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CAPITULO I

A HISTÓRIA DA POLÍTICA DOS SOFISTAS Á SÓCRATES

1 Os Sofistas

Primeiramente é importante sabermos o sentido da palavra Sofista, para muitos


como para ((REALI, 2003, Pag. 73) "Sofista é um termo que significa sábio especialista do
Saber. A acepção do termo, que em si mesma é positiva, tornou-se negativa sobretudo pela
tomada de posição fortemente polemica de Platão e Aristóteles."

Sofista tem um significado bem pratico que é sábio, e precisamente sábio para a
nossa língua vernácula e metodológica é o indivíduo que sabe em excesso, precisamente sábio
está relacionado para os Sofistas em cada um dos problemas que dizem respeito ao “Homem”,
e a sua posição perante a sociedade se formos mais a fundo mesmo Sofista um significado de
amplo.

SOFÍSTICA (in. Sophistics; fr. Sophistique, aí. Sophistik, it.


Sofistica). 1. Aristóteles chamou de S. "a sabedoria (sapientia)
aparente, mas não real" (El. soph., 1, 165 a 21), e esse passou a
indicar a habilidade de aduzir argumentos capciosos ou enganosos.
2. Em sentido histórico, a S. é a corrente filosófica preconizada pelos
sofistas, mestres de retórica e cultura geral que exerceram forte
influência sobre o clima intelectual grego entre os sécs. V e IV a.C.
A S. não é uma escola filosófica, mas uma orientação genérica que
os S.acataram devido ãs exigências de sua profissão. Seus
fundamentos podem ser assim resumidos: 1° O interesse filosófico
concentra-se no homem e em seus problemas, o que os sofistas
tiveram em comum com Sócrates. 2" O conhecimento reduz-se à
opinião e o bem, à utilidade. Conseqüentemente, reconhece-se da
relatividade da verdade e dos valores morais, que mudariam segundo
o lugar e o tempo.3L> F.rística: habilidade em refutar e sustentar ao
mesmo tempo teses contraditórias. 4'-' Oposição entre natureza e lei;
na natureza, prevalece o direito do mais forte. Nem todos os sofistas
defendem essas teses: os grandes sofistas da época de Sócrates
(Protágoras e Górgias) sustentaram principalmente as duas
primeiras. As outras foram apanágio da segunda geração de sofistas
(cf. UNTERSTEIXER, 1 sofisti, 1949). [...] Pag. 929 “Dicionario
de Filosofia/ Nicolas Abbgnan; tradução da 1° Edc. – Edc. 5°. – SP:
Martins Fontes, 2007.

Com os surgimentos de Platão e Aristóteles o termo Sábio que antes era


positivo passa a ser negativo, as visões destes dois grandes filósofos dão novos sentidos e o
Sofismo passa a cair em Desuso sendo assim desvalorizado. E só no século XX que foi
revisto ou reavaliado a visão dos Sofistas, percebe-se também que o Sofismo foi um período
de deslocamento de visões Filosóficas, deixando de lado o cosmo e adentrando a nova
reflexão do Homem, partir deste momento centra-se a reflexão da ética da Política e da
Retórica entre outros que hoje chamamos de cultura do Homem. É recordado também a crise
aristocrática com chegada de emigrantes de diferentes culturas com novas ideias novos
conhecimentos e outras forma de leis, e com isso o crescimento dos comércios em especial
Atenas. Isso fez também com que tivesse a crise da areté, ou seja, os valores tradicionais.

