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Estabilidade entrada-saı́da (externa).

ENGC33: Sinais e Sistemas II

Departamento de Engenharia Elétrica - DEE


Universidade Federal da Bahia - UFBA

11 de junho de 2012

Prof. Tito Luís Maia Santos 1/ 39


Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 2/ 39


Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 3/ 39


Apresentação

Objetivos da aula de hoje:

Apresentar o conceito de estabilidade entrada-saı́da (BIBO -


Bounded-Input Bounded-Output ).

Prof. Tito Luís Maia Santos 4/ 39


Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 5/ 39


BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Definição

Definição
Diz-se que um sistema é BIBO estável se uma entrada limitada (finita
em amplitude) produz uma saı́da limitada.

Seja g(t) a resposta ao impulso de uma dado sistema.


O sistema representado por g(t) é BIBO estável se
ˆ ˆ
t t
|y (t)| = g(t − τ )u(τ )dτ = g(τ )u(t − τ )dτ < ∞, ∀t ≥ 0

0 0

dada uma entrada limitada

|u(t)| ≤ um < ∞, ∀t ≥ 0.

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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Definição

Definição
Diz-se que um sistema é BIBO estável se uma entrada limitada (finita
em amplitude) produz uma saı́da limitada.

Seja g(t) a resposta ao impulso de uma dado sistema.


O sistema representado por g(t) é BIBO estável se
ˆ ˆ
t t
|y (t)| = g(t − τ )u(τ )dτ = g(τ )u(t − τ )dτ < ∞, ∀t ≥ 0

0 0

dada uma entrada limitada

|u(t)| ≤ um < ∞, ∀t ≥ 0.

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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da
descrita por
ˆ t
y (t) = g(t − τ )u(τ )dτ
0

é BIBO estável se e somente se g(t) for absolutamente integrável, ou


seja, ˆ ∞
|g(t)| ≤ M < ∞
0

Prova (condição suficiente).


Note que
ˆ ˆ
t t
|y (t)| = g(τ )u(t − τ )dτ ≤ |g(τ )||u(t − τ )|dτ

0 0
ˆ t
≤ um |g(τ )|dτ ≤ um M < ∞.
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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da
descrita por
ˆ t
y (t) = g(t − τ )u(τ )dτ
0

é BIBO estável se e somente se g(t) for absolutamente integrável, ou


seja, ˆ ∞
|g(t)| ≤ M < ∞
0

Prova (condição suficiente).


Note que
ˆ ˆ
t t
|y (t)| = g(τ )u(t − τ )dτ ≤ |g(τ )||u(t − τ )|dτ

0 0
ˆ t
≤ um |g(τ )|dτ ≤ um M < ∞.
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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da
descrita por
ˆ t
y (t) = g(τ )u(t − τ )dτ
0

é BIBO estável se e somente se g(t) for absolutamente integrável, ou


seja, ˆ ∞
|g(t)| ≤ M < ∞
0

Prova (condição necessária).


Se g(t) não for absolutamente integrável, existe um t1 tal que
´ t1
0 |g(τ )| = ∞.
Neste caso temos y (t1 ) = ∞ para o sinal

1, g(τ ) ≥ 0
u(t1 − τ ) = .
−1, g(τ ) < 0
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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Teoremas

Teorema 2.
Um sistema SISO com função de transferência racional própria G(s) é
BIBO estável se e somente se todos os pólos de G(s) têm parte real
negativa ou, equivalentemente, estão no semi-plano esquerdo do plano
complexo.

Prova.
Note que G(s) = L−1 {g(t)}.
Sabemos que
an an−1 a1
G(s) = n
+ n−1
+ ... +
(s + a) (s + a) (s + a)
bm bm−1 b1
+ + + ... + + ...
(s + b)m (s + b)m−1 (s + b)

Para g(t) = an t n−1 e−at + an−1 t n−2 e−at + a1 e−at + ... ser
absolutamente integrável: a, b, ..., devem ter partes reais negativas.
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BIBO estabilidade - tempo contı́nuo
Teoremas

Teorema 2.
Um sistema SISO com função de transferência racional própria G(s) é
BIBO estável se e somente se todos os pólos de G(s) têm parte real
negativa ou, equivalentemente, estão no semi-plano esquerdo do plano
complexo.

Prova.
Note que G(s) = L−1 {g(t)}.
Sabemos que
an an−1 a1
G(s) = n
+ n−1
+ ... +
(s + a) (s + a) (s + a)
bm bm−1 b1
+ + + ... + + ...
(s + b)m (s + b)m−1 (s + b)

Para g(t) = an t n−1 e−at + an−1 t n−2 e−at + a1 e−at + ... ser
absolutamente integrável: a, b, ..., devem ter partes reais negativas.
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Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 10/ 39


BIBO estabilidade - tempo discreto
Definição

Definição
Diz-se que um sistema é BIBO estável se uma entrada limitada (finita
em amplitude) produz uma saı́da limitada.

Seja g[n] a resposta ao impulso de uma dado sistema.


