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Table of Contents

Introdução ..................................................................................................................................... 2
História .......................................................................................................................................... 3
Inteligência Artificial...................................................................................................................... 4
Vantagens ...................................................................................................................................... 5
Desvantagens ................................................................................................................................ 5
Inteligênçia Artificial na Agricultura .............................................................................................. 6
Inteligênçia Artificial na Medicina ................................................................................................. 6
Inteligênçia Artificial na Educação ................................................................................................ 7
Inteligência Artificial no Trânsito .................................................................................................. 7
Conclusão ...................................................................................................................................... 9
Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 10
Introdução
Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar
dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e
resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.

Existente há décadas, esta área da ciência é grandemente impulsionada com o rápido


desenvolvimento da informática e da computação, permitindo que novos elementos sejam
rapidamente agregados à IA.
História
Iniciada dos anos 1940, a pesquisa em torno desta incipiente ciência eram desenvolvidas
apenas para procurar encontrar novas funcionalidades para o computador, ainda em
projeto. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, surgiu também a necessidade de
desenvolver a tecnologia para impulsionar a indústria bélica.

Com o passar do tempo, surgem várias linhas de estudo da IA, uma delas é a biológica,
que estuda o desenvolvimento de conceitos que pretendiam imitar as redes neurais
humanas. Na verdade, é nos anos 60 em que esta ciência recebe a alcunha de Inteligência
Artificial e os pesquisadores da linha biológica acreditavam ser possível máquinas
realizarem tarefas humanas complexas, como raciocinar.

Depois de um período negro, os estudos sobre redes neurais volta à tona nos anos 1980,
mas é nos anos de 1990 que ela tem um grande impulso, consolidando-a verdadeiramente
como a base dos estudos da IA.
Inteligência Artificial
A definição de Inteligência Artificial está relacionada à capacidade das máquinas de
imitar o comportamento e pensarem como seres humanos – de terem a habilidade de
executar simples tarefas de forma automatizada até um ciclo mais complexo, como
perceber, aprender, raciocinar e decidir de forma racional e inteligente. Essa tecnologia
possui diversas aplicações, como os já populares assistentes de voz (Siri, Google
Assistant, Alexa e Bixby), o reconhecimento facial do Facebook, o preenchimento
automático de busca no Google e as sugestões de rota do Waze.
Inteligência artificial (por vezes mencionada pela sigla em português IA ou pela sigla
em inglês AI - artificial intelligence) é a inteligência similar à humana exibida por
mecanismos ou software, além de também ser um campo de estudo acadêmico. Os
principais pesquisadores e livros didáticos definem o campo como "o estudo e projeto de
agentes inteligentes", onde um agente inteligente é um sistema que percebe seu ambiente
e toma atitudes que maximizam suas chances de sucesso. Andreas Kaplan e Michael
Haenlein definem a inteligência artificial como “uma capacidade do sistema para
interpretar corretamente dados externos, aprender a partir desses dados e utilizar essas
aprendizagens para atingir objetivos e tarefas específicos através de adaptação
flexível”.John McCarthy, quem cunhou o termo em 1956 ("numa conferência de
especialistas celebrada em Darmouth Colege" Gubern, Román: O Eros Eletrónico), a
define como "a ciência e engenharia de produzir máquinas inteligentes". É uma área de
pesquisa da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que
possuam ou multipliquem a capacidade racional do ser humano de resolver problemas,
pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. Também pode ser definida como o ramo da
ciência da computação que se ocupa do comportamento inteligente ou ainda, o estudo de
como fazer os computadores realizarem coisas que, atualmente, os humanos fazem
melhor.
O principal objetivo dos sistemas de IA, é executar funções que, caso um ser humano
fosse executar, seriam consideradas inteligentes. É um conceito amplo, e que recebe
tantas definições quanto damos significados diferentes à palavra Inteligência. Podemos
pensar em algumas características básicas desses sistemas, como a capacidade de
raciocínio (aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma
conclusão), aprendizagem (aprender com os erros e acertos de forma que no futuro agirá
de maneira mais eficaz), reconhecer padrões (tanto padrões visuais e sensoriais, como
também padrões de comportamento) e inferência (capacidade de conseguir aplicar o
raciocínio nas situações do nosso cotidiano).
O desenvolvimento da área começou logo após a Segunda Guerra Mundial, com o artigo
"Computing Machinery and Intelligence" do matemático inglês Alan Turing, e o próprio
nome foi cunhado em 1956.Seus principais idealizadores foram os cientistas Herbert
Simon, Allen Newell, John McCarthy, Warren McCulloch, Walter Pitts e Marvin
Minsky, entre outros. A construção de máquinas inteligentes interessam à humanidade há
muito tempo, havendo na história tanto um registro significante de autômatos
mecânicos (reais) quanto de personagens místicos (fictícios) construídos pelo homem
com inteligência própria, tais como o Golem e o Frankenstein. Tais relatos, lendas e
ficções demonstram expectativas contrastantes do homem, de fascínio e de medo, em
relação à Inteligência Artificial.
Apenas recentemente, com o surgimento do computador moderno, é que a inteligência
artificial ganhou meios e massa crítica para se estabelecer como ciência integral, com
problemáticas e metodologias próprias. Desde então, seu desenvolvimento tem
extrapolado os clássicos programas de xadrez ou de conversão e envolvido áreas
como visão computacional, análise e síntese da voz, lógica difusa, redes neurais
artificiais e muitas outras. Inicialmente a IA visava reproduzir o pensamento humano. A
Inteligência Artificial abraçou a ideia de reproduzir faculdades humanas como
criatividade, auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Porém, o conceito de inteligência
artificial é bastante difícil de se definir. Por essa razão, Inteligência Artificial foi (e
continua sendo) uma noção que dispõe de múltiplas interpretações, não raro conflitantes
ou circulares.