Os Sofistas conseguiram fazer grande sucesso porque eles convenciam os


jovens daquela época com a realidade daquela que eles viviam, e desafiavam os jovens a
terem coragem de buscar e ter novas visões e conhecimentos para que pudessem assim
contestar o que havia de errado na Polis. A grupos de Sofistas com as suas caraterística
primeiro são os grandes famosos mestres o segundo são os Erísticas, terceiro são os Sofistas
políticos, e quarto que era uma escola particular deles. Reali ainda diz que

Os Sofistas operaram uma verdadeira revolução espiritual


(deslocando o eixo da reflexão filosófica da physis e do cosmo para
o Homem e aquilo que concerne a vida do homem como membro de
uma sociedade e portanto centrando seus interesses sobre a ética, a
política, a retórica, a arte, a língua, a religião e a educação, ou seja,
sobre aquilo que hoje chamamos a cultura do homem. [...] Pag .73 e
74 (REALI, 2003)

É necessário buscar também um pouco daquilo que é pré-histórico inicial das


como era a módulo político dos gregos como foi o início dos sofistas a vinda dos estrangeiros
para Atenas, portanto.

Em 490 a.C., o imperador persa Dario exigiu a submissão dos


gregos. Começou aí uma guerra que envolveu praticamente todas as
cidades-estados gregas e provocou uma grande mudança em toda a
Hélade. Para enfrentar os persas, as cidades-estados gregas se
uniram sob a liderança de Atenas e criaram a Confederação de
Delos, que recolhia tributos de cada pólis para custear as despesas
militares. Após a vitória sobre os persas, Atenas, sob o comando de
Péricles, se aproveitou da Confederação para continuar exercendo
seu domínio sobre as outras cidades-Estado e utilizou a riqueza
acumulada durante a guerra para a construção de obras públicas
monumentais. [...] SELL, Sérgio. “História da Filosofia Antiga.” –
Palhoça Unisul Virtual, 2008.
E o trabalho destes povos eram ligados a cerâmica, escultura, e com do
desenvolvimento da Grécia no geral sobre tudo na questão das visões política que haviam, como
por exemplo que alguns davam a ordem a lei faziam reger o movimento socioeconômico com
base nas leis religiosas. Mas esta visão cai quando á o surgimento de Emigrantes que viam de
longe sabendo do desenvolvimento e geralmente estes que não tinha toda uma estrutura naquela
cidade buscavam formas de se manterem e uma das formas era através dos ensinamentos, estes
ensinamentos era em torno destas situações, a formula para que os alunos aprendessem em suas
academias era através da Retórica e Oratória os grandes que se destacam eram já chamados
Sofistas (Sábios).

Segundo (REALE, 2007). O período da Sofística foi a inauguração ou bem


dizendo o deslocamento da visão filosófica deixando de lado a visão do cosmo e adentrando-se
a visão do homem como já explicado. E Segundo (MARIA LUIZA, 2008) O aparecimento dos
sofistas se deve a razões não apenas de ordem filosófica, mas também e principalmente de
ordem política. Ou seja, a grande preocupação dos Sofistas no Século V era relacionado de
como era ordenado as coisas sociais por daquilo que é justo, e os sofistas vendo a desordem
política na sociedade grega, procuram adentrar ensinando aos jovens a serem críticos ao erro,
pois neste período tudo era voltado ás guerras e as tomadas de posse, o grande centro de tudo,
era a mistura de religião e modos sociais das pessoas, ou seja, os homens acreditavam nos
deuses, viam eles como centro das ordens sociais.

Cabe dizer também que neste período a filosofia ainda era centrada na visão
daquilo que era cosmológico, ou seja, com a nova visão cai este conceito e passa a estudar a
realidade do homem e, isto envolveu a questão ética daquilo que é bom e daquilo que é ruim
para o Homem, envolve também a questão política em torno daquilo que era um governo justo
de verdades ditas e que deveriam ser cumpridas, envolvia a arte e cultura. Como foi afirmado
este período é a era humanista, e a visão humanista tende muito a estes lados que já falamos
ético, político, retorica, artístico e cultural. Ou seja, o Homem necessita destes pilares para que
possa ter uma boa imagem perante os outros na sociedade.

