Nova O atrativo mercado paulista tem provocado em
DE SÃO PAULO (em t) desburocratizando e baixando os custos. O da procura por peixes cultivados tem contri- Avanhandava) e Médio Tietê (Promissão). alguns estados a criação de legislações especifi-
desafio agora é agregar ainda mais valor ao buído para o avanço das pesquisas que visam A Tilápia é a espécie mais cultivada no estado cas de ICMS que aumentam a competitividade
69.500 peixe, como inovação tecnológica aplicada o desenvolvimento e fortalecimento do setor. (95%) e a que possui mais estudos sobre seu quando da venda para São Paulo. Atualmente, a
65.400 aos processos de produção, redução de despe- “O Instituto de Pesca atua em algumas lacu- potencial de crescimento. A criação em vivei- PEIXE SP atua junto ao governo do estado para
sas, melhor aproveitamento dos subprodutos nas tecnológicas ainda não cobertas pela in- ros escavados, como acontece no Paraná, vem que melhore as condições locais de tributação
e segurança alimentar. Outro aspecto impor- dústria, oferecendo alternativas inovadoras, sendo analisada como uma alternativa para ex- do ICMS e, assim, faça frente a essa situação.
tante do decreto foi a liberação da criação do como novos produtos e insumos funcionais.
Panga em São Paulo, tornando o primeiro es- O desenvolvimento de novas formulações de
6,3% tado brasileiro a liberar o cultivo dessa espécie. rações que melhorem os índices zootécnicos,
São Paulo conta com diversos reservatórios principalmente quanto à redução do tempo de
hidrelétricos com grande potencial para a cultivo, melhor conversão alimentar e menor
prática da Piscicultura em tanques-rede, o que custo de produção resultam na produção de
garante a 3ª posição no ranking nacional, com um pescado de excelente qualidade e mais aces-
2016 2017 69.500 toneladas em 2017, de acordo com o sível à população”, explica Leonardo Chagas.
fonte PeixeBR levantamento da Associação Brasileira da Pis- A Piscicultura em tanques-rede está estabe-
cicultura (PEIXE BR). lecida no Estado de São Paulo como uma das
Ainda assim, a produção paulista não tem ca- mais promissoras técnicas, com maior con-
pacidade para atender à demanda da popula- centração nos reservatórios das Usinas Hi-
ESPÉCIES MAIS
PRODUZIDAS
EM 2017 (em t)
66.101
3.128 271
fonte PeixeBR
fonte PeixeBR
Cooperativas paranaenses,
referência nacional
Copacol e C.Vale comprovam, com investimentos e estratégias bem definidas,
que o retorno econômico da Piscicultura supera outras atividades.
Estão localizadas no Paraná, estado líder em novo sistema de integração com tecnologias
Piscicultura no Brasil com 112 mil toneladas que permitam maior produção de peixes por
em 2017 segundo o levantamento da Associa- metro quadrado de água. “Pelo sistema con-
ção Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR), vencional, alojam-se cinco unidades por me- Objetivo é oferecer
duas cooperativas que representam muito tro quadrado. Num sistema super intensivo é
bem a atividade em termos de números de possível criar até 60 peixes”, explica Paulert. mais uma opção para
produção, tecnologia e diversificação. A Co-
pacol já atua na Piscicultura há alguns anos; PIONEIRISMO investimento dos
a C.Vale está dando os primeiros passos, mas
com um grande investimento.
A Copacol inaugurou o seu abatedouro de
peixes em 2008, sendo a primeira cooperativa cooperados
Em outubro de 2017, a C.Vale inaugurou o a trabalhar com sistema integrado de Piscicul-
maior abatedouro de peixes do Brasil. A plan- tura no Brasil. Sua planta está localizada em
ta de 10 mil m2 foi construída com tecnolo- Nova Aurora, também no Oeste do Paraná,
gia suíça, norte-americana e brasileira e está e abate 130 mil peixes por dia. “Nossa meta
localizada em Palotina, no Oeste do estado. é chegar a 140 mil/dia já no início de 2018”,
A meta é abater 75 mil peixes/dia até o final conta o presidente da Copacol, Valter Pitol.
de 2018, podendo aumentar essa capacidade Toda a produção começa nos laboratórios da
algumas vezes nos próximos anos. UPA (Unidade de Produção de Alevinos).
O abatedouro foi construído para permitir Depois segue para os produtores de juvenis e,
a triplicação da produção apenas com a ins- posteriormente, aos terminadores, até atingir
talação de novos equipamentos. “Investimos o peso ideal para abate, com o transporte para
R$ 110 milhões”, informa o gerente do De- o abatedouro. A Copacol conta atualmente
partamento de Peixes da C.Vale, Flávio Pau- com 160 produtores integrados e tem como
lert. “Estamos criando uma nova alternativa meta elevar esse número para 300 em 2018.
de renda aos associados. Além disso, a C.Vale Os números de produção impressionam: 30
está gerando cerca de 450 novos empregos na mil toneladas por ano. Esse montante repre-
região”. senta quase 1/3 de toda a produção do Paraná
Nesse primeiro momento, a produção envol- e faz da Copacol a maior em volume de abate
ve 70 cooperados. O desafio é estruturar um da América do Sul.
FOTO FOTO
“Devemos valorizar
O Brasil é um país privilegiado por sua fauna e de peixes nativos. Para Vaz, é preciso investir
flora. Aqui estão 13% das reservas de água do pesado em pesquisas voltadas para o aumento
planeta, mais de 8,5 mil km de costas, a maior da produtividade das principais espécies. Ele
Desafio é avançar o
o que é nosso”
floresta tropical do mundo, diversidade de cli- também recomenda promoção de peixes fres-
ma, geografia e espécies aquáticas. cos, sem processamento. “Falta aprimorar o di-
É chover no molhado falar das potencialidades álogo entre os produtores e a indústria. Temos melhoramento genético
do nosso país, mas nunca é demais exaltar as de nos unir para ter escala, ganhar a confian-
vantagens competitivas indiscutíveis em rela- ça dos consumidores e crescer. Não podemos das espécies.
Brasil tem dezenas de espécies nativas com potencial econômico ção a outras nações. esquecer que o mercado quer regularidade e
Porém, as estatísticas estão aí para mostrar que padrão. Temos produtos diferenciados, mas
para explorar aqui e no mercado internacional. não é porque temos fartura que somos os me- precisamos fazer nossa lição de casa”, diz o pre-
lhores do mundo em todas as atividades. sidente da Peixes da Amazônia, lembrando da
A boa notícia é que podemos virar esse jogo. questão sanitária do Tambaqui e do Pacu como
A Piscicultura é uma das atividades com maior um fator limitante para a exportação.
potencial de crescimento do Brasil no cenário Herbert Carli Junior, coordenador de Aqui-
mundial. É um bom exercício imaginar até cultura do Grupo Bom Futuro, reconhece a
onde podemos ir com o que já temos. dádiva dos peixes nativos, mas concorda que é
O levantamento da Associação Brasileira da preciso investir em melhorias. “As regiões onde
Piscicultura (PEIXE BR) dá números a esse estão localizadas nossas fazendas de engorda
potencial. Segundo a entidade, o Brasil pro- são vocacionadas para a produção de peixes
duziu 302.235 toneladas de peixes nativos em nativos, como o Tambaqui e o Pintado Ama-
2017, o que representou 43,7% da produção zônico. A aposta agora é o investimento no
total. É um número que não deve ser despre- melhoramento genético dessas duas espécies
zado. Pelo contrário, é uma base fantástica para e, em paralelo, a evolução de dietas mais ba-
pensar grande e crescer tanto internamente lanceadas, com o objetivo de ter peixes com
quanto se tornar um player importante do melhor crescimento, livres de problemas sa-
mercado global. nitários, melhor conversão alimentar e conse-
Fabio Vaz, presidente da Peixes da Amazônia, quentemente mais competitivos no mercado
dá sua receita para o crescimento da produção nacional e internacional”.
Brazil is a blessed country for the diversity of fauna, flora, and and is one of the industries in Brazil with the highest potential
natural resources. We have 13% of the global freshwater re- for growth. Expectations are high in what regards the future
serves, a coastline that extends for more than 8.5 thousand of fish farming in Brazil.
km, the largest tropical forest in the world, a mild and diverse The survey conducted by the Brazilian Fish Farming Associ-
climate, favorable topography, and plenty of aquatic species. ation (PEIXE BR) expresses this potential. According to the
We are proud of the huge potential of our country, and it is Association, Brazil has produced 286,235 tons of native fish
worth mentioning that there are many competitive advantag- in 2017, representing 41.4% of the total fish production.
es still to be fully explored. These data show that we already have a foundation built in
However, statistical data show that we have been working our country, a fantastic starting point to think big, grow the
very hard, and already excel in many fields. domestic market, and also invest in becoming a major player
The good news is that fish farming has endless possibilities in the global market.
