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DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
INSTITUTO DE PESQUISAS Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
RODOVIÁRIAS citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda
Setor de Autarquias Norte comercial.
Quadra 03 Lote A
Ed. Núcleo dos Transportes
Palavras-chave: Total de páginas
Brasília – DF – CEP 70040-902
Agregado miúdo, Angularidade, teor de vazios, FAA 12
Tel/fax: (61) 3315-4831
Resumo Sumário
This method determines the void content of a sample of Anexo A (Normativo) - Figura .................................... 6
fine aggregates in the uncompacted or loose condition.
Anexo B (Normativo) - Figura.....................................7
This void content is an indirect indication of the angularity,
sphericity and texture of the surface of this aggregate Anexo C (Informativo) – Fotos....................................8
compared to other fines aggregates tested in the same Anexo D (Informativo) - Fotos e Planilha..................10
gradation. This content of voids can be an indicator of the
Anexo E (Informativo) - Bibliografia...........................11
small aggregates effect on the workability of a mixture
where they will be used. Three procedures are described Índice geral................................................................12
for determining the void content. One uses the fine
aggregate as available, and the other two use several Prefácio
fractions of individual sizes for determining the void A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
content. Pesquisas Rodoviárias – IPR/DPP, para servir como
documento base, visando estabelecer os procedimentos
NORMA DNIT 415/2019 – ME 2
para a determinação do teor de vazios de amostra de Massa por volume unitário de um material, expressa em
agregados miúdos na condição não compactada ou solta. gramas por centímetro cúbico, ou unidade do SI. Massa
Três métodos estão descritos nesta norma para a por volume unitário da porção impermeável das
determinação do teor de vazios. Sua criação teve origem partículas de agregados. É a relação entre a massa do
no desenvolvimento do objeto do Termo de Execução agregado seco e seu volume, excluindo os poros
Descentralizada – TED nº 682/2014 firmado com a permeáveis.
COPPE/UFRJ, para elaboração de método mecanístico- 3.4 Densidade real (Gsa)
empírico de dimensionamento de pavimento asfáltico.
Razão entre a massa específica real do agregado e a
Está formatada em conformidade com a Norma DNIT
massa específica de água destilada em uma dada
001/2009-PRO.
temperatura.
1 Objetivo
3.5 Massa específica aparente do agregado ( sb)
Esta norma descreve os procedimentos para É a relação entre a massa do agregado seco e seu
determinação do teor de vazios não compactado de uma volume, incluindo os poros permeáveis.
amostra solta de agregados miúdos por três
3.6 Densidade aparente dos grãos do agregado (Gsb)
procedimentos de ensaio quanto à amostra selecionada.
Razão entre a massa específica aparente do grão do
2 Referências normativas agregado e a massa específica de água destilada em
uma dada temperatura.
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
3.7 Teor de vazios não compactado
à aplicação desta norma. Para referências datadas
aplicam-se somente as edições citadas; para referências Teor de vazios medidos em uma amostra de agregados
não datadas aplicam-se as edições mais recentes do sem compactação, apenas por colocação padronizada
referido documento (incluindo emendas). dos grãos em recipiente de dimensões conhecidas, por
gravidade e queda livre, isenta de esforço adicional de
a) DNIT 412/2019-ME: Pavimentação - Misturas acomodamento.
asfálticas – Análise granulométrica de agregados
3.8 Angularidade de agregado fino (Fine Angularity
graúdos e miúdos e misturas de agregados por
Aggregate - FAA).
peneiramento – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
Termo utilizado nas normas americanas de referência
b) DNIT 411/2019-ME: Pavimentação - Misturas para este ensaio. Admite-se que o resultado deste ensaio
asfálticas – Massa específica, densidade relativa e tem correlação com a angularidade dos agregados
absorção de agregado miúdo para misturas asfálticas – miúdos. A característica angulosa é desejável para
Método de Ensaio. Rio de Janeiro: IPR. garantir o atrito interno e o intertravamento entre as
partículas, para gerar misturas asfálticas resistentes ao
3 Definições acúmulo de deformações permanentes. A premissa é que
partículas mais angulares e com textura mais rugosa
Para os fins desta norma aplicam-se as definições:
terão maior volume de vazios não compactados, medido
Para este ensaio é a porção de agregado miúdo passante a) Proveta – cilindro ou tubo de acrílico de
na peneira nº 8 (2,36 mm) e retida na peneira nº 100 aproximadamente 100 ml de capacidade, com diâmetro
(0,15 mm). interno de aproximadamente 40 mm e altura interna de
aproximadamente 90 mm. O fundo da proveta deve ser
3.3 Massa específica real do agregado ( sa)
de material resistente, tais como: metal, polietileno de alta
NORMA DNIT 415/2019 – ME 3
calibrar a proveta;
Este método utiliza cada uma das três frações dos
e) Bandeja – de metal ou de plástico, de tamanho agregados miúdos separadas por: (a) 2,36 mm (nº 8) a
suficiente para conter o funil e evitar a perda de material 1,18 mm (nº 16); (b) 1,18 mm (nº 16) a 600 μm (nº 30); e
durante o preenchimento; (c) 600 μm (nº 30) a 300 μm (nº 50). Neste método cada
a) Aplicar uma leve camada de vaselina na borda Para os Métodos A e B deve-se lavar a amostra dentro
superior da proveta previamente seca e vazia. Pesar o de uma peneira de 150 μm (nº 100) ou 75 μm (nº 200),
conjunto da proveta, vaselina e placa de vidro. Preencher secar a 110 ± 5 °C e peneirar em frações intermediárias.