Vantagens
 Redução de erros: Uma vez que são máquinas, a inteligência artificial é mais
resistente e tem maior capacidade de suportar ambientes hostis, reduzindo as chances
de falharem em seus propósitos, tendo a possibilidade de alcançar um maior grau de
precisão.

 Exploração: Devido à programação dos robôs, eles podem realizar um trabalho mais
laborioso e duro com maior responsabilidade. Assim, são capazes de ser utilizadas
também em processos de exploração de minérios e de outros combustíveis, no fundo
do oceano e, portanto, superar as limitações humanas.

 Aplicações diárias: Inteligência Artificial é amplamente empregada por instituições


financeiras e instituições bancárias para organizar e gerenciar dados. A sua utilização
está presente em vários mecanismos do nosso cotidiano como o GPS (global
positioning system), a correção nos erros de digitação na ortografia, entre outros.

 Sem pausas: As máquinas, ao contrário dos seres humanos, não precisam de


intervalos frequentes. Ela conseguem exercer vários horas de trabalho sem ficarem
cansadas, distraídas ou entendiadas, apenas pela sua programação.

Desvantagens
 Alto custo: o custo de produção das máquinas de IA são demasiados, o que se deve a
complexidade e dificuldade de manutenção. O processo de recuperação de códigos
perdidos, por exemplo, requer muito tempo e recursos.

 Falta de criatividade: A inteligência artificial não é desenvolvida ao ponto de atuar


como o cérebro humano, de forma criativa. Ademais, o cérebro humano ainda não é
suficientemente compreendido para que um dia possa ser simulado fielmente em uma
forma artificial. Portanto, a ideia de replicar funções do cérebro humano é intangível.

 Causa o desemprego: Como são capazes de executar tarefas antes exclusivas aos
humanos de maneira mais otimizada e eficiente, os mecanismos de inteligência
artificial tendem a substituir a atividade humana em larga escala. O trabalho de uma
máquina que possui inteligência artificial é, muitas vezes, mais viável que o trabalho
humano, logo, a projeção de um crescimento no desemprego em função disso é
coerente.