POTENCIAL IMPRESSIONANTE
O estudo da Embrapa também apontou que
a produção nos reservatórios do SBSF atin-
girá em breve 50 mil toneladas/ano, apesar
da crise hídrica do Rio São Francisco, pres-
supondo-se que a capacidade não atingiu o
nível máximo.
Aliás, a capacidade hídrica – fator essencial
para a Piscicultura – é um dos pontos de des-
taque do polo do SBSF. O reservatório de
Itaparica possui volume de 10.782 x 106 m³
com lâmina d’água de 839,4 km²; o de Mo-
xotó têm volume de 1.150 x 106 m³ e lâmina
d’água com 94,96 km²; e o de Xingó possui
volume de 3.800 x 106 m³ com lâmina d’água
58,94 km².
O estudo da Embrapa Pesca e Aquicultu-
ra também mostrou diferenciais que fazem
dos reservatórios do Submédio e Baixo São
Francisco casos de sucesso na produção de
Tilápia.
“
Alternativa econômica para a região, a Piscicultura tem desempenhado papel essencial na
economia de Glória e cidades vizinhas. O comércio é muito forte no sertão nordestino e a
população consome muitos peixes, o que agrega valor ao produto”
O que a atividade WHAT DOES THE INDUSTRY WANT (AND NEED) TO GROW?
precisa para crescer According to Francisco das Chagas Medeiros, CEO of Peixe
BR, and Giovanni Lemos de Mello, International Director of
Peixe BR, “In 2017, primary fish farming has produced R$
HEALTH: development of vaccines and treatments for the
prevention/cure of the main diseases currently affecting the
Brazilian fish farming industry
4.7 billion in Brazil, generating more than 1 million jobs
Por Francisco das Chagas Medeiros, diretor presidente and income for thousands of families all over the country. WATER QUALITY: development of new methodologies for the
One point to be stressed, however, is the huge potential for assessment of the hydroelectric power plant reservoirs as to
da Peixe BR, e Giovanni Lemos de Mello, diretor growth of the fish farming industry in Brazil. The estimated the support capacity for fish farming
internacional da Peixe BR production potential exceeds 5 million tons of fish/year, just
considering the exploration of state-controlled reservoirs of ex- GENETICS: implementation of genomic methods to develop
isting hydroelectric power plants. Brazil will certainly become Tambaqui (Colossoma macropomum) and Matrinxã (Brycon
the new global aquaculture “frontier” in the years to come”. sp) without Y bones; genetic improvement of Tilapia (related to
A produção primária da Piscicultura em 2017 dificuldades, gargalos e desafios da atividade. PEIXE BR conducted a survey among its members all over types of production systems, regions, climate, inbreeding, etc.)
foi de R$ 4,7 bilhões, gerando mais de 1 mi- Boa parte das demandas aqui apresentadas Brazil. They have listed major problems, issues, bottlenecks,
lhão de empregos e renda para milhares de pode já estar sendo contemplada em diversos and challenges faced by the fish farming industry in the FISH PROCESSING: development of deboning technologies
famílias em todas as regiões do Brasil. Além centros de pesquisas pelo Brasil. Entretanto, country. Many of the listed issues are certainly already being for mechanical removal of Y bones of Tambaqui (Colossoma
disso, chama a atenção o potencial brasileiro. sem nenhuma conexão entre si e longe dos addressed by research centers in Brazil, but the productive macropomum) and Matrinxã (Brycon sp)
Estima-se que o país tenha capacidade para olhos do setor produtivo. sector might not be aware of the fact, as there is huge gap
produzir mais de 3 milhões de toneladas de Neste contexto, desejamos, com a elabora- between the academia and the field. The main issues men- MARKET: identification of domestic market needs and oppor-
peixes/ano, utilizando somente os lagos das hi- ção deste documento, não só apresentar as tioned by the fish farmers were: tunities for the main species of fish farmed in Brazil
drelétricas de domínio da União, transforman- demandas, mas principalmente clamar para a
do-se, indiscutivelmente, em uma nova “fron- criação de um Plano Nacional de Desenvolvi- PRODUCTION SYSTEMS: specific information on major spe- NEW TECHNOLOGIES: development of automated feeding
teira” aquícola mundial nos próximos anos. mento da Piscicultura, que centralize todas as cies farmed in Brazil, broken down by production system, equipment and water quality control systems
Neste sentido, o compromisso de produzir e ações de pesquisas e desenvolvimento, com- and geographic location
ampliar a produção com responsabilidade e posto pelos pesquisadores, financiadores e se- Research agencies, as CNPQ and FINEP should focus on
sustentabilidade é tema central da Associação tor produtivo, evitando com isso desperdício SPECIES: definition of the major species to be produced in meeting the needs of the industry and developing innovation
Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR) e de de dinheiro público e privado no desenvolvi- different regions of the country, according to market pref-
seus associados. Para ter crescimento sustentá- mento de pesquisas no Brasil. erences, environmental regulation, and economic feasibility Health agencies should define technical and health standards for
vel e contínuo, o setor produtivo e a academia Este documento reúne as principais demandas new fish farming facilities, and/or renovation of existing ones
devem estar em perfeita sintonia. em termos de pesquisas da Piscicultura brasi- NUTRITION: specific information on the nutrition of major
A partir de um levantamento inédito, a PEIXE leira. As demandas foram agrupadas em gran- species farmed in different locations, and adjustments to be Governmental agencies should develop clear environmental
BR ouviu associados de todos as regiões brasi- des temas, para facilitar o entendimento e o made according to environment, climate, temperature, pH, standards, preferably creating a software for managing envi-
leiras. Eles elencaram os principais problemas, planejamento/definições de ações. hours of daylight, etc. ronmental licensing, available to all stakeholders.
NUTRIÇÃO
Proceder à revisão bibliográfica sobre todas as exigências nutri- A NATUREZA
cionais disponíveis para as principais espécies cultivadas no Brasil.
Compilar um documento sintetizando todas as informações. A par- É PODEROSA
tir daí, definir as exigências nutricionais ainda não estabelecidas. ESPECIALMENTE SE
VOCÊ DER UMA FORÇA
Determinar os níveis de exigência nutricional de aminoácidos, gor- Desenvolver o poder de
duras, minerais e vitaminas das principais espécies cultivadas. mudar o presente não é fácil.
Vem do fascínio pelos
processos fisiológicos, levando
à descoberta. E a descoberta
Estudar a nutrição das principais espécies cultivadas em diferen- leva à inovação.
tes regiões do país e sua inter-relação com ambiente, clima, tem-
Na AB Vista compartilhamos
peratura, pH, fotoperíodo etc. esse fascínio. É o que move
nosso trabalho; é o que nos
conduz. Atrai mentes curiosas
que veem as coisas de forma
Desenvolver estratégias nutricionais para a modulação da respos- diferente; aqueles que estão
ta imune de peixes de cultivo. determinados a propagar
energia e eficiência nutricional,
levando a ciência da nutrição
para uma nova era.
Avaliar o desempenho do DDG de milho e DDG de sorgo como fon-
tes proteicas na alimentação das principais espécies cultivadas. Procuramos constantemente
esse salto quântico, sem
esquecer que um conjunto
de pequenos passos também
Pesquisar formulações para os diferentes desafios climáticos, sa- produz grandes progressos.
nitários, sistema de produção e de qualidade de água no Brasil.
Nosso desejo é que as pessoas
sintam que, na AB Vista, vemos
as coisas de forma diferente.
Determinar a frequência de arraçoamento ideal para as principais
espécies cultivadas. www.abvista.com
DA AMAZÔNIA
PARA SUA MESA
PARA OS ÓRGÃOS DE
MERCADO DEFESA SANITÁRIA
Levantar a demanda de Estabelecimento de critérios técnicos e sanitários, discutidos com
mercado interno para as o setor produtivo, para a construção ou adaptação de infraestru-
principais espécies cultiva- turas existentes visando a utilização como quarentenários para a
das no Brasil. recepção de novas espécies/ou linhagens importadas de outros
países.
Diagnosticar os principais
gargalos de competitivida-
de das principais espécies
cultivadas visando o mer-
cado interno e externo.
PARA AS AGÊNCIAS DE
FOMENTO, COMO CNPQ E FINEP
Delicious Fish. O sabor único das espécies da Amazônia, com qualidade e praticidade nas mesas de todo o Brasil.
Abertura de editais de pesquisas específicos para a Piscicultura,
buscando projetos de pesquisas focados no atendimento das de-
mandas do setor.
6 6 3 5 8 4 - 1 0 0 0
W W W . D E L I C I O U S F I S H . C O M . B R
108 ANUÁRIO PEIXE BR DA PISCICULTURA 2018 WWW.PEIXEBR.COM.BR 109
PASSOS PARA O CRESCIMENTO PASSOS PARA O CRESCIMENTO
FOTO
vo, são tidas como commodities, pois possuem
ampla aceitação de mercado e preços atrativos
para a comercialização em diferentes países
e continentes, fatos esses que ampliam ainda
mais o interesse pela criação dessas espécies”.