a proveta com água destilada e deionizada a uma Manter as frações necessárias obtidas de uma ou mais
temperatura entre 18 a 24 °C. Registrar a temperatura da análises granulométricas em local seco e em recipientes
água. Colocar a placa de vidro sobre a proveta, separados para cada tamanho.
garantindo que não haja bolhas de ar remanescentes. Para o Método C, secar a 110 ºC ± 5 ºC uma parcela da
Secar as superfícies exteriores da proveta e determinar a amostra de agregado miúdo, como recebida.
massa combinada da proveta, placa de vidro, vaselina e 6.4.1 Método A – Amostra de agregados finos
água pela pesagem do conjunto. Após a pesagem, retirar
Pesar separadamente e combinar as seguintes
a vaselina e determinar a massa da proveta limpa, seca
quantidades de frações de agregados miúdos
e vazia para cálculos posteriores.
previamente secos e peneirados, nos tamanhos
b) Calcular o volume da proveta: indicados na Tabela 1 a seguir:
NORMA DNIT 415/2019 – ME 4
Tamanho da Fração Individual Massa, g a) Misturar cada amostra a ser testada com a espátula
até que esteja homogênea. Posicionar o funil no local e
2,36 mm (nº 8) a 1,18 mm (nº 16) 44
centralizar a proveta como mostrado na Figura B1 do
1,18 mm (nº 16) a 600 μm (nº 30) 57
Anexo B. Utilizar um dedo para bloquear a saída do funil.
600 μm (nº 30) a 300 μm (nº 50) 72
300 μm (nº 50) a 150 μm (nº 100) 17 Adicionar a amostra a ser testada no funil e nivelar o
Total 190 material com a espátula. Retirar o dedo e permitir que a
A tolerância para cada uma das quantidades da Tabela 1 amostra caia livremente dentro da proveta. Após o
é de ± 0,2 g. esvaziamento do funil, retirar o excesso de agregados
miúdos empilhados sobre a proveta com passagem da
6.4.2 Método B – Amostra com frações Individuais espátula, mantendo a parte reta da sua borda na
Preparar uma amostra de agregados miúdos de 190 g, horizontal e em leve contato de ambos os lados na parte
previamente secos e peneirados, para cada uma das três superior da proveta. Evitar vibrações ou quaisquer
frações da Tabela 2. perturbações que possam causar a compactação dos
agregados miúdos na proveta. Com o auxílio de um
Tabela 2: Composição da amostra para o Método B
pincel deve-se remover os grãos aderidos fora do
Tamanho da Fração Individual Massa, g recipiente e determinar a massa da proveta e seu
2,36 mm (nº 8) a 1,18 mm (nº 16) 190
1,18 mm (nº 16) a 600 μm (nº 30) 190 conteúdo, com a precisão de 0,1 g. Reservar todas as
600 μm (nº 30) a 300 μm (nº 50) 190 partículas de agregados miúdos para uma segunda
análise em duplicata.
A tolerância para cada uma das quantidades é de ± 1 g.
Essas amostras não devem ser misturadas; cada fração Após retirar o excesso de agregados miúdos da proveta,
deve ser analisada separadamente. estes podem ser ligeiramente comprimidos para dentro
da proveta de forma a fazer a transferência do recipiente
6.4.3 Método C – Graduação conforme recebida até a balança sem derramar a amostra;
Passar a amostra previamente seca a 110 ºC ± 5 ºC pela b) Recombinar a amostra que ficou na bandeja e a da
peneira de 4,75 mm (nº 4). Obter uma amostra de proveta e repetir o procedimento. Fazer a média dos
190 ± 1 g do material passante pela peneira de 4,75 mm resultados das duas análises;
(nº 4) e retido na peneira de 0,075 mm (n° 200) para o
c) Anotar a massa da proveta vazia e, para cada análise,
ensaio.
anotar a massa da proveta com os agregados miúdos.