Inteligênçia Artificial na Agricultura


Uma nova tecnologia que utiliza os recursos mais avançados em inteligência artificial,
análise, internet das coisas (IoT), nuvem e clima será lançada pela IBM para criar um
conjunto de soluções que abrangem o ecossistema farm-to-fork. Com isso, a
desenvolvedora pretende auxiliar tanto os agricultores quanto as empresas a tomarem
melhores decisões relacionadas com a produção de alimentos.

De acordo com a IBM, com a explosão de dados de equipamentos agrícolas, sensores


ambientais e entrada remota, é impraticável confiar na intuição ou na tecnologia
tradicional para entender o que impulsiona a variação no rendimento ou fornece
orientação aos produtores. A empresa ainda afirma que a agricultura sempre foi um
empreendimento complexo que exige que os produtores gerenciem uma rede
interconectada de decisões de pré-temporada e durante a temporada enquanto estão à
mercê da mãe natureza.

A tecnologia permite que o agricultor possa filmar um campo de milho a partir de um


drone e usar a análise de reconhecimento visual para identificar uma doença ou uma
infestação de pragas.

Inteligênçia Artificial na Medicina


E como a Inteligência Artificial está sendo usada na medicina? É fato que o grande
volume de informações disponibilizadas pelos sistemas médicos, processado pelas novas
formas de aprendizado de máquinas, impulsiona os cuidados com a saúde, ajuda a reduzir
os custos e a melhorar a qualidade de processos, e permite uma expansão ao atendimento
e na precisão dos diagnósticos e tratamentos.
Uma importante função da Inteligência Artificial na medicina é o auxílio no diagnóstico
de doenças. O TensorFlow do Google, por exemplo, foi usado por um sistema que ajuda
a identificar a retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira entre os
adultos. O programa usa Deep Learning, analisando fotografias da retina para encontrar
semelhanças. Em testes, a ferramenta conseguiu obter taxa de sucesso igual a dos
médicos.
O Watson, algoritmo desenvolvido pela IBM é outro exemplo que ajuda no tratamento
do câncer. A ferramenta também utiliza deep learning e baseado em evidências na
literatura científica e nos dados clínicos e genéticos do paciente, indica possíveis
tratamentos. O computador não diz qual é o melhor, mas traz todos os tratamentos
oncológicos para o caso e suas evidências científicas, inclusive com grau de risco e efeitos
colaterais.
No hospital Albert Einstein, em São Paulo, já há aparelhos de imagem capazes de apontar
possíveis doenças e encaminhar notificações automaticamente para o médico, e
equipamentos que enviam sinais vitais do paciente diretamente para os prontuários.
Inteligênçia Artificial na Educação
Quem está fazendo um MBA, especialização, pós-graduação ou mesmo um curso de
extensão nem sempre tem disponibilidade para estar em sala de aula nos horários
tradicionais. Uma reunião no final da tarde, a entrega de um projeto urgente ou mesmo
uma crise de última hora no trabalho são motivos que, muitas vezes, fazem com que seu
aproveitamento seja comprometido.

Pensando em oferecer mais comodidade aos alunos e garantir que ele seja o centro do
aprendizado dentro da instituição de ensino, a Saint Paul Escola de Negócios – em
parceria com a Stefanini Scala, empresa do Grupo Stefanini – criou uma plataforma
disruptiva que esclarece dúvidas a qualquer hora do dia e em qualquer lugar com ajuda
da Inteligência Artificial (IA).

O projeto teve início há pouco mais de oito meses e o primeiro curso escolhido para contar
com o “professor 24 horas” foi Contabilidade, seguido por Inovação e Criatividade. O
próximo passo é estender essa facilidade para os discentes de Administração e
Demonstrativos Financeiros.