Estes dois parágrafos abrem a Norma Técnica
“Tilapicultura em tanques-rede no Estado do
Tocantins”, produzida pela equipe da Embrapa
Pesca e Aquicultura (Palmas, TO), para sub-
sidiar os órgãos de fomento à pesquisa para
planejamento e desenvolvimento da Piscicul-
tura no Estado do Tocantins”. Com apoio des-
se material e após uma ampla discussão entre
todos os agentes da cadeia produtiva, inclusive
a Associação Brasileira da Piscicultura, o Co-
ema (Conselho Estadual de Meio Ambiente)
aprovou, em meados de 2017, a produção de
Tilápia em tanques-rede no Tocantins.
A Nota Técnica é documento de alta qualida-
de, bastante detalhado e rico em informações
para municiar todos os agentes envolvidos so-
bre a criação de Tilápia, especialmente sobre o
seu impacto no meio ambiente.
“Por terem sido exaustivamente estudadas, es-
sas espécies exóticas (como a Tilápia) possuem
tecnologia de criação dominada para diferentes
sistemas de produção, o que as coloca entre as
mais criadas no mundo. Por se adaptarem bem
às mais diversas condições ambientais, foram gráficas brasileiras, com exceção apenas à bacia
amplamente utilizadas no mundo para o po- do Paraguai.
voamento de corpos hídricos, principalmente Importante observar que “a Tilápia (e outras
Embrapa não vê riscos em países tropicais, cuja segurança alimentar e exóticas) tiveram importante papel na Aqui-
questões sociais relacionadas à socioeconomia cultura brasileira, uma vez que muito do know
ambientais da Tilápia. rural constituem sérios problemas”, diz a Nota how empregado para sua criação serviu de base
Técnica. O material destaca que estimativas da para adaptação ou desenvolvimento de tecno-
FAO projetam que a Tilápia, juntamente com logia específica para as espécies nativas”, além
Carpas e Bagres, corresponderá a 60% da pro- de contribuir com técnicas de manejo, nutri-
dução aquícola mundial em 2025. ção, equipamentos e controle sanitário, e ser
A Tilápia (espécie Tilapia rendalli) chegou referência de cultivo inclusive para as espécies
ao Brasil na década de 1930, com exemplares nativas, como a criação em cativeiro.
importados da República Democrática do A NT da Embrapa Pesca e Aquicultura tam-
Congo para povoamento dos reservatórios da bém destaca “o aumento do domínio de técni-
Light São Paulo. Na sequência, chegaram da cas de reversão sexual para criações monosse-
África as espécies Oreochromis angolensis, Ore- xo e o crescente interesse pela pesca esportiva
ochromis aureus e Oreochromis urolepis horno- (pesque-pague), que alavancaram a expansão
rum. “Durante mais de 50 anos, a Tilápia foi para as diferentes regiões brasileiras. Por ser
amplamente utilizada para povoamento nos animais que podem ser criados em diferentes
açudes do Departamento Nacional de Obras sistemas de produção, a Tilápia é produzida
Contra as Secas (Dnocs), em vários estados em praticamente todos os sistemas de cultivo”.
nordestinos, seguindo o modelo adotado para Especificamente sobre a produção em tanques-
os reservatórios da Light/Cesp, no Estado de rede no Tocantins, a Nota Técnica diz que a
São Paulo”, destaca a NT da Embrapa Pesca e baixa produção de Tilápia em tanques de terra
Aquicultura. escavados “acabou por popularizar a percepção
Esse histórico levou o Instituto Brasileiro do de que as restrições quanto à sua produção nos
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re- reservatórios de usinas hidrelétricas valessem
nováveis (Ibama) a considerar a Tilápia como também para o cultivo em qualquer sistema de
Cortesia AquaAmérica
espécie exótica detectada nas áreas de abran- produção no estado. Esse fato, associado à falta
gência de praticamente todas as bacias hidro- de políticas de incentivo para atração de inves-
timentos também para a Piscicultura de peixes
nativos, fez com que o estado mantivesse baixa
representatividade na produção do País, com
crescimento pouco significativo quando com-
parado com outros estados”.
O documento detalha as condições hidrográ-
ficas – especialmente as barragens do Rio To-
cantins –, climáticas e de população aquícola
no Tocantins, jogando luz especialmente sobre
a maior preocupação sobre a liberação da pro-
dução em tanques-rede: os impactos no meio
ambiente.
Conclui a NT que “os reservatórios não são
considerados ambientes ideais para preserva-
ção, pois o impacto sofrido pelas barragens já
comprometeu profundamente todo o ecossis-
tema, particularmente as populações de peixes
existentes antes do enchimento. Apesar de o
cultivo de Tilápia em reservatórios ser uma
questão polêmica, estudos citados neste docu-
mento evidenciam que a espécie seria incapaz
de se estabelecer nesses ambientes. Caso ocor-
ram escapes, os indivíduos permanecem pró-
ximos às estruturas de cultivo e isso ocasiona
impacto local pontual, embora também pos-
sam ser alvo de pescadores. Não foi encontrada
nenhuma comprovação científica quanto ao
fato de o nível de impacto da Tilápia nos cor-
pos hídricos do estado vir a ser maior do que
o das espécies alóctones já introduzidas, ou se
realmente haverá algum impacto. Com base
nas informações levantadas, aparentemente
esse impacto eventual seria inferior ao que é
preconizado por algumas instituições”. A ínte-
gra da NT pode ser obtida diretamente com a
Embrapa Pesca e Aquicultura.
O importante trabalho da THE IMPORTANT ROLE OF EMBRAPA (BRAZILIAN AGRICULTURAL RESEARCH AGENCY)
DIVISION OF FISHERIES AND AQUACULTURE
The agronomist Alexandre Aires de Freitas joined he agen- the successful farming of native species in Brazil”.
cy in 2010 and is the current director of Embrapa Pesca e Dr. Freitas also emphasizes the importance of aligning
Aquicultura (Fisheries and Aquaculture), headquartered in research goals to the needs of the different links of the
Pesquisas voltam-se para o atendimento das necessidades da cadeia Palmas (State of Tocantins). Dr. Freitas has worked with aquaculture chain. “As aquaculture involves a consider-
produtiva como um todo, cumprindo o seu papel. technology transfer both in the public and private sectors, able number of very diverse species, we have to be able
and also provided consultancy and coaching services in to identify the urgent needs and establish research priori-
the area of rural management. ties for the development of technologies”.
Dr. Freitas defines the priorities established for Embrapa As to the main issues related to the fish farming indus-
during his term: “We are involved in all areas of knowl- try, Dr. Freitas believes that one of the most important
O engenheiro agrônomo Alexandre Aires de cies. Uma agenda robusta que atenda questões edge, from biotechnology to processing. One important ones is environmental licensing. “The process has to be
Freitas é o atual chefe-geral da Embrapa Pesca prioritárias, urgentes e em fatores de desenvol- field is de development of the genetic improvement streamlined,” he says, “as to allow fish farming to ex-
e Aquicultura, sediada em Palmas (TO). Na vimento tecnológico certamente é prioritária”, program of the Tambaqui (native fish). We have already press its potential. In Brazil, the process is currently very
instituição desde 2010, com atuação em negó- destaca o chefe-geral da unidade. Melhoramento genético concluded the mapping of the genome, and are starting bureaucratic and time-consuming, and Embrapa will strive
cios tecnológicos e transferência de tecnologia, Sobre os principais gargalos da Piscicultura, to work on genetic improvement, an important step for to simplify it”.
Alexandre tem experiência nos setores público Alexandre Freitas chama atenção para o li- dos peixes nativos,
e privado, além de consultoria e treinamento cenciamento ambiental. É preciso, diz, um
em gestão rural. “destravamento” do licenciamento para a ati- como o Tambaqui, é
À frente da Embrapa Pesca e Aquicultura, ele
destaca as prioridades de sua gestão. “Estamos
vidade, para que ela consiga expressar todo o
seu potencial. “A simplificação destes trâmites prioridade.
envolvidos em todas as áreas de conhecimen- é essencial para o aprimoramento da Piscicul-
to, desde a biotecnologia até o processamen- tura nacional e será um dos focos da Embrapa”.
to. Destaco, por exemplo, a base genética para Ele reconhece que o pesquisador deve se de-
o melhoramento do Tambaqui. Já temos o ge- bruçar sobre os avanços necessários para a ati-
noma mapeado e vamos começar o trabalho vidade, as demandas reais do setor. “Temos de
de melhoramento genético, que vejo como estar atentos às necessidades do mercado em
um fator relevante para as espécies nativas termos de qualidade, segurança, questões am-
cultivadas do Brasil”. bientais e sociais, produção com baixa emissão
Alexandre também ressalta a importância de de carbono, utilização adequada dos recursos
manter uma agenda de trabalho que atenda às hídricos, dentre outros tópicos”, comenta o
demandas dos diferentes elos da cadeia produ- chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura.
tiva. “Quando falamos de Aquicultura, trata- “A cadeia produtiva pode contar com a Embra-
mos de uma diversidade considerável de espé- pa para vencer esses desafios”.
