AULA 06
CONSELHO NACIONAL DOS
DIREITOS DA PESSOA
HUMANA
Sumário
1 - Considerações Iniciais .......................................................................... 2
2 - Introdução: Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana ou Conselho
Nacional dos Direitos da Pessoa Humana?.................................................... 2
3 - Princípios de Paris ................................................................................ 3
3.1 - Instituição de Direitos Humanos ....................................................... 3
3.2 - Princípios de Paris .......................................................................... 3
4 - Disposições Preliminares ....................................................................... 5
5 - Composição, competência e prerrogativas .............................................. 5
5.1 - Composição ................................................................................... 5
5.2 - Competências ................................................................................ 7
5.3 - Prerrogativas ................................................................................. 9
6 - Sanções e crimes ............................................................................... 10
7 - Estrutura organizacional ..................................................................... 11
8 - Disposições Finais .............................................................................. 14
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9 – Questões.......................................................................................... 14
9.1 - Questões sem Comentários ........................................................... 14
9.2 - Gabarito...................................................................................... 17
9.3 - Questões com Comentários ........................................................... 17
10 – Resumo.......................................................................................... 23
11 - Considerações Finais ........................................................................ 28
Contudo, a Lei referida na emenda do edital está revogada por legislação mais
recente, consistente na Lei 12.986/2014, que será efetivamente o objeto de
nosso estudo nesta aula.
Será uma aula bastante tranquila, sem maiores complicações.
Antes de iniciar a aula, cumpre observar que optamos por não colocar questões
ao longo do conteúdo, pois temos poucas questões de prova sobre o assunto, de
modo que é melhor didaticamente deixá-las agregadas ao final do material.
Boa a aula a todos!
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Pergunta-se:
Há diferença entre um e outro?
NÃO! Na realidade, o nome correto (muito embora a denominação do edital) é
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA.
Esse Conselho é reconhecido como Instituição Nacional dos Direitos Humanos,
desde que siga as Diretrizes dos Princípios de Paris.
Vamos saber um pouco sobre esses referidos princípios?!
3 - Princípios de Paris
3.1 - Instituição de Direitos Humanos
Esse assunto é um dos mais relevantes nessa no conjunto do estudo dos Direitos
Humanos, pois evidencia o futuro dos Direitos Humanos. Atualmente, cada país
adota um conjunto de regras e cria órgãos próprios para a proteção dos Direitos
Humanos.
Essa realidade constitui um avanço, pois é consenso na comunidade internacional
de que todos os Estados devem possuir um rol (mais ou menor amplo) de direitos
e garantias fundamentais que devem ser protegidos e assegurados pelos Estados.
Contudo, é necessário ir além...
Podemos afirmar que atualmente temos “instituições de Direitos Humanos”.
Essas instituições adotaram regras próprias, recebem documentos internacionais
(como comunicações, petições, relatórios) para colaborarem com a defesa dos
Direitos Humanos, internacionalmente protegidos.
Pretende-se, contudo, a criação de um órgão ou até mesmo a adaptação dos
órgãos existentes à ideia de uma “instituição de Direitos Humanos”. A
diferença é sutil, mas relevante. No primeiro caso, a expressão está no plural, no
segundo, no singular. Quer-se, portanto, criar um padrão de proteção uniforme
de proteção aos Direitos Humanos.
O primeiro passo está na aprovação dos Princípios de Paris.
Essa instituição nacional deve agir com independência para a execução das
seguintes atribuições:
a) apresentar ao Governo, Parlamento, ou outro órgão competente, em
caráter consultivo, opiniões recomendações, propostas e relatórios;
b) promover e assegurar a harmonização entre preceitos nacionais e
internacionais de direitos humanos, e sua efetiva implementação;
c) encorajar a ratificação de instrumentos internacionais de direitos
humanos e assegurar sua implementação;
Para a prova...
órgão público
órgão independente
CARACTERÍTICAS
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DA INDH
órgão plural
1
RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos, 1ª edição, 2014, versão eletrônica.
capacidade de
autoridade para
autonomia para relacionamento com as
asessorar qualquer
monitoraras violações instituições regionais e
órgão sobre temas de
de Direitos Humanos internacionais de
Direitos Humanos
Direitos Humanos
legitimidade para
informar sobre os competência para atuar
Direitos Humanos e com função semelhante
promover a educação à judicial
nesse assunto
O CNDH tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos, por
meio de ações preventivas, protetivas e até reparadoras e sancionadoras das
condutas e situações de ameaça ou violação desses direitos.
Vamos, na sequência passar a estudar as regras do CNDH.