Portanto esta nova forma de Filosofia se consolida pelo fato de que


a Filosofia da Physis pouco a pouco exauriu todas as suas
possibilidades. Com efeito todos os caminhos já haviam
palmilhados, o pensamento, físico” chegara aos seus limites
extremos desse modo, era fatal a busca de outro objetivo. [...] Pag.
(74) obras “História da Filosofia” Volume 1 (Giovanni Reali) Ed.
2007 – Paulus – São Paulo (Brasil)
Adentrando mais o nascimento das escolas sofisticas favoreceram para
surgimento das mudanças sociopolíticas, uma das portas que alavancou esta problemática
foram as crises comercias que houve da aristocracia com o aumento populacional, e o
surgimento de novos emigrantes que traziam novas ideias políticas a Atenas e este ficou-se o
nome de Sofistas mestres que não tinha terras mais que ensinavam filhos de aristocráticos a
serem críticos.

E isto ajudo para que surgissem a problemática dos Sofistas, que se preocupavam
justamente com estes costumes religiosos exuberantes, e a falta de justiça, e o que a havia era
totalmente ao contrário, que era a injustiça, uma prova disto está na história pré inicial destas
novas visões.

2. A história de Protágoras e sua visão sobre politica

Acerca da pré-história é necessário rever a questão histórica das primeiras


discursões acerca dos primeiros Sofistas e ainda referentes a questão de Atenas e a
necessidade de se ter pessoas que fossem aptas a tais discursões a respeito da Educação e
dos fundamentos políticos que ainda surgia à tona naquele cenário.

Em cerca de 444 a.C. o político ateniense Péricles (cerca de 495-429


a.C.) fundou a colônia grega de Túrios, na Magna Grécia. Para
elaborar a constituição da nova colônia, mandou chamar um
professor itinerante conhecido em Atenas e em várias cidades
gregas. Tratava-se do sofista Protágoras (cerca de 490 - 420 a.C.),
oriundo da colônia grega de Abdera, na Trácia, cidade do filósofo
atomista Demócrito (cerca de 460 - 370 a.C.). Aceito o convite,
Protágoras empreendeu sua segunda viagem à cidade-luz da
Antiguidade10, passando a fazer parte do círculo de intelectuais que
orbitavam em torno de Péricles11, de quem possivelmente se tornara
amigo e conselheiro. [...] Pag, 18 Estudo do movimento sofista,
com ênfase no ensino da virtude / Eliana Borges Fleury Curado -
2010. 131 f. : figs, tabs. Orientador: Prof. Dr. Ildeu Moreira Coêlho
Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Goiás, Educação,
2010.

Pitágoras de (435 a.C.) que tinha como principal visão o homem como medida de
todas as coisas, que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são, esta era a
posição de Protágoras com isso deu-se início ao grande discurso sobre a origem do homem
Protágoras estava preocupado com o Homem o que ele é., mas um ponto notável que Protágoras
destaca que é os ensinamentos sobre virtude diz Protágoras.
A virtude que Protágoras ensinava era exatamente essa “habilidade” de saber
fazer prevalecer qualquer ponto de vista sobre a opinião oposta. O sucesso de
seus ensinamentos deriva de fato de que, fortalecidos com a habilidade, os
jovens consideravam que poderiam fazer correria nas assembleias, nos
tribunais, na vida política. [...] Pag. (77) obra “História da Filosofia” Volume
1 (Giovanni Reale) Ed. 2007 – Paulus – São Paulo (Brasil).

Mais o nosso foco não está só relacionado especificamente a esta visão do homem,
mas sim o que é “Politica” em sua opinião. Na obra de (REALE, 2007) temos um pouco da
visão Política de Protágoras, seu pensamento de início era torna os jovens melhores na arte
política, e isto só era possível por meio de interrogações, interrogações esta gera a arte de uma
boa retorica, Protágoras condena as ciências que geralmente só procura dar por exato tudo esta
posição e nítida no seu diálogo com Sócrates, diz Protágoras.