Fluxo do pedido de
timentos em fábricas de rações, frigoríficos, para processos de áreas e parques aquícolas é
equipamentos e infraestrutura, com geração de 3,9 milhões de toneladas/ano, equivalente
de milhares de empregos e aumento exponen- a 5 vezes e meia a produção atual de peixes
Sob gestão do MAPA,
Parque Aquícola
cial da produção de peixes. Segundo levan- cultivados em todo o país.
tamento da PEIXE BR, estamos falando de Atendendo a pedido da PEIXE BR, a SAP
aportes de R$ 33 bilhões, com renda primária informou que somente o Estado de São Paulo processos andaram. No
anual de R$ 25 bilhões”, informa Francisco tem capacidade de suporte em águas da União
Medeiros, presidente execultivo da Associa- superior a 800.000 toneladas/ano. Há solici- MDIC e, agora, ligados
ção Brasileira da Piscicultura.
De acordo com dados da SAP, a capacidade
tações para mais de 100.000 toneladas proto-
colados na SAP, sendo o primeiro pedido da à Presidência, ainda não
de suporte dos reservatórios demandados fila de 2003 – há, portanto, 14 anos.
avançaram.
SAP
Fluxo do pedido de
Mesmo técnicos da SAP entendem que áreas
Área Aquícola aquícolas deveriam ter prioridade em relação aos
parques aquícolas.
USUÁRIO
ESCRITÓRIOS ESTADUAIS
E SAP/BRASÍLIA
ÓRGÃO
MARINHA ANA
AMBIENTAL
SPU OUTORGA
PREVENTIVA EM
NOME DO SAP
Passo 1:
aumentar o espaço nas gôndolas
Grandes redes de varejo têm papel fundamental no crescimento do consumo de peixes Varejo afirma querer mais peixes para ajudar
no Brasil. Elas pedem regularidade no fornecimento. aumento de consumo no país.
As estatísticas são controversas, mas há con- produtos no mercado consumidor. Tipo de entidade, destaca que está em andamento um Conte, diretor da Ammco Pharma. Ele tam-
senso de que o consumo de peixes no Brasil produtos, campanhas de marketing, qualida- programa de marketing da Associação Brasi- bém enxerga boas oportunidades para expor-
não ultrapassa 9,5 kg/hab/ano. É pouco. Se- de de embalagens, entre outros”, complemen- leira da Piscicultura e do Sebrae. “Com a qua- tação da produção nacional, conquistando o
gundo a FAO, esse patamar equivale à mé- ta Alexandre Barbosa de Brito, gerente técni- lidade da produção já conquistada e melhorias consumidor internacional.
dia mundial da década de 60. Atualmente, a co para a América Latina da ABVista. em conservação e distribuição, o consumo Rodrigo Zanolo, gerente de mercado Aqui-
recomendação é para demanda per capita de Hilton Oshima, gerente de negócios Aqua- interno certamente avançará. Sou otimista e cultura da MSD Saúde Animal, segue a linha
20kg/hab/ano. Estamos, portanto, longe de cultura da Cargill Animal Nutrition, vai acredito que em alguns anos o peixe superará o sugerida por Eduardo Amorim e pede uma
atingir esse objetivo. pelo mesmo caminho. Para ele, a estratégia consumo per capita de carne suína (atualmente agressiva e sistêmica campanha de marketing,
“Não precisamos reinventar a roda. Precisa- de valorização do peixe e consequente maior na faixa dos 15kg/hab/ano) e atingirá os 20 kg valorizando a qualidade do produto nacional.
mos entender como ocorreu a evolução do atratividade para o consumidor passa por por pessoa recomendados pela FAO”. “Ações com os consumidores nos pontos de
consumo das demais proteínas animais, como campanhas de marketing que valorizam os “Também precisamos identificar formadores venda são muito importantes. Se queremos
a carne de frangos. Também temos de avan- produtos. “Pulverizar a oferta e o alcance de de opinião para divulgação da qualidade e dos mostrar nossos diferenciais, precisamos ter
çar em termos de organização da cadeia pro- forma continuada e conjunta com as demais benefícios do peixe”, propõe Luiz Eduardo um plano bem estruturado”.
dutiva. As indústrias precisam colocar novos proteínas animais que já estão estabelecidas
produtos no mercado, como empanados e nu- para popularizar o consumo também é reco-
ggets. Isso pode agregar bastante em aumento mendado. Evidente que existem segmentos
do tempo de prateleira, puxando o consumo”, diferenciados, mas se queremos que o grande
sugere Herbert Carli Junior, coordenador de brasileiro melhore o consumo, temos que al-
Piscicultura do Grupo Bom Futuro. cançar a base maior”, defende.
“Nosso desafio é migrar o hábito de consumo Eduardo Amorim, diretor-presidente da
de carnes e, para isso, devemos entender o que Aquafeed, ex-presidente da PEIXE BR e atual
as outras cadeias fizeram para alocar bem seus membro do Conselho de Administração da
A caminho da nutrição
assim o desperdício e os impactos alimentares”, lizados atualmente são os nutricionais, como
descreve Eduardo Yamashita, gerente de pro- os MOS – mananoligossacarídeos, betaglu-
dutos Aquacultura da Neovia Brasil. canos, probióticos e minerais orgânicos, entre
Objetivo é contribuir
de precisão na Piscicultura
Hilton Hiroshi Oshima, gerente de negócios outros. A utilização de antibióticos de forma
Aquacultura da Cargill Animal Nutrition, terapêutica também é importante para auxiliar
ressalta que “as rações não só devem atender no tratamento de doenças, sempre levando em para o aumento da
aos requerimentos nutricionais, mas também consideração o bem-estar do animal”, explicam
às necessidades nutricionais intrínsecas a cada Mariana Nagata, gerente de negócio Aqua da produtividade da
Indústria investe em novas tecnologias para atender às necessidades espécie, categoria, sistema e ambiente de culti- Phibro, e Graziela da Silva, gerente de produ-
Piscicultura.
vo, em linha com a melhoria da eficiência ali- tos Aves, Suínos e Aqua da mesma empresa.
específicas de cada estágio e das diferentes espécies. mentar, menor impacto na qualidade da água “O forte crescimento vem demandando da in-
e resultados técnico-econômicos superiores”. dústria de nutrição investimentos em pesquisas
“Do ponto de vista nutricional, é preciso com- e desenvolvimento que permitam avanços no
preender e respeitar as necessidades das dife- conhecimento das exigências nutricionais das
Não basta apenas ter alimentos-padrão para suínos e, também, peixes. É o que está sendo rentes espécies produzidas utilizando dietas principais espécies cultivadas, proporcionando
os peixes. É preciso ter os nutrientes certos e chamado de nutrição de precisão, “customiza- balanceadas, de acordo com a recomendação melhoria na eficiência e desempenho zootéc-
perfeitamente balanceados para as diferentes da para cada fase e que acompanha a intensi- nutricional, que auxiliem na redução do custo nico das fazendas aquícolas. Acompanhando
fases da produção e, assim, atender aos diversos ficação, reduzindo a necessidade de ocupação do quilo da carne, visto que a nutrição repre- o crescimento da produção da Aquacultura,
objetivos dos projetos de Piscicultura. de grandes áreas, com melhores taxas de con- senta até 60% do custo total de produção. Ou o Brasil produziu 270 mil toneladas de rações
Esse conceito está conectado ao trabalho reali- versão alimentar. Essa nutrição existe porque seja, é importante buscar ferramentas que con- para peixes e camarões em 2003, e alcançou
zado atualmente pela indústria de nutrição ani- o produtor busca cada vez mais eficiência e tribuam para melhor retorno ao investimento. um patamar de 910 mil toneladas em 2017, de
mal para as diferentes espécies – bovinos, aves, produtos com alta digestibilidade, reduzindo Uma das principais ferramentas para isso é o acordo com o Sindirações”, explica Yamashita,
uso de aditivos nutricionais para atingir me- da Neovia. “Considerando a menor disponi-
lhor resultado zootécnico e proteger a saúde bilidade de áreas e água, a população em cres-
do animal. Os aditivos mais amplamente uti- cimento, a necessidade de melhorar controles
Produtos
Programas
Serviços
DEZEMBRO
PEIXE BR participou do Workshop Nacional SUMMIT BRASIL-NORUEGA quantidade máxima de pescados que pode ser PALESTRA EM SEMINÁRIO NO PIAUÍ O evento teve como objetivo qualificar os pis-
de Licenciamento Ambiental na Aquicultura. Foi realizado em São Paulo o I Summit Bra- produzida em determinado corpo d’água sem O presidente executivo da Associação Brasi- cicultores do estado, contribuindo para a pro-
O evento foi idealizado para ajudar o produtor sil-Noruega de Aquacultura, organizado pela afetá-lo. Além da PEIXE BR, participaram leira da Piscicultura participou da abertura do fissionalização da atividade.