4 - Disposições Preliminares
O primeiro dispositivo evidencia a alteração da nomenclatura, da qual já falamos:
Art. 1º O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana criado pela Lei no 4.319,
de 16 de março de 1964, passa a denominar-se Conselho Nacional dos Direitos
Humanos - CNDH, com finalidade, composição, competência, prerrogativas e estrutura
organizacional definidas por esta Lei.
Para fins da nossa prova é o importante memorizar o art. 2º, que declina os
objetivos do CNDH:
Art. 2º O CNDH tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos,
mediante ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e
situações de ameaça ou violação desses direitos.
§ 1º Constituem direitos humanos sob a proteção do CNDH os direitos e garantias
fundamentais, individuais, coletivos ou sociais previstos na Constituição Federal ou nos
tratados e atos internacionais celebrados pela República Federativa do Brasil.
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§ 2º A defesa dos direitos humanos pelo CNDH independe de provocação das pessoas
ou das coletividades ofendidas.
Em relação aos parágrafos, o §1º não possui maior relevância pois retrata o
conceito de direitos humanos. Quanto ao §2º você deve memorizar que o CNDH
poderá agir de ofício, vale dizer, independe de provocação para atuar.
Art. 3o O Conselho Nacional dos Direitos Humanos - CNDH é integrado pelos seguintes
membros:
I - representantes de órgãos públicos:
a) Secretário Especial dos Direitos Humanos;
b) Procurador-Geral da República;
c) 2 (dois) Deputados Federais;
d) 2 (dois) Senadores;
e) 1 (um) de entidade de magistrados;
f) 1 (um) do Ministério das Relações Exteriores;
g) 1 (um) do Ministério da Justiça;
h) 1 (um) da Polícia Federal;
i) 1 (um) da Defensoria Pública da União;
II - representantes da sociedade civil:
a) 1 (um) da Ordem dos Advogados do Brasil, indicado pelo Conselho Federal da entidade;
b) 9 (nove) de organizações da sociedade civil de abrangência nacional e com relevantes
atividades relacionadas à defesa dos direitos humanos;
c) 1 (um) do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados
e da União.
§ 1o Os representantes dos órgãos públicos serão designados pelos ministros, chefes ou
presidentes das respectivas instituições.
§ 2o Os representantes indicados na alínea b do inciso II [membros de entidades civis]
deste artigo e seus suplentes serão eleitos em encontro nacional para um mandato de 2
(dois) anos.
§ 3o O edital de convocação do encontro nacional a que se refere o § 2o será divulgado, na
primeira vez, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos e, quanto aos encontros
subsequentes, pelo CNDH, observando-se os princípios da ampla publicidade e da
participação plural dos diversos segmentos da sociedade.
§ 4o Os representantes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados serão designados
pelos presidentes das respectivas Casas no início de cada legislatura, obedecida a paridade
entre os partidos de situação e de oposição.
§ 5o As situações de perda e de substituição de mandato, bem como as regras de
funcionamento do CNDH, serão definidas no seu regimento interno.
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Procurador-Geral da República
2 Deputados Federais
2 Senadores
representantes de
1 membro de entidade de magistrados
órgãos públicos:
1 membro do Ministério das Relações
Exteriores
CNDH
1 membro da Defensoria Pública da União
9 membros de organizações da
sociedade civil de abrangência
Irepresentantes da
nacional e com relevantes atividades
sociedade civil:
relacionadas à defesa dos direitos
humanos
5.2 - Competências
As competências do CNDH estão fixadas no art. 5º da seguinte forma:
Art. 4o O CNDH é o órgão incumbido de velar pelo efetivo respeito aos direitos humanos por
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parte dos poderes públicos, dos serviços de relevância pública e dos particulares,
competindo-lhe:
I - promover medidas necessárias à prevenção, repressão, sanção e reparação de
condutas e situações contrárias aos direitos humanos, inclusive os previstos em
tratados e atos internacionais ratificados no País, e apurar as respectivas responsabilidades;
II - fiscalizar a política nacional de direitos humanos, podendo sugerir e recomendar
diretrizes para a sua efetivação;
III - receber representações ou denúncias de condutas ou situações contrárias aos
direitos humanos e apurar as respectivas responsabilidades;
IV - expedir recomendações a entidades públicas e privadas envolvidas com a
proteção dos direitos humanos, fixando prazo razoável para o seu atendimento ou para
justificar a impossibilidade de fazê-lo;
V – (VETADO);
sobre crimes que devam ser considerados, por suas características e repercussão, como
violações a direitos humanos de excepcional gravidade, para fins de acompanhamento das
providências necessárias a sua apuração, processo e julgamento.