Interrogas bem Sócrates e eu respondo com prazer a quem interroga


bem. Se Hipócrates vier a mim, não lhe acontecera aquilo que sucederia
se frequentasse outro Sofista: com efeito, os outros sofistas danificam
os jovens porque enquanto estes fogem das várias ciências particulares,
e eles os empurram e os jogou dentro de novo e contra a vontade deles,
ensinando a eles cálculo, astronomia, geometria e música; se ao
contrario vier a mim, não aprendera outra coisa a não ser aquilo para
que veio. E o meu ensinamento concerne à sagacidade. Tanto nos
assuntos privados, ou seja, o melhor modo de administrar a própria casa
como nos assuntos públicos, ou seja, o modo de torna-se em sumo grau
hábil no governo da coisa pública, nos atos e nas palavras. ” [...] Pg.
(87) obra “História da Filosofia Volume 1 (Giovanni Reale) Ed. 2007 –
Paulus – São Paulo (Brasil).

Protágoras faz também um grande discurso sobre as origens da arte política, fica
claro no diálogo homônimo de Platão, segundo (REALE, 2007) Platão pensava em semelhança
a Protágoras, percebe-se que é feito um Panorama Histórico do período em que os gregos
obedecia os mandamentos dos deuses a forma de justiça que havia era por meio daquilo que era
de acordo com os deuses, com veremos também em Protágoras que era comtemplado toda uma
parcial trajetória da mitologia grega. Portanto não havia verdades dos homens, perante os
Homens só os deuses diziam a verdade, e por isso as leis se baseava nos deuses, simplesmente
porque os homens obedeciam aos deuses pelo fato da crença e da verdade, e a todos que ali
viviam as crianças, jovens, Adultos, e idosos eram influenciado por este pensamento que era a
obediência as leis dos deuses.
3 Górgias e sua visão do niilismo e da retorica e politica

Górgias nasceu em Leontini na Sicília por volta de 485/480 a.C., teve uma vida
Saudável. Fez viagem por volta de toda a Grécia, sua obra de primazia na Filosofia, “Sobre
natureza ou sobre o não-ser”. Górgias parte do niilismo para construir toda a sua base retórica,
mas nos perguntamos o que é o niilismo na? Trazendo para a visão Filosófica.

NIILISMO (in. Nihilism; fr. Nihilisme, ai. Nihilismus; it. Nichílismo).


Termo usado na maioria das vezes com intuito polêmico, para designar
doutrinas que se recusam a reconhecer realidades ou valores cuja
admissão é considerada importante. Assim, Hamilton usou esse termo
para qualificar a doutrina de Hume, que nega a realidade substancial
(Lectures on Metaphysics, I, pp. 293-94); nesse caso a paiavra quer
dizer fenomenismo. Em outros casos, é empregada para indicar as
atitudes dos que negam determinados valores morais ou políticos. ). [...]
Pag. 723 “Dicionario de Filosofia/ Nicolas Abbgnan; tradução da 1°
Edc. – Edc. 5°. – SP: Martins Fontes, 2007.

A nova doutrina da “retórica” de Górgias tem a pretensão de que se não existe


a verdade teoricamente absoluta e tudo em vista é falso. Segundo (REALI, 2007), Górgias
descobre precisamente no plano teorético, aquele aspecto da palavra pela qual ela pode ser
portadora de persuasão, crença e sugestão. A definição que se tem de retorica é que ela é
uma palavra que pode ser definida como a arte de persuadir. Segundo (REALI, 2007) a
retórica tinha grande importância na política, o político era chamado de “retor”. Górgias do
grande enfoque ao logos.

Górgias um crítico da possibilidade do conhecimento em sentido


absoluto. Górgias dá grande importância ao logos enquanto discurso
argumentativo, e em seu Elogio a Helena faz a famosa afirmação:
“O logos é um grande senhor.” Entretanto, de certa maneira o logos
é sempre visto como enganoso, já que não podemos ter acesso à
natureza das coisas, mas tudo de que dispomos é o discurso, como
fica claro no fragmento citado acima. O logos, contudo, pode ser
persuasivo, e Górgias chega mesmo a sustentar que mais importante
do que verdadeiro é o que pode ser provado ou defendido.
Marcondes, Danilo (2001, p. 44) “Iniciação á História da Filosofia:
dos pré – Socráticos a Wittgenstein/ ed. Danilo Marcondes. – 13.ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2010