a regularizar seu empreendimento, especial- Innovation Norway em parceria com a PEIXE do evento o Ministério da Indústria, Comér- Seminário Piauiense de Aquicultura, que con-
SUSPENSÃO DAS mente na obtenção das licenças ambientais. BR e apoio da Aquabio, Compesca, Embrapa cio Exterior e Serviços (MDIC), a Agência tou com a presença do governador do estado
EXPORTAÇÕES PARA A UE Esta informalidade cria obstáculos ao aquicul- Pesca e Aquicultura e FIESP. O evento reuniu Nacional de Águas (ANA), a Agência Paulis- Wellington Dias, da vice-governadora Marga-
A Associação Brasileira da Piscicultur divulgou tor, que fica sem acesso a crédito e a outras for- mais de 100 autoridades, empresários, cientis- ta de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e rete Coelho, do presidente do Conselho De-
comunicado lamentando a falta de atenção dos mas de incentivo, e aos órgãos de fomento e or- tas, fornecedores e investidores noruegueses o Grupo Integrado de Aquicultura e Estudos liberativo do Sebrae no Piauí Evandro Cosme,
órgãos competentes à Aquicultura nacional, denamento, que encontram dificuldades para e brasileiros para discutir como incrementar Ambientais (GIA). do secretário da Secretaria de Desenvolvimen-
que levou a um equívoco da União Europeia obter informações sobre a produção nacional, as relações bilaterais em prol do desenvolvi- to Rural, Francisco Lima e da coordenadora
de suspender a importação de pescado oriundo localização desses projetos, aquicultores envol- mento da Aquicultura brasileira. A Noruega nacional de Aquicultura do Sebrae Nacional,
da Piscicultura. “A notícia é ruim, sem dúvida, vidos, bem como os empregos gerados. está de olho na expansão aquícola do Brasil. Newman Costa, entre outras personalidades.
porém não se pode dizer que seja inesperada ou O país que mais fatura com a atividade no
que tenha sido uma surpresa para as autorida- mundo quer vender produtos, serviços e de-
des brasileiras. Exigimos que o governo federal senvolver cooperação com os brasileiros para
tome as medidas cabíveis com urgência, para pesquisas científicas aplicadas ao desenvolvi-
evitar que essa decisão afete outros mercados mento de alta tecnologia. SEJA UM ASSOCIADO
com os quais temos negócios e prejudique a
conquista de novos parceiros comerciais”. No www.peixebr.com.br
comunicacao@peixebr.com.br
NOVEMBRO
final do mês, o presidente executivo Francisco
Medeiros, o vice-presidente do Conselho, Bre- REGULARIZAÇÃO DA
no Davis, e Christian Becker, CEO da Netuno, PRODUÇÃO DA TILÁPIA NO TO (11) 3039-4107
visitaram Luiz Eduardo Pacifici Rangel, secre- Após a aprovação do COEMA (Conselho Es-
tário de Defesa Agropecuária do MAPA para tadual do Meio Ambiente do Tocantins) para
discutir o tema. DEMANDAS DE PESQUISAS criação da Tilápia em tanques-rede no estado,
PARA A EMBRAPA estabeleceu-se um prazo mínimo de 120 dias
O presidente executivo Francisco Medeiros para regulamentar e normatizar a atividade no
apresentou as “Demandas de Pesquisas na Tocantins. A PEIXE BR cumpre o seu papel
OUTUBRO
Piscicultura” ao grupo gestor do portfólio de e participa ativamente desta ação. Para isso,
pesquisas em Aquicultura da Embrapa Pesca e promoveu reunião com o gestor da Secretaria
Aquicultura, formado por pesquisadores dos 7 de Estado do Desenvolvimento Econômico,
centros da Embrapa que atuam na atividade. A Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura do
palestra foi realizada na sede da Embrapa Pesca Tocantins, Alexandro de Castro Silva, a gesto-
e Aquicultura, em Palmas (TO). O documento AUDIÊNCIA SOBRE ra da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e
com as demandas de pesquisas da PEIXE BR FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA dos Recursos Hídricos, Meire Carreira, o Che-
foi elaborado a partir de levantamento inédi- A Associação Brasileira da Piscicultura po- fe Geral Interino da Embrapa Pesca e Aquicul-
to feito pela entidade, que ouviu associados de sicionou-se de maneira firme em defesa da tura, Alexandre Aires de Freitas, e o Diretor do
todas as regiões, com destaque aos principais cadeia produtiva na Audiência Pública da Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, Luiz
ENCONTRO TÉCNICO EM MS Comissão de Fiscalização Financeira e Con-
A PEIXE BR teve importante participação gargalos, desafios e dificuldades na atividade. Marques da Silva Ayroza. A reunião objetivu
trole, realizada na Câmara dos Deputados, aproximar profissionais capacitados e com ex-
no 1º Encontro Técnico da Piscicultura Sul- em Brasília (DF). A PEIXE BR posicionou-
-Mato-Grossense, realizado no Sindicato periência em Tilapicultura, a fim de tratar da
-se contra a Medida Provisória 782/2017, regulamentação da normativa, visando à orien-
Rural de Dourados (MS). O presidente do que define a transferência da sanidade aquí-
Conselho da entidade, Ricardo Neukirchner, tação necessária para segurança ambiental.
cola do Ministério da Agricultura à nova
palestrou sobre o Panorama da Piscicultura estrutura. “Uma secretaria com status de
SETEMBRO
no Brasil e novas tecnologias para o melho- Ministério, no atual ambiente político e
ramento genético. O presidente executivo, econômico, não se sustenta. Num futuro
FÓRUM DE NUTRIÇÃO EM
Francisco Medeiros, falou sobre o mercado e bem próximo, teremos pleitos para reduzir
AQUICULTURA TROPICAL
as oportunidades para a Piscicultura em Mato custos e o primeiro órgão no qual o governo
O presidente executivo Francisco Medeiros fi-
Grosso do Sul. fará cortes é esta Pasta”, avalia o presidente PALESTRA NA ENAQUA, (PB)
nalizou o circuito de palestras do I Fórum de
Nutrição em Aquicultura Tropical, promovido Francisco Medeiros. O presidente executivo da Associação Brasi-
pela associada DSM, em São Paulo. Em sua pa- leira da Piscicultura palestrou no II Encontro
lestra, Francisco demonstrou os potenciais e as Paraibano de Aquicultura, em Guarabira (PB).
particularidades da Piscicultura brasileira, des- Francisco Medeiros destacou o panorama atual
tacando as grandes oportunidades de mercado da Piscicultura nacional e o mercado de Tilá-
no país. O fórum recebeu os principais produ- pia no Brasil, abordando o tema “Distribuição
tores de Tilápia do Brasil, bem como pesqui- da produção, mercado e organização do setor”.
sadores, referências acadêmicas, consultores e O objetivo da palestra foi disseminar o conhe-
técnicos da DSM do Brasil e do exterior. cimento e as experiências de outras regiões aos
piscicultores da Paraíba.
QUANTIDADE MÁXIMA DE
PEIXE POR ÁREA DE PRODUÇÃO
O presidente executivo Francisco Medeiros
WORKSHOP SOBRE participou de reunião técnica na Embrapa
LICENCIAMENTO AMBIENTAL Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), que
Atendendo a convite da Confederação da discutiu uma temática essencial á Aquicul-
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a tura: a capacidade de suporte. Em resumo, a
PEIXE BR E ABPA DISCUTEM demonstraram que cerca de 80% dos consumi- SEMINÁRIO SOBRE ALGAS tecnológica aos piscicultores da região. Du- mente do pleito, apostando no potencial do WORKSHOP DE SANIDADE
PAUTAS COMUNS dores reconhecem o selo da instituição como NA NUTRIÇÃO DOS PEIXES rante o encontro em Paragominas, Francisco estado para Piscicultura e para atendimento EM JABOTICABAL (SP)
O vice-presidente do Conselho de Administra- marca de confiança e de credibilidade, influen- A entidade marcou presença no 1º Simpó- também se reuniu com o secretário de Agri- dos associados interessados em fazer investi- A PEIXE BR participou do X Workshop de
ção da PEIXE BR Breno Davis, o ex-presidente ciando positivamente sua decisão de compra. sio das Américas Brasil, realizado pela Ol- cultura do estado do Pará, Giovanni Queiroz, mentos para implementação da Tilapicultura Sanidade em Piscicultura e II FENAPIS (Feira
do Conselho e da diretoria executiva Eduardo mix, em Itapeva (MG). O evento, aberto com o diretor de Pesca e Aquicultura Júnior no local. A Embrapa Pesca e Aquicultura ela- Nacional da Piscicultura), de 5 a 7 de julho de
Amorim e o conselheiro Juliano Kubtiza reu- pelo presidente e CEO do grupo, Hervé Terra, o prefeito Paulinho Pombo e repre- borou nota técnica que comprova, com traba- 2017, na Unesp, em Jaboticabal (SP). O tema
niram-se com o presidente-executivo da Asso- Balusson, destacou a utilização de algas ma- sentantes da APA (Associação Paragominas lhos científicos, que a criação de Tilápia não central do evento foi “Melhoramento genéti-
ciação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) rinhas na nutrição animal. Os participantes de Aquicultura), com o objetivo de subsidiar representa riscos ao meio ambiente. co e boas práticas de manejo: unindo esforços
Francisco Turra, o vice-presidente técnico da tiveram, ainda, workshops específicos sobre representantes do governo, representantes do para eliminar doenças na Piscicultura”.