5.3 - Prerrogativas
As prerrogativas que veremos são condições de vantagem fixadas para a
realização dos procedimentos apuratórios pelo CNDH. Confira:
Art. 5o Para a realização de procedimentos apuratórios de situações ou condutas
contrárias aos direitos humanos, o CNDH goza das seguintes prerrogativas:
I - (VETADO);
6 - Sanções e crimes
As sanções e crimes estão arrolados no art. 6ºda CNDH.
No exercício da competência e considerando as prerrogativas conforme
estudamos acima o CNDH poderá aplicar as seguintes sanções:
advertência;
censura pública;
recomendação de afastamento de cargo, função ou emprego na
Administração Pública direta, indireta ou fundacional;
recomendação de que não sejam concedidos verbas, auxílios ou
subvenções a entidades comprovadamente responsáveis por condutas
ou situações contrárias aos direitos humanos.
As sanções acima podem ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa devendo
ser proporcional às ações ou omissões ofensivas ao CNDH ou às lesões de direitos
humanos.
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Além disso, importa frisar que essa sanção possui natural administrativa e não
se confunde com outras esferas totalmente autônomas, como a penal,
financeiras, civis e inclusive administrativas aplicáveis por outros órgãos do
Estado.
Confira o art. 6º:
Art. 6o Constituem sanções a serem aplicadas pelo CNDH:
I - advertência;
II - censura pública;
III - recomendação de afastamento de cargo, função ou emprego na administração
pública direta, indireta ou fundacional da União, Estados, Distrito Federal, Territórios e
Municípios do responsável por conduta ou situações contrárias aos direitos humanos;
advertência
censura pública
SANÇÕES
recomendação de
afastamento de
servidor
recomendação
para não
concessão de
benefícios
7 - Estrutura organizacional
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Para a prova...
Secretaria
trata da gestão do CNDH
Executiva
SESSÕES
para situações excepcionais
extraordinárias
De acordo com o §2º, abaixo citado, para que ocorra a sessão faz-se necessária
a presença de 1/3 dos membros do Conselho. Nessas situações a deliberação
ocorrerá pela maioria simples, desde que presentes o 1/3. Agora, quando
envolver discussão de resoluções do órgão, estabelece o §3º que será necessária
a votação da maioria absoluta dos membros do Conselho. Desse modo, devem
estar presentes, pelo menos a maioria absoluta dos membros para que a sessão
de votação da resolução seja instaurada. Ainda assim, exige-se a maioria
absoluta dos conselheiros e não a maioria dos presentes à sessão.
Leia com atenção:
§ 2o O Plenário poderá reunir-se, com um mínimo de 1/3 (um terço) dos
conselheiros titulares, para tratar de assuntos que não exijam deliberação
mediante votação.
§ 3o As resoluções do CNDH serão tomadas por deliberação da maioria absoluta dos
conselheiros.
o
§ 5 O Plenário poderá nomear consultores ad hoc, sem remuneração, com o objetivo de
subsidiar tecnicamente os debates e os estudos temáticos.
O segundo dispositivo, por sua vez, estabelece que serão colocados à disposição
do Conselho delegados, peritos e agentes para atendimento das requisições do
órgão, ou seja, para atendimento das prerrogativas do CNDH, conforme estudado
acima.
Art. 10. Os serviços de apoio técnico e administrativo do CNDH competem à sua Secretaria
Executiva, cabendo-lhe, ainda, secretariar as reuniões do Plenário e providenciar o
cumprimento de suas decisões.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 11. O Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça designará e capacitará
delegados, peritos e agentes para o atendimento das requisições do CNDH, objetivando o
necessário apoio às suas ações institucionais e diligências investigatórias.
Art. 12. (VETADO).
8 - Disposições Finais
Em relação às disposições finais, devemos destacar fundamentalmente o fato de
que o exercício da função é não-remunerada, conforme estabelece o art. 13. Vale
dizer, os membros escolhidos para participar do CNDH não recebem por isso!
A única coisa que encontramos é o ressarcimento de despesas nos termos do art.
14:
Veja:
Art. 13. O exercício da função de conselheiro do CNDH não será remunerado a qualquer
título, constituindo serviço de relevante interesse público.
Art. 14. As despesas decorrentes do funcionamento do CNDH correrão à conta de dotação
própria no orçamento da União.
O art. 15, por sua vez, trata do regimento interno do órgão, aprovado pela
Resolução 1/2015:
Art. 15. O CNDH elaborará o seu regimento interno no prazo de 90 (noventa)
dias.