4. Da visão dos Sofistas sobre a Política


Reali a princípio fala a princípio da crise da Aristocracia com o crescimento
populacional, e a intensa imigração de povos de outros continentes em busca de emprego e de
engajar na sociedade, em especial que podemos destacar seria Atenas que era o centro das
atenção para quem era imigrante pois grande parte daquela sociedade era povos nobres mais
estavam enxergando a decadência daquele meio políticos gerencial, vendo isso os imigrantes
traziam novas ideias e aplicavam nas escolas que eram criadas por eles para atender os filhos
Atenienses. Porém durante o texto Reali coloca que os Sofistas que eram políticos utilizavam
de ideologias para convencer aos Atenienses de que aquele modelo Político estava corrompido.

“Os Sofistas souberam captar de modo perfeito essas instâncias da


época conturbada em que viveram, sabendo explicitá-las e dar-lhes
forma e voz. E isso explicitá-las e dar-lhes forma e voz. isso explica
porque alcançaram tanto sucesso, especialmente entre jovens: eles
respondiam a reais necessidades do momento, propondo aos jovens a
palavra nova que esperavam, já que não estavam mais satisfeitos com
os valores tradicionais que a velha geração lhes propunha nem com o
modo como os propunham.” [...] Pag. 75 (Reali - Edição - São Paulo;
Paulus 2003)

4.1 Erístico e Sofistas - Políticos

Em primeiro dilema Reali coloca o sentido da palavra Erísticos que significa na


visão dos Sofistas “Homens empenhados na briga da palavra”, ou seja, eram aquelas pessoas
que enxergavam os erros na sociedades cometidos pelos que regiam, a este se tinha com
identificação Sofistas políticos que usavam da arte da Dialética para que com isso eles
conseguissem conquistar o poder, e com se pondo contra a moral e fé que eram tradicionais,
sendo de uma forma provocativa. Reale diz que os Erísticos avistaram uma série de problemas
dos deuses, estes erros fazem com que os Erísticos criticassem, em relação a esses problema,
Reale ainda cita um outro Filósofo chamado Critias do século V a.C, que fez criticas aos
conceitos dos deuses e que era introduzido por um Homem político que era inteligente e que
faziam com que a sociedade fossem regulamentada pelas as leis. Outro que Reali coloca é
Cálicles que se espelho pelos menos na visão dos Sofistas-políticos. Segundo Reali

“Os Erísticos cogitaram uma série de problemas que eram formulados


de modo de prever respostas tais que fossem refutáveis em qualquer
caso. ” Esse foi um resultado de um Sofismo detorado em determinada
situação, a outra parte mostrara a visão de Sócrates referente a essa
situação. (Reali - Edição - São Paulo; Paulus 2003)

1. História de Sócrates

Segundo Reali Sócrates (470/469 - 399 a. C.) não deixou escritos, mas confio seu
saber aos discípulos mediante o diálogo, na dimensão da oralidade. Diante disto a dificuldade
de reconstruir sua doutrina. Para se ter um amplo conhecimento sobre quem foi Sócrates é
necessário levar em conta todos os testemunhos, em referência a sua Filosofia. Sócrates após
condenação por “impiedade”, foi acusado também por não crer nos deuses de Atenas e por
influenciar os jovens daquela cidade.

1.2 OS PRÉ-SOCRÁTICOS

Em primeiro momento percebemos que o pensamento dos primeiros Filósofos


era ligado ao mito, eles não estabelecia uma idéia que exclui-a os fenômenos sobrenaturais.
o que se é que a forma de pensar esta questão sobrenatural, para eles as coisas físicas faziam
os fenômenos que chamamos hoje de divino. A transformação que foi necessária naquele
período do século VI fez com deixa-se uma ideia Filosófica antiga que era o esquema
antropomórfico que era uma forma de interpretar de forma instrumentalizada o universo.
Alguns pensadores como Thomson vão dizer que é impossível ter um laço de unificação
entre o pensamento Racional e o desenvolvimento técnico, o que se percebe é que no Texto
Thomson contrapõem a ideia de Farrington.