Se a densidade aparente dos agregados miúdos é a) Calcular os vazios dos agregados não compactados,
desconhecida, determiná-la na porção do material para cada determinação, conforme a Equação 1 a seguir:
passante na peneira de 4,75 mm (nº 4) pelo método DNIT
411/2019-ME. Utilizar este valor nos cálculos = 100 (1)
subsequentes, a menos que algumas frações difiram em
mais de 0,05 da densidade típica da amostra completa; onde:
neste caso é necessária a determinação da densidade U = teor de vazios dos agregados não compactados, %;
das frações a serem ensaiadas: frações individuais
V = volume da proveta, ml;
2,36 mm (nº 8) a 150 μm (nº 100) para utilização com o
F = massa dos agregados, g (massa bruta menos a
Método A ou as frações de tamanhos individuais para uso
com o Método B. Uma diferença de 0,05 na densidade massa da proveta vazia);
causa uma alteração de aproximadamente 1 % no teor G = densidade aparente (Gsb) dos agregados;
de vazios calculado.
b) Para a amostra de agregados pelo Método A deve ser
calculada a média do teor de vazios dos agregados
miúdos não compactados para as duas determinações e
NORMA DNIT 415/2019 – ME 5
em cada uma das três frações de amostras: Média dos vazios não compactados (Um),
U1 = vazios não compactados dos agregados entre
Valor de densidade aparente (Gsb) utilizada nos
2,36 mm (nº 8) a 1,18 mm (nº 16), %;
cálculos, reportando se foi determinada em uma
U2 = vazios não compactados, dos agregados entre
amostra ou em frações individuais.
1,18 mm (nº 16) a 600 μm (nº 30), %; e
U3 = vazios não compactados, dos agregados entre c) Reportar as seguintes informações para a amostra de
600 μm (nº 30) a 300 μm (nº 50), %; graduação conforme recebida (Método C):
c.2) Determinar a média do teor de vazios dos agregados Vazios não compactados (UR), % com precisão
não compactados (Um), incluindo os resultados das três de 0,1 %;
frações:
Valor de densidade aparente (Gsb) utilizado nos
Um = (U1+U2+U3)/3;
cálculos.
_________________/Anexo A
NORMA DNIT 415/2019 – ME 6
Anexo A (Normativo)
Ø50 mm Aprox.
Ø40 mm Aprox.
Tubo de acrílico
80 mm aprox.
3 mm
_________________/Anexo B
NORMA DNIT 415/2019 – ME 7
Anexo B (Normativo)
Funil
Min. 200ml
60°± 4° Min. 38 mm
Ø12,7 ± 0,6mm
115 ± 2 mm
Medida Nominal
100 ml
Recipiente para reter
partículas do agregado fino
_________________/Anexo C
NORMA DNIT 415/2019 – ME 8
Anexo C (Informativo)
1 - Peso da proveta com vaselina e 2 - Peso da proveta com água 3 - Peso da amostra a ser ensaiada
placa de vidro destilada, vaselina e placa de vidro
4 - Peso da proveta vazia 5 - Início do ensaio – saída do funil 6 - Amostra caindo livremente
bloqueada dentro da proveta
NORMA DNIT 415/2019 – ME 9
7 - Após o esvaziamento do funil 8 - Espátula para retirar o excesso 9 - Uso do pincel para remover
de agregado em cima da proveta grãos aderidos fora da proveta.
_________________/Anexo D
NORMA DNIT 415/2019 – ME 10
Anexo D (informativo)
_________________/Anexo E
NORMA DNIT 415/2019 – ME 11
a) ASTM C 1252 – 06 Standard Test Methods for i) ASTM C 136 Test Method for Sieve Analysis of Fine
Uncompacted Void Content of Fine Aggregate (as and Coarse Aggregates.
Influenced by Particle Shape, Surface Texture, and
Grading). j) ASTM C 670 Practice for Preparing Precision and
Bias Statements for Test Methods for Construction
b) AASHTO T304. Uncompacted Void Content of Fine Materials.
Aggregate, 2008.
k) ASTM C 702 Practice for Reducing Samples of
c) ASTM B 88 Specification for Seamless Copper Aggregate to Testing Size.
Water Tube.
l) ASTM C 778 Specification for Standard Sand.
d) ASTM B 88M Specification for Seamless Copper
Water Tube [Metric]. m) ASTM D 75 Practice for Sampling Aggregates.
e) ASTM C 29/C 29M Test Method for Bulk Density n) ACI Document: ACI 116R Cement and Concrete
f) ASTM C 117 Test Method for Materials Finer than o) Gouveia, L. T., 2002. Avaliação do Ensaio de
_________________/Índice geral
NORMA DNIT 415/2019 – ME 12
Índice geral
Agregado miúdo ....................................3.1..................... 2 Massa esp. real do agregado ( sa) ...... 3.3 ..................... 2
Densidade aparente (Gsb) ....................6.5..................... 4 Tabela 1 – Composição da amostra para o método A .... 4
Densidade aparente dos grãos .............3.6..................... 2 Tabela 2 – Composição da amostra para o Método B .... 4
Densidade real (Gsa) .............................3.4..................... 2 Tabela 3 – Precisão sugerida para este ensaio............... 5
_________________