Apenas para deixar completo o material, citamos os arts. 16 e 17:
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Vamos às questões!
9 – Questões
9.1 - Questões sem Comentários
Questão 01 – PGR/PGR - Procurador da República – 2015 -
adaptada
Julgue:
9.2 - Gabarito
Questão 01 – INCORRETA Questão 02 – B
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Questão 09 – C Questão 10 - B
Comentários
São quatro sanções que podem ser aplicadas pelo CNDH:
advertência;
censura pública;
recomendação de afastamento de servidor
recomendação para não concessão de benefícios
Portanto, está incorreta a assertiva, uma vez que não há possibilidade de
determinar afastamento preventivo.
Comentários
De acordo com a Lei nº 12.986/2014, o CNDH tem por finalidade:
“a promoção e a defesa dos direitos humanos, mediante ações preventivas,
protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e situações de ameaça
ou violação desses direitos”
Analisando as alternativas concluímos que a alternativa B é a correta e,
portanto, gabarito da questão. Em relação às demais alternativas nota-se que o
examinador trouxe competências do órgão, e não finalidade.
Comentários
Para se constituir como uma INDH, a instituição deve observar os prncíps de
Paris, que se caracterizam fundamentalmente pela:
1. Autonomia para monitorar qualquer violação de Direitos humanos;
2. Autoridade para assessorar o Executivo, o Legislativo e qualquer outra
instância sobre temas relacionados aos Direitos Humanos;
3. Capacidade de se relacionar com instituições regionais e internacionais;
4. Legitimidade para educar e informar sobre direitos humanos; e
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Comentários
Essa assertiva foi considerada correta pela FCC no referido Exame.
Há, contudo, severas críticas ao gabarito em face de que não há mais o CDDPH,
mas o CNDH, conforme estudado ao longo da aula.
Além disso, o CNDH não poderá efetuar inquéritos diretamente, mas apenas
representar para que os inquéritos sejam instaurados. Confira:
Art. 4o O CNDH é o órgão incumbido de velar pelo efetivo respeito aos direitos humanos
por parte dos poderes públicos, dos serviços de relevância pública e dos particulares,
competindo-lhe:
XIV - representar:
a) à autoridade competente para a instauração de inquérito policial ou procedimento
administrativo, visando à apuração da responsabilidade por violações aos direitos humanos
ou por descumprimento de sua promoção, inclusive o estabelecido no inciso XI, e aplicação
das respectivas penalidades;
Portanto, a nosso ver a questão está incorreta, muito embora a banca tenha dado
o gabarito como correto.
Comentários
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A assertiva está incorreta, pelo fato de que a sociedade civil tinha participação
ativa no antigo CDDPH, aspecto mantido na Lei 12.986/2014.
Comentários
Para responder à questão devemos lembrar do rol constante do art. 3º:
Art. 3o O Conselho Nacional dos Direitos Humanos - CNDH é integrado pelos seguintes
membros:
I - representantes de órgãos públicos:
a) Secretário Especial dos Direitos Humanos;
b) Procurador-Geral da República;
c) 2 (dois) Deputados Federais;
d) 2 (dois) Senadores;
e) 1 (um) de entidade de magistrados;
f) 1 (um) do Ministério das Relações Exteriores;
g) 1 (um) do Ministério da Justiça;
h) 1 (um) da Polícia Federal;
i) 1 (um) da Defensoria Pública da União;
II - representantes da sociedade civil:
a) 1 (um) da Ordem dos Advogados do Brasil, indicado pelo Conselho Federal da entidade;
b) 9 (nove) de organizações da sociedade civil de abrangência nacional e com relevantes
atividades relacionadas à defesa dos direitos humanos;
c) 1 (um) do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados
e da União.
Comentários
Está correta a assertiva, do que se extrai do art. 4º, XI, da Lei 12.986/2014:
Art. 4o O CNDH é o órgão incumbido de velar pelo efetivo respeito aos direitos humanos por
parte dos poderes públicos, dos serviços de relevância pública e dos particulares,
competindo-lhe:
XI - recomendar a inclusão de matéria específica de direitos humanos nos
currículos escolares, ESPECIALMENTE nos cursos de formação das polícias e dos
órgãos de defesa do Estado e das instituições democráticas;
Comentários
Está correta a assertiva, em face do que disciplina o art. 5º, II, da Lei
12.986/2014:
Art. 5o Para a realização de procedimentos apuratórios de situações ou condutas
contrárias aos direitos humanos, o CNDH goza das seguintes prerrogativas: (...)