ABPA Rui Eduardo Saldanha Vargas, o Dire- Aquicultura, aves, suínos e gado leiteiro. setor e piscicultores, para formulação da nova
tor de Relações Institucionais Ariel Antônio No workshop de peixes, o gerente de Aqui- política aquícola no estado, em especial na
Mendes e o Diretor Administrativo José Per- cultura do Grupo Olmix na Europa e Ásia, questão de liberação da criação de Tilápia.
boyre. Na pauta, temas de interesse comum às Maarten Jay Van Schoonhoven, falou sobre
duas instituições com foco no fortalecimento “Soluções naturais à base de algas para os
das cadeias produtivas relacionados à susten- atuais desafios da Aquicultura”. No final, foi
tabilidade, qualidade de produtos e visão de PARCERIA COM A realizada mesa redonda sobre Piscicultura, PEIXES NA ALIMENTAÇÃO
mercado nacional e internacional. “SEMANA DO PEIXE” com a participação de Francisco Medeiros, ESCOLAR EM DISCUSSÃO
O presidente da Peixe BR participou da aber- presidente executivo da PEIXE BR, que fa- Francisco Medeiros falou sobre “Produção e
tura oficial da Semana do Peixe, iniciativa de lou sobre o cenário da Piscicultura nacional Compra de Pescado”, no curso “Desafios da
âmbito nacional entre 1 e 15 de setembro, que e os desafios da atividade no país. Alimentação Escolar”, promovido pela Comis-
incentiva o consumo de peixes e frutos do mar são de Aprimoramento Profissional (CAP),
em todo o país. O evento, em São Paulo, re- em São Paulo (SP). O público era composto
JUNHO
cebeu renomados chefs, empresários e repre-
JULHO
por técnicos, nutricionistas, veterinários, agrô-
sentantes de entidades da cadeia do pescado. nomos, educadores, assistentes e estagiários
A PEIXE BR é uma das promotoras e patro- da Coordenadoria de Alimentação Escolar/
cinadoras da iniciativa e participa do Grupo de PMSP (CODAE). Francisco mostrou dados
TILÁPIA EM TANQUES-REDE EM MT Trabalho de comunicação da Semana do Peixe. da produção nacional e estadual de pescado, as PALESTRA SOBRE TILÁPIA EM TO
O governador de Mato Grosso, José Taques, DEMANDAS AO O presidente executivo da Associação Brasi-
principais espécies cultivadas e os parâmetros
assinou, no dia 15.09, a norma que altera o GOVERNADOR DE MT leira da Piscicultura palestrou no Seminário
do mercado consumidor, deu ênfase à alimen-
Decreto n° 8.149/2006, que regulamenta a O presidente executivo Francisco Medeiros “Demandas e Tendências da Tilapicultura no
tação escolar e listou os tipos de controle de
lei da Piscicultura no estado, permitindo a e o presidente da Aquamat Daniel Costa Brasil”, realizado na sede da Embrapa Pesca e
qualidade para pescado de cultivo.
APOIO À SAP NO MAPA reuniram-se com o governador de Mato
criação de Tilápia em tanques-rede e viveiros Aquicultura, em Palmas (TO). O tema central
O diretor presidente da PEIXE BR, Francis- Groso, Pedro Taques e representantes de
escavados em MT. O evento de assinatura do da apresentação foi “Tendências da Piscicultu-
co Medeiros, reuniu-se com o Senador Fe- prefeituras de MT para discutir e sancionar
decreto contou com a presença do secretário ra no Brasil”, e o objetivo foi compartilhar os
deral Cidinho Santos (PR-MT) para pedir o Projeto de Lei que prorroga a isenção do
do meio ambiente Carlos Favaro, o presidente resultados do projeto “Indicadores Socioeco-
apoio na votação contra a Medida Provisória Imposto sobre Circulação de Mercadorias
executivo da PEIXE BR, Francisco Medeiros, nômicos do Desempenho da Produção de Ti-
782, de 31 de maio de 2017, que transferiu e Serviços (ICMS) para os piscicultores de
a diretoria da Aquamat, além de deputados, lápia no Brasil” e discutir demandas e tendên-
a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) Mato Grosso. A lei, que estava em vigor des-
AGOSTO
produtores e frigoríficos. “Quem ganha com cias da Tilápia no Brasil. Francisco falou sobre
do Ministério da Agricultura, Pecuária e de 20 de julho de 2007 e tinha prazo de 10
a decisão é o piscicultor. É preciso deixar cla- o atual panorama da Piscicultura nacional,
Abastecimento (MAPA) para o Ministério anos, foi prorrogada para mais 10 anos, com
ro que não foi proibida a criação das espécies além das perspectivas da entidade para o setor
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços validade até 2027. No encontro, PEIXE BR
nativas e, sim, liberada a criação da Tilápia em nos próximos anos.
(MDIC), substituindo a MP 768/2017, e Aquamat manifestaram oficialmente o de-
tanques-rede. Dessa forma, o produtor passa
AGENDA EM BRASÍLIA COM O MDIC com o mesmo conteúdo, que havia sido sejo de alteração na legislação para permis- PRESENÇA NA PECNORDESTE 2017
a ter mais uma opção de espécie para criar e
A PEIXE BR cumpriu agenda no dia 24 de aprovada em fevereiro de 2017. são da produção de Tilápia em tanques-rede O presidente executivo da Associação Brasi-
diversificar o seu portfólio”, afirma Francisco
agosto de 2017, em Brasília (DF), com reu- em MT, já liberada em vários estados, como leira da Piscicultura Francisco Medeiros pales-
Medeiros, presidente da PEIXE BR.
niões no Ministério de Desenvolvimento, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Goiás, trou no 21º Seminário Nordestino de Pecuá-
Indústria e Comércio Exterior (MDIC). além de mais de 140 países. ria (PecNordeste), realizado em Fortaleza. O
Durante a reunião, a Associação apresentou tema central do seminário foi “A água e o semi
as suas demandas atuais e ressaltou princi- árido: uma nova postura”. Em sua apresenta-
palmente a falta de diálogo com o MDIC. ção, Francisco destacou o panorama atual da
Aproveitando a palavra, o presidente exe- Piscicultura nacional, além das perspectivas da
cutivo Francisco Medeiros explanou sobre DIA DO PEIXE EM GOIÁS
atividade para os próximos anos. Ele fez alerta
a instabilidade e apreensão do setor geradas O presidente executivo da Associação Brasilei-
para o setor se organizar e se desenvolver com
pela indefinição atual da transferência da ra da Piscicultura foi convidado pelo I Encon-
responsabilidade e sustentabilidade, a fim de
SAP para o MDIC. tro de Piscicultores do Vale do Paranaíba, em
CERTIFICAÇÃO DO PEIXE evitar os estraves atuais da Piscicultura do Ce-
Quirinópolis (GO), para falar do panorama da
DE CULTIVO EM DEBATE ENCONTRO DE PISCICULTURA EM ará por conta da seca do principal polo produ-
Piscicultura nacional e internacional. O evento
O presidente executivo da PEIXE BR partici- PARAGOMINAS (PA) tor de pescado do estado, o açude Castanhão.
reuniu produtores e apresentou as oportunida-
pou da cerimônia de assinatura de protocolo O presidente executivo da Associação Bra-
des de negócios, bem com os principais garga-
de melhoria da Aquicultura para a indústria sileira da Piscicultura, Francisco Medeiros,
los da atividade para a região.
brasileira. O encontro tratou dos processos para palestrou no III Encontro de Piscicultura da LIBERADA CRIAÇÃO DE
criação de um selo de certificação para o pesca- Região Capim/Paragominas (PA). Em sua TILÁPIA NO TOCANTINS
do de cultivo, acompanhado da logomarca do apresentação, Francisco detalhou o panora- Após um longo processo de discussão, o CO-
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade ma atual da Piscicultura nacional, abordan- EMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente
e Tecnologia (INMETRO). O INMETRO do o tema “Cadeia Nacional de Piscicultura: do Tocantins), aprovou, no dia 30 de junho
possui reconhecimento da sociedade brasileira Tanques-rede”. O objetivo foi disseminar o de 2017, a criação da Tilápia em tanques-rede
e pesquisas recentes conduzidas pelo IBOPE conhecimento e as experiências de produção no Tocantins. A PEIXE BR participou ativa-
SEBRAE, APEX E SAP mentos ambientais no Estado de São Paulo, Diretoria Executiva intensifica a participação Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para no evento. O tema central foi: “A Organização sa do amparo governamental de especialistas.