“O nascimento da filosofia aparece por conseguinte solidário de duas


grandes transformações mentais: um pensamento positivo, excluindo
qualquer força de sobrenatural e rejeitando a assimilação implícita
estabelecida pelo mito entre fenômenos físicos e agentes divinos; um
pensamento abstracto, despojando a realidade dessa força de mudança
que lhe conferia o mito.A transformação que foi necessária naquele
período do século VI fez com deixa-se um ideia Filosófica antiga que
era o esquema antropomórfico que era uma forma de interpretar de
forma instrumentalizada o universo.” [...] “transformações sociais e
políticas que precedem o século VI. Notava a função libertadora que
desempenharam, para o espírito, instituições como a moeda, o
calendário e a escrita alfabética; o papel da navegação e do comércio na
nova orientação do pensamento voltado para a prática.”[...] “O
problema foi retomado por George Thomson, que formula contra a tese
de Farrington uma objeção decisiva. É impossível estabelecer um laço
directo entre pensamento racional e desenvolvimento técnico. No plano
da técnica a Grécia nada inventou nem inovou. Tributária do oriente
neste domínio, nunca realmente o ultrapassou.” [...] Pag. 2 A.J.S.Fitas
Notas sobre a «História das Ideias em Física» (cap.2)

1.3 O cidadão Sócrates e o filosofar numa Democracia “Autor” (Roberto Goto).

Sócrates foi aquele cidadão que desafio o estado de Atenas, em seu modo de
governar a cidade, uma das criticas de Sócrates ao governo era pela falta de cidadania dos
gestores, sua crítica era feita através de suas oratórias que influenciavam os jovens. Isso fez
com eles despertam um olhar crítico da situação da qual viviam. Sócrates não só fez criticas
ao Estado de Atenas mas fez também apontamentos do que melhorar, e por onde começar.
Um exemplo de como melhorar era através dos ensinamentos aos jovens, pois a eles seriam
confiado o futuro da sociedade Ateniense, Sócrates colocava os cidadãos em dúvidas, pois
exercia com sabedoria a sua cidadania pois ele pontuava os erros irrelevantes que acontecia
naquele período.

“Neste caso - justamente no que podemos chamar de “o caso


Sócrates” - o Filósofo aparece (de conformidade com a Apologia
escrita por Platão) como um cidadão-Filósofo que desafia o Estado
ateniense e incomoda seus cidadãos na medida em que exerce a
cidadania como uma forma de filosofar e prática a filosofia como
um direito e um dever de cidadania.” [...] Pro-Posições, Campinas,
v.21, n. 1 (61), p. 107 - 125, jan./abr.2010

Segundo (GOTO, ROBERTO) Sócrates era para todos os olhos tanto da


antiguidades ou para a atualidade, de como um cidadão pode modelar sendo, pelo senso e
pela prática e ou deve ter como justo. Em um certo período Sócrates foi escolhido para esta
frente de sua Tribo em lugar chamado Buelé, durante este período tinha acabado as guerras
navais, o que era discutido era em relação ao modo como julgar os Ateniense que cometeram
o crime de terem recolhido os náufragos, o que a lei ordenava era que cada um fosse julgado
individualmente, outros que eram líderes eram contra este regimento e insistiam em
prevalecer a vontade da eclésia, ou seja, pelos gestores que reunia os cidadãos de Atenas.