Além de tirar dúvidas, a ferramenta é capaz de ensinar diversos conceitos, técnicas e


relações com a matéria. Concluída essa etapa, mais de 20 mil alunos poderão recorrer a
essa plataforma de aprendizado.

Além de oferecer um conteúdo extenso e respostas precisas, a novidade permite que os


estudantes acompanhem sua própria evolução e compartilhem suas experiências em uma
rede social criada exclusivamente para eles.

Inteligência Artificial no Trânsito


Embora nossos meios de locomoção tenham evoluído bastante nos últimos anos, nossos
sistemas de gerenciamento de tráfego vêm tendo dificuldade para acompanhar o
crescimento do número de veículos.
Muitas vezes, medidas de contenção de engarrafamentos não conseguem responder a
mudanças repentinas nas condições das vias ou do tempo. Isso sem falar nos inúmeros
semáforos que ainda funcionam com temporizadores fora de sincronia, impedindo que o
trânsito flua normalmente.
Em 2015, havia cerca de 1,3 bilhão de veículos motorizados em todo o mundo e, com o
rápido crescimento das economias emergentes, esse número deve subir para mais de 2
bilhões até 2040 . Mesmo com novas vias, esse volume cada vez maior de tráfego poderia
rapidamente exceder a capacidade de nossas redes rodoviárias, especialmente nas
cidades.
Mas a combinação das novas tecnologias de comunicação com o poder da inteligência
artificial (IA), que permite processar grandes quantidades de dados em tempo real,
poderia ser a solução para esse problema.
Em Bengaluru (novo nome oficial de Bangalore), na Índia, cidade que registra com
frequência longos engarrafamentos e onde a velocidade média em algumas vias nas horas
de pico é de apenas 4 km/h, a gigante de tecnologia Siemens Mobility criou um protótipo
de um sistema de monitoramento que usa IA através de câmeras de segurança espalhadas
ao longo das vias.
Câmeras identificam o número de veículos em tempo real e transmitem as informações a
um centro de controle, onde algoritmos calculam a densidade do tráfego. A partir desses
dados, o sistema altera a cadência dos semáforos.
Mas isso requer dados. Muitos dados. Felizmente, eles são abundantes. Há muitas
informações de sistemas de monitoramento de tráfego, infraestrutura rodoviária, carros e
motoristas por meio de telefones celulares.
Milhões de câmeras estão espalhadas por nossas estradas enquanto veículos em
movimento induzem pequenas correntes elétricas em dispositivos de metal escondidos
sob o asfalto, fornecendo mais informações sobre as condições do tráfego. Os motoristas
podem enviar atualizações instantâneas sobre atrasos graças ao software de navegação
que usam em seus smartphones e em seus carros.
Conclusão
Investir em pesquisas sempre foi um diferencial para obter resultados melhores para a
vida do homem, no caso da inteligência artificial este benefício se consolidou em um
estágio mais avançado de evolução tecnológica e com perspectivas de gerar um avanço
na área médica de forma intensa.

O uso deste tipo de descoberta inovadora certamente cumprirá um papel fundamental para
o bem estar da população em geral.
Referências Bibliográficas
https://www.tecmundo.com.br/intel/1039-o-que-e-inteligencia-artificial-.htm
https://www.cotrijuc.com.br/2018/09/27/inteligencia-artificial-promete-inovar-
agricultura/
http://portaltelemedicina.com.br/blog/inteligencia-artificial-na-medicina-tensorflow/
Agricultura
https://pt.euronews.com/2017/01/30/inteligencia-artificial-aplicada-a-agricultura-na-
semana-verde-de-berlim

Medicina
https://www.youtube.com/watch?v=6tm7LKZMW6g

Tecnologia
https://www.youtube.com/watch?v=kUXirKgO-8Y

Educação
https://www.youtube.com/watch?v=62QOMz-Oip8

Transito
https://www.youtube.com/watch?v=xVHY4IZ6xyg

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