II - requisitar informações, documentos e provas necessárias às suas atividades;
Comentários
Dentre as penalidades passíveis de serem aplicadas pela CNDH não consta a
recomendação para aplicação de suspensão, pelo que a alternativa C é a
incorreta e gabarito da questão.
Lembre-se:
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advertência
censura pública
SANÇÕES
recomendação de afastamento de
servidor
Comentários
Para responder à questão, lembre-se do art. 7º:
Art. 7o São órgãos do CNDH:
I - o Plenário;
II - as Comissões;
III - as Subcomissões;
IV - a Secretaria Executiva.
10 – Resumo
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugestão é a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao início da aula seguinte, como forma de
“refrescar” a memória. Além disso, segundo a organização
de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é fundamental
retomar esses resumos. Caso encontrem dificuldade em
compreender alguma informação, não deixem de retornar à
aula.
Princípios de Paris
INSTITUIÇÃO DE DIREITOS HUMANOS
Criação de um órgão ou até mesmo a adaptação dos órgãos existentes à ideia
de uma “instituição de Direitos Humanos”, um padrão de proteção uniforme
de proteção aos Direitos Humanos.
PRINCÍPIOS DE PARIS
visa constituir uma instituição
nacional de direitos humanos deve
ser um órgão público competente
PRINCÍPIOS DE PARIS
para promover e proteger os direitos
humanos, com previsão na
Constituição e leis.
características:
órgão público
órgão independente
CARACTERÍTICAS DA INDH
órgão plural
requisitos:
capacidade de
legitimidade
autoridade para relacionamento
autonomia para para informar competência
asessorar com as
monitoraras sobre os Direitos para atuar com
qualquer órgão instituições
violações de Humanos e função
sobre temas de regionais e
Direitos promover a semelhante à
Direitos internacionais
Humanos educação nesse judicial
Humanos de Direitos
assunto
Humanos
Disposições Preliminares
FINALIDADE: promoção e a defesa dos direitos humanos, mediante
ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e
situações de ameaça ou violação desses direitos.
Procurador-Geral da República
2 Deputados Federais
2 Senadores
representantes de
1 membro de entidade de magistrados
órgãos públicos:
1 membro do Ministério das Relações
Exteriores
CNDH 02214600124
9 membros de organizações da
sociedade civil de abrangência
Irepresentantes da
nacional e com relevantes atividades
sociedade civil:
relacionadas à defesa dos direitos
humanos
COMPETÊNCIAS
O CNDH é o órgão incumbido de velar pelo efetivo respeito aos direitos
humanos por parte dos poderes públicos, dos serviços de relevância pública
e dos particulares. Entre as competência do órgão destaca-se:
promover medidas à prevenção, repressão, sanção e reparação de
condutas e situações contrárias aos direitos humanos;
fiscalizar a política nacional de direitos humanos;
receber representações ou denúncias e apurar responsabilidades;
expedir recomendações, fixando prazo razoável para atendimento ou
justificativas;
articular-se com órgãos públicos encarregados da proteção e defesa dos
direitos humanos;
manter intercâmbio e cooperação com entidades públicas ou privadas;
acompanhar o desempenho das obrigações relativas à defesa dos direitos
humanos;
opinar sobre atos normativos, administrativos e legislativos de interesse
da política nacional de direitos humanos e elaborar propostas legislativas e
atos normativos relacionados;
realizar estudos e pesquisas;
recomendar a inclusão de matéria específica de direitos humanos nos
currículos escolares;
dar especial atenção às áreas de maior ocorrência de violações de direitos
humanos;
representar:
à autoridade competente para a instauração de inquérito policial ou
procedimento administrativo, visando à apuração da
responsabilidade por violações aos direitos humanos;
ao MP para promover medidas relacionadas com a defesa de direitos
humanos ameaçados ou violados;
02214600124
Sanções e crimes
advertência
censura pública
SANÇÕES
recomendação de
afastamento de
servidor
recomendação
para não
concessão de
benefícios
Estrutura organizacional
ORGÃOS
Secretaria
trata da gestão do CNDH
Executiva
SESSÕES:
SESSÕES
para situações excepcionais
extraordinárias
11 - Considerações Finais
Chegamos ao final de mais uma aula e do nosso curso.
Espero que você tenha gostado do material e da didática empregada.
Estude com afinco e dedicação e a aprovação será sua.
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do curso, no e-mail e no Facebook.
Bons estudos.
Ricardo Torques
rst.estrategia@gmail.com
https://www.facebook.com/direitoshumanosparaconcursos
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