“Outro episódio que aconteceu a uns dois anos depois, em 404 a. C.,
sob a chamada tirania dos Trinta que tinha o suporte dos espartanos
que forma ditadores durante um período de extremo terror e que nem
poupou alguns de seus líderes de frente, Aristóteles irá chamar de
período de banho sangrento.” [...] Pro-Posições, Campinas, v.21, n.
1 (61), p. 107 - 125, jan./abr.2010
1.4 A Apologia de Sócrates e o período de Sócrates e os Sofistas no contexto ético-
politico

Na primeira parte do Discurso de Sócrates, percebemos que o objetivo de Sócrates


era logo falar a somente a verdade, apesar de sua idade avançada Sócrates proferia palavras
simples e sabias que mencionava aos seus acusadores que não eram verdadeiros, Mas Sócrates
temia a aqueles que circulava com seu nome pelo lugares de Atenas, divulgando ao povo que
Sócrates era aquele que influenciava jovens com ideias como se fossem especuladores das
coisas celestiais e um interrogante das fatos subterrâneas, o que tornava forte a razão.

Se eu fosse realmente um estrangeiro, sem dúvida, me perdoaríeis, se


eu falasse na língua e da maneira pelas quais tivesse sido educado;
assim também agora vos peço uma coisa que me parece justa: permiti-
me, em primeiro lugar, o meu modo de falar – e poderá ser pior, ou
mesmo melhor – depois, considerai o seguinte e só prestai atenção a
isto: se o que eu digo é justo ou não. Essa, de fato, é a virtude do juiz,
do orador: dizer a verdade. [...] Pag. Versão eletrônica do livro
“Apologia de Sócrates” Autor: Platão - Créditos da digitalização:
Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia) Homepage do
grupo: http://br.egroups.com/group/acropolis/

Sendo assim Sócrates diante da realidade ateniense, procuro falar dentro aquilo
que pensava, especificamente combatendo ao jeito que era o governo de Atenas, sendo que
outros ainda viam que Sócrates ao mesmo tempo proferia o seu pensamento estava fazendo
profanação aos deuses. Sócrates em outro momento prediz que prefere obedecer a lei, ou seja,
Sócrates prefere ser justo, ao mesmo tempo não sendo correto consigo, pelo fato de que querer
mostrar a forma corretar de ser justo e verdadeiro por mais que o condenassem.
Segundo (MARCONDES, 2010) Sócrates foi o pensador que marco a constituição
de nossa tradição filosófica, ele inaugura a filosofia clássica, fazendo-se assim o rompimento
que era centrada na formulação de doutrinas sobre realidade natural que encontramos nos
filósofos pré-socráticos. é nesse ocasião que a problemática do situação da ética-política que
passa a ser a primordial discussão filosófica, dando foco e em questão a sociedade grega daquele
período.
Referencias

Estudo do movimento sofista, com ênfase no ensino da virtude / Eliana Borges Fleury
Curado - 2010. 131 f. : figs, tabs. Orientador: Prof. Dr. Ildeu Moreira Coêlho Tese
(Doutorado) – Universidade Federal de Goiás, Educação, 2010.

Dissertação apresentada de Maria Luiza, ao programa de Pós-Graduação em Filosofia do


Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Filosofia sob a orientação
do Professor Doutor Renato Janine Ribeiro. – São Paulo 2008.

http://filosofia.fflch.usp.br/sites/filosofia.fflch.usp.br/files/posgraduacao/defesas/2008_mes
/2008.maria_luiza_tonelli.mes.pdf

História da Filosofia : filosofia pagã antiga, V 1 / Giovanni Reale, Diario Antiseri; . – São
Paulo: Paulus, 2003. Coleção História da Filosofia. CDD–109.

Iniciação á História da Filosofia: dos pré – Socráticos a Wittgenstein/ ed. Danilo Marcondes.
– 13.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2010

Versão eletrônica do livro “Apologia de Sócrates” Autor: Platão - Créditos da digitalização:


Membros do grupo de discussão Acrópolis (Filosofia) Homepage do:
http://br.egroups.com/group/acropolis/

Notas sobre a «História das Ideias em Física» (cap.2)

Pro-Posições, Campinas, v.21, n. 1 (61), p. 107 - 125, jan./abr.2010

(cf. UNTERSTEIXER, 1 sofisti, 1949). [...] Pag. 929 “Dicionario de Filosofia/ Nicolas
Abbgnan; tradução da 1° Edc. – Edc. 5°. – SP: Martins Fontes, 2007.

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