O sistema representado por g[n] é BIBO estável se
n n
X X
|y [n]| = g[n − k ]u[k ] = g[k ]u[n − k ] < ∞, ∀k ≥ 0


0 0

dada uma entrada limitada

|u[n]| ≤ um < ∞, ∀n ≥ 0.

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BIBO estabilidade - tempo discreto
Definição

Definição
Diz-se que um sistema é BIBO estável se uma entrada limitada (finita
em amplitude) produz uma saı́da limitada.

Seja g[n] a resposta ao impulso de uma dado sistema.


O sistema representado por g[n] é BIBO estável se
n n
X X
|y [n]| = g[n − k ]u[k ] = g[k ]u[n − k ] < ∞, ∀k ≥ 0


0 0

dada uma entrada limitada

|u[n]| ≤ um < ∞, ∀n ≥ 0.

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BIBO estabilidade - tempo discreto
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da
descrita por
n
X
y [n] = g[n − k ]u[k ]
k =0

é BIBO estável se e somente se g[n] for absolutamente somável, ou


seja,
X∞
|g[k ]| ≤ M < ∞
k =0

Prova (condição suficiente).



Xn X n
|y [n]| = g[k ]u[n − k ] ≤ |g[k ]||u[n − k ]|


k =0 k =0
n
X
≤ um |g[k ]| ≤ um M < ∞.
Prof. Tito Luís Maia Santos k =0 12/ 39
BIBO estabilidade - tempo discreto
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da
descrita por
n
X
y [n] = g[n − k ]u[k ]
k =0

é BIBO estável se e somente se g[n] for absolutamente somável, ou


seja,
X∞
|g[k ]| ≤ M < ∞
k =0

Prova (condição suficiente).



Xn X n
|y [n]| = g[k ]u[n − k ] ≤ |g[k ]||u[n − k ]|


k =0 k =0
n
X
≤ um |g[k ]| ≤ um M < ∞.
Prof. Tito Luís Maia Santos k =0 12/ 39
BIBO estabilidade - tempo discreto
Teoremas

Teorema 1.
Um sistema SISO (Single-Input Single-Output) relaxado com a saı́da descrita
por
X n
y[n] = g[k]u[n − k]
k =0

é BIBO estável se e somente se g[n] for absolutamente somável, ou seja,



X
|g[k]| ≤ M < ∞
k =0

Prova (condição necessária).


Se g[n] não for absolutamente somável, existe um k1 tal que
Pk 1
k =0 |g[k]| = ∞.
Neste caso temos y[k1 ] → ∞ para o sinal

1, g[k] ≥ 0
u[k1 − k] = .
−1, g[k] < 0

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BIBO estabilidade - tempo discreto
Teoremas

Teorema 2.
Um sistema SISO com função de transferência pulsada racional própria
G(z) é BIBO estável se e somente se todos os pólos de G(z) têm
módulo menor do que 1 ou, equivalentemente, estão no interior do
cı́rculo unitário do plano complexo.

Prova.
Note que G[z] = Z −1 {g[n]}.
Sabemos que
aq z aq−1 z a1 z
G(z) = q
+ q−1
+ ... +
(z − a) (z − a) (z − a)
bm z bm−1 z b1 z
+ + + ... + + ...
(z − b)m (z − b)m−1 (z − b)
Neste caso, g[n] terá fatores na forma “an ”, “nan−1 ”,... (pólos
relacionados a “a”); “bn ”, “nbn−1 ”, ..., (pólos relacionados a “b”)...
Assim, g[n] é absolutamente somável se |a| < 1, |b| < 1, ...
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BIBO estabilidade - tempo discreto
Teoremas

Teorema 2.
Um sistema SISO com função de transferência pulsada racional própria
G(z) é BIBO estável se e somente se todos os pólos de G(z) têm
módulo menor do que 1 ou, equivalentemente, estão no interior do
cı́rculo unitário do plano complexo.

Prova.
Note que G[z] = Z −1 {g[n]}.
Sabemos que
aq z aq−1 z a1 z
G(z) = q
+ q−1
+ ... +
(z − a) (z − a) (z − a)
bm z bm−1 z b1 z
+ + + ... + + ...
(z − b)m (z − b)m−1 (z − b)
Neste caso, g[n] terá fatores na forma “an ”, “nan−1 ”,... (pólos
relacionados a “a”); “bn ”, “nbn−1 ”, ..., (pólos relacionados a “b”)...
Assim, g[n] é absolutamente somável se |a| < 1, |b| < 1, ...
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Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

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Observações
Caso MIMO

Teorema 3.
Um sistema MIMO com uma matriz de transferência G(s) é BIBO estável
se e somente se todos os pólos de G(s) têm tem parte real negativa.

Teorema 4.
Um sistema MIMO com uma matriz de transferência pulsada G(z) é
BIBO estável se e somente se todos os pólos de G(z) têm módulo
menor do que 1.

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Observações
Relação autovalores - pólos

Dado um sistema na forma

ẋ(t) = Ax (t) + Bu(t)


y (t) = Cx (t) + Du(t)

sabemos que

1
G(s) = C(sI − A)−1 B + D = C[Adj(sI − A)]B + D.
det(sI − A)

Todos pólos de G(s) são autovalores de A.