A PEIXE BR cumpriu agenda em Brasília (DF), que culminou com a criação de um ambien- da associação nas discussões mais importan- o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, setorial da Piscicultura no Brasil e seu impacto O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-
com reuniões no Serviço Brasileiro de Apoio às te de segurança jurídica. Essa nova realidade tes da cadeia produtiva, além de dar respaldo Indústria e Comércio Exterior). Em audiência nos negócios da cadeia produtiva”. tecimento (MAPA) abriga todas as atividades
Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Agên- gera novos investimentos na atividade. Outro às empresas, produtores e entidades de classe pública, em Brasília, o secretário executivo da produtivas, inclusive de proteínas animais, e é a
cia Brasileira de Promoção de Exportações e mérito é a inauguração do Centro de Pescado associadas em termos de legislação, regulamen- PEIXE BR, Francisco Medeiros, argumentou Pasta que conhece a linguagem da Piscicultura,
Investimentos (APEX) e Secretaria de Aquicul- Continental em São José do Rio Preto (SP), tação, mercado e demais necessidades”, explica que a Piscicultura brasileira passou por várias suas necessidades, lutas e expectativas. Nesse
tura e Pesca (SAP). O presidente da entidade, unidade que contribui para o desenvolvimento Ricardo Neukirchner, presidente do Conselho crises institucionais em passado recente. Pri- cenário, é absolutamente inexplicável a decisão
Francisco Medeiros, reuniu-se com o diretor da Piscicultura nacional. de Administração da Associação Brasileira da meiramente, foi criado um Ministério, que de tirar a Secretaria da Pesca e Aquicultura do
nacional de agronegócio do Sebrae, Augusto Piscicultura, também eleito para mandato de depois foi extinto e se transformou em uma MAPA e passá-la para outro Ministério. Por
Togni, e com coordenador nacional de agrone- dois anos (2017/2018). Secretaria, a qual procura fazer o seu trabalho que? Não vemos razão técnica para isso. Muito
gócio, João Francisco. Na pauta, a apresentação e se mostra parceira da classe produtiva. “Essa menos necessidade”. Trecho de comunicado
MARÇO
do projeto de marketing para o pescado culti- alternância de estruturas e pessoas é muito divulgado pela PEIXE BR ao mercado.
vado. Francisco apresentou o cenário atual da ruim para a atividade. Toda mudança exige um
Piscicultura brasileira e seus principais gargalos processo de acomodação, que inclui o enten-
na primeira reunião com do setor de pescado dimento das necessidades do setor e os pleitos
MAIO
e a APEX. O encontro também discutiu a ela- dos segmentos envolvidos. E isso leva tempo.
CÓDIGO DE ÉTICA DA PEIXE BR
boração do projeto “Planejamento Estratégico A Piscicultura não tem tempo para perder com
Os associados Denny Itagaki (Puro Peixe),
Setorial da Aquicultura”. A diretora da APEX, EDUARDO AMORIM É recomeços”, destacou Francisco.
Henrique Oliveira e Rubem Groff (Buhler),
Marcia Nejaim Almeida, discorreu sobre a in- PERSONALIDADE DO ANO membros da Comissão de Ética da PEIXE BR,
serção da Aquicultura nas ações da Agência e PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Eduardo Marchesi Amorim, ex-presidente da reuniram-se para dar continuidade ao trabalho
apresentou o cronograma de trabalho. DA EPAGRI, EM SANTA CATARINA Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE de construção do Código de Ética da associa-
A PEIXE BR e a Embrapa Pesca e Aquicultu- BR) e atual membro do Conselho de Admi- EM DISCUSSÃO, A SANIDADE
ção, documento com as diretrizes que orien-
ra foram convidados pela Empresa de Pesquisa nistração e diretor da Aquafeed, recebeu o O secretário executivo da PEIXE BR, Francis-
tam os associados quanto às posturas e atitudes
Agropecuária e Extensão Rural de Santa Cata- prêmio Carne Forte, na categoria de Pescado co Medeiros, reuniu-se com Eduardo Cunha,
ideais, moralmente aceitas ou toleradas pela
rina (EPAGRI) para contribuir para o planeja- na abertura da ExpoMeat 2017, em São Pau- coordenador de Sanidade Aquícola do MAPA.
sociedade, enquadrando os participantes em
mento estratégico da empresa para Aquicultura lo. A premiação destacou as personalidades Também participaram da reunião a Coordena-
uma conduta politicamente correta e em linha
em 2017. O papel da EPAGRI é realizar ações brasileiras mais importantes da produção de dora da Comissão de Aquicultura do CNA,
com a boa imagem da entidade, de forma que
de pesquisas e extensão rural para gerar renda proteínas animais. Lilian Figueiredo, e o ex-secretário de Defesa
ela esteja adequada aos interesses, lutas ou an-
nas propriedades rurais, a partir do aumento Agropecuária do Ministério da Agricultura,
seios da cadeia produtiva da Piscicultura.
da produtividade, redução de custos, diversifi- Pecuária e Abastecimento (SDA/MAPA),
PEIXE BR NO PISCISHOW cação e agregação de valor à produção. Foram Décio Coutinho. A PEIXE BR solicitou a reu-
A Associação Brasileira da Piscicultura, lidera- definidos os seguintes tópicos e compromissos PEIXE BR NA TECNOSHOW GO nião para pleitear alterações na IN 04/2015,
da pelo presidente executivo Francisco Medei- da EPAGRI: Visão de Futuro e Ações estrutu- O secretário executivo da Associação Brasileira que institui o Programa de Sanidade Aquícola
ros, participou do Piscishow 2017, evento pro- rantes, a curto, médio e longo prazos. As ações da Piscicultura Francisco Medeiros palestrou no Nacional, o qual não atende às necessidades e
movido pela revista Cerrado Rural, em Palmas prioritárias para o ano são: Licenciamento Am- AquaNegócios, espaço da Aquicultura na 16ª não condiz com a realidade do setor produtivo.
(TO). Na pauta, a discussão sobre a produção biental e Organização do setor. edição da Tecnoshow Comigo, mais importante
de Tilápia em tanques-rede no estado, poste- feira de agronegócios de Goiás, realizada no Cen-
FEVEREIRO
riormente aprovada pelo Coema. tro Tecnológico Comigo, em Rio Verde (GO). O PRESENÇA EM EVENTOS
CURSO DE SANIDADE tema central da apresentação foi “A organização INTERNACIONAIS
EM RIO PRETO (SP) setorial da Piscicultura no Brasil”. Destaque ao A Associação Brasileira da Piscicultura e as
PEIXE BR NO LANÇAMENTO
O curso “Tópicos especiais de sanidade em momento atual da atividade no país. associadas Brazilian Fish, Nativ, Peixe Brasil e
DO PLANO SAFRA
Tilapicultura” foi realizado no Centro do Pes- Royal Fish representaram a Piscicultura brasi- REGISTRO DE PRODUTOS E
O diretor de relações governamentais da
cado Continental (São José do Rio Preto, SP), leira na Seafood North America, a maior feira RÓTULOS ELETRÔNICOS
PEIXE BR, Jules Ignácio Bortoli, participou
pelo Instituto de Pesca, órgão da Secretaria de da Aquicultura mundial, realizada em Boston O secretário executivo Francisco Medeiros e os
do lançamento do Plano Agrícola e Pecuá-
Agricultura e Abastecimento do Estado de São (EUA). O Brasil contou com um pavilhão na associados Frigorífico Piracema (TO) e Bom
rio 2017/2018, em Brasília, que liberou R$ APOIO À PF CONTRA IMPORTADOS
Paulo. A PEIXE BR estava lá. feira, coordenado pelo Ministério da Agricul- Futuro Piscicultura (MT) participaram da
190,25 bilhões para a Safra 2017/18, em crédi- A Associação Brasileira da Piscicultura deu o
tura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Par- apresentação do novo Sistema Eletrônico de
to para médios e grandes produtores. seu total apoio à operação da Polícia Federal
ticiparam o Secretário de Aquicultura e Pesca Registro de Produtos e Rótulos “auto declara-
deflagrada para investigar a importação de pes- AQUISHOW 2017, tório”. Com o sistema, o registro de produtos
Dayvson Franklin, o Deputado Federal Cleber
cado sem o necessário controle de qualidade e EM SANTA FÉ DO SUL e rótulos passa a ser feito diretamente no site
Verde e o Cônsul Geral do Brasil em Boston
fora das especificações aprovadas pela legislação A PEIXE BR participou ativamente da do MAPA, sem o trâmite de papel e sem passar
Breno Hermann, entres outras autoridades.
brasileira. A entidade defende a apuração dos fa- Aquishow 2017, evento agora organizado pela pelas Superintendências. A análise de produtos
A PEIXE BR também participou da Seafood
tos com o máximo rigor, dando condições para Associação de Piscicultores de Águas Paulistas e passa a ser por ordem de chegada de pedido.
PEIXE BR NA EXPOLONDRINA 2017 Expo Global, a mais importante feira da Euro-
ampla defesa das empresas envolvidas. Águas da União (Peixe SP), que contou com ex-
“O Paraná é o estado líder na produção de pei- pa, realizada em Bruxelas.
posição comercial, palestras e debates de temas
xes cultivados, com 93.600 toneladas, segundo
relacionados à atividade, além de visitas técnicas
DIRETORIA EXECUTIVA o Anuário Brasileiro da Piscicultura. A julgar
a projetos de peixes cultivados da região.
DA PEIXE BR É DEFINIDA pela expressiva participação dos produtores no
Francisco Medeiros assumiu oficialmente 16º Seminário Estadual de Aquicultura, em
ABRIL
AGRADECIMENTO AO como presidente da Associação Brasileira da Londrina, o estado deve atingir novos recordes
SECRETÁRIO ARNALDO JARDIM Piscicultura. Ele exercia o cargo de secretário nos próximos anos”. A afirmação é de Ricardo
A diretoria da Associação Brasileira da Pisci- executivo da associação. A criação da Direto- Neukirchner, presidente do Conselho de Ad-
cultura reuniu-se com o Secretário de Agricul- ria Executiva da PEIXE BR foi proposta pelo ministração da Associação Brasileira da Pisci- PISCICULTURA QUER
tura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, Conselho de Administração e aprovada pelos AUDIÊNCIA SOBRE SAP NO MDIC cultura (PEIXE BR). Mais de 300 piscicultores FICAR NO MAPA REDUÇÃO DE PIS/COFINS DA
durante a Aquishow, em Santa Fé do Sul (SP), associados da entidade em assembleia. “A Pis- A Associação Brasileira da Piscicultura foi e produtores rurais que desejam investir na ati- “Por estar no caminho do crescimento e envol- RAÇÃO PARA PEIXES
para entregar carta de agradecimento pelo cicultura brasileira está em crescimento acele- contrária à decisão de passar a Secretaria de vidade assistiram à apresentação de Francisco ver questões sanitárias, veterinárias e da cadeia O secretário executivo da PEIXE BR, Francis-
empenho na solução da questão dos licencia- rado e exige agilidade da PEIXE BR. Ter uma Aquicultura e Pesca do MAPA (Ministério da Medeiros, secretário executivo da PEIXE BR do agronegócio, a Piscicultura brasileira preci- co Medeiros, reuniu-se com o Deputado Fede-
ral Cleber Verde, presidente da Comissão de PROMOÇÃO DO AGRONEGÓCIO VISITA À NEOVIA, EM PAULÍNIA (SP)
Pesca e Aquicultura da Câmara Federal e líder O secretário executivo Francisco Medeiros reu- O secretário executivo da PEIXE BR esteve
na Câmara do Partido Republicano Brasileiro niu-se com Eduardo Sampaio Marques, diretor em Paulínia (SP) para fazer apresentação ins-
(PRB). O partido defende a pesca extrativista, de promoção internacional do Agronegócios titucional da Associação aos diretores da asso-
mas está buscando ampliar os horizontes. O do MAPA. Eduardo é responsável pela promo- ciada Neovia. Na oportunidade, foi destacada
deputado deseja conhecer melhor a Piscicultu- ção comercial do agronegócio brasileiro, bem a importância do licenciamento ambiental na
ra. Francisco informou que uma das demandas como a atração de investimentos externos e Piscicultura nacional, bem como os ganhos já
da entidade é a isenção do PIS/COFINS para cooperação. Francisco destacou o papel de fo- obtidos em estados com a simplificação desse
ração de peixes, pedido que se encontra parado mento da PEIXE BR e de defesa dos interesses processo. Francisco também apresentou os
na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). da cadeia produtiva da Piscicultura. principais desafios da atividade em nutrição
animal, ressaltando o trabalho da entidade
para que a ração para peixes seja isenta de PIS
e Cofins. O dirigente da PEIXE BR ressaltou
a importância da parceria de trabalho entre
as empresas de rações e a entidade, para o de-
senvolvimento da Piscicultura nacional, pois a
nutrição representa cerca de 70% do custo de
SP SIMPLIFICA PROCESSOS produção do piscicultor.
O governador do Estado de São Paulo, Geral-
do Alckmin, anunciou o Programa de Desbu-
VISITAS À CNA E AO MAPA
rocratização e Modernização da Agricultura
A PEIXE BR cumpriu agenda em Brasí-
(Agrofácil SP), composto por medidas para
lia (DF), com reuniões na Confederação da
impulsionar a Aquicultura paulista, como a
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e no
Guia de Trânsito Animal eletrônica (e-GTA)
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
e a emissão da Declaração de Conformidade
cimento (MAPA). O secretário executivo da
da Atividade Agropecuária (DCAA) para a
entidade, Francisco Medeiros, reuniu-se com
Aquicultura, simplificando o licenciamento
a Coordenadora da Comissão de Aquicultura
ambiental, facilitando a emissão de documen-
do CNA, Lilian Figueiredo, e com o Coor-
tos e licenças para que os pequenos produtores
denador da Comissão de Meio Ambiente do
possam exercer a atividade.
CNA, João de Carli. O objetivo foi atualizar a
evolução dos assuntos que PEIXE BR e CNA
PRIMEIRA AGENDA EM BRASÍLIA
JANEIRO
conduzem juntos. O mais importante deles é a
A PEIXE BR cumpriu a primeira agenda do
questão do licenciamento ambiental. Francisco
ano em Brasília (DF), com reuniões no Minis-
Medeiros também se reuniu com o Diretor de
tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-
Defesa Sanitária do MAPA, que apresentou
to (MAPA) e no Serviço Brasileiro de Apoio
os resultados das ações da Pasta em 2016 e o INVESTIMENTOS DE R$ 5,5 BI às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
planejamento das ações para 2017. A PEIXE Esse é o montante já investido na Piscicultura No primeiro encontro, o secretário executivo
BR solicitou a discussão da IN 4/2015, que brasileira. Os números foram apresentados em Francisco Medeiros reuniu-se com Emerson
implanta o programa sanitário aquícola, que primeira mão para Eumar Novacki, secretário Raiol, responsável pela coordenação da par-
está suspenso até setembro. executivo do Ministério da Agricultura, Pe- ticipação das empresas brasileiras das feiras
cuária e Abastecimento (MAPA), em reunião Seafood Expo North America (Boston, 19 a
com a diretoria executiva e o conselho da Asso- 21 de março de 2017) e Seafood Expo Global
ciação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR), (Bruxelas, 25 a 27 de abril). Dando sequência
no dia 19 de janeiro. A entidade entregou a ao trabalho iniciado em 2014, a PEIXE BR
Novacki documento detalhando os principais voltou a se reunir com Augusto Togni Abreu,
gargalos da cadeia produtiva, que travam o de- gerente de Agronegócios do Sebrae. O tema
senvolvimento da atividade no país. A reunião central foi a apresentação de projeto nacional
também objetivou reforçar o alinhamento de marketing para a Piscicultura brasileira.
“PLEITOS PRECISAM AVANÇAR”
entre o trabalho da entidade e o Ministério,
Dayvson Franklin, secretario de Pesca e Aqui-
conforme as demandas estabelecidas no do-
cultura do Ministério da Agricultura, Pecuária O PEIXE É POP!
cumento entregue ao MAPA: Áreas aquícolas
e Abastecimento (MAPA), recebeu visita do A Piscicultura foi escolhida pela Rede Globo
da União, Isenção do PIS e Cofins da ração,
secretário executivo da PEIXE BR, Francis- para ilustrar campanha de valorização do agro-
Importação de pescado, Promoção do peixe de
co Medeiros. O objetivo da reunião foi obter negócio no início de 2017. As chamadas foram
cultivo, Sanidade Aquícola e Instrução norma-
feedback das demandas solicitadas pela enti- ao ar nos intervalos dos mais importantes pro-
tiva 35: extinção do RGP.
dade no mês anterior. Francisco explicou que gramas jornalísticos da emissora, como Jornal
o avanço prático nas demandas não acompa- Nacional e Jornal da Globo.
nhou as expectativas da atividade. Dayvson
falou sobre a liberação de contratos de cessão
das áreas aquícolas da União.