Os autovalores de A não são necessariamente pólos de G(s)
(podem ocorrer cancelamentos).

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Observações
Relação autovalores - pólos

Dado um sistema na forma

x [k + 1] = Ax [k ] + Bu[k ]
y [k ] = Cx [k ] + Du[k ]

sabemos que

1
G(z) = C(zI − A)−1 B + D = C[Adj(zI − A)]B + D.
det(zI − A)

Todos pólos de G(z) são autovalores de A.


Os autovalores de A não são necessariamente pólos de G(z)
(podem ocorrer cancelamentos).

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Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Considere um sistema descrito por:

b0 sm + b1 sm−1 + ... + bm−1 s + bm


G(s) = .
a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an

Para verificar a estabilidade, devemos saber se as raı́zes da


equação
a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0
possuem parte real negativa.
Sem perda de generalidade, vamos assumir que an 6= 0 e a0 6= 0.
Deve-se notar que é necessário atender a0 > 0, a1 > 0, ..., an > 0
(mesmo sinal).

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
a1 a2 − a0 a3
b1 =
a1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
a1 a2 − a0 a3 a1 a4 − a0 a5
b1 = , b2 =
a1 a1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
a1 a2 − a0 a3 a1 a4 − a0 a5 a1 a6 − a0 a7
b1 = , b2 = , b3 =
a1 a1 a1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:


a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0
vamos utilizar a tabela abaixo.
sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
b1 a3 − a1 b2
c1 =
b1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:


a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0
vamos utilizar a tabela abaixo.
sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
b1 a3 − a1 b2 b1 a5 − a1 b3
c1 = , c2 =
b1 b1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:


a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0
vamos utilizar a tabela abaixo.
sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0
b1 a3 − a1 b2 b1 a5 − a1 b3 b1 a7 − a1 b4
c1 = , c2 = c3 =
b1 b1 b1

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

O número de raı́zes com parte real negativa corresponde ao


número de sinais da primeira coluna.
Pode-se multiplicar uma linha por uma constante real positiva.

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

O número de raı́zes com parte real negativa corresponde ao


número de sinais da primeira coluna.
Pode-se multiplicar uma linha por uma constante real positiva.

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:


a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0
vamos utilizar a tabela abaixo.
sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

O número de raı́zes com parte real negativa corresponde ao


número de mudanças de sinais da primeira coluna.
Raı́zes complexas puras → linha nula (deriva-se o polinômio da
linha anterior).
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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

O número de raı́zes com parte real negativa corresponde ao


número de sinais da primeira coluna.
Zero na primeira coluna → utiliza-se um elemento infinitesimal (ǫ).

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Routh-Hurwitz

Partindo do polinômio a seguir:

a0 sn + a1 sn−1 + ... + an−1 s + an = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


sn a0 a2 a4 a6 ...
sn−1 a1 a3 a5 a7 ...
sn−2 b1 b2 b3 b4 ...
sn−3 c1 c2 c3 c4 ...
.. .. ..
. . .
s2 e1 e2
s1 f1
s0 g0

O número de raı́zes com parte real negativa corresponde ao


número de sinais da primeira coluna.
Para verificar a estabilidade relativa fazemos ŝ = s − σ.
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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:

P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


z0 z1 ... zk ... z n
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:


P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0
vamos utilizar a tabela abaixo.
z0 z1 ... zk ... zn
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

     
α0 αn−k β0 βn−1−k θ0 θ3−i
βk = det γk = det ρi = det
αn αk βn−1 βk θ3 θi

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:

P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


z0 z1 ... zk ... zn
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

Regra 1: P(1) > 0.

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:

P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


z0 z1 ... zk ... zn
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

Regra 2: (−1)n P(−1) > 0.

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:

P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


z0 z1 ... zk ... zn
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

Regra 3: |αN | > |α0 |.

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Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da
Critério de Jury-Blanchard

Partindo do polinômio a seguir:

P(z) = αn z n + αn−1 z n−1 + ... + α1 z + α0 = 0

vamos utilizar a tabela abaixo.


z0 z1 ... zk ... zn
1 α0 α1 ... αn−k ... αn
2 αn αn−1 ... αk ... α0
3 β0 β1 ... βn−k ... βn
4 βn βn−1 ... βk ... β0
.. .. .. .. ..
. . . . .
2n − 5 γ0 γ1 γ2 γ3
2n − 4 γ3 γ2 γ1 γ0
2n − 3 ρ0 ρ1 ρ2
2n − 2 ρ2 ρ1 ρ0

Regra 4: |β0 | > |βn−1 |, |γ0 | > |γn−1 |, ..., |ρ0 | > ρ2 |.

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Sumário

1 Apresentação

2 BIBO estabilidade - tempo contı́nuo

3 BIBO estabilidade - tempo discreto

4 Observações

5 Critérios de Estabilidade Estrada-Saı́da

6 Comentários Finais

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Comentários Finais

Nesta aula discutiu-se sobre os conceitos de estabilidade


entrada-saı́da.

Na próxima aula:
Discutiremos sobre estabilidade interna.

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